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Apêndice

1
Formulário de trabalho e Inventários

Conteúdo

Formulação de Caso na Terapia Cognitivo-Comportamental 250


Scales to Measure Dimensions of Hallucinations and Delusions
Escala de Avaliação de Sintomas Psicóticos (PSYRATS) 251
O Que Está Acontecendo Comigo? Um Panfleto sobre Ouvir Vozes 254
Lista de 60 estratégias de Enfrentamento para Alucinações 255
Registro de Mudança de Pensamento 258
Programa Semanal de Atividades 259
Inventário de Esquemas 260

Formulação de Caso na Terapia Cognitivo-Comportamental e Programa Semanal de Ativi­


dades: Reproduzido de Wright JH, Basco MR, Thase ME: Learning Cognitive-Behavior Therapy:
An Illustrated Guide. Washington, DC, American Psychiatric Publishing, 2006. Utilizado com
permissão. Copyright © 2006 American Psychiatric Publishing.
Escalas de Avaliação de Sintomas Psicóticos (PSYRATS): De Haddock G, McCarron J, Tarrier
N, et al: “Scales to Measure Dimensions of Hallucinations and Delusions: The Psychotic
Symptom Rating Scales (PSYRATS)”. Psychological Medicine 29:879-889, 1999. Reproduzido
com permissão do autor principal, Dr. G. Haddock, e da Cambridge University Press.
O Que Está Acontecendo Comigo? Um Panfleto sobre Ouvir Vozes: Adaptado com permissão
de Kingdon DG, Turkington D: Cognitive Therapy of Schizophrenia. New York, Guilford, 2005.
Registro de Mudança de Pensamento: Adaptado de Beck AT, Rush AJ, Shaw BF, et al: Tera­
pia Cognitiva da Depressão. New York, Guilford, 1979, p. 403. Copyright © 1979 The Guilford
Press. Reproduzido com permissão da The Guilford Press.
Inventário de Esquemas: Adaptado de Wright JH, Wright AS, Beck AT: Good Days Ahead:
The Multimedia Program for Cognitive Therapy. Louisville, KY, Mindstreet, 2004.
250 Apêndice 1

Formulação de Caso na Terapia Cognitivo-Comportamental

Nome do paciente: Data:


Diagnóstico/sintomas:

Influências do desenvolvimento:

Questões situacionais:

Fatores biológicos, genéticos e médicos:

Pontos fortes/qualidades:

Metas do tratamento:

Evento 1 Evento 2 Evento 3

Pensamentos Pensamentos Pensamentos


automáticos automáticos automáticos

Emoções Emoções Emoções

Comportamentos Comportamentos Comportamentos

Esquemas:

Hipótese de trabalho:

Plano de tratamento:
Apêndice 1 251

Escalas de Avaliacao de Sintomas Psicóticos (PSYRATS)

A Alucinações auditivas
1 Frequência
0 As vozes não estão presentes ou presentes menos de uma vez por semana.
1 As vozes ocorrem pelo menos uma vez por semana.
2 As vozes ocorrem pelo menos uma vez por dia.
3 As vozes ocorrem pelo menos uma vez por hora.
4 As vozes ocorrem continuamente ou quase continuamente (i.e., param apenas por
alguns segundos ou minutos).
2 Duração
0 Vozes não estão presentes.
1 As vozes duram alguns segundos; são fugazes.
2 As vozes duram vários minutos.
3 As vozes duram pelo menos uma hora.
4 As vozes duram horas.
3 Localização
0 As vozes não estão presentes.
1 As vozes parecem vir de dentro da cabeça unicamente.
2 As vozes vêm de fora da cabeça, mas perto dos ouvidos ou da cabeça. Vozes dentro
da cabeça também podem estar presentes.
3 As vozes parecem vir de perto ou de dentro dos ouvidos e fora da cabeça, longe
dos ouvidos.
4 As vozes parecem vir de fora da cabeça.
4 Volume das vozes
0 As vozes não estão presentes.
1 São mais baixas do que a própria voz; sussurros.
2 São mais ou menos da mesma altura que a própria voz.
3 São mais altas que a própria voz.
4 São extremamente altas; gritos.
5 Convicção sobre a origem das vozes
0 As vozes não estão presentes.
1 Acredita que as vozes são geradas somente internamente e relacionadas a si mes-
mo.
2 Tem menos de 50% de convicção de que as vozes originam-se em causas exter-
nas.
3 Tem cerca de 50% de convicção (mas menos de 100%) de que as vozes originam-se
em causas externas.
4 Acredita que as vozes devem-se exclusivamente a causas externas (100% de con-
vicção).
252 Apêndice 1

6 Quantidade de conteúdo negativo das vozes


0 O conteúdo não é desagradável.
1 O conteúdo é desagradável ocasionalmente (<10%).
2 A menor parte do conteúdo das vozes é desagradável ou negativa (<50%).
3 A maior parte do conteúdo das vozes é desagradável ou negativa (>50%).
4 Todo o conteúdo das vozes é desagradável ou negativo.
7 Grau de conteúdo negativo
0 Não é desagradável ou negativo.
1 Algum grau de conteúdo negativo, mas comentários não relacionados a si mesmo
ou à família (p. ex., xingamentos), ou os comentários não são dirigidos a si próprio
(p. ex., “o leiteiro é feio”).
2 Abuso verbal pessoal; comentários sobre o comportamento (p. ex., “não devia dizer
isso ou fazer isso”)
3 Abuso verbal pessoal relativo ao autoconceito (p. ex., “você é preguiçosa, feia, louca,
pervertida”).
4 Ameaças pessoais contra si mesmo (p. ex., ameaças de ferir a si mesmo ou à família);
instruções ou comandos extremos de ferir a si mesmo ou aos outros.
8 Quantidade de angústia
0 As vozes não são nem um pouco angustiantes.
1 As vozes às vezes são angustiantes; a maioria não é angustiante (<10%).
2 A menor parte das vozes é angustiante (<50%).
3 A maior parte das vozes é angustiante; a minoria não é angustiante (~50%).
4 As vozes são sempre angustiantes.
9 Intensidade da angústia
0 As vozes não são nem um pouco angustiantes.
1 As vozes são levemente angustiantes.
2 As vozes são angustiantes em um grau moderado.
3 As vozes são muito angustiantes, embora haja a possibilidade de sentir-se ainda
pior.
4 As vozes são extremamente angustiantes; o paciente sente-se da pior maneira pos-
sível.
10 Distúrbio causado pelas vozes na vida do paciente
0 Não há distúrbio na vida do paciente; o paciente é capaz de manter relacionamentos
sociais e familiares (se houver).
1 As vozes causam um mínimo de distúrbio na vida (p. ex., interferem na concentração,
embora o paciente seja capaz de manter a atividade durante o dia e os relaciona-
mentos sociais e familiares, assim como uma vida independente, sem apoio).
2 As vozes causam uma quantidade moderada de distúrbio na vida, provocando al-
gum distúrbio na atividade durante o dia e/ou nas atividades familiares ou sociais.
O paciente não está em hospital, embora possa viver em uma pensão protegida ou
receber ajuda adicional nas habilidades da vida diária.
3 As vozes causam distúrbios tão graves na vida que normalmente é necessária a hos-
pitalização. O paciente é capaz de manter algumas atividades diárias, o autocuidado
e os relacionamentos no hospital. O paciente também pode estar em uma pensão
protegida, mas vivenciando grave perturbação na vida em termos de atividades,
habilidades da vida diária e/ou relacionamentos.
4 As vozes causam total distúrbio na vida diária, requerendo hospitalização. O paciente
é incapaz de manter qualquer atividade diária ou relacionamento social. O autocui-
dado está gravemente comprometido.
Apêndice 1 253

11 Grau de controle das vozes


0 A pessoa acredita que pode ter controle sobre as vozes e que pode fazê-las vir ou ir
embora segundo seu desejo.
1 A pessoa acredita que pode ter algum controle sobre as vozes na maioria das
ocasiões.
2 A pessoa acredita que pode ter algum controle sobre as vozes aproximadamente
metade do tempo.
3 A pessoa acredita que pode ter algum controle sobre as vozes, mas somente oca-
sionalmente. Na maior parte do tempo, a pessoa vivencia vozes incontroláveis.
4 A pessoa não tem controle de quando as vozes ocorrem e não consegue absoluta-
mente fazê-las vir ou ir embora.

B Delírios
1 Quantidade de preocupação com os delírios
0 Não há delírios, ou há delírios sobre os quais a pessoa pensa menos de uma vez por
semana.
1 A pessoa pensa sobre os delírios pelo menos uma vez por semana.
2 A pessoa pensa sobre os delírios pelo menos uma vez por dia.
3 A pessoa pensa sobre os delírios pelo menos uma vez por hora.
4 A pessoa pensa sobre os delírios continuamente ou quase continuamente.
2 Duração da preocupação com os delírios
0 Sem delírios.
1 Os pensamentos sobre delírios duram alguns segundos; pensamentos fugazes.
2 Os pensamentos sobre delírios duram vários minutos.
3 Os pensamentos sobre delírios duram pelo menos uma hora.
4 Os pensamentos sobre delírios normalmente duram horas.
3 Convicção
0 Sem nenhuma convicção.
1 Há muito pouca convicção quanto à realidade das crenças (<10%).
2 Há algumas dúvidas em relação à convicção das crenças (entre 10 e 49%).
3 A convicção da crença é muito forte (entre 50 e 99%).
4 A convicção é de 100%.
4 Quantidade de angústia
0 As crenças nunca causam angústia.
1 As crenças causam angústia na menor parte das ocasiões.
2 As crenças causam angústia em menos de 50% das ocasiões.
3 As crenças causam angústia na maior parte das ocasiões em que ocorrem (entre 50
e 99% do tempo).
4 As crenças sempre causam angústia quando ocorrem.
5 Intensidade da angústia
0 Sem angústia.
1 As crenças causam angústia leve.
2 As crenças causam angústia moderada.
3 As crenças causam angústia marcante.
4 As crenças causam angústia extrema; não poderia ser pior.
254 Apêndice 1

6 Distúrbio causado pelas crenças na vida do paciente


0 Não há distúrbio na vida. O paciente é capaz de manter uma vida independente, sem
problemas nas habilidades rotineiras. É capaz de manter relacionamentos sociais e
familiares (se houver).
1 As crenças causam uma quantidade mínima de distúrbio na vida (p. ex., interferem
na concentração, embora o paciente seja capaz manter a atividade durante o dia e os
relacionamentos sociais e familiares e manter uma vida independente sem apoio).
2 As crenças causam uma quantidade moderada de distúrbio na vida, provocando
alguma perturbação na atividade durante o dia e/ou nas atividades familiares ou
sociais. O paciente não está em hospital, embora possa viver em uma pensão pro-
tegida ou receber ajuda adicional nas habilidades da vida diária.
3 As crenças causam perturbações tão graves na vida que normalmente é neces-
sária a hospitalização. O paciente é capaz de manter algumas atividades diárias, o
autocuidado e os relacionamentos no hospital. O paciente também pode estar em
uma pensão protegida, mas vivenciando grave perturbação na vida em termos de
atividades, habilidades da vida diária e/ou relacionamentos.
4 As crenças causam total distúrbio na vida diária, requerendo hospitalização. O pa-
ciente é incapaz de manter qualquer atividade diária ou relacionamento social. O
autocuidado está gravemente comprometido.

O Que Está Acontecendo Comigo?

Um panfleto sobre ouvir vozes


As dificuldades enfrentadas por você podem estar relacionadas com os estresses pelos
quais está passando. Você pode estar passando por experiências estranhas que o assustam
ou o deixam estimulado. Pode haver problemas com sua família ou no trabalho. Você pode
estar pensando que nem sua família nem mais ninguém lhe entende.
Quando uma pessoa está sob estresse, isso pode afetá-la de várias maneiras. Às ve-
zes, o próprio fato de os demais não acreditarem nem entenderem pode parecer parte do
problema.
Talvez você esteja com problemas para dormir – a falta de sono pode deixá-lo vulne-
rável. Algumas pessoas, por exemplo, começam a ouvir conversas quando não há ninguém
por perto ou, então, a conversa parece vir de lugares ou direções onde ninguém está. A
conversa que você ouve pode falar sobre você, discutir com você ou mesmo criticá-lo. Pode
até mesmo existir comandos dizendo para você fazer certas coisas – geralmente aquilo que
você não quer fazer. As vozes que você ouve podem ser bastante abusivas e rudes.
Vez por outra, muitas pessoas ouvem vozes ou veem coisas quando não há ninguém
por perto. As pesquisas sugerem que 1 em cada 6 pessoas pode ouvir vozes em algum
momento. Essa projeção aumenta quando as pessoas são colocadas sob certos tipos de
estresse. Portanto, ouvir vozes não é incomum, mas pode ser muito preocupante, especial-
mente se isso continua acontecendo.

O que posso fazer a respeito?


Primeiramente, você tem certeza de que mais ninguém consegue ouvir o que está
sendo dito? Às vezes, pessoas falando do lado de fora de uma sala ou uma máquina (p. ex.,
Apêndice 1 255

ar-condicionado) nos enganam. Se precisar, verifique com alguém em quem confie – talvez
um membro de sua família, um amigo próximo ou o médico, enfermeiro ou psicólogo que o
atendem – se eles conseguem ouvir as vozes que você ouve.
Se eles não conseguirem ouvir, você precisa considerar por que isso está acontecendo.
Você acha que existe algum método especial pelo qual as vozes estão sendo transmitidas
a você? É difícil imaginar qual poderia ser esse método, mas converse com seu terapeuta
sobre qualquer ideia que você tenha.
Finalmente, vale a pena considerar a possibilidade de que as pressões sob as quais
você está passando estimulam as vozes e que sua mente o “engana”. Essas pressões po-
dem ter ocorrido recentemente ou existido quando você ouviu as vozes pela primeira vez.
Vozes, ou alucinações, podem aparecer quando você não está dormindo adequadamente ou
quando você anda muito isolado. Elas podem ocorrer quando a pessoa é colocada em uma
solitária ou é mantida como refém. Eventos muito emocionais – como sofrer um acidente ou
ser assaltado – podem produzir imagens e sons muito vívidos. Tais imagens e sons podem
vir como flashbacks. Essas experiências também podem ocorrer durante o uso de drogas e
depois do abuso de drogas. Algumas pessoas descrevem as alucinações como se estives-
sem simplesmente “sonhando acordado”.

O que pode ser feito para lidar com isso?


Quando as vozes parecem ser provocadas por outras pessoas ou fontes, isso é muito
assustador. Ser capaz de entendê-las melhor reduz um pouco esse medo e faz com que as
vozes fiquem menos intensas e preocupantes.
Felizmente, também existe medicação que pode ajudar. Provavelmente, seu médico
lhe oferecerá uma medicação. A medicação poderá ajudá-lo a dormir – se isso for um proble-
ma – e, de maneiras mais complexas, diminuir as preocupações e alucinações. Se você tiver
alguma preocupação em relação à medicação que toma ou que lhe foi prescrita, pergunte
a seu médico ou terapeuta. Há boas informações disponíveis sobre como a medicação fun-
ciona e o que ela faz.
Às vezes, quando as pessoas estão ouvindo vozes, descobrem que desenvolver manei-
ras de lidar com elas pode ajudar, como ouvir rádio ou alguma música. Outros encontraram
ajuda nos exercícios físicos, como fazer uma caminhada, ou nas conversas com amigos e
familiares. Se as vozes persistirem, vale a pena tentar trabalhar em outras maneiras de lidar
com isso.
Acima de tudo, encontre alguém em quem possa confiar e conte-lhe como você se
sente. Pergunte sobre os problemas e preocupações que você tem. É provável que haja
maneiras de ajudá-lo a lidar com os problemas que você está vivenciando.

Lista de 60 estratégias de enfrentamento para alucinações

Distração
1. Cantar com a boca fechada
2. Conversar con]sigo mesmo
3. Ouvir música moderna
4. Ouvir música clássica
5. Rezar
256 Apêndice 1

6. Meditar
7. Usar um mantra
8. Pintar
9. Usar imagens mentais
10. Caminhar ao ar livre
11. Telefonar a um amigo
12. Exercitar-se
13. Usar um CD de relaxamento
14. Fazer ioga
15. Tomar um banho quente
16. Telefonar para seu profissional de saúde mental
17. Ir/dar uma passada no centro ambulatorial
18. Assistir à televisão
19. Resolver palavras cruzadas ou outros quebra-cabeças
20. Jogar no computador
21. Tentar um passatempo novo

Foco
1. Corrigir as distorções cognitivas nas vozes
2. Responder racionalmente ao conteúdo das vozes
3. Usar subvocalização
4. Mandar as vozes embora
5. Lembrar a si mesmo que ninguém mais consegue ouvir as vozes
6. Telefonar a um “companheiro de vozes” e contar que a voz está ativa
7. Lembrar de tomar a medicação antipsicótica
8. Demonstrar seu grau de controle trazendo as vozes
9. Dar às vozes 10 minutos por dia em um horário específico para falarem
10. Tocar uma fita sobre terapia cognitiva discutindo o controle das vozes
11. Usar uma explicação normalizadora
12. Usar respostas racionais para reduzir a raiva
13. Fazer uma lista das evidências a favor do conteúdo das vozes
14. Fazer uma lista das evidências contra o conteúdo das vozes
15. Usar imagens mentais guiadas para praticar lidar com as vozes de forma diferente
16. Fazer role-play a favor e contra as vozes
17. Lembrar a si mesmo de que as vozes não são ações e não precisam ser vistas dessa
maneira
18. Lembrar a si mesmo de que as vozes não parecem saber de muita coisa
19. Lembrar a si mesmo de que você não precisa obedecer às vozes
20. Conversar com alguém em quem confie sobre o conteúdo das vozes
21. Usar respostas racionais para reduzir a vergonha
22. Usar respostas racionais para reduzir a ansiedade
23. Usar um diário para controlar o estresse
24. Usar um diário para controlar seu tempo
25. Planejar suas atividades diárias na noite anterior
26. Usar um diário de vozes de maneira científica
27. Exercitar a atenção plena (mindfullness)
28. Tentar um tampão de ouvido (primeiro no ouvido direito, se for destro)
Apêndice 1 257

Métodos metacognitivos
1. Usar técnicas focadas nos esquemas
2. Praticar a aceitação
3. Praticar a assertividade
4. Usar um modelo biológico
5. Considerar visões xamanísticas do ouvir vozes
6. Considerar aspectos culturais do ouvir vozes
7. Manter uma lista de comportamentos diários para provar que você não é tão mau como
dizem as vozes
8. Usar um continuum relacionando seu próprio valor com aquele de outras pessoas
9. Fazer uma lista de suas experiências positivas na vida
10. Fazer uma lista de suas conquistas, amizades, etc.
11. Agir contra as vozes (mostrar-lhes que você é melhor do que elas dizem)
Registro de Mudança de Pensamento
258

Pensamentos Resposta
Situação automáticos Emoções racional Resultado

Descreva
Apêndice 1

a. Evento real a. Escreva os a. Especifique triste, a. Identifique erros a. Especifique


que levou a pensamentos ansioso, com raiva, cognitivos. e classifique
uma emoção automáticos que etc. b. Anote resposta as emoções
desagradável ou precederam as b. Classifique o grau racional ao(s) subsequentes
b. Fluxo de emoções. da emoção (1 a pensamento(s) (0 a 100%).
pensamento b. Classifique a crença 100%). automático(s). b. Descreva as
que levou a nos pensamentos c. Classifique a crença mudanças no
uma emoção automáticos (0 a na resposta racional comportamento.
desagradável ou 100%). (0 a 100%).
c. Sensações
fisiológicas
desagradáveis.
Programa Semanal de Atividades

Instruções: Anote suas atividades para cada hora e depois as classifique em uma escala de 0 a 10 quanto ao domínio (d) ou grau de reali­
zação e quanto ao prazer (p) ou quantidade de satisfação que você obteve. Uma classificação de 0 indicaria que você não teve nenhuma
sensação de domínio ou prazer. Uma classificação de 10 significaria que você experimentou o máximo de domínio ou prazer.

Domingo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado

8:00

9:00

10:00

11:00

12:00

13:00

14:00

15:00

16:00

17:00

18:00

19:00
Apêndice 1

20:00

21:00
259
260 Apêndice 1

Inventário de Esquemas

Instruções: utilize esta lista para procurar possíveis regras subjacentes de pensamento.
Marque com um X no espaço ao lado de cada esquema que você acredita possuir.

Esquemas saudáveis Esquemas disfuncionais

____ Não importa o que aconteça, eu ____ Tenho de ser perfeito para ser aceito.
consigo lidar de alguma maneira. ____ Sou invencível.
____ Se eu me empenhar em algo, consigo ____ Sou estúpido.
obter domínio. ____ Sem uma mulher (homem), não sou
____ Sou um sobrevivente.
nada.
____ Os outros confiam em mim. ____ Sou uma farsa.
____ Sou uma pessoa consistente. ____ Sempre sei o que é melhor.
____ Eu me importo com as outras ____ Não sou digno de amor.
pessoas. ____ Sou inútil.
____ Se eu me preparar antes,
____ Nunca vou me sentir confortável
normalmente faço melhor.
perto dos outros.
____ Mereço ser respeitado.
____ Não funciono direito.
____ Gosto de ser desafiado.
____ Não importa o que eu faça, nunca
____ Não existe muita coisa que me
tenho sucesso.
assuste. ____ O mundo é assustador demais para
____ Sou inteligente.
mim.
____ Consigo resolver as coisas. ____ Os outros não podem confiar em
____ Sou simpático. mim.
____ Consigo controlar o estresse. ____ Sempre tenho de estar no controle.
____ Quanto mais difícil o problema, mais ____ Não sou atraente.
fico forte. ____ Nunca posso demonstrar emoções.
____ Posso aprender com meus erros e me ____ As pessoas vão tirar vantagem de
tornar uma pessoa melhor. mim.
____ Sou um bom cônjuge ____ Sou preguiçoso.
(e/ou pai, mãe, filho, amigo, amante). ____ Se as pessoas realmente me
____ Tudo vai dar certo.
conhecessem, não gostariam de mim.
____ Para ser aceito, sempre tenho de
agradar os outros.

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