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CURSO DE ENFERMAGEM
MÓDULO: SAÚDE MENTAL-TURMA I
ALUNOS: FRANCISCO CID DA SILVA LOPES | JOSÉ OLIVAR PAULO OLIVEIRA | LAISSE CARLOS
DE MESQUITA
Diagnóstico: Depressão
Prescrição Medicamentosa: VENLAXIN (Cloridrato de Venlafaxina) 100 mg
Grupo(s) de Fármacos: Antidepressivos
Classe(s) de Fármacos: Inibidores da Recaptação da Serotonina e Norepinefrina (IRSN).
Mecanismo(s) de Ação:
Efeitos Biológicos:
Estudos indicam que a atividade antidepressiva da Venlafaxina está relacionada à
potencialização da atividade neurotransmissora do sistema nervoso central. O resultado é
que há um amento na sensação de bem-estar nos pacientes em tratamento da depressão,
levando à uma melhora dos quadros depressivos.
Perfil Farmacocinético:
Os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação neuronal da serotonina,
norepinefrina (noradrenalina) e dopamina, como a Venlafaxina, aumentam a
disponibilidade dos neurotransmissores no corpo e no cérebro, levando à melhora
dos sintomas da depressão. Este fármaco é bem absorvida e amplamente metabolizado no
fígado, sendo a O-desmetilvenlafaxina (ODV) o único metabólito ativo importante. Com
base nos estudos de equilíbrio de massa, no mínimo, 92% de uma dose única da Venlafaxina
é absorvida. Aproximadamente 87% da dose da Venlafaxina é recuperada na urina em até
48 horas como Venlafaxina inalterada (5%), ODV não conjugada (29%), ODV conjugada
(26%) ou outros metabólitos inativos secundários (27%). Além disso, a principal via de
excreção é a eliminação renal da Venlafaxina e seus metabólitos. A biodisponibilidade
relativa da Venlafaxina em comprimido foi 100% em comparação à solução oral e a taxa de
ligação da Venlafaxina às proteínas plasmáticas não é elevada. A Venlafaxina é
metabolizada, dando origem ao seu metabólito ativo, ODV, pela CYP2D6, a isoenzima
responsável pelo polimorfismo genético observado no metabolismo de muitos
antidepressivos. O medicamento é liberado lentamente no intestino, através de pequenos
grânulos presentes nas cápsulas. Parte desses grânulos que não são absorvidos, são
eliminados, e podem ser vistos nas fezes. O tempo estimado da ação terapêutica do
medicamento é de 3 a 4 dias.
• Aparelho cardiovascular:
Frequentes: Hipertensão, vasodilatação (geralmente afrontamentos/rubor).
Pouco frequentes: Hipotensão, hipotensão postural, síncope, taquicárdia.
Muito Raras: Prolongamento do intervalo QT, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular
(incluindo Torsade de Pointes).
• Aparelho digestivo:
Frequentes: Diminuição do apetite, obstipação, náuseas, vómitos.
Pouco frequentes: Bruxismo, diarreia.
Muito raras: Pancreatite.
• Sistema nervoso:
Frequentes: Sonhos anormais, diminuição da libido, tonturas, boca seca, aumento do tónus
muscular, insónia, nervosismo, parestesias, sedação, tremor.
Pouco frequentes: Apatia, alucinações, mioclonia, agitação.
Raras: Convulsões, reação maníaca, síndrome neuroléptica maligna (NMS), síndrome
serotoninérgica, agitação psicomotora/acatisia.
Muito raras: Estados confusionais, reações extrapiramidais (incluindo distonia e discinesia).
Frequência não conhecida: Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida
durante o tratamento com Venlafaxina ou imediatamente após a sua descontinuação.
• Aparelho respiratório:
Frequentes: Bocejos.
Muito raras: Eosinofilia pulmonar.
• Pele:
Frequentes: Sudação (incluindo suores noturnos).
Pouco frequentes: Erupção cutânea, alopecia.
Muito raras: Eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, prurido e urticária.
• Afecções musculoesqueléticas:
Muito raras: Rabdomiólise.
• Sentidos:
Frequentes: Anomalias de acomodação, midríase, alterações visuais.
Pouco frequentes: Alteração do paladar, zumbidos.
Muito raras: Glaucoma de ângulo fechado.
• Aparelho urogenital:
Frequentes: Ejaculação/orgasmo anormais (homens), anorgasmia, disfunção eréctil,
alterações da micção (geralmente hesitação).
Pouco Frequentes: Orgasmo anormal (mulheres), menorragia, retenção urinária.
Observação Pessoal:
Paciente apresenta boa adesão ao tratamento, sem queixas de reações após o uso da
medicação.
Diagnóstico: Ansiedade
Prescrição Medicamentosa: Clonazepan - Rivotril
Grupo(s) de Fármacos: Ansiolíticos
Classe(s) de Fármacos: Benzodiazepínicos
Mecanismo(s) de Ação:
Efeitos Biológicos:
O Clonazepam age na potencialização da ação do GABA, um neurotransmissor
inibitório que reduz a atividade do sistema nervoso a partir da inibição da atividade dos
neurônios, reduzindo seu estado de agitação e ansiedade.
Perfil Farmacocinético:
• Sistema imunológico:
Algumas reações alérgicas foram relatadas, bem como casos de anafilaxia.
• Endócrinos:
Em seu uso pediátrico, observou-se o desenvolvimento de puberdade precoce incompleta.
• Psiquiátricos:
Amnésia, histeria, insônia, psicose, libido diminuída ou aumentada, ataques de ansiedade,
tremor, disforia, labilidade emocional, distúrbios de memória, diminuição da concentração,
desorientação e inquietação.
• Sistema nervoso:
Lentidão, sonolência, tonturas, ataxia, hipotonia muscular. Em alguns casos, observaram-
se cefaleia e aumentos de crises de epilepsia.
• Oculares:
Aparência de olho vítreo e distúrbios reversíveis da visão.
• Distúrbios cardiovasculares:
Dor torácica, palpitação, insuficiência cardíaca.
• Sistema respiratório:
Respiração ofegante, hipersecreção, congestão pulmonar, tosse, bronquite, rinite,
dispneia, faringite e congestão nasal.
• Gastrointestinais:
Diarreia, gastrite, apetite aumentado ou diminuído, dores abdominais, anorexia.
• Renais e urinários:
Retenção urinária, cistite, enurese, noctúria e infecção do trato urinário.
• Sistema reprodutivo:
Diminuição da libido e disfunção erétil.
• Perturbações gerais:
Irritabilidade e cansaço.
• Lesões:
Já foram observados casos de quedas e fraturas devido a seu efeito associado a sedativos,
por exemplo.
• Ouvido:
Otite.
• Sintomas diversos:
Febre, desidratação, perda ou ganho de pesa, infecção viral.
Observação Pessoal: