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Ao

JUÍZO DA ____VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE


SANTA ISABEL

SANISA ÁGUA E INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS EIRELI-


EPP, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ sob o número
23.856.310/0001-08, inscrição estadual 616046135112, com sede na Avenida Coronel
Bertoldo – 539, Bairro: Centro, em Santa Isabel/SP, CEP 07500000, por seu patrono
in fine assinado (instrumento de mandato incluso), vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, com fulcro no art. 319 e seguintes do Código de Processo Civil, propor a
presente

AÇÃO DE COBRANÇA

em face de LEANDRO MANOEL PEDRO DOS SANTOS,


brasileiro, portador da cédula de identidade RG nº 42.941.675-1, regularmente inscrito
no CPF/MF sob o nº 377.098.028-00, residente na Rua 7 de setembro, nº 736, casa 3,
Vila Osíris, Santa Isabel/SP, CEP: 07500-000, pelos fatos e fundamentos de direito a
seguir aduzidos.

________________________________________________

Rua George Ohm, 206 - Torre B - 10º andar - Conj. 101 B


Cidade Monções - São Paulo/SP
CEP: 04576-020
contato@previattiadv.com.br
Fone/WhatsApp.: (11) 2764-6742
1. DOS FATOS
Em 20/04/2020, as partes firmaram contrato de locação de
equipamentos para construção civil, tendo como objeto os itens melhor descritos nas
Ordens de Serviço, na medida em que solicitadas pelo Requerido.

Aconteceu que, muito embora restituídos os materiais constantes da


Ordem de Serviço nº 2026 (em anexo) em 27/04/2020, o Requerido deixou de pagar o
preço da locação, deixando o saldo em aberto de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais),
valor este que, procedido à devida atualização e correção monetária em consonância
com a Cláusula Nona do Contrato de Locação, temos um saldo devedor total e atual de
R$ 604,55 (seiscentos e quatro e cinquenta e cinco centavos).

Mesmo após inúmeras tentativas de recebimento amigável do débito,


o Requerido quedou-se inerte, motivo pelo qual se justifica a presente ação de
cobrança.

2. DO DIREITO
Por expressa disposição do Código Civil, o inadimplemento contratual
por uma das partes faz nascer para a parte inocente o direito de exigir seu
cumprimento.

Neste interim, considerando não se tratar de título executivo, temos


que a Ação de Cobrança seja a via adequada para satisfazer o crédito tributário em
questão.

Pelo princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt


servanda), o contrato faz lei entre as partes, devendo os contratantes zelar pelo seu
cumprimento e manutenção, o que não foi observado pelo Requerido.
E a inobservância voluntária do regramento contratual, torna o
devedor em mora desde o vencimento de sua obrigação. Veja:
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o
pagamento, e o credor que o não quiser receber no tempo, lugar e
forma convencionados. (grifo nosso)

Conclui-se, portanto, que o Requerido praticou um ato ilícito perante


sua credora, nos exatos moldes do art. 186, do Código Civil, in verbis:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Ou seja, pela omissão voluntária da Requerida de pagar o preço


devido, tem-se configurado um ato ilícito.

E como forma de garantir a reposição do prejuízo suportado pela parte


inocente, o Código Civil dispõe que o devedor deve responder pelos danos que causar,
in verbis:

Art. 389. Não cumprida à obrigação, responde o devedor por perdas


e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

Neste interim, o contrato sub judice estabeleceu as penalidades


aplicáveis em casos de inadimplência, a saber:

Cláusula 9ª. Na hipótese de atraso do LOCATÁRIO no pagamento do


preço estabelecido na data avençada, incidirá sobre o valor devido
correção monetária, multa de 2% e juros de 0,033% ao dia, além de
honorários profissionais no caso de cobrança por intermédio de
contratação de terceiros, judicial ou extrajudicialmente.
Ante isto, e conforme planilha anexa, deve o Requerido pagar à
Autora o valor total atualizado de R$ 604,55 (seiscentos e quatro e cinquenta e cinco
centavos).
3. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Tendo em vista que a Requerente buscou por todas as formas
amigáveis o pagamento da dívida, não logrando êxito em nenhuma delas, a Requerente
dispensa a tentativa de conciliação.

4. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, pugna a Requerente:

a) pela citação do Requerido no endereço indicado no preâmbulo


deste petitório para, se assim desejar, dentro do prazo legal responder aos termos desta
ação, sob pena de sofrer os sucedâneos de seu relapso;

b) seja a presente ação JULGADA TOTALMENTE


PROCEDENTE para condenar o Requerido a pagar à Requerente o valor de R$
604,55 (seiscentos e quatro e cinquenta e cinco centavos), acrescido juros e correção
monetária nos termos contratados até o efetivo pagamento;

Protesta provar o alegado por todos os meios processualmente


admissíveis, máxime pela prova documental e testemunhal, sem exclusão de qualquer.

Dá-se à causa o valor de R$ 604,55 (seiscentos e quatro e cinquenta e


cinco centavos).

Nestes termos,
pede deferimento.

Santa Isabel, 04 de novembro de 2.022.


Rogerio Previatti
OAB/SP nº 280.375

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