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Anticonvulsivantes
Convulsão: Descarga de duração limitada de impulsos neuronais
temporários de alta frequência no SNC. Embora as convulsões sejam
autolimitadas mesmo sem medicação tenta-se controlar o numero e a
extensão das crises para evitar maior atingimento neuronal e sequelas ou
até morte no utente.
-Fatores precipitantes de crises epiléticas:
Abstinência do álcool em alcoólicos crónicos;
Hipoglicemia (diabéticos);
Fármacos epileptogénicos (fenotiazinas, TCAs, anti‐histamínicos, …);
Estímulos luminosos intermitentes;
Privação de sono.
-Tipos de epilepsia:
Epilepsia parcial (parte das crises são autolimitadas com duração de 10s
a 5 min)- vai existir uma descarga local e persistente e localizada, os
sintomas dependem da região afetada mas pode incluir:
contração muscular involuntária
experiências sensoriais anormais
descarga autonómica
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Farmacologia
Grande mal:
1. FASE TÓNICA(muito breve, segundos!)
❑ Contração inicial da musculatura: intensa, generalizada e
contínua
❑ Espasmo extensor rígido + gritos involuntários + …
❑ Incontinência urinária e fecal; hipersalivação
❑ Ausência de respiração: Face cianótica
3. FASE PÓS‐ICTAL
❑Crise termina com um período de estupor, sonolência, olhar
vidrado, obnubilação… -->período de estupor: sonolência, cansaço
Depois da fase tónica deve-se monitorizar o doente em decúbito lateral de
segurança (à esquerda).
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Farmacologia
❑Em crianças
-Epileptogénese
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Farmacologia
-Mecanismos de ação
1. Potencialização da ação do GABA
a) Ligação ao recetor GABAA- Moduladores alostéricos agonistas
GABA A
Barbitúricos- Fenobarbital
Benzodiazepinas- Diazepam, Clonazepam e Lorazepam
b) Inibição da GABA transaminase (enzima degradante do
GABA)- inibição IRREVERSÍVEL. EX: Ácido valproico
Este ácido vai: inibir a GABA transaminase, bloquear os canais de sódio e inibir o
recetor do glutamato.
c) Inibição da recaptação do GABA (chega)
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Farmacologia