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Resposta p. ex., quando tratamento da depressão produz melhora de, pelo menos, 50% nos
sintomas, isso é “resposta”; esses pacientes apresentamse melhores, mas não estão bem;
ISRS
ATENÇÃO: As indicações clínicas para seu uso vão muito além do transtorno depressivo maior,
abrangendo particularmente diversos transtornos de ansiedade, transtorno disfórico pré-
menstrual, transtornos alimentares, etc.;
Efeitos adversos podem surgir rapidamente, porém é comum que desapareçam após algum
tempo;
ATENÇÃO: Os ISRS não são tão seletivos quanto pensamos; cada ISRS exerce outras ações
farmacológicas secundárias além do bloqueio do SERT, e não há 2 ISRS que tenham
características farmacológicas secundárias idênticas;
FLUOXETINA
Também possui ações antagonistas sobre o receptor 5HT2C, o que intensifica a liberação de
noradrenalina e dopamina;
Menos adequado para pacientes com insônia e ansiedade podem apresentar até mesmo
ataques de pânico;
Evitar em idosos inibidor potente da CYP2D6, causando aumento do nível sérico de outras
drogas;
SERTRALINA
Evitar em idosos;
FLUVOXAMINA
CITALOPRAM
Enantiômero R:
b) Altas dosagens maior risco de prolongamento do intervalo QT; deve se realizar ECG no início
do tratamento;
ESCITALOPRAM
É um “pedaço” do Citalopram;
Quase todas as ações farmacológicas explicadas apenas pela inibição do SERT (talvez o ISRS
mais “seletivo”)
ISRN
a) Náuseas;
b) Disfunção sexual;
c) Insônia;
d) Sonolência;
VENLAFAXINA (VEN)
DESVENLAFAXINA (ODV)
Diferentemente da VEN, a ODV inibe os transportadores SERT e NET tanto em dosagens mais
altas, quando nas mais baixas (efeito mais previsível)
IMAO
Permitem que as monoaminas (responsáveis pela degradação de DP, 5HT, NE) NT sofram
menos degradação e sejam mais liberadas no espaço sináptico
Inibem a MAO não somente no cérebro, mas também no fígado, intestino, etc.;
Tiramina presente em alimentos como queijos e carnes; é inativada pela MAO no intestino;
a) Indivíduos tratados com IMAO são incapazes de degradas a tiramina presente na dieta;
b) Excesso de tiramina causa intensa liberação de catecolaminas, resultando em cefaleia,
taquicardia, hipertensão, arritmias cardíacas e convulsões;
Interações medicamentosas:
Principais disponíveis:
a) Fenelzina;
b) Tranilcipromina;
c) Isocarboxazida;
d) Selegilina;
TRICÍCLICOS
Possuem 3 anéis cíclicos em sua estrutura, razão pela qual ficam em uma classe diferente;
Bastante eficazes no tratamento da depressão, porém não são 1ª linha devido aos seus
numerosos efeitos adversos;
Efeitos adversos:
exemplo: nortriptilina
ATÍPICOS
Grupo misto de fármacos com efeitos antidepressivos e diferentes mecanismos de ação;
MIRTAZAPINA
Efeito antidepressivo;
Ações secundárias:
Efeitos adversos:
DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
Trata-se de uma síndrome crônica, de etiologia desconhecida (biopsicossocial);
É caracterizada pela presença de dor difusa em músculo e tendões;
EPIDEMIOLOGIA
0,2-6,6% da população geral;
2,4-6,8% em mulheres mulheres 3:1 homens;
ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
Etiologia desconhecida;
Hipótese de origem multifatorial;
Não há agente que possa ser responsabilizado sozinho como causador;
Predisposição genética, eventos de vida estressantes, mecanismos periféricos
(inflamatórios) e centrais (cognitivo-emocionais) interagem levando à alteração
da percepção de dor devido a modificações neuromorfológicas (dor
nociplástica);
HIPÓTESES
PROCESSO DE SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL
Anormalidades no processamento da dor amplificação dolorosa está
relacionada a um desequilíbrio entre mediadores do SNC, como:
a) Redução da atividade serotoninérgica (analgésica);
Teoria da serotonina deficiência sintomas (papel na regulação do sono
restaurador (melatonina)/ papel na modulação da dor, agindo como NT
inibitório da liberação de substância P);
Pacientes com fibromialgia baixo nível de serotonina e seus precursores (p.
ex., triptofano);
REGULAÇÃO DEFICIENTE DE NT
Desequilíbrio endorfina/substância P/glutamato influenciam o ciclo do sono
percepção da dor;
Desequilíbrio NE/substância P/glutamato;
Pacientes com fibromialgia têm 3x o nível normal de substância P;
Desregulação dos NT inibitórios;
QUADRO CLÍNICO
Hiperalgesia e dor difusa;
Alodinia e cefaleia;
Ansiedade e depressão;
Alteração do sono e fadiga;
Rigidez, irritabilidade e cãibras;
Alterações de memória;
TENDER POINTS
São localizações anatômicas que se encontram mais sensíveis em pacientes
com fibromialgia quando o paciente, referindo dor moderada ou severa à
digitopalpação, com a pressão de cerca de 4kg;
Critérios diagnósticos:
a) Dor difusa por mais de 3 meses lados direito e esquerdo do corpo;
b) Dor em 11 dos 18 pontos, com pressão de 4kg/cm;
TRATAMENTO
Deve ser multifatorial e baseado em 4 pilares
educação do paciente,
condicionamento físico,
farmacoterapia
psicoterapia;
SONO
Conversão de energia;
Redução da temperatura;
VIGÍLIA
Cortisol;
NE;
Orexina;
5-HT;
Histamina;
Acetilcolina;
INSÔNIA
Queixa de insatisfação com a quantidade ou qualidade do sono por pelo menos 3 noites
na semana por no mínimo 3 meses;
HIPNÓTICOS E SEDATIVOS
HIPNÓTICOS GABAÉRGICOS
BARBITÚRICOS
Pentobarbital;
Primidona anticonvulsivante;
FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
Reações adversas:
Aceleram a eliminação de diversos fármacos (p. ex., Vit. D, Vit. K, contraceptivos orais,
etc.); GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
BENZODIAZEPÍNICOS
FARMACOCINÉTICA
Lipofílicas;
EFEITOS COLATERAIS
Dependência;
Tolerância;
Letargia;
Amnesia anterógrada;
Bradicardia;
Retenção urinária;
Constipação; SUPERDOSAGEM
Antídoto flumazenil
INTERAÇÕES
BENZO OU BARBITÚRICOS?
Resposta benzo.;
estazolam ou midazolam;
flurazepam ou clonazepam;
OUTRAS INDICAÇÕES
TAG
T. do pânico
alprazolam, clonazepam;
Agorafobia e TAS
clonazepam;
Anticonvulsivantes
clonazepam e diazepam;
Pré-anestésico
Relaxante muscular
diazepam;
Auxiliar na desintoxicação alcoólica
clordiazepóxido;
ZOLPIDEM
ZALEPLONA
Uso ao deitar;
ZOPICLONA E ESZOPICLONA
Buspirona e Sulpirida
a) Custo elevado;
RAMELTEON
Indicação insônia crônica caracterizada por dificuldade em iniciar o sono (curta e longa
duração);
SUVOREXANT
Uso menor dose possível 30min antes de deitar (não repetir dose);
RAMs sonolência repentina (10%), cefaleias (7%); alerta do FDA sobre parassonias e
pensamentos suicidas;
Sem relato de insônia rebote e amnésia;
A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa
região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância
dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta
ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima
descritos.
Tratamento: não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada, não
apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A
grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana, pois, no
cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. Por isso,
nada pode ser feito diante da morte das células produtoras da dopamina na substância
negra. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os medicamentos
e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas
combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os
que têm problemas com a fala e com a voz.
Síndrome clínica caracterizada pela presença de pelo menos 2 dos seguintes sintomas
motores:
a) Bradicinesia;
b) Instabilidade postural;
c) Rigidez;
d) Tremor;
Parkinson
Etiologia:
a) Fatores genéticos;
b) Fatores ambientais;
c) Envelhecimento;
Etiopatogenia
QUADRO CLÍNICO
Instabilidade postural;
Tremor de repouso;
Rigidez;
Bradicinesia;
TREMOR REPOUSO
4-6 ciclos/s;
Micrografia;
Passos curtos, arrastando os pés marcha “em bloco”;
INSTABILIDADE POSTURAL
Desequilíbrio e quedas;
“Teste do puxão”;
Alterações psiquiátricas;
Tontura ortostática;
Distúrbios sensitivos;
Problemas disautonômicos;
DIAGNÓSTICO
Identificar causa:
EXAMES COMPLEMENTARES
a) Quadro demencial progressivo com parkinsonismo em geral simétrico e com pouco tremor;
c) Flutuação cognitiva
SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR
Afecção mais comum do ombro cerca de 70% dos quadros de dor no ombro;
a) Paciente por volta dos 40-60 anos e podem ser de origem traumática (jovens – esporte) ou
degenerativa (idosos);
ANATOMIA
O manguito rotador:
Ocorre quando o manguito rotador atrita contra o arco coracoacromial ombro posicionado
em flexão anterior e rodado internamente;
a) Tendinite supraespinhal;
b) Bursite subacromial;
ATENÇÃO: Evidência mostram que pacientes com DM tem risco 2,1x maior de distúrbios do
manguito rotador em comparação com aqueles sem DM; a hiperglicemia associada ao DM
afeta a reticulação do colágeno do tendão e reduz o conteúdo de proteoglicanos (alteração da
matriz);
a) Tipo de acrômio formato anormal; quanto mais curvo, maior o índice de lesão;
FATORES PSICOLÓGICOS
Insatisfação do trabalho;
FATORES EXTRÍNSECOS
Exemplos sobrecarga esportiva, movimentos repetitivos laborais (p. ex., uso do celular);
Trabalho manual pesado, trabalho repetitivo, alta frequência de trabalho, alta exposição à
força de trabalho e vibração do trabalho;
CLASSIFICAÇÃO - NEER
b) Tratamento conservador;
b) Espessamento da bursa;
Dor;
Fraqueza;
Exames físicos
testes irritativos;
EXAMES DE IMAGEM
RNM;
Medula óssea:
EPIDEMIOLOGIA
50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma
fratura osteoporótica ao longo da vida (OMS);
Locais mais comuns quadril (principalmente em idosos), vértebras e antebraço distal (fratura
de Colles);
ETIOPATOGENIA
VIT. D
Efeitos calcitriol;
Elevação da calcemia;
MECANISMO PATOLÓGICO
FATORES DE RISCO
Baixo IMC;
Uso de glicocorticoide VO (p. ex., > 5mg/d de prednisona, por mais de 3 meses);
QUADRO CLÍNICO
Considerar FR.;
Assintomático;
b) Quadril idosos;
Morbimortalidade aumentada;
Síndrome de Cushing;
Hiperparatireoidismo;
Hipertireoidismo;
Síndrome má absorção;
DIAGNÓSTICO
Clínico;
Radiografias;
LABORATORIAL
Cálcio e fósforo;
Fosfatase alcalina;
Dosagem de 25(OH)D;
Hemograma;
VHS e PCR;
Calciúria de 24h;
Eletroforese de proteínas;
RADIOGRAFIAS
Identificação de fraturas;
DENSITOMETRIA
Indicações:
c) Mulheres na pós-menopausa com < 65 anos e homens de 50-70 anos com fatores de risco;
Exame padrão-ouro;
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Exercícios;
Cálcio e vitamina D;
1200mg de cálcio elementar/d com 800UI de vitamina D/d quando não consegue compensar
pela dieta;
CA+ E VITAMINA D
EXERCÍCIOS
Atuação:
FARMACOTERAPIA BIFOSFONADOS
Risedronato 150mg/mês;
Ibandronato 150mg/mês;
RALOXIFENO
Modulador do recepto de estrogênio;
Usado na pós-menopausa;
TERAPIA HORMONAL
CALCITONINA
SONO
Processo fisiológico;
MEMÓRIA
NEUROTRANSMISSORES
ANAMNESE
Condições ambientais;
Peso e altura (IMC) a obesidade pode interferir como causa de transtornos como a apneia do
sono, ângulo da mandíbula e circunferência do pescoço;
Sempre associar todas as informações com relatos de algum companheiro, se for presente;
POLISSONOGRAFIA
Parassonias;
Doenças neuromusculares;
Avalia:
c) Arquitetura do sono;
e) Padrão respiratório;
CAUSAS
Padrão respiratório;
CLÍNICAS
Tosse;
DRGE;
Infecção;
Delirium;
Condições psiquiátricas;
INSÔNIA
Curta duração:
Crônica:
a) Mais de 3 meses;
c) Multifatorial;
Alterações do ritmo;
Conduta:
a) Higiene do sono;
b) Fototerapia;
c) Melatonina;
PARASSONIAS
TRANSTORNOS DO MOVIMENTO
TRANSTORNOS RESPIRATÓRIOS
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Polirradiculoneuropatia aguda, frequentemente grave, fulminante e de natureza
autoimune;
FATORES ANTECEDENTES
Mais da metade dos casos ocorrem 1-3 semanas após um processo infecioso agudo,
normalmente gastrointestinal ou respiratório;
a) Anticorpos anti-GQ1b não são encontrados em outras formas de SGB a menos que haja
envolvimento dos nervos motores extraoculares;
PDIA uma etapa inicial na indução da lesão tecidual parece ser o depósito de complemento
ao longo da superfície externa da célula de Schwann;
NAMA o complemento se deposita junto com IgG nos nós de Ranvier ao longo dos
grandes axônios motores
FISIOPATOLOGIA
a) Se for maior taxa de recuperação mais lenta e maior grau de incapacidade residual;
MANIFESTAÇÕES
Padrão habitual paralisia ascendente, percebida, inicialmente, como sensação de peso nas
pernas;
Déficits sensitivos cutâneos relativamente leves, mas as funções providas por fibras
sensitivas grandes, como os reflexos tendíneos profundos e a propriocepção, são mais
intensamente afetadas;
ATENÇÃO: Depois que a piora clínica estaciona e o paciente atinge um patamar (quase sempre
dentro de 4 semanas do início), é improvável que haja progressão adicional;
b) Hipotensão postural;
c) Arritmias;
Pode haver dor incômoda e profunda nos músculos enfraquecidos, que os pacientes
comparam àquela relacionada com a prática de exercícios pesados no dia anterior;
Outro tipo de dor dor disestésica nos membros como manifestação de acometimento de
fibras nervosas sensitivas; a) Autolimitada e costumam responder aos analgésicos
convencionais;
SMF ataxia e arreflexia dos membros de evolução rápida, sem fraqueza, e oftalmoplegia,
frequentemente com paralisia pupilar;
LABO
Nível de proteína elevado, sem pleocitose (aumento do número de células num líquido
orgânico, p. ex., LCR) concomitante;
DIAGNÓSTICO
Dx. Diferencial:
ATENÇÃO: Os exames laboratoriais são úteis principalmente para excluir afecções que simulam
a SGB;
ATENÇÃO: Se a suspeita diagnóstica for forte, deve-se iniciar o tratamento sem aguardar o
aparecimento dos achados eletrodiagnósticos e do LCS;
OSTEOMIELITE
ATENÇÃO: Pode ser uma complicação de qualquer infecção sistêmica, mas em geral se
manifesta como um foco primário solitário da doença;
Pode ser causada por diversos tipos de organismos, desde vírus até bactérias, mas
infecções causadas por certas bactérias piogênicas e micobactérias são mais comuns;
EPIDEMIOLOGIA
Hematogênica apenas 20% dos casos em adultos, dos quais a maioria é de meia-idade
ou idade avançada;
De foco contíguo distribuição por faixa etária é bifásica; a) Jovens infecção por algum
tipo de traumatismo ou de cirurgia necessária; b) Idade mais avançada disseminação da
infecção a partir de úlceras relacionadas a distúrbios podais do diabetes ou a úlceras por
pressão;
MORFOLOGIA
a) Invólucro Quando o osso recémdepositado forma uma camada de tecido vivo adjacente
ao segmento de osso infectado desvitalizado;
CURSO CLÍNICO
Hematogênica pode se manifestar como uma doença aguda sistêmica com mal-estar,
febre, calafrios, leucocitose e dor intensa sobre a região afetada;
A apresentação pode ser mais leve, somente com uma febre inexplicada (lactentes) ou uma
dor localizada na ausência de febre (adultos);
Dx pode ser sugerido de forma adequada pelo achado radiológico característico de foco
lítico de destruição óssea, circundado por uma zona de esclerose;
Em muitos casos não tratados hemoculturas são positivas, mas a biópsia e a cultura do osso
são necessárias para a identificação do patógeno na maioria dos casos.;
TUBERCULOSA
Pode ocorrer a extensão direta (p. ex., a partir de um foco pulmonar para uma costela ou de
linfonodos traqueobrônquicos para vértebras adjacentes) ou a disseminação via drenagem
linfática;
Infecção óssea normalmente é solitária e em alguns casos pode ser a única manifestação
da doença, podendo ulcerar antes de ser diagnosticada;
Sítios mais comuns coluna (40% dos casos, especialmente as vértebras torácicas e
lombares) seguida dos joelhos e quadril;
Quadro:
PATOGÊNESE CRIANÇAS
Começa na região metafisária próximo da lâmina epifisial, onde a terminação dos vasos
sanguíneos nutrientes e o fluxo sanguíneo lento favorecem a fixação das bactérias
disseminadas pelo sangue;
Por causa da estrutura rígida do osso, há pouco espaço para o edema, e o exsudato
purulento se desloca sob o periósteo, secionando as artérias perfurantes que irrigam o córtex,
levando à necrose do osso cortical;
ADULTOS
MANIFESTAÇÕES
Vide piogênica;
VERTEBRAL PATOGÊNESE
MANIFESTAÇÕES
Déficits neurológicos (p. ex., radiculopatia, paresia ou perda sensorial) 1/3 dos casos, sendo
mais comum na tuberculosa;
ATENÇÃO: Essa complicação se inicia com dor nas costas localizada intensa e progride para dor
radicular, alterações reflexas, anormalidades sensoriais, paresia motora, disfunção intestinal e
vesical e paralisia;
Foco primário em apenas metade dos pacientes, mas deve ser sempre investigado;
DIAGNÓSTICO
RX primeiro passo razoável para avaliar pacientes sem sintomas neurológicos e pode
revelar diagnóstico alternativo;
a) Baixa sensibilidade, logo não é útil em casos agudos, mas o é nos subagudos e
crônicos;
TRATAMENTO
Objetivos eliminação patogênica; proteção contra perda óssea adicional; alívio da dor
nas costas; prevenção de complicações e estabilização (se necessário);
Infecções iniciais (até 30 dias) podem ser curadas com desbridamento, retenção do
implante e um curso de 3 meses com antibióticos;
ATENÇÃO: A osteomielite crônica ou infecção em torno de uma prótese articular total pode ser
difícil de diagnosticar, porque os sinais clássicos de infecção não são aparentes e a contagem
de leucócitos no sangue pode não estar elevada;
O tratamento das infecções ósseas crônicas começa com culturas da ferida para identificar o
microrganismo e sua sensibilidade à antibioticoterapia;
A antibioticoterapia inicial é seguida pela cirurgia para remover corpos estranhos (p. ex.,
placas e parafusos metálicos) ou sequestro e pela antibioticoterapia a longo prazo;
Essa lesão está mais comumente associada a úlceras crônicas ou isquêmicas nos pés em
pessoas com diabetes de longa data;
b) O tratamento com oxigênio hiperbárico pode ser usado como medida adjuvante;
BIOFILME
Consiste em uma comunidade de células sésseis que estão fixas a um substrato e entre si,
mergulhadas na matriz de polímeros exocelulares que elas mesmas produzem;
ATENÇÃO: Embora sua formação não seja necessária para que haja infecção persistente, a
biomembrana provavelmente está presente na maioria dos casos de osteomielite crônica;
a) Estes organismos podem ser capazes de permanecer no meio intracelular ou persistir como
formas metabolicamente inativas (p. ex., variantes em colônias pequenas) que também são
resistentes a antibióticos;