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Faculdade de Minas
Sumário
Criminologia ..................................................................................................... 4
Criminoso ............................................................................................... 18
Vítima ..................................................................................................... 20
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NOSSA HISTÓRIA
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Criminologia
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É possível perceber que a infração irá se relacionar com o autor do fato, com
a vítima do crime e com os diferentes meios de controle social. Ao longo do curso,
serão abordados, em momentos distintos, o exame do crime, o exame da vítima do
crime, de que forma o estudo da vítima tem se alterado ao longo dos anos, também
de que maneira o controle social tem se apresentado como uma forma de combate
(sistema punitivo).
A criminologia não possui, então, objeto próprio de estudo, uma vez que os
elementos por ela estudados (o autor do fato, com a vítima do crime e com os
diferentes meios de controle social) também são estudados por outras ciências, tais
como a política criminal e o próprio direito penal. Entretanto, a principal diferença de
abordagem trazida pela criminologia estaria no método utilizado para a explicação de
tais elementos, uma vez que ela se utiliza, notadamente, de método diverso daquele
verificado na dogmática penal.
É importante notar que a maior parte dos autores define a criminologia como
uma ciência. Ainda que essa não seja a visão absoluta da doutrina, a maioria dos
doutrinadores veem um método próprio, um objeto e uma função atribuíveis à
criminologia. É por isso que, mesmo entendendo a ciência como uma forma de
procurar o conhecimento diversa daquela que pode existir a partir do senso comum,
não se tem dúvidas em afirmar que a criminologia é uma ciência (SHECAIRA, 2012,
p.36).
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Se examinamos um determinado
fato criminoso, é necessário ter uma
abordagem que esteja atenta às
peculiaridades deste campo de estudo. O
estudo do crime a partir de um único ponto de vista e a partir de um único objeto
caracteriza um estudo incompleto. A abertura objetiva e metodológica seriam
características peculiares da Criminologia, justamente por esta ter como objeto de
estudo o crime.
Como ciência do “ser”, não é uma ciência “exata”, que traduz pretensões de
segurança e certeza inabaláveis. Não é considerada uma ciência “dura”, como são
aquelas que possuem conclusões que as aproximam das universais. (SHECAIRA,
2012).
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Surgimento da criminologia
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Topinard, 1879 – primeiro autor que usa o termo Criminologia (ainda que isso
não signifique que seja um estudo criminológico).
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Não é possível falar em uma criminologia, uma vez que existem escolas com
entendimentos absolutamente contrários dentro desta área científica.
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uma parcela inferior de seres humanos. Isso foi importado pelo Brasil para
desenvolver uma teoria que versava que os negros eram uma raça inferior e por isso
eram mais propensos a cometer crimes.
- Luta por direitos civis das mulheres, dos negros, etc do séc. XX.
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criminalização – não é entender porque alguém praticou um crime mas sim porque
essa pessoa foi criminalizada, alvo do sistema penal.
Escola positivista
Escola crítica
Criminógeno – algo que produz crime, cria condições para que o crime se
propague (ex. Prisões).
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Na dialética, há uma tese (discurso inicial) que é refutada, contraposta por uma
antítese (crítica) e dessa contraposição surgirá a síntese, a conclusão.
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Empirismo busca explicar algo com fundação numa experiência real, com a
realidade social.
1º conceito – Formal: Crime é aquela conduta que colide com a lei penal.
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Para a escola crítica: a questão não é definir o que é crime mas sim os
processos de criminalização.
Direito X Criminologia
Para o direito, há uma base axiológica (valores – lida com bem jurídico,
princípios, etc) e na criminologia há uma base ontológica (ontologia – estudo do
objeto, não trata de uma análise normativa ou valorativa mas sim de fatos). O direito
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Objetos da Criminologia
Crime
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Então, no sentido legal, crime ou delito é infração penal punida com pena de
reclusão ou detenção, contrapondo-se à contravenção penal que, por sua vez, é a
infração penal para a qual a lei comina pena de prisão simples. Os conceitos analítico
e legal de crime são diferentes. No plano legal não existe diferença ontológica entre
crimes e contravenções, ambos são infrações penais (mesma essência). A diferença
estaria na consequência jurídica prevista pela lei.
Para a criminologia, o conceito de crime passa por uma noção de saber (o que
é o crime em essência) e por uma noção prática (o que leva a sociedade a dizer que
determinada conduta é crime). Logo, parte-se também para uma justificativa política
(natureza bifronte da criminologia), teoria e prática dentro da discussão de uma
mesma pergunta.
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Como se percebe, para uma determinada conduta ser criminalizada (uma das
investigações da moderna criminologia), significa dizer que existe uma incidência
massiva desta conduta na sociedade (Exemplo: roubo), ou seja, não pode o Estado
se ocupar da criminalização de comportamentos pontuais que não afetam a sensação
de segurança da sociedade.
Criminoso
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Vítima
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Controle Social
A figura abaixo traz o conceito de controle social no primeiro quadro. Para fazer
com que os indivíduos cumpram as normas há instrumentos de controle social
informais (sociedade civil organizada) e formais (atuação do aparelho político do
Estado).
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Finalidade da Criminologia
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Características da criminologia
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que não exista apenas punição, mas também diálogo, composição de prejuízos,
reparação de danos e pacificação social.
Por fim, podemos afirmar ainda que a criminologia não pretende apresentar
conclusões universais. Ela não é uma ciência “dura”, mas sim humana, e, como tal,
apresenta um conhecimento parcial, provisório, fragmentado, fluido. O saber
criminológico deve se adaptar à realidade local e às evoluções históricas e sociais.
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REFERÊNCIAS
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