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I – DOS FATOS
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Figueiredo I, Bloco D, apto. 504, 5º andar, estabelecido na
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, Bairro Jardim Dona
Leopoldina, na cidade de Porto Alegre/RS.
II – DO DIREITO APLICÁVEL
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FINANCIAMENTO JUNTO Á CAIXA ECONÔMICA. PLEITO
DE RESTITUIÇÃO DO SINAL. RESCISÃO SEM ÔNUS À
PARTE AUTORA. DESFAZIMENTO DO CONTRATO POR FATO
ALHEIO Á VONTADE DA AUTORA, NÃO VERIFICADA MÁ-
FÉ DA PROMITENTE COMPRADORA. VEDAÇÃO AO
ENRIQUECIMENTO INDEVIDO. CONTRATO SEM PREVISÃO
EXPRESSA DE MULTA POR QUEBRA CONTRATUAL OU
RETENÇÃO DE ARRAS. RESTITUIÇÃO DO SINAL SEM A
PENALIDADE DO ART. 418 DO CC. RETORNO DAS
PARTES AO "STATUS QUO ANTE". - Situação
peculiar dos autos que exige se reconheça a
legitimidade passiva da imobiliária e dos
corretores, para que também respondam pela
restituição de valores à autora, tendo em vista
que o desfazimento do negócio não deve vir em
prejuízo exclusivo do promitente vendedor.
Afastada prefacial de ilegitimidade. - Ainda
que a princípio o distrato não afaste o direito
dos corretores à respectiva remuneração, no
caso concreto reconhecer a responsabilidade
exclusiva do promitente vendedor em restituir a
quantia de R$ 6.562,00 à autora é risco de
materializar-se o injusto. Desta feita, tenho
que a forma mais equânime de retorno das partes
ao "status quo ante" é o desfazimento da
promessa de compra e venda, respondendo todas
as partes envolvidas: promitente vendedor,
imobiliária e corretores, os quais restituirão
à compradora os valores que esta já alcançou, e
a compradora, por sua vez, arcando com as
despesas condominiais, como já posto na
sentença. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº
71002641025, Terceira Turma Recursal Cível,
Turmas Recursais, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 27/01/2011)
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fato alheio à sua vontade, não deve incidir a penalidade do
art. 418 do CC.
IV – DOS PEDIDOS
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Nesse sentido: Agravo de Instrumento Nº 70040557944, Décima
Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ergio
Roque Menine, Julgado em 28/12/2010; Agravo de Instrumento Nº
70040558694, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Iris Helena Medeiros Nogueira, Julgado em 22/12/2010;
Agravo de Instrumento Nº 70040560799, Nona Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Tasso Caubi Soares Delabary,
Julgado em 21/12/2010.
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d) A produção de todas as provas em direito
admitidas, em especial documental;