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• Transmissão neuronal;
• Moléculas transmissoras;
Neurotransmissores e neuromoduladores
• Mesmo com essa simples rede, os efeitos da interferência induzida pelo fármaco nos sistemas
transmissores específicos podem ser difíceis de prever.
Doenças neurodegenerativas
Esses dois depósitos resultam da enoveladura errada das proteínas nativas que
aparecem em cérebros normais, porém em menor número.
O aparecimento precoce da proteína amiloide pressagia o desenvolvimento da DA, embora os
sintomas possam não se desenvolver por muitos anos.
Inibidores da colinesterase
Medicamentos Anticolinesterásicos
Efeitos indesejáveis:
• Alterações mentais como alucinações e delírios, com duração de 48 horas;
• Alterações na percepção de cores/sons;
• Sensações de estranheza, medo, confusão mental, ideias de perseguição, dificuldades de
memória, síndrome que adota a forma de um surto psicótico agudo;
• Os delírios e as alucinações dependem bastante da personalidade da pessoa e de sua
condição.
DOENÇA DE PARKINSON
• O uso de 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-
tetra-hidro-piridina (MPTP), uma
preparação substituta da heroína,
gera os sintomas do Parkinson pois a
MPTP destrói neurônios
dopaminérgicos nigroestriatais
seletivamente;
Drogas associadas:
• Inibidores da dopa descarboxilase — não penetram a
barreira hematoencefálica e reduzem os efeitos
indesejáveis periféricos;
• Inibidores da degradação da dopamina — meia vida curta,
melhora inicial de 80% dos pacientes, reduz rigidez e
hipocinesia;
• Carbidopa — eficácia se reduz com tempo (média de 10
anos de uso), com o tempo, ocorre dessensibilização do
receptor e down regulation de sua síntese; pode estar
envolvida na aceleração do processo de degeneração, mas
aumenta a expectativa de vida dos pacientes.
Efeitos indesejáveis
Efeitos indesejáveis
OUTROS MEDICAMENTOS
• Selegilina — fármaco inibidor seletivo da MAO-B, enzima que predomina na região nigroestriatal,
cortical e límbica. Também utilizada no tratamento da depressão interagindo com outros
fármacos, protege a degradação da dopamina neural, por isso utilizada em associação à levodopa.
Entretanto, estudos recentes não demonstraram efeitos conjuntos tão promissores.
• Bromocriptina - potente agonista dos receptores dopaminérgicos D2, no sistema nervoso central,
criado para tratar ginecomastia e galactorreia, mas também eficaz no Parkinson. Duração
plasmática maior que a levodopa (6 a 8 horas), indicada na substituição da levodopa quando há
refratariedade, efeito não comprovado.
OUTROS MEDICAMENTOS
Transplante neuronal
Distúrbios afetivos
Distúrbios afetivos
Distúrbios afetivos
Ansiedade crônica
Fármacos ansiolíticos
Efeitos desejados:
• induzem o sono;
• geram sedação e acalmam;
• minimizam processos convulsivos.
Fármacos
benzodiazepínicos
(BZD)
Amnésia anterógrada
OUTROS ANSIOLÍTICOS
Buspirona — potente agonista dos receptores 5-HT1A não seletivo, pois também se liga a receptores
dopaminérgicos, sua ação sobre os receptores para serotonina geram um efeito inibitório reduzindo a
liberação de outros neurotransmissores, como noradrenalina. Efeitos colaterais: Tonteira, náuseas,
cefaleia; não afeta a coordenação motora e não gera efeitos hipnóticos
OUTROS ANSIOLÍTICOS
Barbitúricos — potentes depressores do sistema nervoso central, que atuam reduzindo a ansiedade,
gerando sedação. Atua exacerbando a atividade do receptor gabaérgico, através de uma ligação de
difícil reversibilidade, o que torna o fármaco muito perigoso em dose elevada, gerando inconsciência e
morte por falência respiratória, seguida de parada cardíaca.
Exemplos:
• Fenobarbital (Gardenal) – anticonvulsivante;
• Tiopental – pré-anestésico;
• Pentobarbital (Hypnol) – hipnótico.
Depressão
Causas:
• Envolvem fatores genéticos que provocam alterações na
transmissão sináptica, podendo ser ativados por
eventos traumáticos; stress; consumo de drogas lícitas e
ilícitas; doenças como hipotireoidismo, também podem
ser um fator desencadeador;
Sintomas da depressão
• Biológicos: retardo do pensamento e ação, perda de libido, distúrbio do sono, perda ou ganho de
peso, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia.
• A teoria indica que ocorre uma diminuição na sinalização gerada pela noradrenalina, serotonina e
trabalhos mais recentes à dopamina, as similaridades entre estas moléculas levam à falta de
especificidade do mecanismo sinalizador afetivo.
Sintomas da depressão
Tipos de Antidepressivos
Fármacos antidepressivos
• As monoaminas são recaptadas por proteínas de membrana, que não possuem especificidade
efetiva por cada uma das monoaminas. Estes recaptadores têm uma maior preferência por uma
delas, noradrenalina, serotonina e dopamina, mas não quer dizer que não transportem as outras.
Tipos de antidepressivos:
• Tricíclicos — TCA;
• Inibidores da Seletivo de Recaptação de Serotonina – ISRS;
• Inibidores da Monoamina Oxidase — IMAO.
o São fármacos que apresentam uma maior seletividade pelas proteínas recaptadoras da
serotonina. Estas proteínas apresentam preferência na recaptação da serotonina, mas também
possuem certa afinidade por outras monoaminas;
o Muito utilizados em distúrbios de depressão, entretanto, foram superados pelos TCAs e outros
medicamentos com menos efeitos indesejáveis.
o Têm uma ligação irreversível com a monoamino-oxidase, uma enzima de degradação de todas as
monoaminas.
Inibidores da monoamino-
oxidase – MAO
NOVOS MEDICAMENTOS
Estes são mais jovens e não apresentam melhores efeitos como antidepressivos que os TCAs, mas
demonstram menos efeitos indesejáveis, como toxicidade, sedação e anticolinérgicos.
São medicamentos sem mecanismo de ação comum, atuando como antagonistas não seletivos dos
receptores pré-sinápticos, possivelmente, potencializando a liberação das monoaminas. Entretanto,
todos eles apresentam-se como fracos inibidores da recaptação de monoaminas.
FÁRMACOS ANTIMANÍACOS
Mecanismo de ação:
Muito complexo e ainda obscuro, mas estudos recentes demonstram
que o lítio inibe a formação do segundo mensageiro inositol
trifosfato (Ip3).
FÁRMACOS ANTIMANÍACOS
Principais indicações:
Mania, transtorno de humor bipolar, depressão maior recorrente,
transtorno esquizoafetivo, transtornos de personalidade,
impulsividade e agressividade.
Principais medicamentos:
• Carbonato de lítio;
• Carbolim;
• Carbolitium;
• Lithane;
• Eskalith.
Processos convulsivos
Processos convulsivos
Distúrbios convulsivos
Crises de ausência
Transmissão glutamatérgica
• Parece estar intimamente ligada ao processo convulsivo; Ocorre uma alteração no potencial de
membrana de células que disparam em episódios epiléticos;
• As células neuronais alteram seu potencial de repouso para 30mv gerando despolarizações de alta
frequência;
• Entretanto, esforços para desenvolver antagonistas do glutamato parecem não apresentar grande
sucesso;
• Os receptores NMDA, AMPA e cainato para glutamato parecem estar envolvidos neste processo,
mas nenhuma conclusão ainda é precisa sobre o assunto.
Fármacos anticonvulsivantes
Benzodiazepínicos e
barbitúricos
Atuam potencializando a
transmissão gabaérgica;
Outros fármacos
• Tiagabina — classe de
medicamentos ligados à
transmissão gabaérgica que inibe
a recaptação do GABA. A
gabapentina, droga recentemente
criada, é considerada como um
agonista específico dos receptores
GABA A que têm seu mecanismo
de ação incerto.
Exemplos:
• fenitoina, carbamazepina, valproato, etosuximida e
lamotrigina.
Esquizofrenia
Distúrbio psicopatológico com alterações neurológicas que distorcem a realidade; psicose; transtorno
psíquico severo com sintomas que acometem o paciente; cerca de 10% dos pacientes tentam suicídio.
Principais sintomas:
• Positivos
Delírios, alucinações sinestésicas (visões, vozes, odores, sabores, sensações somestésicas),
distúrbios do pensamento (sequências de pensamentos turbulentos, sentenças truncadas,
conclusões irracionais), comportamentos anormais, bipolaridade, agressividade, alucinação,
ansiedade, problemas de dicção, com fala modificada, desordenada e incompreensível;
• Negativos
Afastamento dos contatos sociais, nivelamento das respostas emocionais, distúrbios
depressivos clássicos como baixa no humor, catatonia, entre outros eventos comuns nos
processos depressivos.
Esquizofrenia
Teoria Neuroquímica
TEORIA DOPAMINÉRGICA
• Hiperatividade dopaminérgica com aumento de dopamina e de
receptores dopaminérgicos. Os efeitos patológicos estão
diretamente ligados à atuação dos receptores D2, mas parece
que o receptor D4 também está envolvido, pois medicamentos,
como a clozapina, têm alta afinidade sobre esse receptor.
Teoria Neuroquímica
TEORIA GLUTAMATÉRGICA
• Alterações na densidade dos receptores glutamatérgicos e
nas concentrações do glutamato foram observadas em
cérebros pós-morten de esquizofrênicos;
TEORIA SEROTONINÉRGICA
• Fortalecida pela pesquisa da ação do LSD, droga que atua
sobre receptores serotoninérgicos e produz efeitos
semelhantes às alucinações esquizofrênicas.
• Síndrome extrapiramidal;
• Discinesia tardia: movimentos involuntários de face e dos membros que surgem após meses de
tratamento. Pode estar associada a uma up-regulation, na síntese de receptores, devido ao
bloqueio farmacológico. Obs.: As distonias agudas e discinesias tardias são menores com fármacos
atípicos como clozapina, isso talvez devido a interações com outras vias.
• Aumento da concentração de prolactina plasmática, turgência das mamas, dor e lactação, devido
ao bloqueio D2 pelos antipsicóticos;
Farmacologia da dor;
Anestésicos;
Fármacos opioides;
Anti-inflamatórios.