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Gabarito das

Autoatividades

ECONOMIA POLÍTICA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000

2018

Elaboração:
Prof. Diego Boehlke Vargas
Prof. Daniel Rodrigo Strelow
Prof.ª Tatiane Thaís Lasta

Revisão, Diagramação e Produção:


Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ECONOMIA POLÍTICA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Por que a ciência econômica é considerada uma ciência social?

R.: A ciência econômica preocupa-se com a sociedade e os indivíduos


escolhendo empregar os recursos produtivos que são escassos na produção
de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre a sociedade com a
finalidade de satisfazer as necessidades de todas as pessoas dentro de uma
determinada sociedade. Inclusive, a “economia” está intimamente ligada com
à política, à história e, principalmente, com às demais ciências sociais.

2 Explique quais são os problemas econômicos fundamentais.

R.: Trata-se de definir o que produzir e quanto, como produzir e para quem
produzir. Considerando a escassez dos recursos de produção, a sociedade
deve escolher, dentro das possibilidades de produção, qual e quanto irá
produzir. Devem ser escolhidos ainda quais os recursos que serão utilizados
para produzir, geralmente o método que tiver menos custos na produção
desses bens. Deve ainda ser levada em conta a distribuição de determinado
produto.

3 Qual o propósito da ciência econômica?

R.: Os indivíduos devem fazer escolhas para que administrem bem os


seus recursos, que são escassos já, de acordo com as suas necessidades
(alimentação, saúde, educação, vestuário, habitação, transporte), que são
ilimitadas. A ciência econômica preocupa-se com a alocação dos recursos E
C
de forma que não se comprometam as gerações futuras com a escassez. O
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4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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TÓPICO 2

1 Em que consiste a riqueza para os mercantilistas e fisiocratas?

R.: Para os mercantilistas, a riqueza de uma nação consistia no acúmulo de


metais preciosos. Já os fisiocratas se debruçavam sobre a ideia de que a terra
era a única fonte de riqueza, e acreditavam que o universo era regido por
leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela “providência
divina”.

2 Quais as noções de economia na antiguidade grega e romana e na


Idade Média?

R.: Segundo consta, na antiguidade grega, algumas ideias econômicas


apareceram fragmentadas em estudos filosóficos. Justamente nesse período,
as primeiras referências de que se tem conhecimento sobre a economia
aparecem nos trabalhos de Aristóteles. Na antiguidade romana, igualmente
não se teve um pensamento econômico independente. Na Idade Média, é
com os mercantilistas que se dá o início do pensamento econômico.

3 Explique, brevemente, o que François Quesnay propôs com o Tableau


Économique.

R.: Quesnay representou o fluxo de bens entre as diferentes classes sociais,


distinguindo um equilíbrio de quantidades globais. Importante instrumento
de análise, o Quadro de Quesnay é considerado precursor da economia
quantitativa. Neste quadro, ele propôs o fluxo de bens entre as diferentes
classes sociais, distinguindo um equilíbrio de quantidades globais. Importante
instrumento de análise, o Quadro de Quesnay é considerado precursor da
economia quantitativa.

4 Explique como se deu o processo de transição do regime feudal para


as economias de mercado.

E
R.: O século XVI é um "divisor de águas” na história de toda Europa, nesse
C
O
período marca-se a linha divisória entre as ruínas feudais e o novo sistema que
N
O
surgia, o capitalismo. Uma série de mudanças contribui para que o sistema
M
I
capitalista se consolidasse. O aumento do comércio internacional, novas
A tecnologias. A principal, sobretudo, é que a partir deste momento cria-se uma
P
O
classe operária com o movimento dos cercamentos, no qual as populações
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são expulsas do campo, obrigando-se a buscar sustento nas cidades, onde
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terão que se submeter a vender sua força de trabalho nas fábricas.
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TÓPICO 3

1 Quem foi considerado o precursor da teoria economia clássica? Quais


seus principais pressupostos? Comente.

R.: Adam Smith foi considerado o precursor da teoria econômica clássica.


Com a publicação de A Riqueza das Nações abrem-se os estudos da teoria
econômica. Smith foi o primeiro a elaborar um modelo abstrato completo
e relativamente coerente da natureza, da estrutura e do funcionamento do
sistema capitalista. Em sua obra, discute e propõe a divisão do trabalho dentro
das fábricas, no sentido de cada trabalhador especializar-se em determinada
tarefa, fazendo assim com que a produtividade aumente em menos tempo
e com mais lucros. O pressuposto central, defendido por Smith, era que se
deixasse atuar a livre concorrência, que os agentes encontrariam o equilíbrio
através de uma “mão invisível” que levaria a sociedade, consequentemente,
à perfeição. Nesta teoria Smith defendia que todos os agentes, em sua busca
por lucrar o máximo, acabam promovendo o bem-estar de toda a sociedade.
É como se uma mão invisível orientasse as ações do mercado e da economia,
sem a necessidade propriamente da atuação do Estado para isso.

2 Em que consistem os princípios do livre comércio, “laissez-faire”?

R.: É a expressão utilizada por economistas que tendem ao liberalismo, no


sentido de deixar que as forças de mercado sozinhas ajam, tendendo ao
equilíbrio, e que o papel do Estado nada mais é do que intervir na economia
somente nos termos da lei e da ordem.

3 Neste tópico, estudamos os autores da escola clássica de economia


política. Com base no que estudamos a esse respeito, associe a
primeira coluna com a segunda:

(A) Teoria da renda da terra (C) David Ricardo


(B) A oferta cria sua própria demanda (F) Adam Smith E
C
(C) Teoria das vantagens comparativas (D) Thomas Malthus O
N
(D) Teoria da população (E) Joh Stuart Mill O
M
I
(E) Síntese da economia política clássica (B) Lei de Say A

P
(F) Mão invisível (A) David Ricardo O
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6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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TÓPICO 4

1 Neste tópico nos dedicamos a estudar o pensamento de Marx. Com


base no que você estudou até agora, coloque V para verdadeiro e F
para falso nas sentenças abaixo:

(V) Marx foi o primeiro pensador a contestar as teses da economia política


clássica.
(F) Smith, juntamente com Marx, foi quem elaborou a teoria da mais-valia.
(V) Acumulação primitiva, para Marx, foi a base de todo este processo,
é a expropriação/separação dos meios de produção dos próprios
trabalhadores.
(V) Mais-valia é um termo cunhado por Marx para explicar a exploração do
capitalista sobre a classe trabalhadora.
(F) Para Marx, a sociedade capitalista é baseada na “mão invisível” e no
livre mercado.
(F) Marx foi quem defendeu a divisão e especialização do trabalho no interior
das fábricas.
(V) Marx foi um dos autores a se juntar à classe operária para reivindicar por
mais direitos de classe.

TÓPICO 5

Questão única: Neste tópico nos dedicamos a estudar o pensamento de


Schumpeter. Com base no que você estudou até agora, a esse respeito,
julgue os itens que seguem:

O processo de destruição criativa promove as empresas que não são


I inovadoras dentro do sistema capitalista, que respondem positivamente
às novas solicitações do mercado.
Schumpeter é um dos primeiros defensores de que o desenvolvimento
II
de um país é definido pela sua capacidade inovadora.
As noções primordiais de inovação têm sua origem nos estudos dos
E
III
C
O clássicos.
N
O
M
O processo inovador englobaria os seguintes aspectos: a introdução
I
A
IV de novos produtos no mercado; a introdução de novos métodos de
P
produção; e abertura de novos mercados.
O
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I
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O enfoque central da corrente dos neoschumpeterianos é a de que
as “forças econômicas e fatores sociais e institucionais conferem
V
estabilidade a sistemas de inovação que explicam o êxito de uma dada
trajetória tecnológica e o consequente desenvolvimento econômico”.

Das afirmativas acima, estão corretas, apenas:


a) ( ) I, II e III.
b) ( ) II e IV.
c) (x) II e V.
d) ( ) I, II, III, IV e V.
e) ( ) Todas as alternativas estão erradas.

UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 O keynesianismo surgiu nos anos de 1930, no calor da Grande


Depressão. Seus postulados revolucionaram a teoria econômica
e influenciaram governos pelo mundo inteiro. De acordo com os
principais postulados, coloque V para verdadeiro e F para falso:

(F) O keynesianismo não dá muita importância aos gastos do governo em


uma economia. Bastam ao crescimento econômico os gastos da iniciativa
privada.
(V) Uma das grandes contribuições do keynesianismo está no princípio da
demanda efetiva.
(F) O economista Michael Kalecki chegou aos mesmos resultados de Keynes,
partindo da economia marginalista.
(V) Para Keynes, a solução para a crise econômica capitalista se dava com o
aumento dos gastos e do investimento por parte do governo na economia.
E
(V) De acordo com os postulados keynesianos, o pleno emprego de uma C
O
economia poderia ser alcançado mesmo com desemprego. N
O
(F) Segundo Keynes, a poupança era função da taxa de juros. Sustentava M
I
que havia uma tendência ao equilíbrio entre poupança e investimento A
através da taxa de juros. Sendo assim, o entesouramento excessivo de P
O
dinheiro não tinha nenhum efeito sobre a demanda efetiva da economia. L
Í
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8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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2 Podemos dizer que a teoria keynesiana foi um contraponto a alguns
postulados da teoria econômica clássica. Em acordo com o que vimos
a esse respeito, comente ao menos cinco diferenças entre as duas
escolas de pensamento.

R.: (Existem mais que cinco diferenças). As sugeridas do lado dos clássicos:
autorregulação do mercado; pleno emprego como condição de equilíbrio;
ênfase no longo prazo; oferta influencia a demanda; ênfase na microeconomia.
Do lado keynesiano, o oposto: mercado não se autorregula; equilíbrio é
alcançado sem pleno emprego; ênfase no curto prazo; demanda influencia
a oferta; ênfase nos agregados macroeconômicos.

3 Os postulados keynesianos tiveram destaque na solução dos


problemas da crise financeira de 1929 e acabaram influenciando
políticas de governo por todo o mundo. Comente as principais
características deste processo.

R.: Uma das grandes contribuições para enfrentamento da crise foi a defesa de
uma política macroeconômica de estímulo à demanda efetiva da economia, ou
melhor, com gastos e investimentos do governo na vida econômica da nação.
Keynes defendeu e comprovou que o nível de emprego de uma economia
estava ligado à sua demanda efetiva, que corresponde àquela proporção da
renda direcionada a gastos com o consumo e com o investimento.

TÓPICO 2

1 Praticamente todas as noções de Welfare State remetem ao


Estado como garantidor das necessidades básicas dos indivíduos.
Sua constituição entre as nações levou em consideração certas
especificidades. Tanto é que alguns autores classificam três formas
de Welfare State. Com base no que vimos, discorra sobre as principais
diferenças entre estes três modelos (liberal, conservador e social-
democrata).
E
C
O R.: No modelo liberal a ação do Estado é mínima, restringindo-se a ações
N
O assistencialistas aos mais pobres. A centralidade em prover as necessidades
M
I básicas à população é dada ao mercado. No modelo conservador o Estado
A
tem papel subsidiário, com benefícios aos cidadãos, de acordo com prévia
P
O contribuição. As famílias, através de sua inserção no mercado de trabalho,
L
Í têm a primazia em prover as necessidades básicas da população. No
T
I modelo social-democrata é o Estado que assume centralidade em prover as
C
A necessidades básicas aos indivíduos. Os benefícios são universais.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
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2 O modelo de Bem-Estar Social é uma das muitas formas que o Estado
pode assumir. Vimos no Tópico 2 algumas características dele.
Com base nisto, leia com atenção as afirmações abaixo e assinale o
conjunto correto de afirmações:

I - A grande diferença do Welfare State de outros tipos de Estado não é


apenas a intervenção das estruturas públicas na melhora do nível de vida dos
indivíduos, mas sim, que esta intervenção é fruto da luta política organizada
e não de caridade do governo.
II - Podemos dizer que é na Inglaterra dos anos de 1940, no governo de
Margareth Thatcher, que se constitui aquilo que vem a ser o Estado de Bem-
Estar Social.
III - O financiamento do Welfare State se dá pela contribuição tanto dos
trabalhadores como dos empregadores e não varia de acordo com o tipo de
Estado de bem-estar.
IV – O Welfare State do tipo social-democrata tem como premissa conceder
benefícios mediante a prévia contribuição dos cidadãos. Seus maiores
exemplos são os países escandinavos.

( ) Todas as afirmações estão corretas.


( ) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
( ) As afirmações II e III estão corretas.
(x) Apenas a afirmação I está correta.
( ) Nenhuma afirmação está correta.

3 Um subtópico de nosso estudo abordou o tema do Estado de Bem-


Estar Social aplicado ao caso brasileiro. Seria o Brasil um modelo
de Welfare State? Justifique.

R.: O Brasil nunca logrou estruturar um Welfare State, aos moldes de alguns
países europeus e dos países nórdicos. Ao longo de sua história, criou
sistemas de proteção aos indivíduos, políticas de assistência e, mesmo, uma
Constituição que reconhece os direitos sociais das pessoas. Porém, são
elementos de uma estratégia de bem-estar, ora mais expressivos, ora menos
expressivos. Sendo assim, não há como afirmar que o Estado brasileiro seja E
um Estado de Bem-Estar Social. C
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TÓPICO 3

1 Alguns conceitos relacionados à Teoria da Regulação merecem


destaque. Com base no que vimos no Tópico 3 a esse respeito,
associe a primeira coluna com a segunda.

Conjunto de comportamentos
(A) Regime de Acumulação (B) compatíveis com o regime de
acumulação.

(B) Modo de Regulação (C) Um exemplo é o modelo fordista.

Liga-se à concepção de crise e de


(C) Modelo de Desenvolvimento (E)
acumulação de capital.
É um padrão de organização da
(D) Formas Institucionais (A)
atividade econômica.
Os agentes econômicos se
(E) Conceito de Regulação (D)
relacionam através delas.

2 Um conceito importante para os regulacionistas é o de modelo de


desenvolvimento. A partir dele pode-se perceber uma classificação
de crises, oriundas do processo de acumulação capitalista. Discorra
sobre elas, evidenciando seus elementos principais.

R.: Crises exógenas, causadas por fatores externos ao sistema econômico;


crises endógenas, de menor impacto, originadas no interior do modo de
desenvolvimento; crises estruturais, de grande proporção, marcam o fim de
uma era no capitalismo. As soluções para elas exigem grandes mudanças.

3 Com base no que vimos sobre a Escola Francesa da Regulação,


coloque V para verdadeiro e F para falso:

(V) As concepções regulacionistas têm raízes em Marx. Apesar disso,


recusavam as concepções marxistas mais fundamentalistas, como aquelas
E
C sustentadas por leis gerais e determinantes.
O
N (V) Em sua origem, os regulacionistas desejavam um referencial teórico:
O
M que fosse além daquele sustentado pelos neoclássicos; que superasse
I
A os modelos marxistas reducionistas; que desse conta dos limites do
P keynesiano e; que explicasse o fenômeno da estagflação.
O
L (F) O conceito de regulação tem intrínseca relação com o conceito de
Í
T regulamentação.
I
C
A
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(V) As instituições assumem papel fundamental de moldar a lógica do sistema
capitalista. Assim, são responsáveis por direcionar a reprodução econômica
de um determinado período.
(F) Para os regulacionistas, o processo de acumulação de capital tinha papel
central na dinâmica econômica capitalista. Além disso, esse processo se
autorregulava, encontrando equilíbrio junto às forças de mercado.

TÓPICO 4

1 O Estado desenvolvimentista tem a preocupação de impulsionar o


crescimento e desenvolvimento econômico. Como vimos, exerceu
papel de destaque no Brasil e nos demais países latino-americanos
no século XX. Com base no que vimos acerca das características do
desenvolvimentismo na América Latina, coloque V para verdadeiro
e F para falso:

(F) Os ideais desenvolvimentistas latino-americanos se aliavam aos interesses


estrangeiros. Tinham nas multinacionais grandes aliados na luta pelo
desenvolvimento nacional.
(V) A função do Estado desenvolvimentista latino-americano era fomentar a
“revolução industrial”, promovendo o desenvolvimento econômico.
(V) O Estado tem papel central, seja na coordenação e planejamento do
processo de investimento (infraestrutura e indústria de base), na promoção
da poupança e, mesmo, no incentivo ao investimento privado.
(F) A união nacionalista deveria colocar em prática uma política de privatização
do patrimônio público, com vistas a reduzir o déficit nas contas externas.
(V) Nos países latino-americanos encontrou espaço na CEPAL e em seus
principais expoentes, como Raúl Prebisch e Celso Furtado.

2 Os pressupostos desenvolvimentistas ressurgiram a partir de 2000,


como resposta aos limites das políticas neoliberais. Denomina-se
agora como novo desenvolvimentismo. Com base no que vimos
acerca das características deste movimento, analise as afirmações
abaixo e assinale qual conjunto de afirmações está correto. E
C
O
N
I – No caso dos países latino-americanos, ainda deseja fomentar a chamada O
M
“revolução industrial”. I
A
II – A base de sua política macroeconômica deve aliar estabilidade de preços,
P
estabilidade financeira e crescimento econômico. O
L
III – Não distingue claramente política macroeconômica e política industrial. Í
T
IV – Dentre seus objetivos, pretende atacar os problemas causados pelas I
C
políticas neoliberais, como a desindustrialização. A
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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V - São prioridades: o desenvolvimento econômico, taxa de câmbio competitiva
no mercado internacional e responsabilidade fiscal.

( ) As afirmações II, III, IV e V estão corretas.


(x) As afirmações I e III estão incorretas.
( ) Apenas a afirmação II está correta.
( ) Apenas a afirmação III está incorreta.
( ) Todas as afirmações estão corretas.

3 O desenvolvimentismo teve papel importante na América Latina no


século XX. Mesmo que tenha encontrado êxito em suas políticas,
podemos citar algumas críticas a ele direcionadas. Comente as
principais.

R.: Algumas críticas vinham dos teóricos da dependência, que criticavam


a possibilidade de uma revolução capitalista nos países periféricos. Outras
críticas daqueles que defendiam as posturas neoliberais, que enxergavam
na intervenção estatal um problema ao desenvolvimento da economia de
mercado. Outras críticas repousam no fato de que, em alguns casos, as
políticas desenvolvimentistas podem ser organizadas com a finalidade de
atender a interesses particulares (negócios de grupos específicos).

TÓPICO 5

1 Neste quinto tópico, vimos que o conceito de desenvolvimento


tem várias faces. Sendo assim, ele assume várias perspectivas, é
multidisciplinar. Com base no que estudamos, descreva algumas
conceituações do termo desenvolvimento.

R.: O termo desenvolvimento pode assumir vários significados, dependendo


da ótica de análise. Pode ser relacionado a um viés mais quantitativo como a
um mais qualitativo. Podemos citar o conceito de Todaro ou as formulações
de Celso Furtado. Destes, ainda podemos defini-lo como aquele que tem
E como premissa a melhora da qualidade de vida das pessoas, a superação
C
O das desigualdades e o respeito ao meio ambiente.
N
O
M
I 2 Os indicadores são ferramentas para “medir” o desenvolvimento.
A
Vimos em nosso estudo alguns indicadores comumente utilizados
P
O nas publicações das instituições preocupadas com o tema do
L
Í desenvolvimento. Com base nisso, associe a primeira coluna com a
T
I segunda.
C
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UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
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(A) IDH (B) Índice de mortalidade infantil

(B) Indicadores de saúde (E) Taxa de analfabetismo

Exprime face qualitativa do


(C) PIB per capita (A)
desenvolvimento
Exprime a dimensão econômica do
(D) Indicadores ambientais (C)
desenvolvimento

(E) Indicadores educacionais (D) Índice de desertificação

3 O conceito de políticas públicas é abrangente. Podemos dizer que


elas são a forma com que o poder público age na sociedade. Com
base no que estudamos a esse respeito, coloque V para verdadeiro
e F para falso nas sentenças abaixo:

(F) As políticas públicas não se diferenciam das demais políticas


governamentais. Afinal, todas elas têm, como princípio básico, atender às
demandas da população. Sem contar que são fruto de discussão popular.
(V) As políticas públicas são fruto de um processo dinâmico, envolto em
negociações, pressões e alianças. Muitas vezes nascem de lutas populares.
(V) As políticas públicas podem ou não refletir os interesses da maioria da
população.
(F) As políticas públicas sempre vêm ao encontro das reais necessidades da
população, não importando o grau de participação dos indivíduos.
(V) No processo de formulação e implantação das políticas públicas, as
demandas da sociedade são interpretadas pelos agentes do Estado.
Porém, são influenciadas em grande medida por aquilo que se denomina
de “agenda”.

TÓPICO 6

1 Os diagnósticos da CEPAL sobre o desenvolvimento dos países da E


C
América Latina contrariavam o da visão dominante da época, que O
N
inclusive guiava as ações de recuperação das economias no pós- O
M
guerra. Explique essas diferenças. I
A

P
R.: A visão dos países centrais (dominante) sustentava que as diferenças de O
L
desenvolvimento entre os países eram resultado das condições históricas Í
T
I
C
A
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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particulares de cada nação e que a superação do subdesenvolvimento seria
lograda com a ultrapassagem de certas fases, necessárias ao desenvolvimento.
Bastaria que as economias latino-americanas, por um lado, expandissem as
suas atividades produtivas existentes, ou seja, se especializassem ainda
mais na exportação de matéria-prima; e por outro lado, incrementassem
ainda mais o mercado internacional. Já os pensadores cepalinos afirmavam
o contrário: se as nações latino-americanas se especializassem ainda mais
em exportar matéria-prima, a tendência era aumentar as disparidades nos
níveis de desenvolvimento. Isso se daria pela deterioração dos termos de
troca (exportação de matéria-prima e importação de produtos com maior
valor agregado: nações ricas sempre ganhariam mais). O problema não eram
as supostas “fases”, mas sim, a divisão internacional do trabalho, que não
permitia que os países mais atrasados alcançassem um desenvolvimento,
como o das nações europeias e da norte-americana.

2 Uma das grandes contribuições da escola cepalina foram as teses a


respeito do subdesenvolvimento das economias latino-americanas.
Alguns conceitos ganham evidência neste debate. Com base no que
vimos acerca destes conceitos, coloque V para verdadeiro e F para
falso, nas sentenças abaixo:

(V) A base da política de substituição de importações era uma estratégia de


desenvolvimento econômico pautada no estabelecimento de barreiras
de importação a determinados produtos estrangeiros, que podiam ser
produzidos pela indústria nacional.
(F) O planejamento estatal não tinha muita importância para os cepalinos.
Para eles, o mercado deveria encontrar seu equilíbrio naturalmente.
(F) Para os cepalinos a inflação era um fenômeno conjuntural. Era causada
pela rigidez na oferta de alimentos e pela pressão sobre a agricultura.
(V) Para os cepalinos havia uma deterioração dos termos de troca no
comércio internacional, causada pela grande desvantagem comparativa
no intercâmbio entre o bloco dos países ricos (com produtos de maior valor
agregado) e dos países pobres (com produtos primários).
(F) Mesmo com uma pauta de exportações baseada em produtos primários,
E
com o tempo havia uma tendência a um equilíbrio externo dos países
C
O
periféricos.
N
O
M
I
3 Da sua criação até meados dos anos de 1970, os argumentos da
A CEPAL podem ser considerados como uma escola do pensamento.
P
O
Atualmente ainda podemos descrevê-la desta maneira?
L
Í
T
I
R.: Alguns autores sustentam que não, principalmente após os anos 1990.
C
A
Apesar de ainda realizar importantes estudos e diagnósticos acerca da
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
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realidade latino-americana, mantém uma relação próxima (e mesmo de
dependência) com os ideais de alguns organismos multilaterais internacionais,
como o FMI, o Banco Mundial e a OMC.

UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 Em quais estágios podemos separar a evolução do capitalismo antes


da fase imperialista? Qual a principal característica de cada um deles?

R.: Capitalismo comercial ou mercantil e capitalismo concorrencial. No


primeiro, a principal característica está na acumulação de riquezas. O segundo
é responsável por consolidar o sistema capitalista de produção por meio do
controle da força de trabalho humana.

2 Quando e em que contexto se organiza o estágio imperialista do


capitalismo?

R.: Nos últimos trinta anos do século XIX, com significativas alterações
na forma concorrencial do capitalismo: o surgimento dos monopólios e a
modificação do papel dos bancos.

3 Uma característica central na formação do imperialismo está no


desempenho do capital financeiro. Explique:

R.: O estágio imperialista origina-se justamente com a fusão dos monopólios


industriais e bancários, que, por sua vez, correspondem ao capital financeiro.

4 O que significa exportação de capitais, cuja dinâmica ganha relevância


com o imperialismo? Quais as formas de exportação de capitais? E
C
O
R.: No estágio imperialista, além da circulação de mercadorias ao redor do N
O
mundo (o comércio externo), ocorre a circulação de capitais. Desta forma, M
I
os monopólios e os Estados exportam capitais por meio de empréstimos e A

também na forma de capital produtivo. P


O
L
Í
5 De que forma as empresas multinacionais realizam a partilha do T
I
mundo em regiões de interesse? C
A
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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R.: Por meio de associações ou acordos entre os monopólios localizados em
outros países, os quais apresentam melhores rendimentos.

6 Quais são as três principais fases do estágio imperialista? Em quais


períodos predominaram?

R.: A fase “clássica”, entre 1890 e 1940; a fase dos “anos dourados”, entre
o final da Segunda Guerra Mundial até o início da década de 1970; e a fase
atual, conhecida por capitalismo contemporâneo.

7 Marque V nas questões consideradas verdadeiras e F para aquelas


consideradas falsas:

(F) A fusão entre monopólios capitalistas e bancários não se refere ao


específico estágio imperialista do capitalismo, mas ganha importância a
exportação de capitais.
(V) Os objetivos das empresas multinacionais convergem à partilha do
mundo em regiões de interesse por meio de acordos que não eliminam,
necessariamente, a concorrência entre empresas.
(V) A mundialização do capitalismo, característica do imperialismo,
induziu a uma divisão internacional do trabalho, resultando em nações
especializando-se em determinados tipos de produção.
(F) Nos “anos dourados” do imperialismo diversos países entram numa
profunda crise econômica devido ao baixo consumo da população.

TÓPICO 2

1 Em quais etapas podemos dividir o desenvolvimento do sistema


capitalista, e a quais períodos se referem?

R.: Por meio de uma etapa liberal, ao longo do século XIX; do capitalismo
“organizado” ou intervencionista, entre 1930 e 1980; e uma etapa do período
mais recente, após 1980, cujos traços são demarcados pelos processos de
E globalização.
C
O
N
O 2 Quais dinâmicas permitem compreender o processo de globalização
M
I (ou de restauração do capital)?
A

P
O R.: A reestruturação produtiva, o neoliberalismo e a financeirização do capital.
L
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T
I
C
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UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
3 Após a década de 1980 há o predomínio de políticas neoliberais
para conduzir o desenvolvimento dos países. Cite, pelo menos, três
alterações que podem ser percebidas nas relações de trabalho devido
a esta dinâmica.

R.: - Desconcentração industrial.


- Aumento da incorporação de tecnologias à produção, resultando numa
diminuição dos trabalhadores empregados.
- Surgimento da ideia de participação e envolvimento dos trabalhadores.

4 Marque com X somente a(s) resposta(s) correta(s) sobre o


neoliberalismo e a globalização:

a) (x) O Estado passa a atuar de maneira diferenciada, garantindo, por


exemplo, apoio e incentivos fiscais, e constante investimento em Ciência,
Tecnologia e Inovação.
b) (x) Há uma alteração na regulamentação das relações econômicas e
sociais, gerando fortes reflexos no mercado de trabalho.
c) ( ) Criam-se os Estados de Bem-Estar Social, privilegiando direitos sociais
e trabalhistas.

5 O movimento de restauração do capital que se intensifica após a


década de 1980 gerou, entre outros, um processo de reestruturação
produtiva, que tem efeitos perceptíveis no nosso dia a dia. O que
podemos entender por desconcentração industrial da produção de
produtos?

R.: É a desterritorialização da produção, isto é, as unidades produtivas


(completas ou desmembradas) são deslocadas para novos espaços
territoriais. Assim, um produto que antes era produzido inteiramente num país,
tem sua produção repartida entre diferentes empresas e países.

6 Marque V para as questões verdadeiras e F para as falsas:

a) (V) A financeirização do capital, propiciada pelo avanço dos recursos E


informacionais, diz respeito à concentração do sistema bancário e C
O
financeiro. N
O
b) (F) O processo conhecido como financeirização do capital refere-se M
I
à intensificação e à concentração dos fluxos econômicos mundiais, A

contudo, a formação de blocos supranacionais (como a União Europeia P


O
e o Mercosul) pouco contribuiu para esta dinâmica. L
Í
T
I
C
A
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
c) (F) O fato dos capitais fictícios (os títulos públicos, as ações....) terem
ganhado proporção muito maior em relação ao capital real (as compras,
os produtos...) não interferiu na dinâmica da financeirização do capital.

TÓPICO 3

1 Segundo os grupos ocupacionais e os estratos sociais apresentados


para o Brasil em 2007, qual dos grupos recebe maiores salários? E
qual possui menor remuneração?

R.: O grupo dos empregadores recebe os maiores salários; o grupo dos não
remunerados agrícolas recebe menor remuneração.

2 Como podemos perceber, a diferença de remuneração existe entre


pessoas brancas e de outras raças? Explique.

R.: Por meio dos grupos ocupacionais e dos estratos sociais de rendimento.
A maior parte das pessoas que ocupam cargos com maior remuneração são
brancas. E, no interior dos estratos sociais de rendimento, os estratos de
maior rendimento são sempre ocupados por brancos.

3 Podemos dizer que existem diferenças entre o rendimento dos


homens e das mulheres no Brasil?

R.: Sim, pois, os dados de 2009 mostram que as mulheres, tanto de raça
branca quanto negras, recebiam menos que os homens.

4 Segundo os dados apresentados, em 2011, qual tipo de população é


mais atingida pela violência? E qual tipo de violência?

R.: A população mais atingida é a população jovem. As mortes violentas dos


jovens são causadas, com mais frequência, devido a casos de homicídio.

E 5 Em qual região podemos observar maior taxa de homicídios na


C
O população entre 15 e 29 anos, no ano de 2011?
N
O
M
I R.: Na região Nordeste, com taxa de 72,2.
A

P
O 6 Conforme os dados apresentados, quais populações são consideradas
L
Í mais atingidas por conflitos socioambientais no ano de 2006 no
T
I Brasil? Qual proporção?
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
R.: Os povos indígenas, representando 33,67% dos casos observados no
Brasil.

7 É possível perceber que os conflitos socioambientais distribuem-se


de forma desigual pelo território brasileiro. Qual estado concentra
maior número (total) de conflitos? Qual é seu percentual com relação
ao total de conflitos no Brasil?

R.: O estado que concentra maior número de conflitos socioambientais é São


Paulo, com 34 conflitos observados. Representa 9,91% do total de conflitos
do Brasil.

8 Qual a região do país que mais concentra conflitos socioambientais?


Qual o percentual com relação a regiões do Brasil?

R.: A região Nordeste, com 29,45% dos conflitos observados no Brasil.

E
C
O
N
O
M
I
A

P
O
L
Í
T
I
C
A

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