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LABORATORIOS N3

LABORATORIO PROF ALANA:


Doença de Parkinson (DP)
ANTICOLINERGICOS:
O exato mecanismo de ação dos anticolinérgicos ainda é desconhecido, embora se acredite
que eles atuem no desequilíbrio entre a dopamina estriatal e a atividade colinérgica.
Existem dois tipos de receptores colinérgicos, os muscarínicos e os nicotínicos6. Os
anticolinérgicos utilizados na DP são específicos para os receptores muscarínicos7.
não devem ser a droga de primeira escolha, pelo seu alto índice de efeitos colaterais
ALZHEIMER

Memantina:
memantina é um antagonista não competitivo dos receptores NMDA antagonismo
nos canais de cálcio dependentes de voltagem

A memantina é também um agonista parcial pós sináptico do receptor de dopamina D2,


antagonista do receptor de serotonina 5-HT3 e antagonista de alguns receptores nicotínicos.[1]
ESCLEROSE LATERAL AMIOTROFICA (ELA)
A esclerose lateral amiotrófica e outras doenças do neurônio motor
caracterizam-se por degeneração contínua, inexorável e progressiva dos tratos
corticoespinhais, das células dos cornos anteriores, dos núcleos motores
bulbares ou uma combinação. A gravidade dos sintomas varia e pode incluir
fraqueza e atrofia muscular, fasciculações, labilidade emocional e fraqueza dos
músculos respiratórios. O diagnóstico envolve estudos de condução nervosa,
eletromiografia e exclusão de outras doenças por meio de RM e exames
laboratoriais. O tratamento é de suporte

RILUZOL.
O riluzol (2-amino-6-[trifluorometoxi]benzotiazol) é um composto com ações complexas no
sistema nervoso.O . Estudos in vitro demonstraram que esse fármaco produz efeitos pré-
sinápticos e pós-sinápticos. Ele inibe a liberação do glutamato, mas também bloqueia os
receptores dos tipos NMDA e cainato deste neurotransmissor e inibe os canais de sódio
dependentes da voltagem. Metanálises dos estudos clínicos disponíveis sugeriram que o
riluzol amplie a sobrevida em 2 a 3 meses. Embora a magnitude do efeito do riluzol na ELA
seja pequena, esse fármaco representa um marco terapêutico significativo no tratamento
de uma doença refratária a todos os tratamentos experimentados até hoje.
TRATAMENTO SINTOMÁTICO DA ELA: ESPASTICIDADE.
Espasticidade é um componente importante do quadro clínico da ELA e é a manifestação
clínica mais controlável pelos tratamentos disponíveis hoje. A espasticidade é definida por
um aumento do tônus muscular, que se caracteriza por resistência inicial à mobilização
passiva de um membro ou de uma articulação, seguida de relaxamento súbito (padrão
conhecido como fenômeno do canivete de mola). A espasticidade resulta da perda dos
estímulos descendentes aos neurônios motores medulares e suas características dependem
das vias do sistema nervoso afetadas especificamente.
Baclofeno.
O fármaco mais útil ao tratamento sintomático da espasticidade causada pela ELA é o
baclofeno, um agonista dos receptores GABAB. Alternativamente, o baclofeno também
pode ser administrado diretamente no espaço existente ao redor da medula espinal por
uma bomba e um cateter intratecal implantados cirurgicamente. Essa abordagem atenua
os efeitos adversos do fármaco, principalmente a sedação, mas acarreta o risco de
depressão potencialmente fatal do SNC.
Tizanidina.
A tizanidina é um agonista dos receptores α2-adrenérgicos do SNC. Esse fármaco atenua a
espasticidade, provavelmente porque acentua a inibição pré-sináptica dos neurônios
motores. A tizanidina é usada mais comumente no tratamento da espasticidade associada à
esclerose múltipla ou a um acidente vascular encefálico, mas também pode ser eficaz nos
pacientes com ELA. Sonolência, astenia e tontura podem limitar a dose administrada.
Outros fármacos. Os benzodiazepínicos como o clonazepam são eficazes como agentes
antiespasticidade, mas podem contribuir para a depressão respiratória dos pacientes com
ELA avançada.
NOVOS FARMACOS EM ESTUDO PARA ELA
VITAMINA K
QUINOLINA DE PIRROLOQUINOLINA (PQQ)
Mecanismo de Ação
om PQQ resultou em diminuições significativas nos níveis de proteína C-reactiva no plasma,
IL-6, bem como na redução urinária de metabólitos e intermediários relacionados a
atividade mitocondrial. Tal achado é consistente com o aumento da eficiência mitocondrial.
SERINA
EDARAVONE
Mecanismo de ação
Trata-se de um quelante de radicais livres, capaz de eliminar radicais hidroxila, e prevenir
a peroxidação de lipídios.3
ARGININA-ALFA-CETOGLUTARATO
A arginina-alfa-cetoglutarato (AAKG) é um precursor da síntese do óxido nítrico (NO),
descrita na literatura como um potente vasodilatador que pode promover melhora na
perfusão tecidual, em especial no tecido muscular estriado esquelético.
NALTREXONE
O naltraxone é um antagonista competidor de longa duração dos receptores de opióides
(Mu, delta e Kappa). Ele foi aprovado pela FDA no tratamento de dependentes de álcool e
opióides. baixas doses de naltraxone pode ter um efeito clinico relevante no sistema
imunossupressor, porém, isso ainda não foi claramente estabelecido.

ANTICONVULSIONANTES:
INIBIDORES DA ATIVAÇÃO DO CANAL DE NA
1. O mecanismo de ação primário do fenobarbital Gardenal®, é a potencialização dos
efeitos inibitórios dos neurônios mediados por
GABA, sendo eficaz nas crises epilépticas tonicoclônicas parciais e generalizadas.

2. A fenitoína Hidantal é o anticonvulsivante não


sedativo mais antigo e mostra-se eficaz para o tratamento de crises focais e tônicoclônicas
generalizadas e no tratamento do estado epilético. O seu uso pode levar a
depressão do SNC, particularmente no cerebelo e no sistema vestibular, causando
nistagmo e ataxia assim como hiperplasia gengival, risco de osteoporose.

3. O Tegretol®, ou carbamazepina9, é eficaz para tratar as crises focais e, adicionalmente,


as convulsões tônico-clônicas generalizadas, a neuralgia do trigêmeo e os transtornos
bipolares. Os efeitos colaterais mais comuns consistem em diplopia e ataxia. Além
disso, pode ocorrer discrasias sanguíneas idiossincrásicas, incluindo casos fatais de
anemia aplásica e agranulocitose.

5. A maioria dos benzodiazepínicos é reservada para emergências ou tratamento de


crises agudas, devido à sua tolerância. Contudo, clonazepam e clobazam podem ser
prescritos como auxiliares no tratamento em alguns tipos de crises.

6. A Lyrica®/pregabalina como princípio ativo, é um


análogo do GABA, estreitamente relacionada com a gabapentina, e podem modificar
a liberação sináptica ou não sináptica do GABA. Este fármaco está aprovado para o
tratamento adjuvante de crises parciais, com ou sem generalização secundária e são
necessários ajustes de dosagens em casos de disfunções renais.

7. O topiramato Sigmax ®, Amato®, Topamax®, possui mecanismos de


ação múltiplos sendo eficaz para uso em epilepsias parciais e primárias generalizadas
e também aprovado no tratamento da enxaqueca. Os efeitos adversos incluem
sonolência, perda de massa corporal, parestesias, cálculos renais, glaucoma,
oligoidrose (sudorese reduzida) e hipertermia.
REDUZEM O FLUXO DE CALCIO DOS CANAIS DE VOLTAGEM (CRISES
AUSENNCIA/GENERALZIADA)
ácido valproico, comercialmente conhecido como Depakene®, possuem
mecanismos variados de ação que oferecem um amplo espectro de atividade contra
crises epilépticas. São eficazes para o tratamento de epilepsias focais e primárias
generalizadas. Podem causar toxicidade hepática e aumento das enzimas hepáticas,
além de teratogenecidade
ETOSSUXIMIDA
Tegretol®, ou carbamazepina9, é eficaz para tratar as crises focais e, adicionalmente,
as convulsões tônico-clônicas generalizadas, a neuralgia do trigêmeo e os transtornos
bipolares. Os efeitos colaterais mais comuns consistem em diplopia e ataxia. Além
disso, pode ocorrer discrasias sanguíneas idiossincrásicas, incluindo casos fatais de
anemia aplásica e agranulocitose.
MIASTENIA DE GRAVIS:
A miastenia gravis envolve fraqueza muscular episódica e fadiga com facilidade
causada pela destruição dos receptores de acetilcolina por anticorpos ou
mediada por células. É mais comum em mulheres jovens e homens mais velhos,
mas pode ocorrer em homens ou mulheres de qualquer idade. Os sintomas se
agravam com a atividade muscular e melhoram com o repouso. O diagnóstico é
feito medindo os níveis de anticorpos do receptor de acetilcolina sérica,
eletromiografia e, às vezes, teste do edrofônio IV que diminui de forma breve a
fraqueza. O tratamento é feito com anticolinesterásicos, imunossupressores,
corticoides, plasmaférese, IGIV e, possivelmente, timectomia.

O tratamento farmacológico da MG pode envolver


diversas etapas:
1. Tratamento inicial com inibidores da acetilcolinesterase (AChE)PIRIDOSTIGMINA,
NEOSTIGMINA EFEDRONIO. Entretanto, estas drogas isoladamente não são usualmente
adequadas para o controle da doença, necessitando de terapias adicionais;
2. Frequentemente, um tratamento imunossupressor é adicionado, iniciando-se com
timectomia ou altas doses de corticosteróides OU OUTROS FARMACOS
IMUNOSUPRESSOR + SELETIVOS;
4. Terapias em curto prazo, como imunoglobulina intravenosa ou plasmaferese podem ser
efetivas em estágios iniciais do tratamento, antes da timectomia ou estágios tardios
durante uma exacerbação
Esses efeitos colaterais muscarínicos podem ser tratados com drogas anticolinérgicas,
como propantelina ou difenoxilato, sem afetar os receptores nicotínicos na JNM.
IMUNOSIPRESSORES SELETIVOS:
A azatioprina (AZA) é um agente citotóxico e imunossupressor extensamente utilizado no
tratamento da MG, que interfere na síntese de purinas, sendo metabolizado em
mercaptopurina, um análogo da purina, que inibe a síntese de DNA. Atua sobre a
proliferação de linfócitos e induz linfopenia de células B e T (interferindo em sua síntese e
funcionamento). Desta forma, reduz o nível de anticorpos contra os AChRs na JNM,
tornando-se a opção de tratamento quando os corticosteróides forem contra-indicados ou
em casos de resposta insuficiente ao esteróide
MMF é convertido no organismo em ácido micofenólico, que restringe a proliferação dos
linfócitos
Metotrexato é um antagonista do folato, essencial para a síntese de nucleotídeos de
purina e do timidilato, que por sua vez são indispensáveis para a síntese de DNA e a
divisão celular. Sua principal ação consiste em interferir na síntese do timidilato.
Imunoglobulina Intravenosa
IGIV tem demonstrado ser efetiva no tratamento da MG, e possui indicações similares ao
procedimento PFE. O seu mecanismo de ação ainda não está totalmente elucidado,
entretanto, ele pode envolver a remoção de anticorpos contra AChR ou de células T
envolvidas na produção destes. PFE atua mais rapidamente que a IGIV, mas a comparação
direta dos dois tratamentos tem mostrado que eles possuem efeitos equivalentes em
longo prazo (TURNER, 2007). O modo de ação mais relatado é semelhante à modulação da
resposta de autoanticorpos patogênicos. Outras ações incluem a inibição da ativação da
via complemento e interferência com a formação do complexo de ataque à membrana
(MAC), modulação dos receptores Fc, down regulation das respostas de citocinas
patogênicas, supressão da função das células T, e interferência no reconhecimento de
antígeno
A PFE (plasmaferese)
remove anticorpos e substâncias que levam às desordens imunomediadas, sendo possível
o controle dos sintomas das doenças. A etiologia imune tem sido implicada na patogênese
de algumas doenças neurológicas, como no caso da MG. Ela é utilizada sozinha ou em
combinação com outras opções de tratamento, como a terapia de frente para esta doença
É um procedimento rápido, mas com melhora temporária pela redução de anticorpos anti-
AChR circulantes. Ela é usada para atingir um controle rápido quando o paciente tem MG
severa ou encontra-se em crise miastênica, no pré e pós-operatório da timectomia ou
durante o período onde agentes imunossupressores não estão sendo efetivos. A sua
desvantagem é o alto custo dos profissionais e dos equipamentos, as complicações agudas
(hipotensão e desordens na coagulação), e o aumento na disponibilidade da
imunoglobulina. Há duas técnicas para o PFE: separação de plasma por um separador de
células (centrífuga), e filtração membranar (TURNER, 2007
ESCLEROSE MULTIPLA
Caracteriza-se por áreas de desmielinização localizada disseminadas no cérebro
e na medula espinhal. Os sintomas comuns são: anormalidades visuais e
oculomotoras, parestesias, fraqueza, espasticidade, disfunção urinária e
sintomas cognitivos leves. Tipicamente, os deficits neurológicos são múltiplos,
com remissões e exacerbações, levando gradualmente à incapacidade. O
diagnóstico requer evidências clínicas ou RM de ≥ 2 lesões neurológicas
características separadas tanto no tempo como no espaço (localização no
sistema nervoso central). O tratamento é feito com corticoides nas crises,
imunomoduladores para prevenir as exacerbações e medidas de suporte.

Tratamento farmacológico de primeira linha


β-interferona
- Efeitos imunomodulador
- Inibição da proliferação das células T
- Infrarregulação da expressão das moléculas do MHC
- Inibição dos níveis de citocinas pró-inflamatórias
Acetato de Glatirâmer
- Efeito neuroprotetor(secreção de neurotrofinas)
- Indução de células T supressoras Ag
- Ligação a moléculas do MHC deslocando a MBP
- Alteração do equilíbrio entre citocinas pró-inflamatórias e reguladoras

Tratamento farmacológico de segunda linha


Natalizumabe Anticorpo monoclonal humanizado
- Dirigido contra Subunidade α4 da integrina α4β1
- Impede a ligação dos linfócitos às células endoteliais
- Impede a penetração dos linfócitos na BHE e entrada no SNC
Fingolimode
- Inibidor da esfingosina-1- fosfato (S1P)
- Atua no bloqueio de receptores nas células T
- Impede a saída dos linfócitos dos órgãos linfoides secundários
- ↓produção de IL-17 pelas células Th17

Tratamento farmacológico de terceira linha


Mitoxantrona (Novantrone)
-Antineoplásico para tratamento de leucemia.
-Inibe a proliferação de linfócitos T e B.
-Infusão iv a cada 21 dias, mas varia de caso a caso.

Cuidados de suporte

FARMACOS ANTIPSICÓTICOS OU NEUROLÉPTICOS

A 1primeira geração( 2 ESOLHA OU COMBINADO COM 1) seus efeitos


antipsicóticos refletem o bloqueio competitivo dos receptores D2 da dopamina.
Todos os antipsicóticos podem diminuir as alucinações e ilusões associadas à
esquizofrenia (conhecidas como sintomas “positivos”), bloqueando os receptores D2 no
sistema mesolímbico do cérebro

A 2 segunda geração(1 ESCOLHA) A segunda geração de fármacos deve sua


atividade singular ao bloqueio dos receptores de serotonina e dopamina e, talvez, e outros.

Atividade bloqueadora do receptor de serotonina: A maioria dos fármacos de segunda geração


parece exercer parte da sua ação singular pela inibição de receptores de serotonina, em particular
5-HT2A.

Os sintomas “negativos”, como falta de afeto, apatia e falta da atenção, bem como déficit
cognitivo, não respondem particularmente ao tratamento com os antipsicóticos de
primeira geração. Vários fármacos de segunda geração, como a clozapina, aliviam os
sintomas negativos em alguma extensão.
FARMACOS PARA DOR:
Analgésicos não opioides:
• Podem ser usados isoladamente no tratamento da dor leve ou associados aos opioides na
dor moderada ou grave.
• Apresentam efeito teto, ou seja, possuem dose máxima a partir da qual não é possível
obter maior analgesia.
Analgésicos opioides:
• Usados para dor moderada a intensa.
• Opioides fracos: codeína e tramadol.
• Opioides fortes: morfina, metadona, oxicodona, fentanil e buprenorfina.
OBS: O tramadol tem sido o mais recomendado, pois além de sua importante ação
analgésica mediada pelo receptor opioide, apresenta ação mediada pela inibição da
recaptação de serotonina e também atua na modulação da dor.
Entre os efeitos colaterais comuns estão: náuseas, vômito, prurido, tontura, xerostomia,
obstipação, retenção urinária, sonolência, confusão mental e euforia.
Medicações adjuvantes:
Classe de drogas cujos efeitos primários não consistem em analgesia, mas que, em
associação com as medicações analgésicas, potencializam a ação desses e previnem e
tratam sintomas concomitantes que exacerbam a dor. Podem ser usados em todos os
degraus da escada analgésica da OMS
os principais fármacos incluídos nesta categoria são:
antidepressivos (amitriptilina, nortriptilina, duloxetina e venlafaxina),
anticonvulsivantes (carbamazepina, gabapentina, pregabalina, lamotrigina),
neurolépticos (clorpromazina, levopromazina, quetiapina, risperidona, olanzapina),
relaxantes musculares (ciclobenzaprina, baclofeno, carisoprodol, tizanidina)
analgésicos tópicos (capsaicina e lidocaína).
EFEITOS INIDIRETOS DOS GLICOC NO OSSO
Redução da absorção de vit D intestinal e aumento da excreção como consequencia da
dimuniçã da reabsorção tubular de cálcio.
Aumento compensatório do pth
Redução de hormônios sexuais e gh
EFEITOS DIRETOS DOS GLICOC NO OSSO
Dessa forma, com a redução nos níveis de OPG, RANK-L fica livre para se ligar ao seu
respectivo receptor (RANK), estimulando, então, a diferenciação e a maturação dos
osteoclastos e inibindo a apoptose dessas células. Assim, o cortisol atua, por um
mecanismo de regulação gênica, favorecendo a reabsorção óssea, através do aumento da
maturação e ativação dos osteoclasto
mecanismo inclui a inibição da replicação e diferenciação das células osteoblásticas, e do
reforço da apoptose dos osteoblastos e osteócitos
O cortisol também inibe a síntese da matriz óssea ao diminuir a síntese de colágeno tipo I,
modulando a expressão de RNAm codificante de osteopontina, bronectina e sialoproteína
óssea

FARMACOS PARA OSTEOPOROSE:


BISFOSFONATOS
↓reabsorção osteoclástica do osso, principalmente pelo ↑ da apoptose osteoclástica e
pela inibição da biossíntese do colesterol
Ação antirreabsortivava decorrente de efeitos inibitórios diretos sobre os osteoclastos
MODULADORES SELETIVOS DOS RECEPTORES DE ESTROGÊNIO
Interage seletivamente com os receptores de estrogênio
Inibe a reabsorção óssea sem estimular hiperplasia endometrial ou da mama
CALCITONINA
↓concentrações plasmaticas de Ca2+ e de fosfato em pacientes com hipercalcemia
aumenta deposição de cálcio no osso
Suprime a reabsorção óssea
DENOSUMABE
Anticorpo monoclonal que atua no receptor ativador do fator nuclear ligante kappa-B e
bloqueia a reabsorção óssea
Liga-se ao RANKL e impede que ele estimule a diferenciação e função dos osteoclastos
TERIPARATIDA
Forma recombinante do hormônio paratireóideo humano
Promove a formação óssea estimulando a atividade osteoblástica
FARMACOS OSTEOARTRITE(OSTEOARTROSE)
Paracetamol
É o fármaco de primeira escolha no alívio da dor na OA, especialmente no idoso. O seu
mecanismo de ação ainda não está totalmente esclarecido, mas sabe -se que se exerce ao
nível da inibição central da síntese de prostaglandinas, o que lhe confere efeito nociceptivo,
propriedades analgésicas e antipiréticas.
AINE NÃO SELETIVOS São usados no tratamento da dor e inflamação osteoarticular
Os efeitos secundários mais relevantes e frequentes dão-se a nível gastrointestinal (GI),
hemorragia digestiva, mas também podem causar problemas renais, cardíacos, hepáticos ou
reações de hipersensibilidade
AINES SELETIVOS Inibidores «Seletivos» da Cicloxigenase-2 (COX-2)
Possuem propriedades analgésicas semelhantes aos AINE não seletivos. Os efeitos GI, como
a hemorragia. digestiva, estão reduzidos, mas as complicações cardiovasculares são
acrescidas35-38. Estão contraindicados em patologias como a doença isquémica cardíaca, a
doença cerebrovascular e a doença arterial periférica. Possuem, como os outros AINE,
efeitos nefastos sobre a função renal e hepática.
Analgésicos Opioides
Estão indicados em caso de insucesso de outras opções farmacológicas, como paracetamol,
AINE, injeções intra-articulares ou terapia tópica27,34. São especialmente utilizados em
doentes que não podem tomar AINE por insuficiência renal ou problemas GI24,34,40. Os
doentes de alto risco cirúrgico para a realização de artroplastia também recorrem a esta
terapêutica. Os principais efeitos adversos são náuseas, vómitos, ton turas, obstipação e
sonolência
Glicocorticoides
As injeções intra-articulares de glucocorticoides (porexemplo, betametasona ou
prednisolona) são utilizadas em caso de inflamação local ou derrame articular. Podem ser
usadas como adjuvantes da terapêutica oral ou em monoterapia em doentes que não
toleram outros tratamentos. Os efeitos adversos destas injeções podem ser locais ou
sistémicos. No primeiro caso temos infeção da articulação afetada, osteonecrose, rutura do
tendão e atrofia no local de injeção. Os efeitos sistémicos traduzem-se por hiperglicemia,
edema, aumento da pressão arterial, dispepsia e risco de supressão adrenal em caso de
injeções continuadas
Acido Hialurónico (AH)( o hialuronato de sódio e o hilano G-F 20 O AH é uma componente
normal da cartilagem, possui um elevado peso molecular, importante no movimento da
articulação por lubrificá-la e absorver o choque de movimentos rápidos. Na AO, a sua
concentração e o seu tamanho molecular estão diminuídos. A administração intra-articular
tem sido estudada, de modo a avaliar o seu papel na reconstituição do líquido sinovial e na
redução dos sintomas. As injeções de AH aumentam temporária e ligeiramente a
viscosidade do líquido sinovial e diminuem a dor, mas os estudos realizados são de pouca
duração.

LAB JARDEL
• Alzheimer:
• Diagnóstico:
• Proteína beta amiloide (peptídeo 1-42) DIMINUIDO
• Proteína tau AUMENTADA

Hematoma subdural
• RMN
• TC
• Análise do LCR
• Presença de eritrócitos
• Sobrenadante hemolisado

Deterioração cognitiva reversível


• Casos são raros, mas importantes. O correto
tratamento pode reverter completamente o
quadro. Algumas causas são:
• Pelagra: deficiência de niacina (B3)
• Deficiência de B12
• Hipotireoidismo
• Depressão
• Demências infecciosas:
• AIDS
• Encefalite herpética
• Neurossífilis
• Neurocisticercose

Neurocisticercose
• RMN, TC
• Anticorpos no soro Pouca sensibilidade e especificidade
• Anticorpos no LCR  Sensibilidade e especificidades superiores a 85%
• ELISA, IFI, PCR

DIAGNOSTICO
ESCLEROSE MULTIPLA
Testes do líquor, incluindo pressão de abertura, contagem de células com diferencial,
proteína, glicose, IgG, bandas oligoclonais e geralmente proteína básica de mielina e
albumina. A quantidade de IgG costuma estar elevada como uma porcentagem dos
componentes do líquor, como a proteína (normalmente < 11%) ou albumina (normalmente
< 27%). As concentrações de IgG correlacionam-se à gravidade da doença. As bandas IgG
oligoclonais podem, em geral, ser detectadas por eletroforese do líquor. A proteína básica
de mielina pode estar elevada durante a desmielinização ativa. A contagem de linfócitos do
líquor e o conteúdo de proteínas podem estar discretamente elevados.
APG
SINDROME DE GUILAIN BARRE
Liquor  celulosidade normal proteínas alteradas(ALBUMINA)(  melhor para excluir
outras doenças com pleocitose (aumento de células)

ACIDENTES OFIDICOS
Acidente botrópico JARARACA
• Veneno coagulante, hemorrágico e proteolítico
• Ação local importante  Edema, bolhas e necrose
• Nefrotoxicidade  Direta; pela hipovolemia; pelos microtrombos
• Hemorragia
• Filhotes possuem veneno com efeito mais coagulante
Tratamento:
• Soro anti-botrópico ou múltiplo
• Antibacteriano
• Tratamento de suporte
• Prognóstico: letalidade de 0,3%, se tratado

Acidente crotálico
• Veneno neurotóxico, miotóxico, nefrotóxico e coagulante

• Crotoxina (a mais comum)

• Ação pré-sináptica, inibindo a liberação da acetilcolina que leva à paralisia muscular.


(NEUROTOXICO/MIOTOXICO)

• Rabdomiólise (nefrotóxico/miotóxico)

• Nefrotoxicidade

• Ação coagulante é rara

• Raramente há comprometimento local

• Tratamento:
• Soro anti-crotálico ou múltiplo
• Antibacterianos se necessário
• Mortalidade:
• Se tratado: 2%
• Não tratado: 72%

Acidente elapídico coral(micurus)


• Veneno muito potente(neurotoxico)
• Produz bloqueio neuromuscular Competição com a acetilcolina pelos receptores
nicotínicos
• Ausência de sintomatologia no local
• Sintomas:
• Ptose palpebral (fácies neurotóxico)
• Náuseas
• Sialorreia
• Oftalmoplegia
• Dificuldade de deglutição
• Paralisia da musculatura respiratória
Tratamento:
• Soro anti-elapídico ou múltiplo
• Anticolinesterásico
• Tratamento de suporte
• Antibacterianos

Acidente laquético (surucucu/pico de jaca)


• Ações do veneno:
• Neurotóxico
• Hemorrágico
• Coagulante
• Proteolítico
Ação colinérgica positiva (hipotensão, choque)

BOTULISMO

A elaboração in vivo(esporos) causa as seguintes formas:

 Botulismo por ferimento


 Botulismo infantil (a forma mais comum)
 Botulismo entérico em adultos (raro)

No botulismo por feridas, a neurotoxina é elaborada no tecido infectado.


No botulismo infantil e no botulismo entérico em adultos, os esporos são ingeridos e
a neurotoxina é elaborada no trato gastrointestinal. O botulismo entérico em adultos
geralmente só ocorre em adultos com resistência prejudicada.

A aquisição de neurotoxina pré-formada provoca as seguintes formas:

 Botulismo por alimentos

 Botulismo iatrogênico

 Botulismo por inalação

No botulismo de origem alimentar, a neurotoxina produzida nos alimentos


contaminados é ingerida.
No botulismo iatrogênico, a toxina do tipo A ou B é injetada terapeuticamente para
aliviar a atividade muscular excessiva; raramente, ocorre botulismo depois de injeções
para fins estéticos (toxina botulínica).
No botulismo por inalação, as toxinas são aerossolizadas acidental ou intencionalmente
quando usadas como arma biológica; toxinas em aerossol não ocorrem na natureza.
Esporos de C. botulinum são altamente resistentes ao calor e podem sobreviver
fervendo durante várias horas a 100° C. Porém, a exposição ao calor úmido a 120° C
durante 30 minutos mata os esporos. Por outro lado, toxinas são destruídas
imediatamente pelo calor; cozinhar os alimentos a 80° C por 30 minutos protege
contra o botulismo.

Alimentos enlatados em casa, especialmente os de baixa acidez (pH > 4,5), são as fontes
mais comuns de toxina ingerida; contudo, alimentos preparados comercialmente foram
implicados em cerca de 10% das epidemias
Pacientes com botulismo por ferimento necessitam de desbridamento da ferida e
antibióticos parentais, tais como penicilina ou metronidazol

Antitoxina
Uma antitoxina botulínica heptavalente equina [HBAT (A a G)] agora também está
disponível nos EUA, substituindo a antitoxina trivalente mais antiga. A antitoxina não
inativa as toxinas que já estão ligadas à junção neuromuscular; dessa forma, o
comprometimento neurológico preexistente não pode ser revertido rapidamente. (A
recuperação final depende da regeneração das extremidades do nervo, o que pode
levar semanas ou meses.) Porém, a antitoxina pode reduzir a velocidade ou parar a
progressão posterior. Em pacientes com botulismo por ferimento, a antitoxina pode
reduzir complicações e taxas de mortalidade.

Deve-se administrar a antitoxina o mais rápido possível após o diagnóstico clínico e


não deve ser adiada para esperar resultados de cultura ou toxicologia.
Provavelmente, é menos benéfica se dada > 72 horas após o início dos sintomas.

Mecanismo de ação DO BOTULISMO

A toxina botulínica basicamente inibe a liberação exocitótica da acetilcolina nos terminais


nervosos motores levando a uma diminuição do neurotransmissor na fenda sináptica e a uma
diminuição da contração muscular.16 Esta propriedade a torna útil, clinica e terapeuticamente, em
uma série de condições onde existe excesso de contração muscular.16

RAIVA
Vírus da raiva
• Classificação:
– Família: Rhabdoviridae
– Gênero: Lyssavirus
Raiva
• Hospedeiros
– Mamíferos silvestres e domésticos, aves.
• Transmissão
– Raiva urbana: cães e gatos  homem
– Raiva silvestre: morcegos, raposas, lobos...
– Pessoa x pessoa
• Cão é responsável por 80% das transmissões a humanos
Patogênese da raiva
• Mordida  deposição de saliva  músculos  nervos  Sem resposta imune no início.
• Aerossóis de secreções de morcegos  trato respiratório de homens e animais
• Nervos periféricos  SNC (rápido)
Do ponto de vista fisiopatológico, a entidade mórbida ocorre devido à disfunção neuronal,
anormalidades na neurotransmissão envolvendo, mormente, o ácido gama aminobutírico
(GABA), e Não pela morte celular
SNC
– Raiva furiosa Em alguns dias, ocorre encefalite (raiva “furiosa”; em 80%)
– Raiva muda (raiva “paralítica”; em 20%)
• Distribuição para pâncreas, parótidas, rins, pulmões, coração...
rapidez da progressão depende do inóculo viral e da proximidade da ferida em relação
ao encéfalo.

• Mordida na cabeça ou próximo à nervo, tempo de incubação curto.


Homem
– Tempo de incubação: A média do período de incubação é de 1 a 2 meses, mas pode
ser > 1 ano. (há relatos de até 7 anos)

• 75% dos casos nos primeiros 3 meses


– Fase prodrômica Sintomas inespecíficos
– Fase de excitação Disfunções neurológicas diversas  Hidrofobia, fotofobia
– Fase paralítica Coma e morte
Importante monitorar o comportamento de animais como cão 80% de transmissão para
humanos.
No cão
Incubação: 2-8 semanas
– Fase prodrômica Alteração de comportamento
– Fase raivosa  Hiperexcitabilidade, nervosismo, ansiedade
– Fase paralítica  (pode ocorrer sem a raivosa)
DIAGNÓSTICO:

 Biópsia cutânea

 Algumas vezes, exame de PCR dos líquidos(LIQUOR, SALIVA) ou de amostras


de tecidos. ANTICORPOS ANTIRABICOS (SORO E LIQUOR)

A detecção de anticorpos por fluorescência direta a partir de uma


amostra de pele da nuca obtida por biópsia é o teste diagnóstico de
escolha.

TRATAMENTO:
Tratamento com vacina ou soro hiperimune geralmente só é efetivo
quando iniciado até o sexto dia após o acidente. E antes do início dos
sintomas.

Profilaxia pós-exposição da raiva


Quando ocorre a exposição, a profilaxia imediata e meticulosa quase sempre previne a
raiva humana. A ferida é limpa imediata e completamente com água e sabão ou cloreto de
benzalcônio. Feridas profundas por perfuração são enxaguadas com água e sabão sob
pressão moderada. Em geral, as feridas são deixadas abertas.

dministra-se a profilaxia pós-exposição com vacina antirrábica e imunoglobulina humana


antirrábica. A profilaxia na pós-exposição se inicia e o encéfalo do animal é testado para
pesquisa do vírus.

POLIOMIELITE
• Família: Picornaviridae
• Gênero: Enterovirus
• RNA fita simples
Transmissão:
– Período de infecciosidade
Fezes e saliva
– Reservatório natural
Somente humanos
• Tempo de incubação: 7-14 dias
Manifestações clínicas:
– 95% são assintomáticas
– Poliomielite abortiva
– Poliomielite não-paralítica (meningite viral)
– Poliomielite paralítica (1% dos casos)
• Espinhal
• Bulbar
PREVENÇÃO:
Tipos de vacinas
VIP VOP
• VIP: Vacina inativada da pólio (Salk)
• VOP: Vacina oral da pólio (Sabin)
DIANGNOSTICO:

 Punção lombar

 Cultura viral (fezes, garganta e líquor)

 PCR com transcriptase reversa do sangue ou líquor

 Sorologia para os sorotipos de vírus da poliomielite, enterovírus e vírus do


Nilo Ocidental

Tratamento
SUPORTE

ARTRITES

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL ARTRITES: analise do liquido sinovial


ARTRITE REUMATOIDE
FISIOPATOLOGIA

Anormalidades imunológicas proeminentes incluem complexos imunes


produzidos pelas células da membrana sinovial nos vasos sanguíneos
inflamados. [As células plasmáticas produzem anticorpos (p. ex., fator
reumatoide [FR], anticorpos antipeptídios citrulinados cíclicos [anti-CCP])
que contribuem para esses complexo

INFLAMAÇÃO CRONICA:

Nas articulações cronicamente afetadas, a membrana sinovial, normalmente


delicada e fina, se prolifera, se espessa e desenvolve várias pregas vilosas. As
células de revestimento da membrana sinovial produzem vários materiais, como
a colagenase e a estromelisina, que contribuem para a destruição da cartilagem,
e a IL-1 e o FNT-alfa, que estimulam a destruição da cartilagem, a absorção
óssea mediada pelos osteoclastos, a inflamação sinovial e as prostaglandinas
(que potencializam a inflamação). Depósito de fibrina, fibrose e necrose e
também estão presentes. Por meio desses mediadores inflamatórios, o tecido
sinovial hiperplásico (pannus) provoca erosão de cartilagem, osso subcondral,
cápsula articular e ligamentos. Em média, os linfócitos polimorfonucleares
(PMNs) compõem 60% da contagem de leucócitos no líquido sinovial. Os
nódulos reumáticos se desenvolvem em cerca de 30% dos pacientes com AR.
Eles são granulomas, com área central necrótica, circundados por macrófagos
histiocíticos, todos envelopados por linfócitos, células plasmáticas e fibroblastos.
Os nódulos e a vasculite também podem se desenvolver em muitos órgãos
viscerais.

SINTOMAS

O início da artrite reumatoide geralmente é insidioso, começando com sintomas


sistêmicos e articulares. Os sintomas sistêmicos incluem: rigidez matutina das
articulações afetadas, fadiga generalizada à tarde e mal-estar, anorexia, fraqueza
geral e, ocasionalmente, febre baixa. Os sintomas articulares incluem: dor, edema e
rigidez. Ocasionalmente, a doença tem início súbito, simulando uma síndrome viral
aguda.

A doença progride mais rapidamente durante os primeiros 6 anos, particularmente no


primeiro ano; 80% dos pacientes desenvolvem alguma anormalidade articular
permanente no período de 10 anos. O curso da doença é imprevisível para cada paciente.

Sintomas articulares são caracteristicamente simétricos. Geralmente, a rigidez


dura > 60 minutos após se levantar pela manhã, mas pode ocorrer após qualquer
inatividade prolongada (chamada gelificação). As articulações envolvidas tornam-se
sensíveis, com eritema, hipertermia, edema e limitação dos movimentos. As
principais articulações envolvidas incluem:
 Punho e articulações metacarpofalangianas do indicador e dedo médio (as
mais comumente envolvidas)

 Articulações interfalangianas proximais

 Articulações metatarsofalangianas

 Ombros

 Cotovelos

 Quadris

 Joelhos

 Tornozelos

Entretanto, praticamente qualquer articulação, exceto as articulações


interfalangianas distais (IFDs), podem estar envolvidas. O esqueleto axial
raramente é envolvido, com exceção da coluna cervical. O espessamento
sinovial é detectável. As articulações normalmente são mantidas em flexão
para minimizar a dor, o que pode resultar em distensão capsular.

DAIGNOSTICO

Diagnóstico
 Critérios clínicos
 A artrite reumatoide deve ser suspeitada em pacientes com artrite
poliarticular e artrite simétrica, particularmente se os punhos e a 2ª e 3ª
articulações metacarpofalangianas estiverem envolvidos
 Fator reumatoide (FR) sérico, anti-CCP e VHS ou proteína C reativa (CRP)
 Radiografias

B. Sorologia (pelo menos 1 resultado do teste é necessário para a


classificação)

FR negativo e anti-CCP negativo 0

FR baixo-positivof ou anti-CCP baixo-positivo 2


FR alto-positivog ou anti-CCP alto-positivo 3

C. Reagentes de fase aguda (pelo menos 1 resultado do teste é


necessário para a classificação)

P´C reativa normal e VHS normal 0

pC reativa alterada ou VHS alterada 1

Obs;

Os anticorpos antipeptídios citrulinados cíclicos (anti-CCP, anticyclic citrullinated peptide)


têm alta especificidade (90%) e sensibilidade (cerca de 77 a 86%) para artrite reumatoide
e, como FR, predizem um prognóstico pior. Valores de FR e anti-CCP não flutuam com a
atividade da doença. Anticorpos anti-CCP estão notavelmente ausentes nos pacientes
com hepatite C com títulos de fator reumatoide positivo . FR pode não ser específico
e frequentemente está presente em várias doenças autoimunes;

- a presença de anticorpos anti-CCP é mais específica para artrite reumatoide

. Por exemplo, a hepatite C pode estar clinicamente associada com artrite semelhante à
artrite reumatoide, positiva para FR; contudo, o anti-CCP é negativo

ARTRITE INFECCICOSA
A artrite infecciosa aguda é uma infecção das articulações que evolui ao
longo de horas ou dias. A infecção ocorre nos tecidos sinoviais ou
periarticulares e geralmente é bacteriana — em adultos mais jovens,
frequentemente por Neisseria gonorrhoeae. Contudo, infecções
bacterianas não gonocócicas também podem ocorrer e destruir
rapidamente as estruturas articulares. Os sintomas são dor de início
rápido, derrame e restrição de amplitude do movimento tanto ativo
como passivo, geralmente em uma única articulação. O diagnóstico
requer análise e cultura do líquido sinovial. O tratamento consiste em
antibióticos IV e drenagem do pus das articulações.

Sinais e sintomas
Ao longo de poucas horas a poucos dias, os pacientes com infecção articular aguda
apresentam dor articular moderada a grave, calor, dor, edema, restrição dos movimentos
ativos e passivos e, algumas vezes, rubor. Os sintomas sistêmicos podem ser mínimos ou
ausentes.

Lactentes e crianças podem apresentar movimento espontâneo limitado de um membro


(pseudoparalisia), irritabilidade, distúrbios alimentares e febre alta, baixa ou ausente.

Artrite gonocócica
Causa, com mais frequência, síndrome de dermatite-poliartrite-tenossinovite.

As manifestações clássicas são

 Febre (5 a 7 dias)
 Várias lesões cutâneas (petéquias, pápulas, pústulas, vesículas ou bolhas
hemorrágicas e/ou lesões necrosadas) nas superfícies mucosas e na pele do
tronco, mãos ou membros inferiores
 Artralgia migratória, artrite e tenossinovite (geralmente comprometendo
vários tendões), na maioria das vezes nas pequenas articulações das mãos,
no punho, nos cotovelos, nos joelhos e nos tornozelos e, raramente, nas
articulações do esquelo axiaL

Artrite bacteriana não gonocócica


Artrite bacteriana não gonocócica causa dor articular moderada a grave, a qual piora
acentuadamente com movimento ou palpação. As articulações mais infectadas são
inchadas, vermelhas e quentes. Febre baixa ou ausente em mais de 50% dos pacientes;
somente 20% dos pacientes relatam tremores com calafrio. Organismos virulentos (p.
ex., S. aureus, Pseudomonas aeruginosa) , (p. ex., estafilococos coagulase-
negativos, Propionibacterium acnes)
Em 80% dos adultos, a artrite bacteriana não gonocócica é monoarticular e geralmente
ocorre em articulações periféricas: joelho, quadril, ombro, punho, tornozelo ou cotovelo.
Em crianças, ≥ 90% são monoarticulares: joelho (39%), quadril (26%), tornozelo (13%).

Diagnóstico
 Artrocentese com exame e cultura do líquido sinovial
 Hemocultura
 Normalmente, hematócrito e VHS (ou proteína C reativa)
 Teste molecular (PCR, polymerase chain reaction [reação em cadeia da
polimerase])
 Exames de imagem, se necessário
Exame do líquido sinovial é a chave do diagnóstico da infecção articular
aguda. O líquido é examinado grosseiramente e mandado para a contagem
de células, exame diferencial, coloração de Gram, culturas anaeróbia e
aeróbia, e cristais. O mau cheiro do líquido sinovial sugere infecção
anaeróbia. O líquido sinovial da articulação com infecção aguda revela, em
geral, leucometria > 20.000/mcL (às vezes > 100.000/mcL), com > 95% de
polimorfonucleares. As contagens de leucócitos tendem a ser mais altas
em infecções por bactérias não gonocócicas que por artrite infecciosa
gonocócica.

gonocócica

Se houver suspeita de artrite gonocócica, amostras de sangue e líquido sinovial devem


ser imediatamente colhidas em ágar de chocolate não seletivo, além de espécimes de
uretra, endocérvice, reto e faringe no Thayer Martin seletivo médio. não costuma
prejudicar as articulações permanentemente. Os fatores que aumentam a
suscetibilidade à artrite infecciosa também podem aumentar a gravidade da doença. Em
pacientes com artrite reumatoide, o resultado funcional é particularmente ruim e a taxa
de mortalidade é aumentada.

Artrite bacteriana não gonocócica aguda pode destruir a cartilagem articular,


prejudicando permanentemente a articulação dentro de horas ou dias.

OSTEOARTROSE
A osteoartrite(TROSE) é uma artropatia crônica caracterizada pela
ruptura e potencial perda da cartilagem articular, juntamente a outras
alterações articulares, como hipertrofia óssea (formação de osteófitos).
Os sintomas incluem o desenvolvimento gradual da dor, a qual é
agravada por atividade ou estimulada por ela, rigidez que dura < 30
minutos ao acordar e após inatividade e edema articular ocasional. O
diagnóstico é confirmado por radiografia. O tratamento engloba
medidas físicas, reabilitação, orientação do paciente e fármacos.

osteoartrite, a doença articular mais comumente encontrada, com frequência


apresenta sintomas entre 40 e 50 anos de idade, sendo quase universal (embora
nem sempre sintomática) por volta dos 80 anos de idade

Fisiopatologia
As articulações normais sofrem pouca fricção com o movimento e não se desgastam com
uso típico, uso excessivo ou traumas. A cartilagem hialina é avascular, aneural e alinfática.
Ela é composta de 95% de água e matriz da cartilagem extracelular, e somente 5% de
condrócitos. Os condrócitos têm o ciclo celular mais longo do corpo (similar às células
musculares e do sistema nervoso central). Saúde e função da cartilagem dependem da
compressão, descarga de peso e do uso (a compressão bombeia líquido da cartilagem
para espaço articular, capilares e vênulas, enquanto libera a cartilagem para reexpandir,
hiperidratar e absorver os eletrólitos e nutrientes necessários).

O gatilho da osteoartrose é mais frequentemente desconhecido, mas às vezes a


osteoartrite começa com uma lesão tecidual por lesão mecânica (p. ex., lesão do menisco),
transmissão de mediadores inflamatórios da sinóvia para a cartilagem ou defeitos no
metabolismo da cartilagem. A lesão tecidual estimula os condrócitos a uma tentativa
de reparação, o que aumenta a produção de proteoglicanos e colágeno. No entanto,
os reforços para a reparação também estimulam a produção de enzimas que
degradam a cartilagem, bem como as citocinas inflamatórias, que normalmente
estão presentes em pequenas quantidades. Os mediadores inflamatórios
desencadeiam um ciclo inflamatório que posteriormente estimula condrócitos e células
da membrana sinovial a eventualmente “romperem” a cartilagem. Os condrócitos sofrem
morte celular programada (apoptose). Uma vez que a cartilagem é destruída, o osso
exposto torna-se queimado e esclerótico.

Sinais e sintomas
O início da osteoartrite quase sempre é gradual, geralmente começando com uma ou
poucas articulações. Dor é o sintoma mais precoce da osteoartrose, sendo algumas
vezes descrita como dor profunda. A dor piora normalmente ao pegar peso e alivia
com repouso, mas pode, eventualmente, tornar-se constante. A rigidez vem após se
levantar e com inatividade, mas dura < 30 minutos e diminui com movimento. À
medida que a osteoartrose progride, a movimentação articular torna-se mais restrita;
sensibilidade, crepitação ou sensação de atrito aparecem. A proliferação de cartilagem,
osso, ligamento, tendão, cápsulas e sinóvia, associada a quantidades variáveis de derrame
articular, finalmente, produz o aumento articular característico da osteoartrose. As
contraturas em flexão podem se desenvolver. A sinovite aguda e grave é rara. A
sensibilidade na apalpação e dor com movimento passivo são sinais relativamente
tardios. O espasmo muscular e contratura somam-se à dor. O bloqueio mecânico
produzido por corpos livres intra-articulares ou meniscos anormalmente localizados
pode ocorrer e causar travamento. Também pode se desenvolver deformidade e
subluxações.

As articulações mais afetadas na OA generalizada incluem:


 Articulações IFD e articulações interfalangianas proximais (IFP)
(produzindo nódulos de Heberden e Bouchard)

OBS ARTRITE REUMATOIDE APENAS IFP

 Articulação carpometacarpiana do polegar

 Discos intervertebrais e articulações zigapofisárias nas vértebras cervicais e


lombares

 Primeira articulação metatarsofalangiana

 Quadril

 Joelho

DIAGNOSTICO:

 Radiografias

Se a osteoartrose causar derrame articular, a análise do líquido sinovial


pode, algumas vezes, diferenciar da artrite inflamatória; na osteoartrose, o
líquido sinovial é geralmente claro, viscoso e tem ≤ 2.000 leucócitos/mcL.

ARTRITE GOTOSA
A gota é uma doença causada por hiperuricemia (urato sérico > 6,8 mg/dL) que
resulta na precipitação de cristais de urato monossódico no interior e ao redor
das articulações, causando mais frequentemente artrite aguda recidivante ou
crônica. A crise inicial de gota costuma ser monoarticular e, com frequência,
compromete a 1ª articulação metatarsofalangeana. Os sintomas da gota são dor
aguda, dor à palpação, calor, rubor e edema. O diagnóstico requer identificação
dos cristais no líquido sinovial. O tratamento das crises agudas é feito com
fármacos anti-inflamatórios. A frequência das crises pode ser reduzida com o
uso regular de AINEs, colchicina ou ambos, e diminuindo o nível sérico de ácido
úrico com alopurinol, feboxustato ou fármacos uricosúricos como lesinurade e
probenecida.

Quanto maior o grau e a duração da hiperuricemia, maior a probabilidade de que a gota


se desenvolva. Os níveis de urato podem estar elevados por
 Excreção diminuída (mais comum)

 Produção aumentada

 Aumento do consumo de purina

Não se sabe por que somente algumas pessoas com elevado nível de ácido úrico
desenvolvem gota.

A excreção renal diminuída é, de longe, a causa mais comum de hiperuricemia. Ela pode
tanto ser hereditária como ocorrer em pacientes que tomem diuréticos de forma crônica
e naqueles com doenças que diminuam a taxa de filtração glomerular. O etanol aumenta
o catabolismo hepático de purina e a formação de ácido láctico, o que bloqueia a secreção
de urato pelos túbulos renais; o etanol também estimula a síntese hepática de ácido úrico.
Envenenamento por chumbo e ciclosporina, geralmente nas doses mais altas
administradas a pacientes transplantados, danifica os túbulos renais, ocasionando
retenção de urato.
O aumento da produção de urato pode ser causado pelo aumento da nucleoproteína em
condições hematológicas (p. ex., linfomas, leucemia, anemia hemolítica) e em condições
com taxas elevadas de proliferação e morte celular (p. ex., psoríase, terapia citotóxica do
câncer, terapia de radiação). O aumento da produção do ácido úrico também pode
ocorrer como anomalia hereditária primária e na obesidade, uma vez que a produção de
urato se correlaciona com a área de superfície corporal. Na maioria dos casos, a causa da
produção excessiva de urato é desconhecida, mas em alguns deles é atribuída a
anormalidades enzimáticas, sendo a deficiência de hipoxantina-guanina
fosforribosiltransferase (a deficiência completa é a síndrome de Lesch-Nyhan ) uma
possível causa, bem como a hiperatividade da fosforribosilpirofosfato sintetase.
O aumento de consumo de alimentos ricos em purina (p. ex., fígado, rins, anchovas,
aspargos, consomé, arenque, molhos e caldos de carne, champignon, mexilhão, sardinha,
miúdos) pode contribuir para a hiperuricemia. A cerveja é particularmente rica em
guanosina, um nucleosídeo da purina. No entanto, uma dieta com restrição de purina
reduz o urato plasmático somente em cerca de 1 mg/dL.

Sinais e sintomas
A artrite gotosa aguda geralmente começa com uma crise súbita de dor (em geral
noturna). A articulação metatarsofalangeana do hálux é mais frequentemente afetada
(chamada podagra), mas o peito do pé, tornozelo, joelho, punho e cotovelo também são
lugares comuns. As articulações de quadril, ombro, sacroilíaca, esternoclavicular ou
coluna cervical raramente são envolvidas. A dor torna-se progressivamente mais forte em
poucas horas, sendo, em geral, excruciante. Edema, calor, rubor e sensibilidade excessiva
podem sugerir infecção. A pele próxima torna-se tensa, quente, brilhante, avermelhada
ou cianótica. Também pode ocorrer febre, taquicardia, calafrios e mal-estar
Tofos
Os tofos se desenvolvem com mais frequência em pacientes com gota crônica, embora
também possam ocorrer raramente em pacientes que nunca tiveram artrite gotosa
aguda. Geralmente, são nódulos ou pápulas amarelos ou brancos, únicos ou múltiplos.
Eles podem se desenvolver em vários locais, comumente em mãos, dedos, pés e ao redor
do olécrano ou tendão do calcâneo. Os tofos também podem se desenvolver nos rins e
outros órgãos, bem como sob a pele das orelhas.

Diagnóstico
 Critérios clínicos
 Análise do líquido sinovial

Análise do líquido sinovial


Os pacientes com suspeita de artrite gotosa aguda devem ser submetidos a análise da
artrocentese e do líquido sinovial na apresentação inicial. Uma recidiva típica em paciente
sabidamente com gota não obriga à artrocentese, mas ela deve ser realizada caso haja
alguma dúvida diagnóstica ou se os fatores de risco do paciente ou qualquer característica
clínica sugerir artrite infecciosa.

.
A análise do líquido sinovial pode confirmar o diagnóstico pela identificação de cristais de
urato negativamente birrefringentes e em forma de agulha que estejam livres no líquido
ou envolvidos pelos fagócitos. Durante as crises, o líquido sinovial tem características
inflamatórias (ver Tabela Exame microscópico de cristais nas articulações ), geralmente
2.000 a 100.000 leucócitos/μL, com > 80% polimorfonucleares. Tais achados se sobrepõem
consideravelmente à artrite infecciosa, a qual pode ser excluída pela coloração de Gram
(que não é sensível) e cultura.

Nível de urato sérico


Um nível elevado de urato sérico dá suporte ao diagnóstico de gota, mas não é específico
nem sensível; pelo menos 30% dos pacientes apresentam nível de urato normal durante
uma crise aguda.

Nível de urato URINARIO


A quantificação do ácido úrico urinário indica se a hiperuricemia resulta do
comprometimento da excreção renal (com baixos níveis de ácido úrico urinário), aumento
da produção (com alta excreção urinária) ou diminuição da excreção GI diminuída (mais
uma vez, alta excreção urinária) e ajuda a decidir se um fármaco uricosúrico dever ser
utilizado para o tratamento de redução dos níveis de ácido úrico. Pacientes com excreção
urinária de urato elevada têm alto risco de urolitíase e fármacos uricosúricos são
tipicamente evitadas. Contudo, a excreção de urato não prevê a resposta do paciente ao
alopurinol ou ao febuxostate, que diminuem a produção de ácido úrico.
MARCADORES DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA

Lúpus Eritematoso Sistêmico


A aferição da VHS é um marcador de atividade da doença e de lesão de órgãos. Já a PCR parece não ter
correlação com atividade da doença, pois ela pode estar normal em pacientes com lúpus ativo. Além disso, a PCR não
é útil para fazer diagnóstico diferencial de febre em pacientes lúpicos, visto que nesses casos não guarda boa
correlação com infecção bacteriana.
A PCR é mais sensível que a VHS, pois, além de elevar mais precocemente, também
serve para avaliar risco de doença cardiovascular. Há muito se sabe que as doenças
cardiovasculares são causadas por uma combinação de uma constante e pequena inflamação
nas paredes do vasos com o depósito de colesterol nos mesmos. Pessoas com níveis de PCR
persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) apresentam maior risco de desenvolver
doenças cardiovasculares, como infarto ou AVC. Com esses valores, a PCR indica que
há um processo inflamatório discreto, porém contínuo.
Só para ilustrar, a PCR em infecções virais costuma estar entre 1 mg/dL (10 mg/L) e 4 mg/dL
(40 mg/L). Em infecções bacterianas como pneumonia costumam estar acima dos 5 mg/dL
(50 mg/L). Em casos de sepse grave os valores podem ultrapassar a casa dos 20 mg/dL (200
mg/L).

MARCADORES OSTEPOROSE:
Útil como marcador da formação óssea. A fosfatase alcalina presente no
soro é produzida em diversos órgãos: osso, fígado, rins, intestino e
placenta. A isoforma óssea localiza-se na membrana plasmática dos
osteolblastos, estando envolvida no processo de formação e
mineralização dos ossos. Apesar da grande semelhança estrutural entre
as isoformas, imunoensaios específicos foram desenvolvidos para a
isoforma óssea, o que diminui, mas não elimina a reação cruzada com a
isoforma hepática. Níveis aumentados são encontrados na Doença de
Paget, tumores ósseos primários ou metastáticos, hiperparatireoidismo,
doença de Recklinghausen, osteomalácia, raquitismo, fraturas,
gravidez, crescimento ósseo fisiológico da criança, desnutrição,
Síndrome de má-absorção, doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick,
hipertireoidismo e hepatopatias. Níveis diminuidos podem ser
encontrados na hipofosfatesemia hereditária. Sua determinação
apresenta vantagens sobre a osteocalcina por ter meia-vida maior (1 a
2 dias), não é afetada por variações diurnas e tem menos interferentes
pré-analíticos. É o melhor marcador de formação em
pacientes com insuficiência renal, pois não é influenciada pela
filtração glomerular. Juntamente com fosfatase alcalina total são os
marcadores de escolha nos casos de doença de Paget. Níveis são mais
elevados em homens e aumentam com a idade em ambos os sexos. Crianças
apresentam níveis mais elevados que adultos.

Formato de resultado
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: mcg/L
VALORES DE REFERÊNCIA:
FEMININO - INFERIOR A 3 ANOS: 41,9 A 107,0 mcg/L
3 A 4 ANOS : 29,5 A 108,5 mcg/L
5 A 6 ANOS : 21,9 A 115,4 mcg/L
7 A 8 ANOS : 37,1 A 147,9 mcg/L
9 A 10 ANOS : 42,0 A 107,6 mcg/L
11 A 12 ANOS : 38,6 A 111,2 mcg/L
13 A 14 ANOS : 13,7 A 109,8 mcg/L
15 A 16 ANOS : 10,2 A 72,6 mcg/L
17 A 18 ANOS : 5,9 A 20,0 mcg/L
MULHER PRÉ-MENOPAUSA : 4,9 A 26,6 mcg/L
MULHER PÓS-MENOPAUSA : 5,2 A 24,4 mcg/L
MASCULINO - INFERIOR A 3 ANOS: 43,4 A 104,8 mcg/L
3 A 4 ANOS : 29,7 A 84,8 mcg/L
5 A 6 ANOS : 48,8 A 109,0 mcg/L
7 A 8 ANOS : 52,6 A 123,0 mcg/L
9 A 10 ANOS : 52,3 A 105,4 mcg/L
11 A 12 ANOS : 55,7 A 152,3 mcg/L
13 A 14 ANOS : 15,5 A 134,0 mcg/L
15 A 16 ANOS : 16,6 A 127,9 mcg/L
17 A 18 ANOS : 11,0 A 77,6 mcg/L
ACIMA DE 18 ANOS : 5,5 A 22,9 mcg/L

C-TELOPEPTÍDEO - CTX-I [CTX]

um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea.


O colágeno tipo I é sintetizado a partir de seu precursor (pró-
colágeno tipo I) que contém extensões N e C-terminais. Após um
processo complexo, o pró-colágeno é convertido a colágeno pela remoção
enzimática dos N- e C- pró-peptídeos. Estes fragmentos são denominados
telopeptídeos. Níveis elevados são encontrados em crianças, pacientes
com osteoporose, osteomalácia, osteodistrofia
renal, em uso de corticóide, Doença de Paget, hiperparatireoidismo e
hipertireoidismo. É útil para monitorização da resposta ao tratamento.
Bifosfonatos e estrógenos reduzem os níveis de telopeptídeos, após 3
meses de terapia adequada, em 30 a 40%. Níveis estão diminuídos em
indivíduos com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 5 e
8 horas, refletindo um aumento do turnover ósseo pela noite, com
níveis mais baixos entre 14 e 23 horas.
Formato de resultado

MÉTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA

RESULTADO: ng/mL
VALORES DE REFERÊNCIA:
HOMEM : DE 30 A 50 ANOS: DE 0,016 A 0,584 ng/mL
DE 51 A 70 ANOS: INFERIOR A 0,704 ng/mL
ACIMA DE 70 ANOS: INFERIOR A 0,854 ng/mL
MULHER: PRÉ-MENOPAUSA : DE 0,025 A 0,573 ng/mL
PÓS-MENOPAUSA : DE 0,104 A 1,008 ng/mL

N-TELOPEPTÍDEO[NTX] [N-TELO]

Comentários
Usado para avaliação da velocidade de reabsorção nos processos
osteoporóticos. O NTx é um excelente marcador de reabsorção óssea pelos
osteoclastos liberando porções de colágeno na circulação que são excretadas
na urina. Não apresenta variações com a dieta sendo o principal colágeno dos
ossos, e uma queda superior a 30% na sua concentração basal indica bom
resultado terapêutico.
Valores aumentados: reabsorção óssea acelerada, menopausa, hipertireoidismo,
hiperparatireoidismo, doença de Paget.
Valores diminuídos: controle pós-tratamento.
Espera-se tipicamente decréscimo de 30 a 40% nos níveis de N-telopeptideo
basal após 3 meses de terapia anti-absorvida na monitoração da terapia.
Formato de resultado
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
RESULTADO:
VALOR DE REFERÊNCIA: MULHERES: DE 5,00 A 65,00 nM/mM creatinina
HOMENS : DE 3,00 A 63,00 nM/mM creatinina
O

OBS:
os marcadores urinários de reabsorção necessitam de variações acima
de 30% para serem consideradas significantes, enquanto que as
variações dos marcadores séricos de formação e de reabsorção
podem ser menores, na faixa de 15 a 20%.
DENSITOMETRIA OSSEA X MARCADORES OSSEOS

A necessidade neste caso seria de um marcador mais precoce de


ação terapêutica, já que os efeitos retratados por mudanças na
densitometria óssea são discerníveis apenas a longo prazo (mais de um
ano). Tal resposta permite ao médico assistente uma intervenção precoce
na conduta terapêutica, de maneira a otimizar os resultados sem
necessidade de esperar pelas alterações densitométricas que ocorrerem
a longo prazo.

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