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Memantina:
memantina é um antagonista não competitivo dos receptores NMDA antagonismo
nos canais de cálcio dependentes de voltagem
RILUZOL.
O riluzol (2-amino-6-[trifluorometoxi]benzotiazol) é um composto com ações complexas no
sistema nervoso.O . Estudos in vitro demonstraram que esse fármaco produz efeitos pré-
sinápticos e pós-sinápticos. Ele inibe a liberação do glutamato, mas também bloqueia os
receptores dos tipos NMDA e cainato deste neurotransmissor e inibe os canais de sódio
dependentes da voltagem. Metanálises dos estudos clínicos disponíveis sugeriram que o
riluzol amplie a sobrevida em 2 a 3 meses. Embora a magnitude do efeito do riluzol na ELA
seja pequena, esse fármaco representa um marco terapêutico significativo no tratamento
de uma doença refratária a todos os tratamentos experimentados até hoje.
TRATAMENTO SINTOMÁTICO DA ELA: ESPASTICIDADE.
Espasticidade é um componente importante do quadro clínico da ELA e é a manifestação
clínica mais controlável pelos tratamentos disponíveis hoje. A espasticidade é definida por
um aumento do tônus muscular, que se caracteriza por resistência inicial à mobilização
passiva de um membro ou de uma articulação, seguida de relaxamento súbito (padrão
conhecido como fenômeno do canivete de mola). A espasticidade resulta da perda dos
estímulos descendentes aos neurônios motores medulares e suas características dependem
das vias do sistema nervoso afetadas especificamente.
Baclofeno.
O fármaco mais útil ao tratamento sintomático da espasticidade causada pela ELA é o
baclofeno, um agonista dos receptores GABAB. Alternativamente, o baclofeno também
pode ser administrado diretamente no espaço existente ao redor da medula espinal por
uma bomba e um cateter intratecal implantados cirurgicamente. Essa abordagem atenua
os efeitos adversos do fármaco, principalmente a sedação, mas acarreta o risco de
depressão potencialmente fatal do SNC.
Tizanidina.
A tizanidina é um agonista dos receptores α2-adrenérgicos do SNC. Esse fármaco atenua a
espasticidade, provavelmente porque acentua a inibição pré-sináptica dos neurônios
motores. A tizanidina é usada mais comumente no tratamento da espasticidade associada à
esclerose múltipla ou a um acidente vascular encefálico, mas também pode ser eficaz nos
pacientes com ELA. Sonolência, astenia e tontura podem limitar a dose administrada.
Outros fármacos. Os benzodiazepínicos como o clonazepam são eficazes como agentes
antiespasticidade, mas podem contribuir para a depressão respiratória dos pacientes com
ELA avançada.
NOVOS FARMACOS EM ESTUDO PARA ELA
VITAMINA K
QUINOLINA DE PIRROLOQUINOLINA (PQQ)
Mecanismo de Ação
om PQQ resultou em diminuições significativas nos níveis de proteína C-reactiva no plasma,
IL-6, bem como na redução urinária de metabólitos e intermediários relacionados a
atividade mitocondrial. Tal achado é consistente com o aumento da eficiência mitocondrial.
SERINA
EDARAVONE
Mecanismo de ação
Trata-se de um quelante de radicais livres, capaz de eliminar radicais hidroxila, e prevenir
a peroxidação de lipídios.3
ARGININA-ALFA-CETOGLUTARATO
A arginina-alfa-cetoglutarato (AAKG) é um precursor da síntese do óxido nítrico (NO),
descrita na literatura como um potente vasodilatador que pode promover melhora na
perfusão tecidual, em especial no tecido muscular estriado esquelético.
NALTREXONE
O naltraxone é um antagonista competidor de longa duração dos receptores de opióides
(Mu, delta e Kappa). Ele foi aprovado pela FDA no tratamento de dependentes de álcool e
opióides. baixas doses de naltraxone pode ter um efeito clinico relevante no sistema
imunossupressor, porém, isso ainda não foi claramente estabelecido.
ANTICONVULSIONANTES:
INIBIDORES DA ATIVAÇÃO DO CANAL DE NA
1. O mecanismo de ação primário do fenobarbital Gardenal®, é a potencialização dos
efeitos inibitórios dos neurônios mediados por
GABA, sendo eficaz nas crises epilépticas tonicoclônicas parciais e generalizadas.
Cuidados de suporte
Os sintomas “negativos”, como falta de afeto, apatia e falta da atenção, bem como déficit
cognitivo, não respondem particularmente ao tratamento com os antipsicóticos de
primeira geração. Vários fármacos de segunda geração, como a clozapina, aliviam os
sintomas negativos em alguma extensão.
FARMACOS PARA DOR:
Analgésicos não opioides:
• Podem ser usados isoladamente no tratamento da dor leve ou associados aos opioides na
dor moderada ou grave.
• Apresentam efeito teto, ou seja, possuem dose máxima a partir da qual não é possível
obter maior analgesia.
Analgésicos opioides:
• Usados para dor moderada a intensa.
• Opioides fracos: codeína e tramadol.
• Opioides fortes: morfina, metadona, oxicodona, fentanil e buprenorfina.
OBS: O tramadol tem sido o mais recomendado, pois além de sua importante ação
analgésica mediada pelo receptor opioide, apresenta ação mediada pela inibição da
recaptação de serotonina e também atua na modulação da dor.
Entre os efeitos colaterais comuns estão: náuseas, vômito, prurido, tontura, xerostomia,
obstipação, retenção urinária, sonolência, confusão mental e euforia.
Medicações adjuvantes:
Classe de drogas cujos efeitos primários não consistem em analgesia, mas que, em
associação com as medicações analgésicas, potencializam a ação desses e previnem e
tratam sintomas concomitantes que exacerbam a dor. Podem ser usados em todos os
degraus da escada analgésica da OMS
os principais fármacos incluídos nesta categoria são:
antidepressivos (amitriptilina, nortriptilina, duloxetina e venlafaxina),
anticonvulsivantes (carbamazepina, gabapentina, pregabalina, lamotrigina),
neurolépticos (clorpromazina, levopromazina, quetiapina, risperidona, olanzapina),
relaxantes musculares (ciclobenzaprina, baclofeno, carisoprodol, tizanidina)
analgésicos tópicos (capsaicina e lidocaína).
EFEITOS INIDIRETOS DOS GLICOC NO OSSO
Redução da absorção de vit D intestinal e aumento da excreção como consequencia da
dimuniçã da reabsorção tubular de cálcio.
Aumento compensatório do pth
Redução de hormônios sexuais e gh
EFEITOS DIRETOS DOS GLICOC NO OSSO
Dessa forma, com a redução nos níveis de OPG, RANK-L fica livre para se ligar ao seu
respectivo receptor (RANK), estimulando, então, a diferenciação e a maturação dos
osteoclastos e inibindo a apoptose dessas células. Assim, o cortisol atua, por um
mecanismo de regulação gênica, favorecendo a reabsorção óssea, através do aumento da
maturação e ativação dos osteoclasto
mecanismo inclui a inibição da replicação e diferenciação das células osteoblásticas, e do
reforço da apoptose dos osteoblastos e osteócitos
O cortisol também inibe a síntese da matriz óssea ao diminuir a síntese de colágeno tipo I,
modulando a expressão de RNAm codificante de osteopontina, bronectina e sialoproteína
óssea
LAB JARDEL
• Alzheimer:
• Diagnóstico:
• Proteína beta amiloide (peptídeo 1-42) DIMINUIDO
• Proteína tau AUMENTADA
Hematoma subdural
• RMN
• TC
• Análise do LCR
• Presença de eritrócitos
• Sobrenadante hemolisado
Neurocisticercose
• RMN, TC
• Anticorpos no soro Pouca sensibilidade e especificidade
• Anticorpos no LCR Sensibilidade e especificidades superiores a 85%
• ELISA, IFI, PCR
DIAGNOSTICO
ESCLEROSE MULTIPLA
Testes do líquor, incluindo pressão de abertura, contagem de células com diferencial,
proteína, glicose, IgG, bandas oligoclonais e geralmente proteína básica de mielina e
albumina. A quantidade de IgG costuma estar elevada como uma porcentagem dos
componentes do líquor, como a proteína (normalmente < 11%) ou albumina (normalmente
< 27%). As concentrações de IgG correlacionam-se à gravidade da doença. As bandas IgG
oligoclonais podem, em geral, ser detectadas por eletroforese do líquor. A proteína básica
de mielina pode estar elevada durante a desmielinização ativa. A contagem de linfócitos do
líquor e o conteúdo de proteínas podem estar discretamente elevados.
APG
SINDROME DE GUILAIN BARRE
Liquor celulosidade normal proteínas alteradas(ALBUMINA)( melhor para excluir
outras doenças com pleocitose (aumento de células)
ACIDENTES OFIDICOS
Acidente botrópico JARARACA
• Veneno coagulante, hemorrágico e proteolítico
• Ação local importante Edema, bolhas e necrose
• Nefrotoxicidade Direta; pela hipovolemia; pelos microtrombos
• Hemorragia
• Filhotes possuem veneno com efeito mais coagulante
Tratamento:
• Soro anti-botrópico ou múltiplo
• Antibacteriano
• Tratamento de suporte
• Prognóstico: letalidade de 0,3%, se tratado
Acidente crotálico
• Veneno neurotóxico, miotóxico, nefrotóxico e coagulante
• Rabdomiólise (nefrotóxico/miotóxico)
• Nefrotoxicidade
• Tratamento:
• Soro anti-crotálico ou múltiplo
• Antibacterianos se necessário
• Mortalidade:
• Se tratado: 2%
• Não tratado: 72%
BOTULISMO
Botulismo iatrogênico
Alimentos enlatados em casa, especialmente os de baixa acidez (pH > 4,5), são as fontes
mais comuns de toxina ingerida; contudo, alimentos preparados comercialmente foram
implicados em cerca de 10% das epidemias
Pacientes com botulismo por ferimento necessitam de desbridamento da ferida e
antibióticos parentais, tais como penicilina ou metronidazol
Antitoxina
Uma antitoxina botulínica heptavalente equina [HBAT (A a G)] agora também está
disponível nos EUA, substituindo a antitoxina trivalente mais antiga. A antitoxina não
inativa as toxinas que já estão ligadas à junção neuromuscular; dessa forma, o
comprometimento neurológico preexistente não pode ser revertido rapidamente. (A
recuperação final depende da regeneração das extremidades do nervo, o que pode
levar semanas ou meses.) Porém, a antitoxina pode reduzir a velocidade ou parar a
progressão posterior. Em pacientes com botulismo por ferimento, a antitoxina pode
reduzir complicações e taxas de mortalidade.
RAIVA
Vírus da raiva
• Classificação:
– Família: Rhabdoviridae
– Gênero: Lyssavirus
Raiva
• Hospedeiros
– Mamíferos silvestres e domésticos, aves.
• Transmissão
– Raiva urbana: cães e gatos homem
– Raiva silvestre: morcegos, raposas, lobos...
– Pessoa x pessoa
• Cão é responsável por 80% das transmissões a humanos
Patogênese da raiva
• Mordida deposição de saliva músculos nervos Sem resposta imune no início.
• Aerossóis de secreções de morcegos trato respiratório de homens e animais
• Nervos periféricos SNC (rápido)
Do ponto de vista fisiopatológico, a entidade mórbida ocorre devido à disfunção neuronal,
anormalidades na neurotransmissão envolvendo, mormente, o ácido gama aminobutírico
(GABA), e Não pela morte celular
SNC
– Raiva furiosa Em alguns dias, ocorre encefalite (raiva “furiosa”; em 80%)
– Raiva muda (raiva “paralítica”; em 20%)
• Distribuição para pâncreas, parótidas, rins, pulmões, coração...
rapidez da progressão depende do inóculo viral e da proximidade da ferida em relação
ao encéfalo.
Biópsia cutânea
TRATAMENTO:
Tratamento com vacina ou soro hiperimune geralmente só é efetivo
quando iniciado até o sexto dia após o acidente. E antes do início dos
sintomas.
POLIOMIELITE
• Família: Picornaviridae
• Gênero: Enterovirus
• RNA fita simples
Transmissão:
– Período de infecciosidade
Fezes e saliva
– Reservatório natural
Somente humanos
• Tempo de incubação: 7-14 dias
Manifestações clínicas:
– 95% são assintomáticas
– Poliomielite abortiva
– Poliomielite não-paralítica (meningite viral)
– Poliomielite paralítica (1% dos casos)
• Espinhal
• Bulbar
PREVENÇÃO:
Tipos de vacinas
VIP VOP
• VIP: Vacina inativada da pólio (Salk)
• VOP: Vacina oral da pólio (Sabin)
DIANGNOSTICO:
Punção lombar
Tratamento
SUPORTE
ARTRITES
INFLAMAÇÃO CRONICA:
SINTOMAS
Articulações metatarsofalangianas
Ombros
Cotovelos
Quadris
Joelhos
Tornozelos
DAIGNOSTICO
Diagnóstico
Critérios clínicos
A artrite reumatoide deve ser suspeitada em pacientes com artrite
poliarticular e artrite simétrica, particularmente se os punhos e a 2ª e 3ª
articulações metacarpofalangianas estiverem envolvidos
Fator reumatoide (FR) sérico, anti-CCP e VHS ou proteína C reativa (CRP)
Radiografias
Obs;
. Por exemplo, a hepatite C pode estar clinicamente associada com artrite semelhante à
artrite reumatoide, positiva para FR; contudo, o anti-CCP é negativo
ARTRITE INFECCICOSA
A artrite infecciosa aguda é uma infecção das articulações que evolui ao
longo de horas ou dias. A infecção ocorre nos tecidos sinoviais ou
periarticulares e geralmente é bacteriana — em adultos mais jovens,
frequentemente por Neisseria gonorrhoeae. Contudo, infecções
bacterianas não gonocócicas também podem ocorrer e destruir
rapidamente as estruturas articulares. Os sintomas são dor de início
rápido, derrame e restrição de amplitude do movimento tanto ativo
como passivo, geralmente em uma única articulação. O diagnóstico
requer análise e cultura do líquido sinovial. O tratamento consiste em
antibióticos IV e drenagem do pus das articulações.
Sinais e sintomas
Ao longo de poucas horas a poucos dias, os pacientes com infecção articular aguda
apresentam dor articular moderada a grave, calor, dor, edema, restrição dos movimentos
ativos e passivos e, algumas vezes, rubor. Os sintomas sistêmicos podem ser mínimos ou
ausentes.
Artrite gonocócica
Causa, com mais frequência, síndrome de dermatite-poliartrite-tenossinovite.
Febre (5 a 7 dias)
Várias lesões cutâneas (petéquias, pápulas, pústulas, vesículas ou bolhas
hemorrágicas e/ou lesões necrosadas) nas superfícies mucosas e na pele do
tronco, mãos ou membros inferiores
Artralgia migratória, artrite e tenossinovite (geralmente comprometendo
vários tendões), na maioria das vezes nas pequenas articulações das mãos,
no punho, nos cotovelos, nos joelhos e nos tornozelos e, raramente, nas
articulações do esquelo axiaL
Diagnóstico
Artrocentese com exame e cultura do líquido sinovial
Hemocultura
Normalmente, hematócrito e VHS (ou proteína C reativa)
Teste molecular (PCR, polymerase chain reaction [reação em cadeia da
polimerase])
Exames de imagem, se necessário
Exame do líquido sinovial é a chave do diagnóstico da infecção articular
aguda. O líquido é examinado grosseiramente e mandado para a contagem
de células, exame diferencial, coloração de Gram, culturas anaeróbia e
aeróbia, e cristais. O mau cheiro do líquido sinovial sugere infecção
anaeróbia. O líquido sinovial da articulação com infecção aguda revela, em
geral, leucometria > 20.000/mcL (às vezes > 100.000/mcL), com > 95% de
polimorfonucleares. As contagens de leucócitos tendem a ser mais altas
em infecções por bactérias não gonocócicas que por artrite infecciosa
gonocócica.
gonocócica
OSTEOARTROSE
A osteoartrite(TROSE) é uma artropatia crônica caracterizada pela
ruptura e potencial perda da cartilagem articular, juntamente a outras
alterações articulares, como hipertrofia óssea (formação de osteófitos).
Os sintomas incluem o desenvolvimento gradual da dor, a qual é
agravada por atividade ou estimulada por ela, rigidez que dura < 30
minutos ao acordar e após inatividade e edema articular ocasional. O
diagnóstico é confirmado por radiografia. O tratamento engloba
medidas físicas, reabilitação, orientação do paciente e fármacos.
Fisiopatologia
As articulações normais sofrem pouca fricção com o movimento e não se desgastam com
uso típico, uso excessivo ou traumas. A cartilagem hialina é avascular, aneural e alinfática.
Ela é composta de 95% de água e matriz da cartilagem extracelular, e somente 5% de
condrócitos. Os condrócitos têm o ciclo celular mais longo do corpo (similar às células
musculares e do sistema nervoso central). Saúde e função da cartilagem dependem da
compressão, descarga de peso e do uso (a compressão bombeia líquido da cartilagem
para espaço articular, capilares e vênulas, enquanto libera a cartilagem para reexpandir,
hiperidratar e absorver os eletrólitos e nutrientes necessários).
Sinais e sintomas
O início da osteoartrite quase sempre é gradual, geralmente começando com uma ou
poucas articulações. Dor é o sintoma mais precoce da osteoartrose, sendo algumas
vezes descrita como dor profunda. A dor piora normalmente ao pegar peso e alivia
com repouso, mas pode, eventualmente, tornar-se constante. A rigidez vem após se
levantar e com inatividade, mas dura < 30 minutos e diminui com movimento. À
medida que a osteoartrose progride, a movimentação articular torna-se mais restrita;
sensibilidade, crepitação ou sensação de atrito aparecem. A proliferação de cartilagem,
osso, ligamento, tendão, cápsulas e sinóvia, associada a quantidades variáveis de derrame
articular, finalmente, produz o aumento articular característico da osteoartrose. As
contraturas em flexão podem se desenvolver. A sinovite aguda e grave é rara. A
sensibilidade na apalpação e dor com movimento passivo são sinais relativamente
tardios. O espasmo muscular e contratura somam-se à dor. O bloqueio mecânico
produzido por corpos livres intra-articulares ou meniscos anormalmente localizados
pode ocorrer e causar travamento. Também pode se desenvolver deformidade e
subluxações.
Quadril
Joelho
DIAGNOSTICO:
Radiografias
ARTRITE GOTOSA
A gota é uma doença causada por hiperuricemia (urato sérico > 6,8 mg/dL) que
resulta na precipitação de cristais de urato monossódico no interior e ao redor
das articulações, causando mais frequentemente artrite aguda recidivante ou
crônica. A crise inicial de gota costuma ser monoarticular e, com frequência,
compromete a 1ª articulação metatarsofalangeana. Os sintomas da gota são dor
aguda, dor à palpação, calor, rubor e edema. O diagnóstico requer identificação
dos cristais no líquido sinovial. O tratamento das crises agudas é feito com
fármacos anti-inflamatórios. A frequência das crises pode ser reduzida com o
uso regular de AINEs, colchicina ou ambos, e diminuindo o nível sérico de ácido
úrico com alopurinol, feboxustato ou fármacos uricosúricos como lesinurade e
probenecida.
Produção aumentada
Não se sabe por que somente algumas pessoas com elevado nível de ácido úrico
desenvolvem gota.
A excreção renal diminuída é, de longe, a causa mais comum de hiperuricemia. Ela pode
tanto ser hereditária como ocorrer em pacientes que tomem diuréticos de forma crônica
e naqueles com doenças que diminuam a taxa de filtração glomerular. O etanol aumenta
o catabolismo hepático de purina e a formação de ácido láctico, o que bloqueia a secreção
de urato pelos túbulos renais; o etanol também estimula a síntese hepática de ácido úrico.
Envenenamento por chumbo e ciclosporina, geralmente nas doses mais altas
administradas a pacientes transplantados, danifica os túbulos renais, ocasionando
retenção de urato.
O aumento da produção de urato pode ser causado pelo aumento da nucleoproteína em
condições hematológicas (p. ex., linfomas, leucemia, anemia hemolítica) e em condições
com taxas elevadas de proliferação e morte celular (p. ex., psoríase, terapia citotóxica do
câncer, terapia de radiação). O aumento da produção do ácido úrico também pode
ocorrer como anomalia hereditária primária e na obesidade, uma vez que a produção de
urato se correlaciona com a área de superfície corporal. Na maioria dos casos, a causa da
produção excessiva de urato é desconhecida, mas em alguns deles é atribuída a
anormalidades enzimáticas, sendo a deficiência de hipoxantina-guanina
fosforribosiltransferase (a deficiência completa é a síndrome de Lesch-Nyhan ) uma
possível causa, bem como a hiperatividade da fosforribosilpirofosfato sintetase.
O aumento de consumo de alimentos ricos em purina (p. ex., fígado, rins, anchovas,
aspargos, consomé, arenque, molhos e caldos de carne, champignon, mexilhão, sardinha,
miúdos) pode contribuir para a hiperuricemia. A cerveja é particularmente rica em
guanosina, um nucleosídeo da purina. No entanto, uma dieta com restrição de purina
reduz o urato plasmático somente em cerca de 1 mg/dL.
Sinais e sintomas
A artrite gotosa aguda geralmente começa com uma crise súbita de dor (em geral
noturna). A articulação metatarsofalangeana do hálux é mais frequentemente afetada
(chamada podagra), mas o peito do pé, tornozelo, joelho, punho e cotovelo também são
lugares comuns. As articulações de quadril, ombro, sacroilíaca, esternoclavicular ou
coluna cervical raramente são envolvidas. A dor torna-se progressivamente mais forte em
poucas horas, sendo, em geral, excruciante. Edema, calor, rubor e sensibilidade excessiva
podem sugerir infecção. A pele próxima torna-se tensa, quente, brilhante, avermelhada
ou cianótica. Também pode ocorrer febre, taquicardia, calafrios e mal-estar
Tofos
Os tofos se desenvolvem com mais frequência em pacientes com gota crônica, embora
também possam ocorrer raramente em pacientes que nunca tiveram artrite gotosa
aguda. Geralmente, são nódulos ou pápulas amarelos ou brancos, únicos ou múltiplos.
Eles podem se desenvolver em vários locais, comumente em mãos, dedos, pés e ao redor
do olécrano ou tendão do calcâneo. Os tofos também podem se desenvolver nos rins e
outros órgãos, bem como sob a pele das orelhas.
Diagnóstico
Critérios clínicos
Análise do líquido sinovial
.
A análise do líquido sinovial pode confirmar o diagnóstico pela identificação de cristais de
urato negativamente birrefringentes e em forma de agulha que estejam livres no líquido
ou envolvidos pelos fagócitos. Durante as crises, o líquido sinovial tem características
inflamatórias (ver Tabela Exame microscópico de cristais nas articulações ), geralmente
2.000 a 100.000 leucócitos/μL, com > 80% polimorfonucleares. Tais achados se sobrepõem
consideravelmente à artrite infecciosa, a qual pode ser excluída pela coloração de Gram
(que não é sensível) e cultura.
MARCADORES OSTEPOROSE:
Útil como marcador da formação óssea. A fosfatase alcalina presente no
soro é produzida em diversos órgãos: osso, fígado, rins, intestino e
placenta. A isoforma óssea localiza-se na membrana plasmática dos
osteolblastos, estando envolvida no processo de formação e
mineralização dos ossos. Apesar da grande semelhança estrutural entre
as isoformas, imunoensaios específicos foram desenvolvidos para a
isoforma óssea, o que diminui, mas não elimina a reação cruzada com a
isoforma hepática. Níveis aumentados são encontrados na Doença de
Paget, tumores ósseos primários ou metastáticos, hiperparatireoidismo,
doença de Recklinghausen, osteomalácia, raquitismo, fraturas,
gravidez, crescimento ósseo fisiológico da criança, desnutrição,
Síndrome de má-absorção, doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick,
hipertireoidismo e hepatopatias. Níveis diminuidos podem ser
encontrados na hipofosfatesemia hereditária. Sua determinação
apresenta vantagens sobre a osteocalcina por ter meia-vida maior (1 a
2 dias), não é afetada por variações diurnas e tem menos interferentes
pré-analíticos. É o melhor marcador de formação em
pacientes com insuficiência renal, pois não é influenciada pela
filtração glomerular. Juntamente com fosfatase alcalina total são os
marcadores de escolha nos casos de doença de Paget. Níveis são mais
elevados em homens e aumentam com a idade em ambos os sexos. Crianças
apresentam níveis mais elevados que adultos.
Formato de resultado
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: mcg/L
VALORES DE REFERÊNCIA:
FEMININO - INFERIOR A 3 ANOS: 41,9 A 107,0 mcg/L
3 A 4 ANOS : 29,5 A 108,5 mcg/L
5 A 6 ANOS : 21,9 A 115,4 mcg/L
7 A 8 ANOS : 37,1 A 147,9 mcg/L
9 A 10 ANOS : 42,0 A 107,6 mcg/L
11 A 12 ANOS : 38,6 A 111,2 mcg/L
13 A 14 ANOS : 13,7 A 109,8 mcg/L
15 A 16 ANOS : 10,2 A 72,6 mcg/L
17 A 18 ANOS : 5,9 A 20,0 mcg/L
MULHER PRÉ-MENOPAUSA : 4,9 A 26,6 mcg/L
MULHER PÓS-MENOPAUSA : 5,2 A 24,4 mcg/L
MASCULINO - INFERIOR A 3 ANOS: 43,4 A 104,8 mcg/L
3 A 4 ANOS : 29,7 A 84,8 mcg/L
5 A 6 ANOS : 48,8 A 109,0 mcg/L
7 A 8 ANOS : 52,6 A 123,0 mcg/L
9 A 10 ANOS : 52,3 A 105,4 mcg/L
11 A 12 ANOS : 55,7 A 152,3 mcg/L
13 A 14 ANOS : 15,5 A 134,0 mcg/L
15 A 16 ANOS : 16,6 A 127,9 mcg/L
17 A 18 ANOS : 11,0 A 77,6 mcg/L
ACIMA DE 18 ANOS : 5,5 A 22,9 mcg/L
MÉTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: ng/mL
VALORES DE REFERÊNCIA:
HOMEM : DE 30 A 50 ANOS: DE 0,016 A 0,584 ng/mL
DE 51 A 70 ANOS: INFERIOR A 0,704 ng/mL
ACIMA DE 70 ANOS: INFERIOR A 0,854 ng/mL
MULHER: PRÉ-MENOPAUSA : DE 0,025 A 0,573 ng/mL
PÓS-MENOPAUSA : DE 0,104 A 1,008 ng/mL
N-TELOPEPTÍDEO[NTX] [N-TELO]
Comentários
Usado para avaliação da velocidade de reabsorção nos processos
osteoporóticos. O NTx é um excelente marcador de reabsorção óssea pelos
osteoclastos liberando porções de colágeno na circulação que são excretadas
na urina. Não apresenta variações com a dieta sendo o principal colágeno dos
ossos, e uma queda superior a 30% na sua concentração basal indica bom
resultado terapêutico.
Valores aumentados: reabsorção óssea acelerada, menopausa, hipertireoidismo,
hiperparatireoidismo, doença de Paget.
Valores diminuídos: controle pós-tratamento.
Espera-se tipicamente decréscimo de 30 a 40% nos níveis de N-telopeptideo
basal após 3 meses de terapia anti-absorvida na monitoração da terapia.
Formato de resultado
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
RESULTADO:
VALOR DE REFERÊNCIA: MULHERES: DE 5,00 A 65,00 nM/mM creatinina
HOMENS : DE 3,00 A 63,00 nM/mM creatinina
O
OBS:
os marcadores urinários de reabsorção necessitam de variações acima
de 30% para serem consideradas significantes, enquanto que as
variações dos marcadores séricos de formação e de reabsorção
podem ser menores, na faixa de 15 a 20%.
DENSITOMETRIA OSSEA X MARCADORES OSSEOS