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Curso: Hora H – Delegado PR

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Disciplina: Direitos Humanos

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Professor: Elisa Moreira - @elisamoreira

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Monitor: Samuel Junior

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Tema 1 – Gerações de Direitos Humanos

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Gerações / Dimensões / Famílias ~> Esses três termos estão corretos e podem aparecer na prova.

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1ª geração: passagem do Estado absolutista para o liberal; liberdades negativas; não fazer estatal
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em nome da igualdade formal (perante a lei – igualdade no papel);
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Documentos Históricos Importantes:


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➢ Brasil: Constituição do Império 1824 e Constituição da República 1891;


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➢ Inglaterra: Bill of Rights;


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➢ EUA: declaração do bom povo do estado da Virgínia;


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➢ França: declaração dos direitos do homem e do cidadão.


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2ª geração: liberdade positiva - direitos econômicos, sociais; direitos de fazer e atuação estatal;
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igualdade material (substancial, de fato ou na realidade).


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Documentos Históricos Importantes:


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➢ Constituição mexicana;
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➢ Constituição de Weimar;
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➢ Tratado de Versalhes
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➢ No brasil: Constituição de 1934 (Era Vargas).


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3ª geração: internacionalização dos direitos humanos; direitos difusos, coletivos e transindividuais


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Criação da ONU – sistema global de proteção


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Documentos Históricos Importantes:


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➢ Declaração universal dos direitos humanos de 1948;


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➢ No Brasil: Constituição de 1946; Constituição de 1988.


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4ª geração: autonomia privada; reconhecido pelo STF – trabalha direitos ligados a modernidade e a
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globalização; Acesso à internet.


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5ª geração: segurança internacional e paz universal.


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6ª geração: direito de acesso a água potável; direito a felicidade (alguns doutrinadores).


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Temas 2 – Principais Características dos Direitos Humanos

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Os Direitos Humanos são históricos, inexauríveis e inalienabilidade, inesgotável, universalidade,

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entre outros.

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o Limitabilidade ou Relativos – não são absolutos e são marcados pela possibilidade de

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ponderação e equilíbrio no caso concreto.

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Atenção! Exceção: Vedação v escravidão e vedação a tortura ~> são direitos absolutos.

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Obs.: Teoria do cenário da bomba relógio: vedação a utilização da tortura.

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o Universalidade – representam a oponibilidade a todas as pessoas independentemente de

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qualquer coisa.

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Trazem aos seus titulares a possibilidade de pleitear perante instancias internacionais sua satisfação

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em caso de insatisfação interna.

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o Historicidade – são históricos e fruto da transformação social exigida em cada momento

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histórico.

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o Complementariedade ou interdependências – uma geração se socorre da outra; os direitos

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se entrelaçam.

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o Inexauribilidade – são inesgotáveis; sempre haverá novos direitos a serem tutelados.

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o Inerência ou essencialidade – inerentes a condição humana.
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Atenção!
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~> Direitos do homem: são direitos jus naturais; prescindem de positivação; não é necessário que
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estejam em qualquer texto jurídico escrito.


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~> Direitos fundamentais: estão positivados no ordenamento jurídico interno do Estado.


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Ex: Direito à vida – art. 5º Caput, CF


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~> Direitos humanos: positivados no ordenamento jurídico externo.


Ex: Direito à vida – Art. 4º do Pacto de São José da Costa Rica
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o Inalienabilidade ou indisponibilidade – tirar deles qualquer valoração ou quantificação


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econômica.
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o Irrenunciabilidade – em regra, deles o seu titular não pode abrir mão.


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Atenção! STF admite renuncia excepcional e temporária – direitos que não firam a potencialidade
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humana, vida e integridade física (Ex: BBB).


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o Imprescritibilidade – não sofrem o decurso do tempo; estarão disponíveis ao indivíduo.


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o Vedação ao retrocesso / efeito cliquet – representa a impossibilidade de retorno a uma


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situação anterior menos protetiva ou mais gravosa (para alguns é um princípio).


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Esbarra na reserva do possível que é a possibilidade de o estado argumentar impossibilidade


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financeira para implementar.


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Tema 3 – Afirmação Histórica dos Direitos Humanos


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Data: 1945 – Ruptura com contexto armado – guerra de solução dos conflitos – em nome de novos
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mecanismos:
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- Paz mundial;
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- Tolerância entre os povos;

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- Não intervenção;

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- Solução pacifica;

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1º precedente a internacionalização: criação da cruz vermelha, convenção de Genebra e direito

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Humanitário.

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Obs.: Direito humanitários é proteção de população que estão envolvidas em conflitos armados.

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2º precedente: liga das nações (irmandade entre os Estados no contexto da 1ª Guerra Mundial); Ato

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geral da conferencia de Bruxelas – contexto escravocrata – luta contra escravidão.

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3º precedente: criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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1945 – Surge a ONU – Criada pela Carta de São Francisco – Carta da ONU.

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Sistema global / sistema ONU – tratar os DH de forma universal; Normas que se prestariam ao maior

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número de pessoas.

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Sistema Regional – se prestam a proteção das particularidades locais; três sistemas:
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- Interamericano
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- Europeu
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- Africano
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Tema 4 – Declaração Universal dos Direitos do Humanos (DUDH)


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Surge em 1948 – fruto de uma da Resolução 217A3 de 10/12/1948.


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Natureza jurídica da declaração universal dos Direitos Humanos: A DUDH pode ser entendida sob o
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aspecto formal e material.


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Sob a forma é sem dúvidas o jeito que é organizada é uma resolução da assembleia geral da ONU.
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Sob o aspecto material, 2 correntes:


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• Clássica / Tradicional: Não obriga juridicamente os Estados, adotam se assim entendessem


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– Resolução não tem força de normatividade e sim de conselhos;


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• Moderna: Tem força obrigatória, tem força legal porque a declaração dos DH traz os direitos
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cogentes. Nada mais é do que a interpretação autorizada da carta da ONU.


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Tema 5 - CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS,


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DESUMANAS OU DEGRADANTES
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~> Decreto 40/91


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Atenção! No art. 1º temos que: (...) não se considera tortura qualquer ato que traga o
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sofrimento físico / mental que advenha de sanções legitimas.


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Convenção sobre a tortura - Decreto 40/91 – se houver outros dispositivos devem ser considerados

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– Se houver internamente outros dispositivos contra a tortura eles devem ser considerados.

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Atenção! Teoria da bomba relógio – Não pode o Estado torturar um terrorista, mesmo em caso

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de relevante necessidade - Art. 2º item 2.

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ARTIGO 2º

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1. Cada Estado Parte tomará medidas eficazes de caráter legislativo, administrativo,
judicial ou de outra natureza, a fim de impedir a prática de atos de tortura em qualquer

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território sob sua jurisdição.

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2. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça

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ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como
justificação para tortura.

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3. A ordem de um funcionário superior ou de uma autoridade pública não poderá ser

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invocada como justificação para a tortura.

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ARTIGO 3º
1. Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa

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para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo

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de ali ser submetida a tortura.

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2. A fim de determinar a existência de tais razões, as autoridades competentes levarão

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em conta todas as considerações pertinentes, inclusive, quando for o caso, a existência, no

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Estado em questão, de um quadro de violações sistemáticas, graves e maciças de direitos

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humanos.

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Tema 06 - A NATUREZA JURÍDICA DA INCORPORAÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS
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SOBRE DIREITOS HUMANOS AO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
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Natureza jurídica:
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Cuidado! Vai aparecer de alguma forma na prova!


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Em regra, um tratado de DH não vem para o regramento geral – está separado. Por exemplo: um
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tratado de comercio exterior segue a paridade normativa interna.


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Exceções – art. 98 CTN e Tratado de DH.


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Segundo STF os tratados de DH tem: status de emenda constitucional (aqueles que passam pelo
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procedimento do art. 5º § 3º da CRFB/88) ou status supra legal.


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Procedimento do art. 5º § 3º CF: 2 turnos em cada casa; com aprovação de 3/5 de seus membros.
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Passam a compor o bloco de constitucionalidade.


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4 documentos que passaram pelo quórum do art. 5º § 3º (status constitucional):

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• Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência;

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• Protocolo facultativo à convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência;

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Pacto de Nova Iorque - Decreto 6949/09

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• Tratado de Marraqueche (Decreto 9522/18)

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Convenção interamericana contra o racismo

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Obs.: Status supralegal (acima da legislação e abaixo da Constituição)

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Todos os outros que não os 4 anteriores.

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Atenção! Existe doutrina em sentido contraria a posição do STF – diz a doutrina que os tratados DH

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sempre terão força constitucional, sua matéria é preciosa ao ser humano, aborda ius cogens.

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Para doutrina: formal e materialmente constitucionais – passam pelo procedimento do art. 5º § 3º CF.

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De resto seriam materialmente constitucionais e tem status de norma constitucional.

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DICA BONUS – Profa. Elisa - Federalização dos crimes contra DH (IDC)
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O Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) – 109 § 5º CF.
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Atenção! Para que haja possibilidade do IDC devemos ter uma grave violação em matérias de DH
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que é suscitada pelo PGR e pede ao STJ o deslocamento da competência que originariamente seria da
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Justiça Estadual para a Justiça Federal e pode ser em qualquer fase do Inquérito ou do Processo para
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garantir que o Brasil para cumprir os compromissos internacionais.


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Não basta que haja uma grave violação e o PGR suscite o deslocamento de competência, pois é
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necessário comprovar desídia das autoridades estaduais


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1º IDC suscitado é o da irmã Dorothy Stang e o STJ não foi aceito.


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2º IDC Vereador Manoel Mattos – foi o 1º IDC aceito pelo STJ.


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