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Apresentação
O ano de 2008 marcou, na AACD, a conclusão de um profundo processo de aprimoramento das estruturas de gestão, que teve início
em 2007. Com comprometimento e determinação, promovemos a modernização dessas estruturas, tendo como objetivo maior a
consolidação de um modelo que permite aprimorar os mecanismos de captação de recursos da forma mais eficaz possível, tendo em
vista a enorme responsabilidade social da instituição, principal referência nacional no atendimento de pessoas portadoras de
deficiências físicas.
Os ajustes promovidos pela instituição levaram em conta um novo cenário no entendimento da importância da inclusão de pessoas
portadoras de deficiência . A destinação de recursos por parte de cidadãos ou corporações não é mais um simples ato de caridade. É
um instrumento de participação social motivado pela disposição de se envolver com as boas causas e contribuir efetivamente para
que instituições sérias e responsáveis levem adiante o seu trabalho. Essa nova visão aumenta, sem dúvida, a nossa
responsabilidade. Precisamos investir cada vez mais na transparência e na eficácia dos processos.
Outro fator que também nos motiva a aprimorar a estrutura de gestão é a existência , em número crescente, de instituições dedicadas
a ações sociais e vinculadas a tradicionais doadores. Com essa saudável “concorrência” precisamos mostrar permanentemente a
nossa capacidade de transformar recursos financeiros em atendimento de qualidade para as crianças e adolescentes tratadas nas
nove unidades da AACD. A manutenção da credibilidade por parte desses doadores, mesmo tendo eles próprios instituições que
realizam importantes trabalhos sociais, é para nós gratificante e, ao mesmo tempo, nos obriga a lhes mostrar que somos merecedores
desta confiança.
O processo de modernização também se sustenta na implantação de uma estrutura inspirada nos moldes empresariais, na mais
legítima tradução do conceito de terceiro setor. Utilizamos as ferramentas e os processos característicos da iniciativa privada para
realizar uma obra de grande impacto social, beneficiando todas as camadas da população, especialmente as mais necessitadas.
Nos últimos dois anos nos preparamos efetivamente para levar adiante este trabalho. Investimos fortemente em Tecnologia da
Informação, o que vai permitir uma futura integração entre todas as unidades e também dar mais agilidade aos processos internos de
comunicação e de tomada de decisão.
No âmbito dos Recursos Humanos, foi instituído um plano de cargos e salários, que derivou do Projeto de Gestão de Pessoas por
Competências. O procedimento objetiva tornar as políticas de cargos e salários mais atraentes, justas e equiparadas ao mercado. Os
principais efeitos dessa medida são o aumento do comprometimento dos profissionais, bem como melhoria na produtividade,
diminuição da rotatividade, constante desenvolvimento e retenção de profissionais, com melhoria expressiva no clima
organizacional, garantindo maior sustentabilidade ao planejamento estratégico da instituição. Esse profundo processo de
modernização condiz com o histórico da nossa instituição, que sempre soube se adequar à realidade em que está inserida para
responder às necessidades da população que atende. Por essa razão, estamos cientes de que jamais poderemos nos acomodar.
Nossas demandas são crescentes e as expectativas em relação à abrangência do nosso trabalho também. Precisamos estar sempre
preparados para crescer, pois nossa responsabilidade aumenta na razão direta da qualidade do trabalho que realizamos. Para 2009,
um dos nossos maiores desafios é dar mais velocidade no andamento da fila de 32 mil pacientes que aguardam o início do tratamento
e aumentar o número de atendimentos. Já avançamos muito na redução do tempo de espera. A fila para cirurgia de escoliose, por
exemplo, já teve o tempo de espera reduzido de 12 para 8 anos. Entretanto, ainda temos muito a fazer.
Este relatório traz os resultados e as conquistas alcançados em 2008, fruto da dedicação e do comprometimento dos funcionários de
todas as unidades, dos voluntários, dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e dos milhares de parceiros - cidadãos
e empresas. A cada um, nossos sinceros agradecimentos e o pedido de que continuem empenhados e solidários, para que a AACD
possa seguir cumprindo o importante papel social que o país e principalmente a parcela da população portadora de deficiência física
carente dela espera e merece.
Muito Obrigado
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Conselho CONSELHO FISCAL EFETIVOS
Fiscal e Fugimi Yamashita - Presidente
Antoninho Marmo Trevisan
José Guido dos Santos
Consultivos Raul Corrêa da Silva
Roberto João Gonçalves Filho
SUPLENTE
Jorge Alberto da Cunha Moreira
4
Diretoria DIRETOR PRESIDENTE
Nacional Voluntária Eduardo de Almeida Carneiro
DIRETORES VOLUNTÁRIOS
Antônio Carlos da Silva Bueno
Carlos Roberto Ortiz Nascimento
Edgard Haddad
Fátima Cintia D’Avila Gonçalves
Jayme Faria de Paula Júnior
João Luiz Marques da Silva
Luiz Felipe Kok de Sá Moreira Filho
Maria Lúcia Whitaker Vidigal
Nilzia Aparecida Cera
Ricardo Reisen de Pinho
5
Diretoria
Regional Voluntária
RECIFE - PE UBERLÂNDIA - MG
DIRETORIA VOLUNTÁRIA DIRETORIA VOLUNTÁRIA
VICE - PRESIDENTE REGIONAL VICE - PRESIDENTE REGIONAL
Gustavo Krause Linda Mar Peixoto de Souza Martins
DIRETORES DIRETORES
Andréia Danzi Russo Divino Sebastião de Souza Martins
Fernando Catão Gladstone Rodrigues da Cunha Filho
Henrique Silveira Luismar Alves de Oliveira
José Paulo Cavalcanti Filho Marcelo Senni
Maria Lourdes Magalhães Maciel Vanda Villarinho Borges
Ruben Schindler Maggi
Ricardo Pessoa Queiroz Filho
Sérgio Kitover
Taciana Cecília Vilaça Bezerra
DIRETORES DIRETORES
Claúdio Francisco Stankievich Antônio Clara dos Santos
Gecy Jacoby Carlos Alberto Caramico
Hilário Werner Helenice José de Mello Seicentos
Raimundo Flores José Carlos Frigatto
Susana M. Brancher Juracy Rubens Faria Dalle Lucca
Marco Aurélio G. Villela
Luiz Aristides Ramalho Ordens
Paulo Contim
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Diretoria
Unidades Filiadas
Joinville - SC
PRESIDENTE PRESIDENTE
Antônio Carlos Poletini Arnaldo Almendros Mello
CONSELHEIROS CONSELHEIROS
Afonso João Ramos Adilson Vendroni
Francisco Borghoff Alice Conceição Rosa
Gilvani Voltolini Antônio Carlos Fernandes
João Luiz Marquez da Silva Cláudia Bassit Silva
João Manoel Ramos Elaine Aparecida Colombo Paskakulis
Luiz Oberdan Liporoni Luís Roberto Thiesi
Raul Bérgson de Oliveira Luiz Fernando Amaral Lucas
Roque Filippi Tomé Luiz Oberdan Liporoni
Stefan Bogo Marcia Affini Bagdasaryan
Maria Silvia Lima Bastos Fernandes
Milton Faria de Assis Júnior
Regina Munia
Toufic Anbar Neto
Vitor Cesar Bonvino
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Estrutura
Organizacional
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Horacio Lafer Piva
Conselho Fiscal
DIRETORIA NACIONAL
Presidente
Eduardo de Almeida Carneiro
Comitê de Gestão
Comissões
SUPT. CONTROLADORIA E FINANÇAS SUPT. OPERAÇÕES SUPT. TÉCNICO SUPT. CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Fernanda Maués Luiz Oberdan Liporoni Antonio Carlos Fernandes Daniele Paz
TI Apoio Educação
DIRETORIA CLÍNICA
1.136.114 128.353
1.182.410 137.393
1.221.389 140.683 9
Reabilitação e o tratamento é oferecido de acordo 7 - CLÍNICA DE
com as necessidades de cada um.
AMPUTADOS
Atende pacientes portadores de
3 - CLÍNICA DE amputações adquiridas, cujas princi-
pais causas são os traumatismos,
LESÃO MEDULAR doenças vasculares, diabetes, infec-
Atende pessoas tetraplégicas ou ções, queimaduras e tumores. O tra-
paraplégicas devido a uma lesão na balho de reabilitação visa adaptação à
medula espinhal, cujas causas mais prótese, buscando independência nas
frequentes são: ferimentos por arma atividades da vida diária, readaptação
de fogo, acidentes de trânsito, mer- social e profissional.
gulhos em água rasa, tumores e in-
fecções. O trabalho desta equipe 8 - CLÍNICA DE DOENÇAS
utiliza recursos terapêuticos exis-
tentes para atingir as metas realistas
NEUROMUSCULARES
Atende pacientes portadores de do-
para cada paciente, num espaço de
enças com origem no músculo (mio-
tempo definido.
patias) ou no nervo periférico (neu-
ropatias) de causa hereditária. As
4 - CLÍNICA DE LESÃO doenças atendidas são as distrofias
ENCEFÁLICA ADQUIRIDA musculares, miopatias congênitas,
Atende pacientes vítimas de trau- miotonias, amiotrofias espinhais,
matismo craniano (TCE), acidente neuropatias hereditárias, ataxias, etc.
2 - GRUPO DE 7 - GRUPO DE
ESCOLIOSE ORIENTAÇÃO DE
Os pacientes da AACD portadores de LESÃO MEDULAR
deformidades vertebrais são ava- Avalia, orienta e acompanha perio-
liados e tratados de acordo com as dicamente o paciente e seus fami-
necessidades. liares até que o paciente apresente
condições físicas e psicológicas pa-
3 - GRUPO DE ra iniciar o programa de reabilitação,
prevenindo complicações decorren-
FIXADOR EXTERNO tes da doença e de cuidados inade-
Avaliam pacientes portadores de de- quados.
formidades que possam eventual-
mente beneficiar-se com o uso dos
fixadores externos, para a correção de 8 - GRUPO DE DISFAGIA
deformidades complexas ou alon- Este grupo avalia crianças e adultos
gamento ósseo. provenientes das Clínicas de Para-
lisia Cerebral, Lesão Encefálica
Adquirida, Mielomeningocele e MFC
4 - GRUPOS que possuem dificuldades para
DE ESTIMULAÇÃO deglutição. Esta dificuldade pode ser
PRECOCE acompanhada de problemas respi-
Estes grupos atendem bebês por- ratórios, gástricos e nutricionais. Com
tadores de Paralisia Cerebral, Malfor- o tratamento adequado o paciente
mações Congênitas ou Mielomenin- adquire uma condição física que o 11
Reabilitação mizar o potencial do paciente e mi- (sucção, mastigação, deglutição,
nimizar as sequelas, treinando si- respiração e fonação); alterações na
tuações que simulam as atividades fala; linguagem oral e escrita; defi-
de vida diária e de vida prática, ciência auditiva; comunicação suple-
reeducando a marcha, estimulando mentar e/ou alternativa e alterações da
o reaprendizado funcional com exer- voz.Cada paciente é avaliado pela
cícios específicos. Fisioterapia Hos- fonoaudióloga, que verifica os obje-
pitalar (no Hospital Abreu Sodré) tem tivos, queixas familiares e assim traça
por propósito prestar assistência um plano de tratamento. Com o
fisioterápica nas áreas respiratória e intuito de promover melhor assistên-
motora, atuando no período de cia aos pacientes, podem ser
internação pré e pós-operatório ime- realizados atendimentos em conjunto
diatos das diversas especialidades com outros setores. Os pais e/ou
cirúrgicas para realização de trata- cuidadores das crianças que apresen-
mentos preventivos e curativos, além tam atraso no desenvolvimento da
de orientações domiciliares. linguagem, podem ser orientados
através do Programa Hanen, o qual é
2 - TERAPIA realizado semanalmente, em um pe-
ríodo de quatro meses.
OCUPACIONAL
Infantil e adulto
A TO faz uso de recursos terapêu- 4 - PSICOLOGIA
ticos específicos visando a obtenção Infantil e Adulto
do maior grau de independência do Tem como objetivo trabalhar aspectos
SETORES indivíduo nas atividades de vida emocionais e comportamentais que o
Fisioterapia (infantil, adulto e hospi- diária e prática como, por exemplo, as paciente e/ ou família permitam. Os
talar), Terapia Ocupacional (infantil e tarefas de alimentação, vestuário, atendimentos também envolvem a
adulto), Fonoaudiologia, Psicologia, higiene, de trabalho e de lazer família como facilitadora desse pro-
Pedagogia, Hidroterapia, Musicotera- /brincar. cesso. Dentro dos papéis que o
pia, Arte-reabilitação, Reabilitação Os terapeutas ocupacionais reali- psicólogo desenvolve dentro da Ins-
Desportiva, PTE, Odontologia, Co- zam atendimentos individuais, em tituição, podemos citar atuação em
missão e Setor Escolar de Ensino e grupo ou orientações específicas, vários grupos, orientações, psico-
Treinamento. além de estarem inseridos também diagnósticos, cursos, preparação para
em atendimentos multiprofissionais, cirurgias, etc...
como avaliação global, grupo de
1 - FISIOTERAPIA estimulação precoce, grupos de ori-
Infantil, Adulto e entação. Oferece suporte às cri-
anças do setor escolar interno e ex-
Hospitalar
terno à instituição. Atua em conjunto
A Fisioterapia é uma ciência apli-
com os setores de fonoaudiologia e
cada, cujo objeto principal de estu-
pedagogia visando a avaliação e
do é o movimento humano; usa de
orientação em relação ao uso de
recursos próprios, com os quais
recursos tecnológicos do computa-
(considerando as capacidades ini-
dor visando maior possibilidade de
ciais do indivíduo, tanto físicas, as
inserção do indivíduo na sociedade.
psíquicas, como as sociais) busca
Avalia, prescreve (caso necessário) e
promover, aperfeiçoar ou adaptar
acompanha o uso de adaptações
essas capacidades, estabelecendo
destes equipamentos; tais como:
assim um processo terapêutico que
cadeiras de rodas e recursos da
envolve terapeuta, paciente e recur-
tecnologia assistiva, adaptações de
sos físicos e / ou naturais, racional-
utensílios (por exemplo talheres,
mente aplicados.
recursos que facilitem o manejo das
O objetivo fundamental é ajudar o
roupas ou a higiene pessoal...);
paciente a adaptar-se às suas defici-
adaptações no ambiente ou nos mo-
ências, favorecer sua recuperação
biliários.
funcional, motora e neuropsicoló-
gica, e promover sua integração
familiar, social e profissional. Um 3 - FONOAUDIOLOGIA
programa de reabilitação adequado Neste setor os atendimentos são
contribui para a recuperação de realizados com crianças (individual-
auto-estima. O atendimento no setor mente ou em grupo) e adultos que
de Fisioterapia Adulto visa a inde- apresentam distúrbios fonoaudioló-
pendência funcional e inserção so- gicos, decorrentes de lesões neuro-
cial por meio de terapias individua- lógicas. São trabalhados: Sistema
lizadas. A terapia consiste em maxi- Sensório Motor Oral e suas Funções 12
Reabilitação manutenção da capacidade respi- de linguagens, o poder terapêutico da
ratória, entre outros benefícios. arte e a postura fenomenológica
O ambiente líquido, por natureza, existencial no processo de auto
promove aquisições motoras im- descoberta e auto-expressão, através
portantes e significativas, que tornam dos recursos plásticos dos adultos em
evidentes as capacidades que processo de reabilitação.
pareciam perdidas ou muito difíceis
de serem executadas no solo. 9 - REABILITAÇÃO
DESPORTIVA
7 - MUSICOTERAPIA O setor de Reabilitação Desportiva
A musicoterapia é a utilização da desenvolve atividades que tem a
música e / ou seus elementos (som, natação terapêutica como base, e
ritmo, melodia e harmonia), por um como iniciação esportiva adaptada.
profissional qualificado, com um pa- Os pacientes internos são atendidos
ciente ou grupo, para facilitar ou pro- individualmente, e os pacientes ex-
mover a comunicação, relacionamen- ternos atuam em duplas ou grupos,
to, aprendizagem, mobilização, ex- com frequência semanal conforme
pressão, organização e outros obje- orientação médica. Além da nata-
tivos terapêuticos relevantes, no sen- ção, o setor oferece treinamento nas
tido de alcançar as necessidades seguintes modalidades: Tênis de
físicas, emocionais, mentais, sociais Mesa, Bocha, Basquete sobre Ro-
e cognitivas. das, Futebol para Amputados, Fute-
bol para PCs, Atletismo, Haltero-
SETORES A música abre canais de comunica-
ção e expressão, estimulando e am- filismo e Capoeira. A equipe da
pliando a percepção sensorial e fun- AACD representou a entidade no
ções motoras. Os objetivos musico- Circuito Loteria Caixa Brasil Para-
5 - PEDAGOGIA olímpico de Atletismo e Natação, no
O Setor de Pedagogia atende cri- terápicos estão alinhados com a di-
nâmica da equipe de reabilitação, Campeonato Brasileiro de Natação
anças de a partir de 2 anos de idade e Atletismo e também no Tênis de
promovendo o desenvolvimento de
com atividades lúdicas, visando me- Mesa na III Etapa Paradesportivo
potenciais ou restabelecendo fun-
lhorar o desempenho e as potenci- São Paulo, na III Etapa Goiana e na
ções para uma melhor integração
alidades. Os pais são orientados III Etapa para empresas, ganhando
pessoal e inclusão social, conse-
sobre como estimular o desenvol- uma medalha de bronze na Para-
quentemente, uma melhor qualidade
vimento. Crianças maiores de 4 anos olimpíada.
de vida.
passam por uma avaliação peda-
gógica, para atendimento individual
8 - ARTE-REABILITAÇÃO
e em grupos, direcionados a outras
A Arte-Reabilitação utiliza recursos
faixas etárias. Seja qual for a mo- artísticos com finalidade terapêutica.
dalidade de atendimento, uma das Ela oferece a oportunidade de ex-
questões mais abordadas é o enca- ploração de problemas e potenciali-
minhamento escolar. O Setor de dades pessoais por meio da ex-
Pedagogia responsabiliza-se pelo pressão verbal e não verbal e do
encaminhamento, orientação aos desenvolvimento dos recursos físi-
pais acerca dos critérios para a es- cos, cognitivos e emocionais, bem
colha da escola mais adequada, como a aprendizagem de habilida-
acompanhamento da inclusão da des, usando para as experiências
criança na escola, orientação aos terapêuticas as diferentes lingua-
professores e, se necessário, visita gens artísticas
ao local. A Arte-Reabilitação, através dos pro-
cessos cognitivos específicos, ajuda
a diminuir os distúrbios, auxiliando na
6 - HIDROTERAPIA reorganização funcional do cérebro.
O setor de Hidroterapia é o local
Orientados pelo terapeuta, a criança
onde se realiza a fisioterapia aquá-
tica, que atende o público infantil e ou adulto, através da manipulação
adulto. dos materiais artísticos, aprende não
Fisioterapeutas especializados uti- só a ordenar seu mundo interior,
lizam a piscina, aproveitando os como também expressar, e dar forma,
princípios físicos e terapêuticos da e estruturar suas emoções, moldan-
água aquecida e técnicas espe- do-as através da pintura, desenho,
cíficas para estimular o desenvol- jogo simbólico, colagens, constru-
vimento neuropsicomotor. O obje- ções . O objetivo é explorar toda a
tivo é favorecer o controle de movi- importância da criatividade no desen-
mentos ativos funcionais, promover a volvimento humano, a transposição 13
Reabilitação 11 - ODONTOLOGIA 12 - COMISSÃO DE
O Setor de Odontologia atua como ENSINO E TREINAMENTO
apoio ao processo de reabilitação de A Comissão de Ensino e Treinamento
crianças, adolescentes e adultos, (C.E.T.) da AACD, visa o aperfei-
realizando avaliação e diagnóstico da çoamento de profissionais das áreas
saúde bucal, e encaminhamento para técnicas e administrativas. As ativida-
tratamento preventivo, curativo ou des incluem aulas técnicas e treina-
cirúrgico em ambiente hospitalar. Um mento prático nas diversas áreas de
programa preventivo sistemático para atuação da instituição, com duração
pacientes que já concluíram o tra- variável. São admitidos para aperfei-
tamento permite ainda reavaliar a çoamento e residência, apenas pro-
condição bucal, reforçar a higiene e fissionais já graduados visto a grande
fazer aplicação tópica de flúor nos complexidade de nossos pacientes. A
mesmos, promovendo a manutenção AACD possui convênio técnico cien-
do quadro de saúde dos pacientes. O tífico com vinte instituições de saúde,
Setor ainda realiza atividades junto às contribuindo para a formação de pro-
equipes multidisciplinares na ori- fissionais da área da reabilitação.
entação em grupos e cursos para
pacientes e familiares. A participação
em avaliação global de pacientes com
Paralisia Cerebral, Lesão Medular,
Lesão Encefálica Adquirida, Mie-
lomeningocele e GOI são atividades
SETORES complementares do Setor de Odon-
tologia em conjunto com a equipe de
10 - PROGRAMA reabilitação da AACD. O Setor par-
ticipa ainda em atividades Científicas
TRABALHO EFICIENTE
e de Formação, por meio do Progra-
Tem o objetivo de integrar ou re-
ma de Aprimoramento em Odontolo-
integrar os pacientes da AACD
gia, e Projetos Comunitários Educa-
portadores de deficiência física às
tivo-Preventivos, que consistem na
atividades sociais, educacionais e
orientação de alunos, pais e educa-
profissionais, como elemento ativo/
dores das unidades escolares da
produtivo, conscientizando-os de
AACD.
suas reais potencialidades. Foram
feitas 327 avaliações, enviados
5.238 curriculuns para empresas,
foram feitas 523 contratações e en-
caminhados 621 pacientes para
cursos profissionalizantes.
NÚMERO DE
CONTRATAÇÕES
DE P.P.D.F’s
(PESSOAS PORTADORAS
DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS)
2006 255
2007 360
2008 523
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Reabilitação 2 - ARQUIVO 5 - NUT R IÇÃO
MÉDICO E CENTRAL DE Em 2008 foram servidas 283.947
refeições, sendo: 53.085 refeições
CONTROLE (SAME) gratuitas; 230.862 refeições a preço
O SAME é um serviço de grande
importância, pois é a porta de entrada abaixo do custo, sendo 80% do valor
do paciente na Instituição, além su bsidiado pe la Instituição, para
disso, é responsável pelo acompa- pacientes, acompanhantes e fun-
nhamento de toda a vida clínica do cionários.
paciente na AACD. É responsável
também pelo agendamento de con-
6 - BIBLIOTECA
sultas e tratamentos, pela adminis- O acervo da biblioteca é composto por
tração de toda a documentação per- livros, revistas, artigos, fitas de vídeo e
tinente a cada paciente e pela orga- slides relacionados com as áreas
nização e manutenção dos prontuá- médica, reabilitação e de reintegração
rios médicos. social de pessoas portadoras de
deficiência: fisioterapia, terapia ocupa-
cional, educação física, artereabi-
3 - CENTRAL DE CURSOS
A Central de Cursos tem como res- litação, psicologia e pedagogia. O
ponsabilidade incentivar os diversos setor é responsável pela organização,
setores a organizarem cursos exter- arquivamento e controle da circulação
nos, que tem como objetivos disse- de livros, trabalhos, folhetos, perió-
minar, aprimorar e reciclar o conheci- dicos, slides e fitas de vídeo. Para os
u suá rios internos: p esq uisas na
SETORES mento dos profissionais da AACD
implicando em uma melhor qualidade internet, em bases de dados nacionais
DE APOIO de atendimento aos pacientes e na
e estran-geiras e outras fontes de
interesse, também utiliza o scanner
formação continuada de estudantes e
para digitalizar fotos, slides e textos,
1 - SERVIÇO SOCIAL profissionais externos à AACD. Em
para utilização em aulas e congressos.
O Serviço Social atua em conjunto 2008 foram realizados 33 cursos ex-
com a equipe multidisciplinar pres- ternos (crescimento de 18% em rela-
tando atendimento aos pacientes e ção a 2007) sendo dois Simpósios
seus familiares, fornecendo suporte a Internacionais (Cirurgia Minimamente
todas as áreas do Centro de Rea- Invasiva da Coluna Vertebral e de
bilitação, inclusive no que diz res- Adequação Postural em Cadeira de
peito a orientações e encaminha- Rodas), contando com 2.505 par-
mentos. ticipantes entre profissionais (47%),
As atividades desenvolvidas são: estudantes (37%) e funcionários
(16%). Realizou-se, também, a 5ª
•Levantamento do perfil sócio-eco- edição do Curso de Pós Graduação
nômico para melhor direcionamento Lato Sensu contando com 20 alunos
da reabilitação e fornecimento de em sala e aula.
carteirinha de frequência para início
de tratamento.
4 - TRANSPORTE
•Análise da problemática apresenta- O transporte das crianças que
da para promover e assegurar o frequentaram as nossas classes
tratamento de acordo com a possi- especiais foi feito por Kombis.
bilidade de participação no processo Durante 2008 foram percorridos
de reabilitação; encaminhamento 525.221 quilômetros.
para outras instituições; solicitação de
relatório médico; organização e ori-
entação para aquisição de órteses,
próteses e cadeira de rodas.
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Ortopedia BIOENGENHARIA ENGENHARIA CLINICA
A Bioengenharia visa o desenvolvi- Com a aprovação de um Plano Diretor
mento de novas tecnologias e pro- de Manutenção para Equipamentos
cessos na área de produção da Médicos, foi criada a Engenharia
Oficina Ortopédica, bem como a Clinica no complexo AACD, que visa
interação da área médica à area de proporcionar a Gestão de equipa-
produção no desenvolvimento de mentos médicos, em todos os setores
novos produtos. Dentro destes con- da Instituição, inclusive integrando a
ceitos, atua diretamente em pro- esse processo todo o Hospital Abreu
cessos de melhorias e inovações Sodré, gerindo de forma efetiva desde
tecnológicas na fabricação e moder- a especificação dos produtos a serem
nização de órteses, próteses, adquiridos, sua garantia de operação e
acessórios e matérias primas. Nos durabilidade através de processos de
últimos anos foram desenvolvidos manutenções preventivas, conformi-
projetos para a adequação postural dade com as normas brasileiras e
de pacientes em cadeiras de rodas, internacionais de calibração, perfo-
através de processos de digitaliza- mance e segurança elétrica no caso de
ção de estruturas e sistemas de equipamentos eletrodomésticos, bem
modelação e usinagem CAD-CAM, como organismos de acreditação
desenvolvimento e testes de novas hospitalar e ISO9000. Hoje a AACD
matérias primas para confecção de está estruturada para efetuar a
órteses, novos modelos de articula- calibração e manutenção em mais
ções de joelho em aço inox micro- 80% de todo seu parque tecnológico
ORTOPEDIA - AACD fundido e articulações de tornozelo em equipamentos médicos e de
Em uma área de 1.673m², com uma para goteiras em polimeros espe- suporte à terapias.
moderna filosofia de trabalho e de ciais de uretano. O departamento tem
técnicas, contando com equipamen- atuado na transferência de tecnologia
tos da mais alta tecnologia, mais de a terceiros, como nos casos da
88 técnicos especializados e treina- Palmilha Dorsiflex e a Cadeira de
dos produzem, seguindo rigorosa- Rodas modelo “Funcional”.
mente a prescrição médica, órteses, APARELHOS
próteses, coletes e todo tipo de
acessórios para reabilitação como CONFECCIONADOS
muletas e bengalas, cadeira de po- NAS ORTOPEDIAS
sicionamento, "stand in table" e RECEITAS E DESPESAS Abrange os atendimentos da AACD Ibirapuera SP,
Mooca-SP, Osasco-SP, Pernambuco, Rio Grande do
adaptações para cadeira de rodas. A Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro
ORTOPEDIA
Ortopedia - AACD também produz
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
conjuntos de peças pré-fabricadas
para órteses, que são fornecidos às
várias oficinas do Brasil e do exterior.
A Ortopedia - AACD funciona como
Centro Internacional para formação
de técnicos em órteses e próteses.
Realiza cursos internacionais em que
já foram graduados mais de 700
2006 2007 2008 2006 2007 2008
técnicos de 72 países das Américas,
Europa, Oceania, Ásia, África e 30 2006 2007 2008 2006 2007 2008
receitas 7.673 9.083 7.943 órteses 54.743 56.552 61.604
cidades do Brasil.
despesas 5.870 6.395 6.367 próteses 7.514 5.178 5.357
resultados 1.803 2.688 1.576 total 62.257 64.730 66.961
16
Hospital Em 2008 foram adquiridos:
Abreu Sodré • 01 Microscópio para cirurgia Carl
Zeiss;
Ÿ01 Caixa de Laminectomia Cervical -
Aesculap;
Ÿ01 Caixa de Laminectomia Lombar -
Aesculap;
Ÿ01 Caixa de Coluna - Indubel;
ŸEquipamentos para uma nova sala
de cirurgias;
Ÿ01 Esterilizadora - Statin Flash;
Ÿ02 Respiradores Bipap - Equivalente
ao Modelo Synch-rony.
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Centro de Eletroneuromiografia: Avalia o
Videofluoroscopia da Deglutição:
Este exame avalia o processo dinâ-
mico da deglutição em suas fases
oral, faríngea e esofágica. Deste mo-
do detecta os problemas e possibilita
a elaboração de um adequado pro-
grama de reabilitação.
18
Marketing
19
Captação de COMPARATIVO DE VENDAS 2 - VOLUNTARIADO
Recursos (Números expressos em milhares de unidades)
NÚMERO DE VOLUNTÁRIOS
1 - PRODUTOS
PROMOCIONAIS 2006 2007 2008
2006 2007 2008
Anualmente a entidade seleciona um 2006 2007 2008
2006 2007 2008
número de cartões e contata diversos receitas 8.411 7.908 7.187
receitas 256 349 867
despesas 6.644 6.435 5.771
artistas que cedem suas obras,
resultados 1.767 1.473 1.416
ampliando ainda mais a variedade de
cartões de natal que a AACD oferece. Atualmente a entidade conta com o
Inúmeras empresas e pessoas físicas serviço de 1.437 voluntários tota-
imbuídas pelo espírito de natal e pela lizando 205.337 horas trabalhadas em
solidariedade, adquirem os cartões de 2008, distribuídos entre todas as
natal, brindes, calendários e agendas, o unidades, incluindo as escolas es-
que auxilia na manutenção do nosso peciais Victor Oliva e Santana. Todos
dedicam parte de seu tempo (um dia
trabalho. Ano a ano os resultados são
na semana, durante quatro horas das
mais significativos e a procura por
8h às 12h ou das 13h às 17h) apoiando
produtos AACD demonstra a consoli-
e dando retaguarda aos profissionais
dação da marca e o reconhecimento da instituição.
nessa área.
O Voluntariado da AACD contribui tam-
Também pelo quarto ano produ-zimos bém para as arrecadações, é respon-
calendários com imagens doadas por sável pelo bazar da instituição, aberto
fotógrafos, aos quais muito agrade- de 2ª a 6ª feira. O bazar comercializa
cemos: Eduardo Tonelli; Jonny Gitti; os produtos doados sempre com custo
Renato Negrão; Eduardo Antunes (Du- abaixo do mercado beneficiando, si-
du); Erico Hiller; Vladimir Fernandes; multaneamente, os pacientes e suas
Cássio Vasconcelos; Salvador Cordaro; famílias.
Maurício Bacellar; J. Carvalho; Dionísio O trabalho do Voluntariado na AACD
Dias Filho; Lourenço Mafredini; Peter segue os padrões de exigências dos
Michael Leist. países de primeiro mundo e a pessoa
que se dispõe a integrar esse grupo
deve ser maior de 21 anos e não estar
movida por um apelo emocional
momentâneo e sim por uma decisão
madura e bem pensada.
20
Captação de 4 - MANTENEDORES 5 - RELAÇÕES COM
Recursos O setor de Mantenedores e respon-
sável pelo relacionamento com as
A COMUNIDADE
O setor de Relações com a Comuni-
pessoas e empresas que, mobilizadas
dade identifica as demandas internas
pelo sentimento de solidariedade e de matéria-prima, serviços e produtos
sensibilizadas pelo trabalho realizado necessários para o funcionamento das
pela AACD realizam doações men- atividades da instituição e realiza os
sais, semestrais e anuais. Em 2008 a pedidos de doações. Além disso,
área cresceu 16% e somou mais de recebe doações de produtos para
R$ 3.900 milhões de resultado. venda no bazar da AACD, geralmente
A captação de novos mantenedores é roupas, calçados, brinquedos, pape-
realizada através de ações de mala- laria e produtos não perecíveis. Os
direta, internet, cartas e anúncios. Em grandes colaboradores do setor são as
2008 conquistamos 2.267 novos Indústrias Farmacêutica, Alimentícia,
mantenedores totalizando 18.271 Têxtil, Gráficas, Consultorias, entre
outros. Da mesma forma, recebe doa-
mantenedores pagantes. As doações
ções espontâneas e providencia
proporcionam 102.106 atendimentos
transporte e retirada da doação. O tra-
no Centro de Reabilitação, em
balho realizado no setor contribui para
cirurgias e no Setor Escolar. a redução das despesas da Instituição
e ainda constrói uma rede de solida-
riedade e união com os doadores,
pessoa física ou jurídica. Com a credi-
bilidade conquistada ao longo dos
MANTENEDORES PAGANTES anos, o setor fideliza parceiros que
sempre assumem o compromisso de
auxílio a AACD. Em 2008 a AACD
recebeu 823 doações de empresas
que resultaram numa economia de
R$ 2.573.494,00.
3 - EMPRESAS
PARCEIRAS
O projeto Empresas Parceiras está
baseado na concessão de um Selo de
Responsabilidade Social às empresas RECEITAS E DESPESAS 2006 2007 2008
que contribuem mensalmente ou (Valores expressos em milhares de reais -R$)
receitas 742 870 2.573
anualmente com a Instituição, por meio
de doações de produtos e/ou serviços.
São três selos, que variam de acordo
6- RECEITAS DE
com o valor da doação: Empresa DONATIVOS EM DINHEIRO
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
Solidária, Empresa Colaboradora e
Empresa Parceira. Cada um dos selos
permite à empresa adquirir vários 2006 2007 2008
21
Captação de 8 - FUNDO PRÓ-INFÂNCIA investimento referenciado DI gerido
Fundo de investimento
A MAPFRE Seguros disponibilizou
em 2008 ao mercado brasileiro o
AACD MAPFRE DI, um fundo de 22
Captação de
Recursos
23
Comunicação/ Terezina; A tribuna Vitória; Diário de Nacional; TV Justiça; SBT Repórter;
PROJETOS
A estruturação do Escritório de Con-
trole de Projetos (ECP) foi concluída
em 2008, e tem como objetivo ga-
rantir a sistemática de acompanha-
mento dos resultados dos Projetos TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Estratégicos da Instituição. Conta Número de equipamentos instalados
com uma equipe de seis colabora- (todas as unidades)
26
Centros de AACD RECEITAS E DESPESAS
Reabilitação MOOCA - SP
A AACD Mooca localiza-se na zona
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
RECEITAS E DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
2006 2007 2008
receitas 1.186 1.030 1.469
despesas 3.261 3.215 3.548
resultados -2.075 -2.185 -2.080
AACD
RECIFE - PE
2006 2007 2008
CENTRO DE
2006 2007 2008
receitas 2.689 2.953 6.219 REABILITAÇÃO
despesas 15.015 14.930 16.140 ENG° CLÓVIS SCRIPILLITI
resultados -12.326 -11.977 - 9.920
O Centro de Reabilitação Engº
Clóvis Scripilliti, em Recife, Pernam- 2006 2007 2008
buco, construído com os recursos do receitas 2.038 2.503 2.894
Teleton de 1998, inaugurado em 14 de despesas 3.306 3.799 4.065
maio de 1999, ocupa uma área total resultados -1.268 -1.295 -1.172
de 15.000m² com área construída de
3.175m². Tem um quadro de 148 fun-
cionários. Atende 8 patologias em 5
especialidades médicas e odon-
tologia. Em 2008 foram realizados
141.014 atendimentos. 27
Centros de AACD AACD
Reabilitação OSASCO - SP
CENTRO DE
NOVA IGUAÇU - RJ
A sétima unidade da AACD chegou ao
estado do Rio de Janeiro em 28 de
REABILTAÇÃO setembro de 2004. Instalada em Nova
LÁZARO DE MELLO Iguaçu, baixada fluminense, a unidade
BRANDÃO conta com médicos, terapeutas e fisio-
O Centro de Reabilitação Lázaro de terapeutas aptos a tratar, promover a
Mello Brandão em Osasco, SP foi reabilitação e inclusão social de crian-
construído com os recursos do ças, adolescentes e adultos deficientes
Teleton 2002. Inaugurado em 27 de físicos da região. A construção desta
junho de 2003, possui mais de unidade foi possível graças aos recursos
5.978m² de área construída em um arrecadados no VII TELETON, realizado
terreno de14.408m². Hoje a unidade em 2003. Atualmente realiza 162 atendi-
opera com 161 funcionários. Atende 8 mentos/ dia e conta com um quadro de
patologias, 11 especialidades médi- 58 funcionários. Quando atingir sua ca-
cas e nutrição. Conta também com pacidade plena, a unidade estará apta a
Ortopedia, onde são confeccionadas executar 650 atendimentos/dia. Em
as órteses e próteses. Em 2008 foram 2008 foram realizados 38.081 aten-
realizados 125.093 atendimentos. dimentos para crianças e adultos,
atendendo 52 dos 97 municípíos do Rio
de Janeiro.
AACD
UBERLÂNDIA - MG
Em 31 de agosto de 2001, foi inau-
gurada a AACD Minas Gerais em
Uberlândia, única em todo estado de
Minas Gerais, com os recursos do III RECEITAS E DESPESAS RECEITAS E DESPESAS
TELETON, realizado em setembro de (Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$)
RECEITAS E DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
2006 2007 2008 2006 2007 2008
28
Centros de Reabilitação
Unidades Filiadas
DESPESAS DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$)
29
Setor Escolar
A escola da AACD caracteriza-se como "escola especial" e faz verba para pagamento de professores para 3 classes
parte do processo de reabilitação do deficiente físico, com conveniadas. A Secretaria Municipal de Educação cede
objetivos educacionais de formação integral do indivíduo, vinte e um professores em regime de afastamento, para
desenvolvimento da cidadania, dos seus direitos e deveres e, prestarem serviços docentes na entidade, distribuídos desta
especialmente, de perceber-se com possibilidades de forma: Escola da AACD Ibirapuera; Escola da AACD Mooca
provocar mudanças no meio em que vive. A proposta educa- e Setor de Pedagogia Ibirapuera e Mooca. Ainda contamos
cional também tem como meta a inclusão do aluno na escola com os professores de Educação Física e Música,
comum, durante ou ao final do processo de escolarização que contratados pela AACD, para que nossos alunos tenham o
se inicia com a Educação Infantil (Adaptação, Jardim I, Jardim melhor atendimento possível.
II e Pré). Temos também as classes especiais externas para
Contamos com a parceria das Secretarias de Educação do Es- deficientes físicos, funcionando em duas escolas estaduais:
tado e do Município para que neste esforço conjunto, EE Prof. Victor Oliva com quatro classes em convênio com a
possamos atingir os objetivos, ou seja, que esta criança, o secretaria estadual da educação e EE Buenos Aires com
mais breve possível, possa ser incluída em uma escola cinco classes. Frequentaram as nossas classes, incluindo
comum. O convênio que mantemos com a Secretaria de as unidades externas no ano de 2008, duzentos e vinte e
Educação do Estado de São Paulo, objetiva o repasse de seis alunos.
30
Certificação
ISO 9001 e
Acreditação
Hospitalar
31
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1.221.389
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AS UNIDADES EM 2008
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distribuídos percentualmente por setores
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TOTAL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM TODAS
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32
20%
ATENDIMENTOS DE 2006/2007/2008 DOS CENTROS DE REABILITAÇÃO
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Desp ção
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Orto
Odon
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Music
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T. Oc
Fono
Arte-
2.006 96.105 42.434 23.883 52.459 21.083 31.054 8.671 3.858 10.265 60.976 4.821 1.521 357.130
AACD
Ibirapuera - SP
2.007 97.312 46.025 26.863 46.240 20.881 33.320 8.543 3.087 8.999 61.668 4.789 2.153 359.880
2.008 101.191 48.133 26.621 52.539 21.749 35.512 9.596 3.351 7.178 62.602 4.265 1.679 374.416
2.006 26.346 14.796 12.264 12.938 8.046 14.532 3.385 1.907 11.761 2.343 846 109.164
AACD 2.007 25.187 14.115 10.687 12.175 7.314 14.660 3.416 2.490 10.835 2.348 521 103.748
Mooca - SP
2.008 25.030 14.157 11.861 11.547 9.044 15.766 3.259 2.049 10.933 2.196 466 106.308
2.006 31.009 17.069 10.839 13.376 6.408 13.173 14.731 838 107.443
AACD 2.007 33.597 18.128 11.646 14.412 7.361 14.474 15.982 1.244 116.844
Recife - PE
2.008 31.626 18.283 11.199 14.983 8.041 15.095 15.961 1.340 116.528
2.006 22.767 13.133 9.699 9.281 8.974 12.632 1.831 12.449 90.766
AACD
Porto Alegre - RS 2.007 23.081 13.239 10.221 11.307 12.970 12.337 1.965 14.265 99.385
2.008 22.206 12.566 10.065 11.126 13.331 11.774 1.875 14.885 97.828
2.006 16.902 8.471 4.672 4.470 2.846 7.965 2.821 11.521 59.668
AACD 2.007 19.578 10.518 5.881 7.134 3.748 9.739 2.418 12.792 71.808
Uberlândia - MG
2.008 18.445 10.848 6.650 7.299 4.192 10.484 2.644 13.816 74.378
2.006 28.377 15.379 9.373 13.992 2.370 13.321 3.169 2.969 3.972 12.323 105.245
AACD
Osasco - SP 2.007 27.030 14.057 8.654 14.060 3.939 12.889 3.337 4.195 4.483 11.727 104.371
2.008 28.189 14.352 8.645 14.408 3.939 13.233 3.384 4.019 4.180 10.841 105.684
2.006 8.424 5.410 2.819 2.650 2.180 3.491 929 4.241 30.144
AACD 2.007 8.270 5.399 3.723 3.977 2.208 3.954 1.069 4.941 33.541
Nova Iguaçu - RJ
2.008 8.177 5.693 4.094 4.300 2.470 4.165 1.188 5.328 35.415
Unidade
Santana - SP 2.007 1.630 1.479 786 1.200 183 5.278
33
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ao Conselho de Administração da
Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD
São Paulo - SP
34
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
BALANÇOS PATRIMONIAIS
LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e bancos 1.994 1.246 Fornecedores 6.667 7.895
Aplicações financeiras 29.062 14.818 Salários e contribuições sociais 4.452 4.048
Contas a receber 20.074 17.943 Contas a pagar 51 60
Provisão para contas Adiantamento de clientes 3.530 -
de realização duvidosa (626) (432) Financiamento - BNDES 1.046 1.667
Estoques 4.542 2.635 Juros a pagar de financiamentos - BNDES 113 54
Importação em andamento 269 - Total do circulante 15.859 13.724
Outras contas a receber 326 272
Total do circulante 55.641 36.482
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Financiamento - BNDES 9.047 5.761
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Provisão para contingências 764 669
Contas a receber 15 15 Total do exigível a longo prazo 9.811 6.430
Total da realizável
a longo prazo 15 15
PATRIMÔNIO SOCIAL
PERMANENTE Patrimônio social 55.341 44.839
Imobilizado líquido 43.671 38.998 Superávit do exercício 19.035 10.502
Investimentos em ações 719 -
Total do patrimônio social 74.376 55.341
Total do permanente 44.390 38.998
35
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
DEMONSTRAÇÕES DO SUPERÁVIT
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
2008 2007
RECEITAS OPERACIONAIS
Centro de reabilitação 7.947 5.935
Internações 56.294 49.034
Mantenedores 4.551 4.068
Cartões de Natal 7.571 7.987
Oficina ortopédica 14.557 14.112
Donativos:
Teleton 13.255 19.885
Outros 6.733 5.880
Rendas de aplicações financeiras 2.729 826
Convênios e subvenções de órgãos governamentais 12.151 5.364
Rendas diversas 13.607 3.226
139.395 116.317
DESPESAS
Atendimento gratuito 50.107 46.679
Pessoal 21.530 16.582
Material 38.031 34.026
Administrativas 3.563 3.162
Água, luz, telefone e gás 1.473 1.619
Depreciação (líquido de R$ 1.670 em 2008 e R$ 2.190 em
2007, atribuídos ao atendimento gratuíto) 1.985 1.108
Perdas financeiras 784 543
Outras despesas 2.161 2.233
119.634 105.952
37
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
2008 2007
Ajustes por:
(+) Depreciação 3.655 3.298
(+) Perda no Inventário do Ativo Imobilizado 866 -
(+) Provisão para Devedores Duvidosos 194 (84)
(+) Provisão para contingências 95 78
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD é uma entidade sem fins lucrativos,
a qual tem por finalidade manter um amplo serviço de assistência médica, pedagógica e social
às pessoas portadoras de deficiência física, principalmente às crianças e aos adolescentes,
além de promover a sua adaptação ou readaptação social após a recuperação.
As principais fontes de recursos são donativos, vendas de aparelhos ortopédicos produzidos
pela Entidade, atendimentos a pacientes de convênios médicos, vendas de cartões de Natal e
brindes diversos.
Os valores relativos ao atendimento gratuito são apurados pelo custo dos serviços
prestados no atendimento aos pacientes não pagantes (internações e centro de
reabilitação).
c) Ativo circulante
Os demais ativos são apresentados pelo valor de custo, incluindo, quando aplicável,
as variações monetárias e os rendimentos auferidos.
d) Permanente
Debêntures:
Bradesco Leasing S. A. 5.926 2.800
BV Leasing S. A. 2.281 1.188
Unibanco Leasing S. A. 0 2.971
Subtotal 8.207 6.959
Fundos de investimento (administrados por):
Banco do Brasil S.A. 147 146
Banco Bradesco S.A. 1.521 523
Banco Nossa Caixa S. A. 1.205 403
Banco Itaú- S. A. 0 40
Mapfre 3.033 0
Outros 0 200
Subtotal 5.906 1.312
Outras aplicações 98 98
Provisão para perdas (98) (98)
Total 29.062 14.818
Do total, R$ 10.206 (R$ 7.428 em 2007) estão destinados à liquidação de operações financeiras
classificadas na conta "Financiamento - BNDES". Veja nota nº 3.8.
As aplicações em CDBs são remuneradas pela taxa de 94% a 105% do Certificado de Depósito
Interbancário - CDI.
3 .4. Estoques
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:
Descrição 2008 2007
Materiais e medicamentos hospitalares 1.230 846
Materiais da oficina ortopédica 504 510
Material de escritório e impressos 139 171
Cartões de Natal 657 215
Materiais das filiais 928 722
Materiais em poder de terceiros 875 0
Outros 209 171
Total 4.542 2.635
3.5 Imobilizado
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:
2008 2007
41
3.6. Fornecedores
(a) Obtido em 13 de julho de 2005, para custear as obras do Centro de Reabilitação de Nova
Iguaçu- RJ, com prazo de duração de sete anos e carência para início da amortização de
dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de 2,5% ao ano. A
diminuição da taxa de juros do segundo financiamento para o terceiro é proveniente do
enquadramento da Entidade no Programa de Fortalecimento e Modernização das Entidades
Filantrópicas Integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.
(b) Obtido em 22 de agosto de 2008, tendo por objetivo a garantia de capital de giro e
projetos internos da Entidade, com prazo de duração de sete anos e carência para início da
amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de
2% ao ano.
(c) Obtido em 28 de maio de 2007, tendo por objetivo a garantia de capital de giro e projetos
internos da Entidade, com prazo de duração de sete anos e carência para início da
amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de
2% ao ano.
Refere-se à provisão para fazer às perdas estimadas nos processos trabalhistas e ações
cíveis em curso. Os valores provisionados estão baseados em estimativa efetuada pelos
advogados externos e internos que acompanham as causas.
2008 2007
3.11.Receitas de internações
43
3.12. Receitas da Oficina Ortopédica
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por venda de:
2008 2007
Próteses 3.384 3.460
Cadeiras de rodas 2.999 2.794
Aparelhos 2.253 1.968
Seating 1.596 1.537
Peças pré-fabricadas 1.254 1.307
Goteiras 1.560 1.410
Calçados Ortopédicos 674 593
Coletes 466 448
Outros 371 595
Total 14.557 14.112
O Teleton XI, realizado nos dias 7,8 e 9 de novembro de 2008, projetou uma arrecadação de
R$ 21.329 em doações. Desse montante, foram recebidos e registrados como receita do
exercício de 2008 - R$ 6.354. O remanescente será recebido durante o exercício de 2009 e
será registrado como receita daquele exercício.
44
3.14. Atendimento gratuito
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
45