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Processo: 0041301-81.2021.8.19.0002
Termos em que,
Pede-se deferimento.
Niterói, Rio de Janeiro, 20 de março de 2023.
Rua São João, 205, Centro, Niterói – RJ. | whatsapp (21) 99586-5894
EGRÉGIA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE
JANEIRO. – NOBRES DESEMBARGADORES.
PROCESSO: 0041301-81.2021.8.19.0002
Colenda Câmara,
Eminentes e nobres julgadores.
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A responsabilidade da parte ré é objetiva pelos danos causados
ao consumidor, nos termos do artigo 14 do C.D.C., dispensan-
do, assim, a demonstração de culpa, sendo exigida a prova da
conduta, do dano e do nexo de causalidade e somente sendo
elid da pela demonstração de que a falha/defeito não existe ou
de que este decorre de conduta exclusiva da vítima ou de ter-
ceiros.
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parte autora e documental suplementar, tendo, posteriormente,
informado não ter mais provas a produzir.
(GRIFOS NOSSOS).
I. DA MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
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pessoal da parte autora e documental suplementar, tendo,
posteriormente, informado não ter mais provas a produzir.
Destaque-se que na decisão que deferiu a inversão, foi ainda
destacado o entendimento firmado no Tema 1061 do STJ,
permanecendo o réu silente no tocante à realização de perí-
cia grafotécnica.
Dito isto, vem agora em sede recursal, tentar desviar o foco do eminente julgador
quanto aos detalhes da fraude realizada, tentando tirar do foco a responsabilidade que a
Ré possui na segurança financeira.
Evidenciada a fraude, quando ao tentar efetuar o estorno para a Ré, prepostos ma-
nipulam e de forma passível de investigação criminal, conduzem o autor aposentado hi-
possuficiente para efetuar a devolução em uma conta de pessoa física. Ou seja, existe
uma prática suspeita sendo realizada de forma interna pela Ré e seus prepostos, passível
de investigação das evidentes ilegalidades aqui apresentadas. Nada impedindo a Ré pro-
mova ação de regresso para com os seus prepostos responsáveis pela fraude, ou pelo va-
zamento das informações do autor, ora recorrido.
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fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de opera-
ções bancárias.”
Agora, em via recursal, vem a Recorrente afirmar que compete ao juízo determi-
nar perícia, algo completamente estranho, visto que quando foi oportunizado a mesma
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requerer tais provas, não se manifestou neste sentido, requerendo apenas o depoimento
pessoal, tendo o magistrado que adivinhar que a Ré desejaria uma perícia!!!! Afirmando
ser dever de agir do magistrado, ou seja, requerendo que o magistrado atue em causa do
recorrente.
Destacados os pontos novos trazidos a baila pela recorrente , restou por notório o
fato de que tende a Ré na tentativa de confundir o eminente julgador quanto ao modus
operandi dos golpistas, e não se atentar para o objeto da lide de fato, qual seja a NÃO
CONTRATAÇÃO DO EMPRÉSTIMO, bem como o ônus da Ré de produzir tal prova, o
que não foi realizado.
Ficou nítido que o autor, ora recorrido sofreu um golpe de pessoas ligadas ao ban-
co recorrente, e que se a justiça agir diferente do que o juízo singular constatou, restará
por duas vezes lesado o autor, quando do empréstimo não solicitado de fato, e quando de
uma eventual insegurança jurídica sofrida.
V. DO PEDIDO.
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DO PRESENTE RECURSO combatido, mantendo a sentença do juízo a quo., em todos
os seus termos;
Termos em que,
Pede-se deferimento.
Niterói, Rio de Janeiro, 27 de março de 2023.
(Assinado digitalmente)
MATHEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA LOPES
OAB/RJ 226.895
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