Você está na página 1de 46

Índice

Carta de Apresentação ...........................................................2 Centro de Diagnóstico............................................................. 18


.
Conselho de Administração.....................................................3 Marketing................................................................................. 19
.
Conselho Fiscal e Consultivo..................................................4 Captação de Recursos........................................ 20, 21, 22 e 23

Diretoria Nacional Voluntária São Paulo.................................5 Comunicação/Visibilidade........................................................24

Diretoria Regional Voluntária...................................................6 Teleton/Oritel.......................................................................... . 25

Diretoria Unidades Filiadas.....................................................7 Controladoria & Finanças........................................................ 26

Estrutura Organizacional........................................................8 Centro de Reabilitação Unidades....................................27 e 28


.
Reabilitação (Estrutura de atendimento).................................9 Centro de Reabilitação Unidades Filiadas.............................. 29

Reabilitação (Clinicas)...........................................................10 Setor Escolar........................................................................... 30

Reabilitação (Grupos)............................................................11 Certificado Iso9001 e Acreditação Hospitalar.......................... 31

Reabilitação(Setores)..............................................12, 13 e 14 Gráfico dos atendimentos realizados em 2008....................... 32

Reabilitação (Setores de Apoio)............................................15 Total dos atendimentos realizados


2006 / 2006 / 2007...................................................................33
Ortopedia, Bioengenharia e Engenharia Clinica...................16
Parecer dos auditores independentes
Hospital Abreu Sodré............................................................17 da Deloitte Touche Tohmatsu..........................................34 a 45
.

1
Apresentação

O ano de 2008 marcou, na AACD, a conclusão de um profundo processo de aprimoramento das estruturas de gestão, que teve início
em 2007. Com comprometimento e determinação, promovemos a modernização dessas estruturas, tendo como objetivo maior a
consolidação de um modelo que permite aprimorar os mecanismos de captação de recursos da forma mais eficaz possível, tendo em
vista a enorme responsabilidade social da instituição, principal referência nacional no atendimento de pessoas portadoras de
deficiências físicas.
Os ajustes promovidos pela instituição levaram em conta um novo cenário no entendimento da importância da inclusão de pessoas
portadoras de deficiência . A destinação de recursos por parte de cidadãos ou corporações não é mais um simples ato de caridade. É
um instrumento de participação social motivado pela disposição de se envolver com as boas causas e contribuir efetivamente para
que instituições sérias e responsáveis levem adiante o seu trabalho. Essa nova visão aumenta, sem dúvida, a nossa
responsabilidade. Precisamos investir cada vez mais na transparência e na eficácia dos processos.
Outro fator que também nos motiva a aprimorar a estrutura de gestão é a existência , em número crescente, de instituições dedicadas
a ações sociais e vinculadas a tradicionais doadores. Com essa saudável “concorrência” precisamos mostrar permanentemente a
nossa capacidade de transformar recursos financeiros em atendimento de qualidade para as crianças e adolescentes tratadas nas
nove unidades da AACD. A manutenção da credibilidade por parte desses doadores, mesmo tendo eles próprios instituições que
realizam importantes trabalhos sociais, é para nós gratificante e, ao mesmo tempo, nos obriga a lhes mostrar que somos merecedores
desta confiança.
O processo de modernização também se sustenta na implantação de uma estrutura inspirada nos moldes empresariais, na mais
legítima tradução do conceito de terceiro setor. Utilizamos as ferramentas e os processos característicos da iniciativa privada para
realizar uma obra de grande impacto social, beneficiando todas as camadas da população, especialmente as mais necessitadas.
Nos últimos dois anos nos preparamos efetivamente para levar adiante este trabalho. Investimos fortemente em Tecnologia da
Informação, o que vai permitir uma futura integração entre todas as unidades e também dar mais agilidade aos processos internos de
comunicação e de tomada de decisão.
No âmbito dos Recursos Humanos, foi instituído um plano de cargos e salários, que derivou do Projeto de Gestão de Pessoas por
Competências. O procedimento objetiva tornar as políticas de cargos e salários mais atraentes, justas e equiparadas ao mercado. Os
principais efeitos dessa medida são o aumento do comprometimento dos profissionais, bem como melhoria na produtividade,
diminuição da rotatividade, constante desenvolvimento e retenção de profissionais, com melhoria expressiva no clima
organizacional, garantindo maior sustentabilidade ao planejamento estratégico da instituição. Esse profundo processo de
modernização condiz com o histórico da nossa instituição, que sempre soube se adequar à realidade em que está inserida para
responder às necessidades da população que atende. Por essa razão, estamos cientes de que jamais poderemos nos acomodar.
Nossas demandas são crescentes e as expectativas em relação à abrangência do nosso trabalho também. Precisamos estar sempre
preparados para crescer, pois nossa responsabilidade aumenta na razão direta da qualidade do trabalho que realizamos. Para 2009,
um dos nossos maiores desafios é dar mais velocidade no andamento da fila de 32 mil pacientes que aguardam o início do tratamento
e aumentar o número de atendimentos. Já avançamos muito na redução do tempo de espera. A fila para cirurgia de escoliose, por
exemplo, já teve o tempo de espera reduzido de 12 para 8 anos. Entretanto, ainda temos muito a fazer.
Este relatório traz os resultados e as conquistas alcançados em 2008, fruto da dedicação e do comprometimento dos funcionários de
todas as unidades, dos voluntários, dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e dos milhares de parceiros - cidadãos
e empresas. A cada um, nossos sinceros agradecimentos e o pedido de que continuem empenhados e solidários, para que a AACD
possa seguir cumprindo o importante papel social que o país e principalmente a parcela da população portadora de deficiência física
carente dela espera e merece.

Muito Obrigado

Eduardo de Almeida Carneiro


Presidente Voluntário 2
Conselho de Daniel Sahagoff

Administração Décio Goldfarb


Denis Villarinho
Edgard Haddad
Eduardo de Almeida Carneiro
Eduardo Pessoa Naufal
Emmanuel Nóbrega Sobral
Fátima Cintia D’Avila Gonçalves
Francisco Antônio Giantaglia
Gisele Zarzur Maluf
Gustavo Krause
Henrique Silveira
Horacio Lafer Piva
Irene A. H. Del Grande
Jayme Faria de Paula Júnior
Jaime Santos Freitas Pacheco
Jairo Luiz Ramos
João Luiz Marques da Silva
João Octaviano Machado Neto
José de Jesus Alvares da Fonseca
José Orlando Ferreira
José Roberto dos Santos Maciel
Linda Mar Peixoto de S. Martins
Luís Terepins
Luiz Carlos Bresser Pereira
PRESIDENTE Luiz Carlos Coutinho
Horacio Lafer Piva Luiz Eduardo Reis de Magalhães
Luiz Felipe Kok de Sá Moreira Filho
Manlio Mário Marco Napoli
PRESIDENTE EMÉRITO Marcelo Felipe Kheirallah
Carlos Alberto M. Lancellotti Maria de Lourdes Egídio Villela
Maria de Lourdes M. Maciel
Maria do Carmo A. Sodré Mineiro
VICE-PRESIDENTES Maria Lúcia Pereira de Almeida
Maria Lúcia Whitaker Vidigal
André Beer
Antranik Manissadjian Mário Amato
Carlos Alberto M. Lancellotti Mário Breno Pileggi
Daisy Salles Setúbal Mário Hélio de Souza Ramos
Décio Goldfarb Maurício Linn Bianchi
Emmanuel Nóbrega Sobral Miguel Colassuono
José de Jesus Alvares da Fonseca Modesto S. B. Carvalhosa
Norberto Farina Milton Luis Ubach Monteiro
Paulo Olivier de Moraes Mello Morton Aaron Scheinberg
Sarkis Comrian Nair Passos Fleury (Ika)
Nancy Fares Izzo
Nelson Merched Daher
CONSELHEIROS Newton Cavalieri
Alfredo Weiszflog
Nilzia Aparecida Cera
André Beer
André Beer Júnior Norberto Farina
Angelo Franzão Neto Osny Salomão
Antônio Carlos da Silva Bueno Oswaldo de Freitas
Antranik Manissadjian Paulo Olivier Moraes Mello
Arnold Fioravante Pedro Glucksman
Berardino Antônio Fanganiello Pedro Heer
Carlos Alberto M. Lancellotti Pio Rodrigues de Lima
Carlos Cyrillo Netto Regina Helena Scripilliti Velloso
Ricardo Reisen Pinho
Carlos Eduardo Moreira Ferreira
Roberto Quiroga Mosquera
Carlos Roberto de Abreu Sodré
Sami Arap
Carlos Roberto Ortiz Nascimento
Santuza Borges de Andrade
Clóvis Panzarini
Sarkis Comrian
Daisy Salles Setúbal Yvonne Capuano

3
Conselho CONSELHO FISCAL EFETIVOS
Fiscal e Fugimi Yamashita - Presidente
Antoninho Marmo Trevisan
José Guido dos Santos
Consultivos Raul Corrêa da Silva
Roberto João Gonçalves Filho

SUPLENTE
Jorge Alberto da Cunha Moreira

CONSELHO CONSULTIVO SÃO PAULO - SP


Angelo Pacheco
Dulce Batah Maluf
Ermírio Pereira de Moraes
Fernando Xavier Ferreira
Francisco Lopes Neto
Hebe Camargo
Herman Heinemann Wever
João Saad Filho
José Antônio de Lima
José Carlos Silveira Pinheiro Neto
José Daniel Camillo
José Roberto Stagliório
Mário Junqueira Franco
Moise Safra
Octávio Florisbal
Orlando Negrão Júnior
Ricardo Julião
Rosinha Goldfarb
Silvio Santos

CONSELHO CONSULTIVO RECIFE - PE


Célia Batista
Maria A Hacker Melo
Maria Helena Brennand
Sérgio Mota

CONSELHO CONSULTIVO PORTO ALEGRE - RS


Carlos Abbud
Glacy Nara Lucaura (indicada)
Israel Zandoná
Liria Perin
Milton Monteiro
Nilsa Salatino
Vilson A. Silva

CONSELHO CONSULTIVO UBERLÂNDIA - MG


Alair Martins do Nascimento
Juscelino Fernandes Martins
Luís Alberto Garcia
Paulo Roberto Andrade

4
Diretoria DIRETOR PRESIDENTE
Nacional Voluntária Eduardo de Almeida Carneiro

São Paulo DIRETORES VICE-PRESIDENTES


Angelo Franzão Neto
João Octaviano Machado Neto
Luiz Eduardo Reis de Magalhães
Nelson Merched Daher
Regina Helena Scripilliti Velloso

DIRETORES VOLUNTÁRIOS COM


DESIGNAÇÃO ESTATUTÁRIA
Luís Terepins Diretor Adm. e de RH
Carlos Roberto de Abreu Sodré Diretor 1º Tesoureiro
Milton Luis Ubach Monteiro Diretor 2º Tesoureiro
André Beer Júnior Diretor Médico
Roberto Quiroga Mosquera Diretor Jurídico
Morton Aaron Scheinberg Diretor Científico

DIRETORES VOLUNTÁRIOS
Antônio Carlos da Silva Bueno
Carlos Roberto Ortiz Nascimento
Edgard Haddad
Fátima Cintia D’Avila Gonçalves
Jayme Faria de Paula Júnior
João Luiz Marques da Silva
Luiz Felipe Kok de Sá Moreira Filho
Maria Lúcia Whitaker Vidigal
Nilzia Aparecida Cera
Ricardo Reisen de Pinho

5
Diretoria
Regional Voluntária

RECIFE - PE UBERLÂNDIA - MG
DIRETORIA VOLUNTÁRIA DIRETORIA VOLUNTÁRIA
VICE - PRESIDENTE REGIONAL VICE - PRESIDENTE REGIONAL
Gustavo Krause Linda Mar Peixoto de Souza Martins

DIRETORES DIRETORES
Andréia Danzi Russo Divino Sebastião de Souza Martins
Fernando Catão Gladstone Rodrigues da Cunha Filho
Henrique Silveira Luismar Alves de Oliveira
José Paulo Cavalcanti Filho Marcelo Senni
Maria Lourdes Magalhães Maciel Vanda Villarinho Borges
Ruben Schindler Maggi
Ricardo Pessoa Queiroz Filho
Sérgio Kitover
Taciana Cecília Vilaça Bezerra

PORTO ALEGRE - RS OSASCO - SP


DIRETORIA VOLUNTÁRIA DIRETORIA VOLUNTÁRIA
VICE - PRESIDENTE REGIONAL VICE - PRESIDENTE REGIONAL
Dennis Villarinho Carlos Roberto Seicentos

DIRETORES DIRETORES
Claúdio Francisco Stankievich Antônio Clara dos Santos
Gecy Jacoby Carlos Alberto Caramico
Hilário Werner Helenice José de Mello Seicentos
Raimundo Flores José Carlos Frigatto
Susana M. Brancher Juracy Rubens Faria Dalle Lucca
Marco Aurélio G. Villela
Luiz Aristides Ramalho Ordens
Paulo Contim

6
Diretoria
Unidades Filiadas

Joinville - SC

ARCD - AACD ARCD - AACD


JOINVILLE - SC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
DIRETORIA VOLUNTÁRIA DIRETORIA VOLUNTÁRIA

PRESIDENTE PRESIDENTE
Antônio Carlos Poletini Arnaldo Almendros Mello

CONSELHEIROS CONSELHEIROS
Afonso João Ramos Adilson Vendroni
Francisco Borghoff Alice Conceição Rosa
Gilvani Voltolini Antônio Carlos Fernandes
João Luiz Marquez da Silva Cláudia Bassit Silva
João Manoel Ramos Elaine Aparecida Colombo Paskakulis
Luiz Oberdan Liporoni Luís Roberto Thiesi
Raul Bérgson de Oliveira Luiz Fernando Amaral Lucas
Roque Filippi Tomé Luiz Oberdan Liporoni
Stefan Bogo Marcia Affini Bagdasaryan
Maria Silvia Lima Bastos Fernandes
Milton Faria de Assis Júnior
Regina Munia
Toufic Anbar Neto
Vitor Cesar Bonvino

7
Estrutura
Organizacional

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Horacio Lafer Piva

Conselho Fiscal

DIRETORIA NACIONAL
Presidente
Eduardo de Almeida Carneiro

Comitê de Gestão

Jurídico Auditoria Interna

Comitê de Ética Diretor Clínico

Comissões
SUPT. CONTROLADORIA E FINANÇAS SUPT. OPERAÇÕES SUPT. TÉCNICO SUPT. CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Fernanda Maués Luiz Oberdan Liporoni Antonio Carlos Fernandes Daniele Paz

Contabilidade Infra-Estrutura Hospital

Financeiro Segurança do Trabalho Pesquisa

TI Apoio Educação

Escritório de controle e projetos Centro de diagnóstico Marketing Captação de


Recursos
RH Ortopedia
Teleton
Reabilitação Mantenedores
DP Voluntariado
Fundo Pró-Infância
Unidades Relações com a Comunidade
Externas
Empresas Parceiras
Corrente do Bem
Cartões de Crédito
Títulos de Capitalização
Check-out Solidário

Controladoria e Pessoal Serviços Compartilhados Unidades Operacionais Unidades Não Operacionais

FUNCIONÁRIOS FUNCIONÁRIOS + VOLUNTÁRIOS


Corpo Clínico Técnico e Administrativo
Numero de colaboradores (todas as unidades)

2006 2007 2008 2006 2007 2008


1.795 3.234
1.867 3.401
1.940 3.377 8
Reabilitação
ESTRUTURA DE ATENDIMENTO
A equipe de reabilitação da AACD,
é formada por médicos e técnicos
de diversas áreas

DIRETORIA CLÍNICA

TERAPIAS ÁREAS MÉDICAS OUTROS


•Fisioterapia •Fisiatria •Enfermagem
•Terapia Ocupacional •Ortopedia •Odontologia
•Fonoaudiologia •Urologia •Ortoptista
•Psicologia •Pediatria •Assistência Social
•Musicoterapia •Neurocirurgia •Professores
•Arte-terapia •Neuro-pediatria •Bioengenharia
•Pedagogia •Dermatologia •Nutrição
•Infectologia •Técnicos em Radiologia
•Cirurgia de Mão •Técnicos em Órteses e
•Cirurgia de Coluna Próteses
Vertebral
•Cirurgia Vascular
•Oftalmologia
•Pneumologia
•Gastroenterologia
•Otorrinolaringologia
•Psiquiatria
•Cardiologia
•Radiologia
•Genética
•Cirurgia Pediátrica
•Cirurgia Plástica

ATENDIMENTOS REALIZADOS CONSULTAS MÉDICAS


NA AACD BRASIL

2006 2007 2008 2006 2007 2008

1.136.114 128.353
1.182.410 137.393
1.221.389 140.683 9
Reabilitação e o tratamento é oferecido de acordo 7 - CLÍNICA DE
com as necessidades de cada um.
AMPUTADOS
Atende pacientes portadores de
3 - CLÍNICA DE amputações adquiridas, cujas princi-
pais causas são os traumatismos,
LESÃO MEDULAR doenças vasculares, diabetes, infec-
Atende pessoas tetraplégicas ou ções, queimaduras e tumores. O tra-
paraplégicas devido a uma lesão na balho de reabilitação visa adaptação à
medula espinhal, cujas causas mais prótese, buscando independência nas
frequentes são: ferimentos por arma atividades da vida diária, readaptação
de fogo, acidentes de trânsito, mer- social e profissional.
gulhos em água rasa, tumores e in-
fecções. O trabalho desta equipe 8 - CLÍNICA DE DOENÇAS
utiliza recursos terapêuticos exis-
tentes para atingir as metas realistas
NEUROMUSCULARES
Atende pacientes portadores de do-
para cada paciente, num espaço de
enças com origem no músculo (mio-
tempo definido.
patias) ou no nervo periférico (neu-
ropatias) de causa hereditária. As
4 - CLÍNICA DE LESÃO doenças atendidas são as distrofias
ENCEFÁLICA ADQUIRIDA musculares, miopatias congênitas,
Atende pacientes vítimas de trau- miotonias, amiotrofias espinhais,
matismo craniano (TCE), acidente neuropatias hereditárias, ataxias, etc.

CLÍNICAS vascular encefálico (derrame), in-


fecções cerebrais, tumores e anóxias 9- CLÍNICA DE
(asfixias). De acordo com o grau de POLIOMIELITE
1 - ATENDIMENTO acontecimento e o prognóstico esta- Atende pacientes vítimas da polio-
belecido, a equipe promove o trata- mielite (paralisia infantil), contraída no
EM CLÍNICAS
mento de reabilitação física. passado. Apesar de erradicada no
ESPECIALIZADAS Brasil desde 1989, devido às maciças
Após a triagem, o paciente é avaliado 5 - CLÍNICA DE campanhas de vacinação, muitos
por uma equipe especializada em sua pacientes são portadores de sequelas
deficiência. A equipe multidisciplinar
MIELOMENINGOCELE que ainda necessitam de tratamento
atua em conjunto, com o objetivo de Também conhecida como Espinha
especilizado.
atender o paciente do modo mais Bífida, atende pacientes portadores
adequado e no menor espaço de de malformação congênita da medula
tempo possível. As clínicas em espinhal e da coluna vertebral. As
atividade na AACD são: Paralisia doenças atendidas são a mielo-
Cerebral, Lesão Medular, Lesão meningocele, lipomeningocele, espi-
Encefálica Adquirida, Mielomeningo- nha bífida oculta e agenesia da
cele, Malformações Congênitas, coluna lombosacra. Este grupo de
Amputados, Doenças Neuromus- doenças provoca alterações da
culares e Poliomielite. Cada uma função de vários órgãos e sistemas,
dessas Clínicas possui um grupo de com o comprometimento das fun-
profissionais habilitados em fornecer ções do cérebro, bexiga, intestino e
um tratamento consistente e uniforme membros inferiores. O tratamento
ao paciente. visa preservar ao máximo a função
destes órgãos e impedir a presença
de complicações que prejudiquem a
2 - CLÍNICA DE PARALISIA condição física do paciente.
CEREBRAL
A Clínica de Paralisia Cerebral é a 6 - CLÍNICA DE
maior da AACD em número de pa- MALFORMAÇÕES
cientes e de atendimentos. Atende CONGÊNITAS
crianças que sofreram um dano Atende pacientes portadores de
cerebral antes, durante ou após o malfomações congênitas dos mem-
parto, onde permaneceram sequelas bros, osteogenesis imperfecta (doen-
que acometem vários órgãos e ça dos ossos de vidro), artrogripose
sistemas do organismo. O tratamento múltipla congênita (articulações
ministrado objetiva estimular o rígidas) e doenças genéticas que
desenvolvimento neuromotor e fazer causam alterações principalmente
com que a criança possa usufruir nos membros.
melhor suas habilidades. A criança é
acompanhada por um período longo 10
Reabilitação gocele. O objetivo é atender um permite ser submetido ao tratamento
número pequeno de crianças porta- de reabilitação.
doras da mesma doença e que
possuem um atraso no desenvol- 9 - GRUPO DE
vimento neurológico que necessita
ser estimulado. Com o atendimento
ADEQUAÇÃO POSTURAL
Avalia de modo eficiente a melhor
em grupo as crianças são tratadas
prescrição para o paciente depen-
por vários profissionais ao mesmo
dente de cadeira de rodas, propici-
tempo, facilitando o atendimento.
ando melhor posicionamento senta-
Neste caso, os familiares também
do, conforto e segurança.
recebem orientação mais consisten-
te e de forma continuada.
10 - GRUPO DE
5 - GRUPO DE DOR ORIENTAÇÃO INFANTIL
Neste grupo são tratados pacientes Atende crianças portadoras de Para-
deficientes da AACD portadores de lisia Cerebral gravemente acometi-
dores crônicas, resistentes a trata- das, cujos familiares necessitam de
mentos convencionais. Atende paci- orientação para posicionamento ade-
entes oriundos das Clínicas de Le- quado, alimentação e higiene básica.
são Medular, Lesão Encefálica
Adquirida e Amputados. Seguindo
uma metodologia moderna e avan-
11 - GRUPO DE
çada, procura conter o quadro do- PSICOPEDAGOGIA
GRUPOS loroso dos pacientes, facilitando o Atende crianças com deficiência fí-
tratamento global de reabilitação. sica que possuem comprometimento
1 - ATENDIMENTO cognitivo (leve / moderado) e não têm
POR GRUPOS 6 - GRUPO DE condições iniciais de frequentar classe
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO DAS escolar comum. Estas crianças são
estimuladas e preparadas para um
Em algumas situações torna-se FUNÇÕES CORTICAIS
necessária a avaliação de nossos futuro encaminhamento escolar mais
SUPERIORES adequado.
pacientes por um grupo específico de
Por meio de testes neurológicos, este
profissionais, independente da pato-
grupo avalia as funções cerebrais do
logia de origem do paciente. Estes
paciente, verificando a extensão do
grupos específicos atendem pa-
déficit neurológico. Deste modo o
cientes oriundos de várias Clínicas da
paciente poderá ser tratado de modo
AACD, mas que possuem um sintoma
mais adequado e obterá melhor
em comum.
aproveitamento do tratamento.

2 - GRUPO DE 7 - GRUPO DE
ESCOLIOSE ORIENTAÇÃO DE
Os pacientes da AACD portadores de LESÃO MEDULAR
deformidades vertebrais são ava- Avalia, orienta e acompanha perio-
liados e tratados de acordo com as dicamente o paciente e seus fami-
necessidades. liares até que o paciente apresente
condições físicas e psicológicas pa-
3 - GRUPO DE ra iniciar o programa de reabilitação,
prevenindo complicações decorren-
FIXADOR EXTERNO tes da doença e de cuidados inade-
Avaliam pacientes portadores de de- quados.
formidades que possam eventual-
mente beneficiar-se com o uso dos
fixadores externos, para a correção de 8 - GRUPO DE DISFAGIA
deformidades complexas ou alon- Este grupo avalia crianças e adultos
gamento ósseo. provenientes das Clínicas de Para-
lisia Cerebral, Lesão Encefálica
Adquirida, Mielomeningocele e MFC
4 - GRUPOS que possuem dificuldades para
DE ESTIMULAÇÃO deglutição. Esta dificuldade pode ser
PRECOCE acompanhada de problemas respi-
Estes grupos atendem bebês por- ratórios, gástricos e nutricionais. Com
tadores de Paralisia Cerebral, Malfor- o tratamento adequado o paciente
mações Congênitas ou Mielomenin- adquire uma condição física que o 11
Reabilitação mizar o potencial do paciente e mi- (sucção, mastigação, deglutição,
nimizar as sequelas, treinando si- respiração e fonação); alterações na
tuações que simulam as atividades fala; linguagem oral e escrita; defi-
de vida diária e de vida prática, ciência auditiva; comunicação suple-
reeducando a marcha, estimulando mentar e/ou alternativa e alterações da
o reaprendizado funcional com exer- voz.Cada paciente é avaliado pela
cícios específicos. Fisioterapia Hos- fonoaudióloga, que verifica os obje-
pitalar (no Hospital Abreu Sodré) tem tivos, queixas familiares e assim traça
por propósito prestar assistência um plano de tratamento. Com o
fisioterápica nas áreas respiratória e intuito de promover melhor assistên-
motora, atuando no período de cia aos pacientes, podem ser
internação pré e pós-operatório ime- realizados atendimentos em conjunto
diatos das diversas especialidades com outros setores. Os pais e/ou
cirúrgicas para realização de trata- cuidadores das crianças que apresen-
mentos preventivos e curativos, além tam atraso no desenvolvimento da
de orientações domiciliares. linguagem, podem ser orientados
através do Programa Hanen, o qual é
2 - TERAPIA realizado semanalmente, em um pe-
ríodo de quatro meses.
OCUPACIONAL
Infantil e adulto
A TO faz uso de recursos terapêu- 4 - PSICOLOGIA
ticos específicos visando a obtenção Infantil e Adulto
do maior grau de independência do Tem como objetivo trabalhar aspectos
SETORES indivíduo nas atividades de vida emocionais e comportamentais que o
Fisioterapia (infantil, adulto e hospi- diária e prática como, por exemplo, as paciente e/ ou família permitam. Os
talar), Terapia Ocupacional (infantil e tarefas de alimentação, vestuário, atendimentos também envolvem a
adulto), Fonoaudiologia, Psicologia, higiene, de trabalho e de lazer família como facilitadora desse pro-
Pedagogia, Hidroterapia, Musicotera- /brincar. cesso. Dentro dos papéis que o
pia, Arte-reabilitação, Reabilitação Os terapeutas ocupacionais reali- psicólogo desenvolve dentro da Ins-
Desportiva, PTE, Odontologia, Co- zam atendimentos individuais, em tituição, podemos citar atuação em
missão e Setor Escolar de Ensino e grupo ou orientações específicas, vários grupos, orientações, psico-
Treinamento. além de estarem inseridos também diagnósticos, cursos, preparação para
em atendimentos multiprofissionais, cirurgias, etc...
como avaliação global, grupo de
1 - FISIOTERAPIA estimulação precoce, grupos de ori-
Infantil, Adulto e entação. Oferece suporte às cri-
anças do setor escolar interno e ex-
Hospitalar
terno à instituição. Atua em conjunto
A Fisioterapia é uma ciência apli-
com os setores de fonoaudiologia e
cada, cujo objeto principal de estu-
pedagogia visando a avaliação e
do é o movimento humano; usa de
orientação em relação ao uso de
recursos próprios, com os quais
recursos tecnológicos do computa-
(considerando as capacidades ini-
dor visando maior possibilidade de
ciais do indivíduo, tanto físicas, as
inserção do indivíduo na sociedade.
psíquicas, como as sociais) busca
Avalia, prescreve (caso necessário) e
promover, aperfeiçoar ou adaptar
acompanha o uso de adaptações
essas capacidades, estabelecendo
destes equipamentos; tais como:
assim um processo terapêutico que
cadeiras de rodas e recursos da
envolve terapeuta, paciente e recur-
tecnologia assistiva, adaptações de
sos físicos e / ou naturais, racional-
utensílios (por exemplo talheres,
mente aplicados.
recursos que facilitem o manejo das
O objetivo fundamental é ajudar o
roupas ou a higiene pessoal...);
paciente a adaptar-se às suas defici-
adaptações no ambiente ou nos mo-
ências, favorecer sua recuperação
biliários.
funcional, motora e neuropsicoló-
gica, e promover sua integração
familiar, social e profissional. Um 3 - FONOAUDIOLOGIA
programa de reabilitação adequado Neste setor os atendimentos são
contribui para a recuperação de realizados com crianças (individual-
auto-estima. O atendimento no setor mente ou em grupo) e adultos que
de Fisioterapia Adulto visa a inde- apresentam distúrbios fonoaudioló-
pendência funcional e inserção so- gicos, decorrentes de lesões neuro-
cial por meio de terapias individua- lógicas. São trabalhados: Sistema
lizadas. A terapia consiste em maxi- Sensório Motor Oral e suas Funções 12
Reabilitação manutenção da capacidade respi- de linguagens, o poder terapêutico da
ratória, entre outros benefícios. arte e a postura fenomenológica
O ambiente líquido, por natureza, existencial no processo de auto
promove aquisições motoras im- descoberta e auto-expressão, através
portantes e significativas, que tornam dos recursos plásticos dos adultos em
evidentes as capacidades que processo de reabilitação.
pareciam perdidas ou muito difíceis
de serem executadas no solo. 9 - REABILITAÇÃO
DESPORTIVA
7 - MUSICOTERAPIA O setor de Reabilitação Desportiva
A musicoterapia é a utilização da desenvolve atividades que tem a
música e / ou seus elementos (som, natação terapêutica como base, e
ritmo, melodia e harmonia), por um como iniciação esportiva adaptada.
profissional qualificado, com um pa- Os pacientes internos são atendidos
ciente ou grupo, para facilitar ou pro- individualmente, e os pacientes ex-
mover a comunicação, relacionamen- ternos atuam em duplas ou grupos,
to, aprendizagem, mobilização, ex- com frequência semanal conforme
pressão, organização e outros obje- orientação médica. Além da nata-
tivos terapêuticos relevantes, no sen- ção, o setor oferece treinamento nas
tido de alcançar as necessidades seguintes modalidades: Tênis de
físicas, emocionais, mentais, sociais Mesa, Bocha, Basquete sobre Ro-
e cognitivas. das, Futebol para Amputados, Fute-
bol para PCs, Atletismo, Haltero-
SETORES A música abre canais de comunica-
ção e expressão, estimulando e am- filismo e Capoeira. A equipe da
pliando a percepção sensorial e fun- AACD representou a entidade no
ções motoras. Os objetivos musico- Circuito Loteria Caixa Brasil Para-
5 - PEDAGOGIA olímpico de Atletismo e Natação, no
O Setor de Pedagogia atende cri- terápicos estão alinhados com a di-
nâmica da equipe de reabilitação, Campeonato Brasileiro de Natação
anças de a partir de 2 anos de idade e Atletismo e também no Tênis de
promovendo o desenvolvimento de
com atividades lúdicas, visando me- Mesa na III Etapa Paradesportivo
potenciais ou restabelecendo fun-
lhorar o desempenho e as potenci- São Paulo, na III Etapa Goiana e na
ções para uma melhor integração
alidades. Os pais são orientados III Etapa para empresas, ganhando
pessoal e inclusão social, conse-
sobre como estimular o desenvol- uma medalha de bronze na Para-
quentemente, uma melhor qualidade
vimento. Crianças maiores de 4 anos olimpíada.
de vida.
passam por uma avaliação peda-
gógica, para atendimento individual
8 - ARTE-REABILITAÇÃO
e em grupos, direcionados a outras
A Arte-Reabilitação utiliza recursos
faixas etárias. Seja qual for a mo- artísticos com finalidade terapêutica.
dalidade de atendimento, uma das Ela oferece a oportunidade de ex-
questões mais abordadas é o enca- ploração de problemas e potenciali-
minhamento escolar. O Setor de dades pessoais por meio da ex-
Pedagogia responsabiliza-se pelo pressão verbal e não verbal e do
encaminhamento, orientação aos desenvolvimento dos recursos físi-
pais acerca dos critérios para a es- cos, cognitivos e emocionais, bem
colha da escola mais adequada, como a aprendizagem de habilida-
acompanhamento da inclusão da des, usando para as experiências
criança na escola, orientação aos terapêuticas as diferentes lingua-
professores e, se necessário, visita gens artísticas
ao local. A Arte-Reabilitação, através dos pro-
cessos cognitivos específicos, ajuda
a diminuir os distúrbios, auxiliando na
6 - HIDROTERAPIA reorganização funcional do cérebro.
O setor de Hidroterapia é o local
Orientados pelo terapeuta, a criança
onde se realiza a fisioterapia aquá-
tica, que atende o público infantil e ou adulto, através da manipulação
adulto. dos materiais artísticos, aprende não
Fisioterapeutas especializados uti- só a ordenar seu mundo interior,
lizam a piscina, aproveitando os como também expressar, e dar forma,
princípios físicos e terapêuticos da e estruturar suas emoções, moldan-
água aquecida e técnicas espe- do-as através da pintura, desenho,
cíficas para estimular o desenvol- jogo simbólico, colagens, constru-
vimento neuropsicomotor. O obje- ções . O objetivo é explorar toda a
tivo é favorecer o controle de movi- importância da criatividade no desen-
mentos ativos funcionais, promover a volvimento humano, a transposição 13
Reabilitação 11 - ODONTOLOGIA 12 - COMISSÃO DE
O Setor de Odontologia atua como ENSINO E TREINAMENTO
apoio ao processo de reabilitação de A Comissão de Ensino e Treinamento
crianças, adolescentes e adultos, (C.E.T.) da AACD, visa o aperfei-
realizando avaliação e diagnóstico da çoamento de profissionais das áreas
saúde bucal, e encaminhamento para técnicas e administrativas. As ativida-
tratamento preventivo, curativo ou des incluem aulas técnicas e treina-
cirúrgico em ambiente hospitalar. Um mento prático nas diversas áreas de
programa preventivo sistemático para atuação da instituição, com duração
pacientes que já concluíram o tra- variável. São admitidos para aperfei-
tamento permite ainda reavaliar a çoamento e residência, apenas pro-
condição bucal, reforçar a higiene e fissionais já graduados visto a grande
fazer aplicação tópica de flúor nos complexidade de nossos pacientes. A
mesmos, promovendo a manutenção AACD possui convênio técnico cien-
do quadro de saúde dos pacientes. O tífico com vinte instituições de saúde,
Setor ainda realiza atividades junto às contribuindo para a formação de pro-
equipes multidisciplinares na ori- fissionais da área da reabilitação.
entação em grupos e cursos para
pacientes e familiares. A participação
em avaliação global de pacientes com
Paralisia Cerebral, Lesão Medular,
Lesão Encefálica Adquirida, Mie-
lomeningocele e GOI são atividades
SETORES complementares do Setor de Odon-
tologia em conjunto com a equipe de
10 - PROGRAMA reabilitação da AACD. O Setor par-
ticipa ainda em atividades Científicas
TRABALHO EFICIENTE
e de Formação, por meio do Progra-
Tem o objetivo de integrar ou re-
ma de Aprimoramento em Odontolo-
integrar os pacientes da AACD
gia, e Projetos Comunitários Educa-
portadores de deficiência física às
tivo-Preventivos, que consistem na
atividades sociais, educacionais e
orientação de alunos, pais e educa-
profissionais, como elemento ativo/
dores das unidades escolares da
produtivo, conscientizando-os de
AACD.
suas reais potencialidades. Foram
feitas 327 avaliações, enviados
5.238 curriculuns para empresas,
foram feitas 523 contratações e en-
caminhados 621 pacientes para
cursos profissionalizantes.

NÚMERO DE
CONTRATAÇÕES
DE P.P.D.F’s
(PESSOAS PORTADORAS
DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS)

2006 2007 2008

2006 255
2007 360
2008 523

14
Reabilitação 2 - ARQUIVO 5 - NUT R IÇÃO
MÉDICO E CENTRAL DE Em 2008 foram servidas 283.947
refeições, sendo: 53.085 refeições
CONTROLE (SAME) gratuitas; 230.862 refeições a preço
O SAME é um serviço de grande
importância, pois é a porta de entrada abaixo do custo, sendo 80% do valor
do paciente na Instituição, além su bsidiado pe la Instituição, para
disso, é responsável pelo acompa- pacientes, acompanhantes e fun-
nhamento de toda a vida clínica do cionários.
paciente na AACD. É responsável
também pelo agendamento de con-
6 - BIBLIOTECA
sultas e tratamentos, pela adminis- O acervo da biblioteca é composto por
tração de toda a documentação per- livros, revistas, artigos, fitas de vídeo e
tinente a cada paciente e pela orga- slides relacionados com as áreas
nização e manutenção dos prontuá- médica, reabilitação e de reintegração
rios médicos. social de pessoas portadoras de
deficiência: fisioterapia, terapia ocupa-
cional, educação física, artereabi-
3 - CENTRAL DE CURSOS
A Central de Cursos tem como res- litação, psicologia e pedagogia. O
ponsabilidade incentivar os diversos setor é responsável pela organização,
setores a organizarem cursos exter- arquivamento e controle da circulação
nos, que tem como objetivos disse- de livros, trabalhos, folhetos, perió-
minar, aprimorar e reciclar o conheci- dicos, slides e fitas de vídeo. Para os
u suá rios internos: p esq uisas na
SETORES mento dos profissionais da AACD
implicando em uma melhor qualidade internet, em bases de dados nacionais
DE APOIO de atendimento aos pacientes e na
e estran-geiras e outras fontes de
interesse, também utiliza o scanner
formação continuada de estudantes e
para digitalizar fotos, slides e textos,
1 - SERVIÇO SOCIAL profissionais externos à AACD. Em
para utilização em aulas e congressos.
O Serviço Social atua em conjunto 2008 foram realizados 33 cursos ex-
com a equipe multidisciplinar pres- ternos (crescimento de 18% em rela-
tando atendimento aos pacientes e ção a 2007) sendo dois Simpósios
seus familiares, fornecendo suporte a Internacionais (Cirurgia Minimamente
todas as áreas do Centro de Rea- Invasiva da Coluna Vertebral e de
bilitação, inclusive no que diz res- Adequação Postural em Cadeira de
peito a orientações e encaminha- Rodas), contando com 2.505 par-
mentos. ticipantes entre profissionais (47%),
As atividades desenvolvidas são: estudantes (37%) e funcionários
(16%). Realizou-se, também, a 5ª
•Levantamento do perfil sócio-eco- edição do Curso de Pós Graduação
nômico para melhor direcionamento Lato Sensu contando com 20 alunos
da reabilitação e fornecimento de em sala e aula.
carteirinha de frequência para início
de tratamento.
4 - TRANSPORTE
•Análise da problemática apresenta- O transporte das crianças que
da para promover e assegurar o frequentaram as nossas classes
tratamento de acordo com a possi- especiais foi feito por Kombis.
bilidade de participação no processo Durante 2008 foram percorridos
de reabilitação; encaminhamento 525.221 quilômetros.
para outras instituições; solicitação de
relatório médico; organização e ori-
entação para aquisição de órteses,
próteses e cadeira de rodas.

•Convocação e orientação aos fami-


liares para realização de cirurgias
e/ou reabilitação.

15
Ortopedia BIOENGENHARIA ENGENHARIA CLINICA
A Bioengenharia visa o desenvolvi- Com a aprovação de um Plano Diretor
mento de novas tecnologias e pro- de Manutenção para Equipamentos
cessos na área de produção da Médicos, foi criada a Engenharia
Oficina Ortopédica, bem como a Clinica no complexo AACD, que visa
interação da área médica à area de proporcionar a Gestão de equipa-
produção no desenvolvimento de mentos médicos, em todos os setores
novos produtos. Dentro destes con- da Instituição, inclusive integrando a
ceitos, atua diretamente em pro- esse processo todo o Hospital Abreu
cessos de melhorias e inovações Sodré, gerindo de forma efetiva desde
tecnológicas na fabricação e moder- a especificação dos produtos a serem
nização de órteses, próteses, adquiridos, sua garantia de operação e
acessórios e matérias primas. Nos durabilidade através de processos de
últimos anos foram desenvolvidos manutenções preventivas, conformi-
projetos para a adequação postural dade com as normas brasileiras e
de pacientes em cadeiras de rodas, internacionais de calibração, perfo-
através de processos de digitaliza- mance e segurança elétrica no caso de
ção de estruturas e sistemas de equipamentos eletrodomésticos, bem
modelação e usinagem CAD-CAM, como organismos de acreditação
desenvolvimento e testes de novas hospitalar e ISO9000. Hoje a AACD
matérias primas para confecção de está estruturada para efetuar a
órteses, novos modelos de articula- calibração e manutenção em mais
ções de joelho em aço inox micro- 80% de todo seu parque tecnológico
ORTOPEDIA - AACD fundido e articulações de tornozelo em equipamentos médicos e de
Em uma área de 1.673m², com uma para goteiras em polimeros espe- suporte à terapias.
moderna filosofia de trabalho e de ciais de uretano. O departamento tem
técnicas, contando com equipamen- atuado na transferência de tecnologia
tos da mais alta tecnologia, mais de a terceiros, como nos casos da
88 técnicos especializados e treina- Palmilha Dorsiflex e a Cadeira de
dos produzem, seguindo rigorosa- Rodas modelo “Funcional”.
mente a prescrição médica, órteses, APARELHOS
próteses, coletes e todo tipo de
acessórios para reabilitação como CONFECCIONADOS
muletas e bengalas, cadeira de po- NAS ORTOPEDIAS
sicionamento, "stand in table" e RECEITAS E DESPESAS Abrange os atendimentos da AACD Ibirapuera SP,
Mooca-SP, Osasco-SP, Pernambuco, Rio Grande do
adaptações para cadeira de rodas. A Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro
ORTOPEDIA
Ortopedia - AACD também produz
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
conjuntos de peças pré-fabricadas
para órteses, que são fornecidos às
várias oficinas do Brasil e do exterior.
A Ortopedia - AACD funciona como
Centro Internacional para formação
de técnicos em órteses e próteses.
Realiza cursos internacionais em que
já foram graduados mais de 700
2006 2007 2008 2006 2007 2008
técnicos de 72 países das Américas,
Europa, Oceania, Ásia, África e 30 2006 2007 2008 2006 2007 2008
receitas 7.673 9.083 7.943 órteses 54.743 56.552 61.604
cidades do Brasil.
despesas 5.870 6.395 6.367 próteses 7.514 5.178 5.357
resultados 1.803 2.688 1.576 total 62.257 64.730 66.961

16
Hospital Em 2008 foram adquiridos:
Abreu Sodré • 01 Microscópio para cirurgia Carl
Zeiss;
Ÿ01 Caixa de Laminectomia Cervical -
Aesculap;
Ÿ01 Caixa de Laminectomia Lombar -
Aesculap;
Ÿ01 Caixa de Coluna - Indubel;
ŸEquipamentos para uma nova sala
de cirurgias;
Ÿ01 Esterilizadora - Statin Flash;
Ÿ02 Respiradores Bipap - Equivalente
ao Modelo Synch-rony.

O Hospital Abreu Sodré foi ampliado


no final de 2006 e dispõe de 101 lei-
tos com instalações modernas. A
internação foi remodelada, oferecen-
do mais conforto aos pacientes e
acompanhantes. O Centro Cirúrgico
possui 09 salas de cirurgias.
Foram realizadas 6.878 internações,
sendo:
•6.231 internações cirúrgicas;
•150 internações para reabilitação;
•497 internações não cirúrgicas.

CIRURGIAS GRATUITAS CIRURGIAS REALIZADAS RECEITAS E DESPESAS


E SUS (Valores expressos em milhares de reais - R$)

2006 2007 2008 2006 2007 2008


2006 2007 2008

2006 2007 2008


1.397 5.497
receitas 39.778 50.810 58.510
1.400 5.856 despesas 51.735
38.703 45.642
1.551 6.231 resultados 1.075 5.169 6.775

17
Centro de Eletroneuromiografia: Avalia o

Diagnóstico funcionamento e a relação do siste-


ma nervoso periférico com os mús-
culos, detectando complicações neu-
rológicas e doenças musculares.

Potenciais Evocados Auditivos /


Visuais / Somato - sensitivo: É um
recurso terapêutico usado na
avaliação do sistema nervoso central
e periférico, diagnosticando com
precisão as lesões nervosas.

Videofluoroscopia da Deglutição:
Este exame avalia o processo dinâ-
mico da deglutição em suas fases
oral, faríngea e esofágica. Deste mo-
do detecta os problemas e possibilita
a elaboração de um adequado pro-
grama de reabilitação.

Teste de Função Pulmonar: Avalia


O Centro de Diagnóstico da AACD
a função respiratória, objetivando o
possui equipamentos de última gera-
ção destinados ao auxílio diagnóstico tratamento mais dirigido à causa do
e controle de tratamento dos pa- problema.
cientes portadores de deficiência. Al-
guns exames podem ser aplicados a Nasofibrolaringoscopia: Avalia a
pacientes não portadores de defi- condição anatômica e funcional de
ciência. vários órgãos e sistema do organis-
mo.
Laboratório de Marcha: Avalia os
distúrbios dos movimentos dos mem- Tomografia Computadorizada
bros, facilitando a compreensão do
Helicoidal: Permite o estudo tridi-
diagnóstico e orientando a equipe
mensional de vários órgãos, através
quanto à melhor conduta.
de estudo computadorizado.
Cardiologia: Aplica testes (ele-
trocardiograma, ergométrico) em Radiologia Simples e Contras-
pacientes objetivando avaliar a con- tado: Permite a avaliação anatômica
dição cardiopulmonar. Deste modo, de vários órgãos e sistemas, tradi-
se indica um tratamento ideal a estes cionalmente importantes no diag-
problemas. nóstico de muitas enfermidades.

Urodinâmica: É um exame funcional


do sistema urinário que estuda
distúrbios neurológicos do sistema
urinário (bexiga neurogênica), para
direcionar um tratamento mais ade-
quado.

18
Marketing

19
Captação de COMPARATIVO DE VENDAS 2 - VOLUNTARIADO
Recursos (Números expressos em milhares de unidades)

NÚMERO DE VOLUNTÁRIOS

2006 2007 2008


2006 2007 2008
Cartão de Natal 2.167 2.019 1.224 2006 2007 2008
Agendas 304 307 281
Brindes 433 416 367
1.439
1.534
1.437

RECEITAS E DESPESAS VENDAS BAZAR


(Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$)

1 - PRODUTOS
PROMOCIONAIS 2006 2007 2008
2006 2007 2008
Anualmente a entidade seleciona um 2006 2007 2008
2006 2007 2008
número de cartões e contata diversos receitas 8.411 7.908 7.187
receitas 256 349 867
despesas 6.644 6.435 5.771
artistas que cedem suas obras,
resultados 1.767 1.473 1.416
ampliando ainda mais a variedade de
cartões de natal que a AACD oferece. Atualmente a entidade conta com o
Inúmeras empresas e pessoas físicas serviço de 1.437 voluntários tota-
imbuídas pelo espírito de natal e pela lizando 205.337 horas trabalhadas em
solidariedade, adquirem os cartões de 2008, distribuídos entre todas as
natal, brindes, calendários e agendas, o unidades, incluindo as escolas es-
que auxilia na manutenção do nosso peciais Victor Oliva e Santana. Todos
dedicam parte de seu tempo (um dia
trabalho. Ano a ano os resultados são
na semana, durante quatro horas das
mais significativos e a procura por
8h às 12h ou das 13h às 17h) apoiando
produtos AACD demonstra a consoli-
e dando retaguarda aos profissionais
dação da marca e o reconhecimento da instituição.
nessa área.
O Voluntariado da AACD contribui tam-
Também pelo quarto ano produ-zimos bém para as arrecadações, é respon-
calendários com imagens doadas por sável pelo bazar da instituição, aberto
fotógrafos, aos quais muito agrade- de 2ª a 6ª feira. O bazar comercializa
cemos: Eduardo Tonelli; Jonny Gitti; os produtos doados sempre com custo
Renato Negrão; Eduardo Antunes (Du- abaixo do mercado beneficiando, si-
du); Erico Hiller; Vladimir Fernandes; multaneamente, os pacientes e suas
Cássio Vasconcelos; Salvador Cordaro; famílias.
Maurício Bacellar; J. Carvalho; Dionísio O trabalho do Voluntariado na AACD
Dias Filho; Lourenço Mafredini; Peter segue os padrões de exigências dos
Michael Leist. países de primeiro mundo e a pessoa
que se dispõe a integrar esse grupo
deve ser maior de 21 anos e não estar
movida por um apelo emocional
momentâneo e sim por uma decisão
madura e bem pensada.

20
Captação de 4 - MANTENEDORES 5 - RELAÇÕES COM
Recursos O setor de Mantenedores e respon-
sável pelo relacionamento com as
A COMUNIDADE
O setor de Relações com a Comuni-
pessoas e empresas que, mobilizadas
dade identifica as demandas internas
pelo sentimento de solidariedade e de matéria-prima, serviços e produtos
sensibilizadas pelo trabalho realizado necessários para o funcionamento das
pela AACD realizam doações men- atividades da instituição e realiza os
sais, semestrais e anuais. Em 2008 a pedidos de doações. Além disso,
área cresceu 16% e somou mais de recebe doações de produtos para
R$ 3.900 milhões de resultado. venda no bazar da AACD, geralmente
A captação de novos mantenedores é roupas, calçados, brinquedos, pape-
realizada através de ações de mala- laria e produtos não perecíveis. Os
direta, internet, cartas e anúncios. Em grandes colaboradores do setor são as
2008 conquistamos 2.267 novos Indústrias Farmacêutica, Alimentícia,
mantenedores totalizando 18.271 Têxtil, Gráficas, Consultorias, entre
outros. Da mesma forma, recebe doa-
mantenedores pagantes. As doações
ções espontâneas e providencia
proporcionam 102.106 atendimentos
transporte e retirada da doação. O tra-
no Centro de Reabilitação, em
balho realizado no setor contribui para
cirurgias e no Setor Escolar. a redução das despesas da Instituição
e ainda constrói uma rede de solida-
riedade e união com os doadores,
pessoa física ou jurídica. Com a credi-
bilidade conquistada ao longo dos
MANTENEDORES PAGANTES anos, o setor fideliza parceiros que
sempre assumem o compromisso de
auxílio a AACD. Em 2008 a AACD
recebeu 823 doações de empresas
que resultaram numa economia de
R$ 2.573.494,00.

2006 2007 2008


RECEITAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
18.015
17.186
18.271

3 - EMPRESAS
PARCEIRAS
O projeto Empresas Parceiras está
baseado na concessão de um Selo de
Responsabilidade Social às empresas RECEITAS E DESPESAS 2006 2007 2008
que contribuem mensalmente ou (Valores expressos em milhares de reais -R$)
receitas 742 870 2.573
anualmente com a Instituição, por meio
de doações de produtos e/ou serviços.
São três selos, que variam de acordo
6- RECEITAS DE
com o valor da doação: Empresa DONATIVOS EM DINHEIRO
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
Solidária, Empresa Colaboradora e
Empresa Parceira. Cada um dos selos
permite à empresa adquirir vários 2006 2007 2008

benefícios, como visibilidade nas qua- 2006 2007 2008


tro edições do Jornal AACD Hoje, Site receitas 3.653 3.897 4.384
e Teleton. Em 2008, foram mais de 20 despesas 660 614 568
resultados 2.993 3.283 3.816
selos distribuídos, que contribui com
2006 2007 2008
R$ 133.892,00.
2006 2007 2008
Receitas 1.402 1.413 767

21
Captação de 8 - FUNDO PRÓ-INFÂNCIA investimento referenciado DI gerido

Recursos DA AACD pela MAPFRE Investimentos, que tem


como principal objetivo destinar
A área “Fundo Pró-Infância AACD” é recursos para a AACD. Comerciali-
responsável pela gestão dos projetos zado para pessoas físicas e jurídicas,
sociais aprovados pelo Conselho de o fundo oferece baixo risco aos aplica-
Direitoda Criança e do Adolescente, dores e destina 70% da taxa de
de acordo com a Lei 8.069/ 1990 - administração à instituição.
Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, Empresas e Pessoas Físicas Cartões de Crédito
Por meio de doações mensais de seus
podem direcionar parte do seu
associados, o HIPERCARD celebrou
Imposto de Renda diretamente para
a parceria com a AACD em 2008 com
esses projetos.
grandes conquistas: o valor recorde
Incentivo Fiscal arrecadado desde o início da parce-
Pessoa Jurídica: Tributada com ria em 2004, de R$ 2.600 milhões e
base no lucro real. Doação de até 1% grande visibilidade à causa da AACD,
do IR devido. proporcionado pela campanha
Pessoa Física: Utiliza formulário realizada nos meses de julho a
completo. Doação de até 6% do IR setembro de 2008.
devido. O cartão BRADESCO AFINIDADE
apóia a causa da AACD por meio de
Como resultado dos recursos já
repasse da anuidade cobrada de seus
direcionados foram entregues 1.292
associados Afinidade AACD, que
7 - CAMPANHA aparelhos ortopédicos (cadeira de
atualmente conta com uma ase de 7,2
DO COFRINHO rodas, órteses e próteses); realiza-
mil clientes. Em 2008 campanhas de
das 235 cirurgias nas clínicas de
Os cofrinhos para arrecadação de grande relevância foram realizadas,
escoliose, paralisia cerebral, mielo-
como o envio de mala direta na fatura
donativos estão instalados em vários meningocele, entre outras; trata-
de mais de 2 milhões de cardholders
estabelecimentos como supermer- mentos de dores não articulares
Bradesco, e venda dos cartões em 10
cados, drogarias, panificadoras, res- (dores do crescimento) em 450 cri-
agências do banco de São Paulo.
taurantes, lojas de conveniência, ança; 245.405 terapias de reabili-
pedágios e centros comerciais tação e 332 tratamentos odonto- Programas de Fidelidade
lógicos. Os programas de fidelidade dos car-
espalhados no Estado de São Paulo e
em outros Estados como Pernam- tões da American Express, Banco
buco, Minas Gerais e, recentemente, Santander, Banco Panamericano e da
no Rio de Janeiro. Atualmente temos
9 - PRODUTOS rede Drogão também contribuíram
FINANCEIROS com a instituição. Os clientes destas
duas caixas coletoras de doações no
empresas podem, por meio da doação
Aeroporto de Cumbica, quatro no No ano de 2008 foi estruturado, na
de seus pontos, realizar doações para
Aeroporto de Congonhas, vinte e uma área de captação de recursos, o setor
a AACD. As empresas apoiaram com
em diferentes estações do Metrô e Produtos Financeiros com o objetivo
divulgação em jornal interno, enviados
sessenta e cinco cofres em praças de de gerir as parcerias com instituições
diretamente aos clientes das insti-
financeiras por meio de produtos que
pedágios da Rodovia Presidente tuições, via e-mail e mala direta
gerem recursos para a AACD. A área
Dutra. Além desses, contamos com impressa. Em 2008 recebemos R$
arrecadou neste último ano mais de
campanhas em escolas públicas e 275 mil.
R$ 6 milhões.
particulares que buscam conscien-
Título de capitalização
tizar suas crianças da importância da A parceria com os títulos de capi-
solidariedade e amor ao próximo. A talização do Unibanco, que com-
Campanha do Cofrinho atinge seus pletou um ano em 2008, já alcançou
dois objetivos, que são arrecadar grandes proporções, o que possi-
doações e, principalmente, divulgar o bilitou um repasse de mais de R$ 3,15
nome de nossa instituição. milhões à AACD. É uma parceria de
grande sucesso, tanto para o banco,
que em a marca da AACD vinculada
ao seu produto, quanto para a Asso-
ciação, que proporcionou mais de R$
82 mil atendimentos com esses
recursos.

Fundo de investimento
A MAPFRE Seguros disponibilizou
em 2008 ao mercado brasileiro o
AACD MAPFRE DI, um fundo de 22
Captação de
Recursos

CORRENTE DO BEM RESULTADOS 2008

A Corrente do Bem é um projeto que visa incentivar escolas ESCOLAS


da rede pública e privada a envolverem seus alunos, crianças •232 escolas participantes em todo Brasil.
e jovens, seus familiares e amigos a ações sociais somando o •Envolvimento de 6 secretarias municipais de educação.
espírito de solidariedade à causa da deficiência física no
•Mais de 100.000 cofrinhos distribuídos.
Brasil.
•Foram arrecadados R$ 453.600,00 (Quatrocentos e Cin-
A ideia de mobilizar crianças e adolescentes surgiu do gesto
quenta e Três Mil e Seiscentos Reais)
de solidariedade do jovem Felipe Ventura, o "Felipinho", que
em 1999 com apenas 6 anos, assistindo ao 2º Teleton, foi
sensibilizado pela campanha, pegou seu próprio cofrinho e ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
pediu aos pais que o levassem para doar suas moedinhas
•807 estabelecimentos ativos na campanha (São Paulo).
pessoalmente no programa. Desde então, o apresentador
Silvio Santos tem recebido as doações do Felipinho ao vivo no •3.193 cofrinhos instalados (São Paulo).
palco do Teleton, sempre superando o valor arrecadado no •Foram arrecadados R$ 183.063,00.
ano anterior.
A AACD também disponibiliza cofrinhos para estabele-
COMO PARTICIPAR DA CAMPANHA
cimentos comerciais, supermercados, drogarias, restau-
rantes, lojas de conveniência, pedágios e shoppings de todo Desejando participar da campanha, a escola ou estabe-
território nacional que desejam participar do projeto como lecimento comercial deve solicitar os cofrinhos para a AACD.
postos de arrecadação, contando com a colaboração de seus Os cofrinhos são personalizados com a identidade visual da
clientes. Corrente do Bem e possuem identificação numérica para
controle. A AACD poderá programar a retirada dos cofres ou
os valores arrecadados poderão ser depositados na conta
bancária da AACD/Corrente do Bem.

23
Comunicação/ Terezina; A tribuna Vitória; Diário de Nacional; TV Justiça; SBT Repórter;

Visibilidade Natal; Jornal do Comércio Pernam-


buco; A Tarde Salvador; Diário do
São Paulo Acontece Bandeirantes; Ba-
lanço Geral Record; Vitrine TV Cultura;
Comércio São Paulo; Folha de Per- Mulheres TV Gazeta; Globo Rio Preto;
nambuco; Cruzeiro do Sul/Campanha; Bandeirantes Rio Preto; Record Rio
Primeira Mão Empresas e Negócios; Preto; SBT Rio Preto; SBT 1ª edição;
Jornal do Emprego; Bom Dia Rio Pre- TV Gazeta; SBT Brasil; Programa
to; Correio do Povo Porto Alegre ; O Hebe SBT; Olha Você SBT; Jornal do
Globo; Zero Hora Porto Alegre; Jornal SBT; Jornal da Manhã SBT; TV Fama;
do Comércio Sul; O Sul; A rua; Diário Record News; Rede Record; Hoje em
de Pernambuco; Jornal da Manhã; Dia Rede Record; Fala Brasil Record;
Folha da Região Araçatuba. TV Câmara; TV KBS (Coréia do Sul);
Na Geral Bandeirantes; Globo News;
Revista Bom Dia Brasil Globo; Record; SPTV 2
Veja São Paulo; Revista Isto É Dinhei- Globo; Jornal Rede Gazeta; Rede TV
ro; Caras; Saúde Business; Viva Mais; News; Jornal Rede Record; TV Cul-
Bazar AACD; Profissionais & Negó- tura; MTV; Mais Você Globo; Jornal
cios; Veja; Meio & Mensagem; Seguro Nacional; EPTV Globo Campinas;
Total; Golf e Negócios; Marketing Best Balanço Social TV Cultura; TV Ideal/Eu
Teleton; Propaganda e Marketing; Vivo Remando; TV TEM Globo Rio
Marketing Direto; Tititi; Contigo; Revis- Preto; TV Visual Rio de Janeiro; TV
ta Isto É Gente; Chiques & Famosos; Assembléia Rio de Janeiro; TV Assem-
Go Were; Kalunga; Pense Leve Abril; bléia Rio de Janeiro; Rede Vida; Ação
RESULTADOS DE Hospitais Brasil; Odebrecht; Médico Globo.
IMPRENSA 2008 Reporter; Sete Dias com Você; Revista
Em 2008, a AACD obteve, com auxilio Pais e Filhos; Meu Nenê; Época; Náu-
da Assessoria de Imprensa A4
Rádio
tica/Remo Adaptado; Drops Maga- Rádio Eldorado; Rádio Record; Rádio
Comunicação, presença destacada zine.
na mídia, por meio de matérias, Siga Bem Caminhoneiro; Rádio MEC
entrevistas, notas e artigos. O con- Rio de Janeiro; Rádio Senado Brasília;
teúdo foi veiculado em jornais,
WEBmídia Rádio Mega Brasil on line; Rádio Sul
revistas, rádios, televisões e web- A Folha on Line; O Globo on Line; G1; América Trânsito; Rádio MEC Rio
mídia. Buxixo; JB on Line Rio de Janeiro; Janeiro; Rádio Senado Brasília; Rádio
Carrox; IG; A Tarde Salvador on Line; Gazeta AM; Rádio CBN; Rádio Gazeta
Yahoo; Agência Estado; Extra Rio on AM; Rádio Cultura/Instituconal AACD;
Line; Brasil Medicina; Jornal do Brasil Rádio Jovem Pan; Rádio Mega Brasil
MATERIAIS on Line; Diálogo Nacional; Guia do Li- on line; Rádio Globo; Rádio Capital;
PRODUZIDOS: toral on Line; Portal Estadão; Publi Rádio Bandeirantes; Rádio USP;
•Releases: 362 News; Meio & Mensagem on Line;
•Artigos e boletins: 4 Rádio Globo; Rádio Record/Dores do
ADNews; Portal Fator Brasil; Prop- Crescimento; Rádio BandNews FM;
•Acompanhamentos (entrevistas,
Mark/Trade Publicitário; Portal da Pro- Rádio Bandeirantes Campinas; Rádio
reuniões, entregas em redações e
eventos): 426 paganda/Trade Publicitário; Portal da Senado Brasília; Rádio Senado Rio de
•Solicitações de imprensa atendidas: Propaganda; O Fuxico; Filantropia Janeiro; Rádio Nova Difusora de
1.381 ORG; Marketing Best; Canal Execu- Osasco/Institucional unidade Osasco;
Reuniões: 146 tivo; Portal Onne; Tottal Marketing; Rádio Nova Difusora de Osasco;
•Acompanhamento de eventos: 41 Contigo on Line; Quem on line; Chi- Rádio Fandango Porto Alegre.
•Coletiva de Imprensa: 3 ques e Famosos on Line; Baba-
•Inserções na imprensa(Jornal, do/Teleton; Glamurama; Tottal Marke-
•Revista, Web Mídia e Televisão): ting; Mundo Marketing; Ego; Portal
2.600
Estadão; Hosp. On Line; Uol;
CREMESP; Revista Hosp on Line;
DESTAQUE Hospitalar.com; Associação Paulista
(VEÍCULOS): de Medicina; Monitor Mercantil; Saúde
Jornal Business; SBOT; DCI on line;
Gazeta Mercantil; Folha de São Panorama Brasil; Portal Estadão;
Paulo; O Estado de São Paulo; Jornal Canal RH; Gazeta Esportiva Net;
da Tarde; Valor Econômico; Agora Portal RH; Hosp on line; Diário de São
São Paulo; Correio da Parnaíba; Paulo; Pauta Social; Diário Web;
Diário de São Paulo; Correio de Ação(Site G1).
Uberlândia/ Teleton fila de espera:
Folhinha de SP; Propaganda e Mar- Televisão
keting; O Globo Rio; DCI; Folha de SPTV 1; TV Bandeirantes; Jornal
Recife; Correio da Bahia; Extra Rio; Nacional/Lesão Medular; Amaury Jr;
Jornais de Bairro Correio Braziliense; Bom Dia Mulher Rede TV; Band
O Estado de Minas; O Sul; Meio Norte Esporte; Mulheres TV Gazeta; Diálogo 24
Teleton shows musicais. Além disso, o pú- Empresário abraçou a causa, e faz
blico pôde conferir dicas de pre- questão de participar pessoalmente do
venção com personalidades, histó- programa todos os anos, na abertura e
rias de reabilitação e bastidores da no encerramento. A partir dessa data, o
AACD. SBT decidiu se integrar de forma
Um dos exemplos dessa nova pro- efetiva para apoiar o trabalho realizado
gramação é a parcerias com outras pela AACD. O Teleton também é
emissoras da televisão brasileira. O acompanhado por diversos veículos de
público pode conferir, no período da comunicação, incluindo emissoras de
manhã, um especial do “Cocoricó”, rádio, revistas, jornais e Internet, que
programa infantil de grande audi- formam a Rede da Amizade.
ência da TV Cultura. Outro exemplo, Por conta de todo esse apoio, a pri-
é o programa “Família” - que leva o meira campanha alcançou seu obje-
título do público que, frequen- tivo: ter duração de mais de 24 horas
temente, está ligado aos canais de ininterruptas em rede nacional de
TV no período - que iniciou às 12h30, televisão. O evento é único em sua
com a participação de Ronnie Von, categoria, que busca conscientizar a
Padre Marcelo e Maurício Manieri. população a respeito das possibi-
Para engrandecer o evento, tivemos lidades de um deficiente físico. Criado
a presença dos seguintes artistas: há 43 anos nos Estados Unidos pelo
Hebe Camargo, Daniel, Leonardo, ator Jerry Lewis, que teve um filho
Alice Barros, Ellen Jabour, Frejat, deficiente físico, a “fórmula” já é utili-
Claudete Troiano, Elba Ramalho, zada em mais de 20 países da Europa,
Ratinho, Daniela Mercury, Victor e América do Norte e América do Sul
Leo, Kelly Key, Martinho da Vila, anualmente. A América Latina já pos-
Amanda Françoso, Alexandre Pires, sui uma organização dos 13 países
Ana Paula Padrão, somando mais de (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El
100 celebridades. Salvador, Guatemala, Honduras, Méxi-
A estrutura foi projetada para atender co, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Pe-
à demanda do evento, que contou ru, Uruguai que realizam o Teleton, a
com mais de 20 camarins, 01 sala de Oritel, Organização Internacional dos
imprensa, 01 sala de arrecadação, Teletons.
praça da alimentação e 01 Lounge
O Teleton, programa televisivo de para receber os artistas, patrocina- A todos que tor naram possível a
grande mobilização nacional, cuja dores e personalidades, com ambi- realização do programa, nossos sin-
finalidade é angariar recursos para os entação do arquiteto “voluntário” ceros agradecimentos.
deficientes físicos do Brasil tratados João Armentano.
Muitas foram as conquistas ao longo
pela AACD, chegou à sua 11ª edição.
destes 11 anos de projeto. A XI edição
RECEITAS
Em 2008, o programa apresentou (Valores expressos em milhares de reais - R$)
mais de 25h de atrações, nos dias 7 e prestou contas dos recursos arre-
8 de novembro, com um formato cadados no Teleton 2007, que assu-
renovado. Entre as principais novi- miu o compromisso de entregar a 9ª
dades, tivemos um show de abertura unidade da instituição, localizada em
inédito, fora dos estúdios da emissora São José do Rio Preto, no Estado de
- Auditório Ibirapuera - onde foram São Paulo. A 11ª edição do programa
transmitidas ao vivo atrações musi- arrecadou R$ 18.955.948,00, que
cais com artistas consagrados, como serão aplicados na manutenção das
Paralamas do Sucesso, Paula Toller, unidades atuais e no aumento de
2006 2007 2008
Simone, Zélia Duncan e Dudu Nobre. atendimento em todo Brasil, a fim de
As inovações foram desenvolvidas diminuir a fila de espera por aten-
2006 2007 2008
com o objetivo de valorizar e demons- dimento, que atualmente tem mais de receitas 16.162 17.111 18.955

trar a capacidade de adaptação da 32 mil pessoas.


maratona ao público disponível. Para O Teleton - desde 1998 até 2008.
ORITEL
O primeiro Teleton aconteceu em A AACD é signatária da Oritel
isso, a programação foi estudada e
1998 e hoje já faz parte do calendário (Organização Internacional dos
dividida em blocos temáticos, tendo
nacional da solidariedade, mobi- Teletons), uma das organizações mais
como base informações de audi-
importantes do mundo na programa-
ência do Teleton 2007 audiência do lizado anualmente milhares de bra-
ção de ações voluntárias. Seus obje-
público do SBT e do público dispo- sileiros de todas as regiões. O projeto
tivos são: proporcionar intercâmbio
nível nas faixas horárias das demais é apoiado pelo SBT (Sistema Bra-
científico na área de prevenção e
emissoras. Após as apresentações, o sileiro de Televisão) desde a primeira
reabilitação física e o compartilha-
evento teve continuidade nos estú- edição.Na época, a presidência da
mento de experiências entre os países
dios do SBT, com a presença de AACD junto com Hebe Camargo foi
que realizam o Teleton.
artistas brasileiros que fizeram parte apresentar o projeto ao empresário
de quadros de entretenimento e Silvio Santos. Desde então o 25
Controladoria TECNOLOGIA RH - RECURSOS
& Finanças DA INFORMAÇÃO HUMANOS
•Implantação do ERP da Datasul EMS Iniciamos em 2008 a implementação
cobrindo as áreas de Back Office, do projeto Gestão de Talentos da
Ortopedia, Produtos Pomocionais, AACD com objetivo de desenvolver o
Materiais e Suprimentos. Modelo de Gestão de Pessoas por
•Implantação do Sistema de Pron- Competências, observando as se-
tuário Eletrônico cobrindo todas as guintes premissas: definição das com-
clinicas ambulatoriais. Implantação do petências profissionais (estruturais,
novo Data Center da AACD classi- gerenciais e técnicas) de acordo com a
ficado como Layer 3. Migração da estratégia da organização e seus fu-
rede LAN para a Giga Ethernet. turos desafios.
•Instalação de 300 novos computa- Este projeto engloba os subsistemas:
dores e cascateamento de 160 com- Recrutamento e Seleção, Gestão do
putadores. Desempenho, Remuneração, Treina-
•Implantação de contrato de Out- mento, Desenvolvimento e Carreira e
sourcing de impressão cobrindo todas Sucessão.
as unidades de SP com 170 novos A implantação do projeto demonstra o
equipamentos instalados. reconhecimento de nosso maior
•Implatanção de software de controle capital: nossos colaboradores.
de Internet e Firewall. Implantação de
serviço de Service Desck.
ECP - ESCRITÓRIO •Estruturação da área de TI com base
DE CONTROLE DE no framework de ITIL e COBIT.

PROJETOS
A estruturação do Escritório de Con-
trole de Projetos (ECP) foi concluída
em 2008, e tem como objetivo ga-
rantir a sistemática de acompanha-
mento dos resultados dos Projetos TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Estratégicos da Instituição. Conta Número de equipamentos instalados
com uma equipe de seis colabora- (todas as unidades)

dores que têm a responsabilidade de


estruturar o modelo de acompa-
nhamento, comparar os resultados
obtidos com as metas e gerenciar
mensalmente, o acompanhamento
das ações propostas pelos gestores 2006 2007 2008
de projetos. Já temos projetos de
grande sucesso e podemos ressaltar 694

a economia de R$ 1,9 milhões gerada 715

pelo projeto de Redução de Despe- 848

sas e o incremento de R$ 6,2 milhões


em receita de cirurgias de convênios
e particulares. Além do resultado
financeiro, um dos maiores ganhos da
Instituição, foi o envolvimento da
equipe técnica com a equipe admi-
nistrativa para a obtenção dos
resultados.

26
Centros de AACD RECEITAS E DESPESAS
Reabilitação MOOCA - SP
A AACD Mooca localiza-se na zona
(Valores expressos em milhares de reais - R$)

leste da cidade de São Paulo e


atende a população dos bairros pró-
ximos e municípios vizinhos. Possui
escola com capacidade para 67 alu-
nos conveniada à Prefeitura. No ano
2000, a Unidade foi ampliada com o
objetivo de atender o incremento da 2006 2007 2008
demanda de pacientes, além do
aumento de funcionários. Foram 2006 2007 2008
construídas mais salas de atendi- receitas 3.852 3.942 5.595
mentos, o que contribuiu para a despesas 3.863 4.054 4.673

melhora da qualidade do tratamento. resultados -11 -112 922

A Unidade conta atualmente com


diversas especialidades médicas,
fisioterapia, hidroterapia, fonoau-
diologia, odontologia, psicologia, pe- AACD
dagogia, terapia ocupacional, or-
tóptica e assistente social. Possui um
PORTO ALEGRE - RS
quadro de 110 funcionários e 185 Em 10 de agosto de 2000, foi
AACD voluntários, que realizaram 127.121 inaugurada a AACD Rio Grande do
atendimentos. Sul, construída na cidade de Porto
IBIRAPUERA - SP
Alegre. Viabilizada com os recursos do
A unidade Ibirapuera da AACD
é conhecida como a central e funciona II Teleton, realizado em setembro de
como uma matriz administrativa. 1999. Com área construída de 2.678m²
O Centro de Reabilitação Ibirapuera em terreno com área total de
foi inaugurado em 1961 e é a unidade RECEITAS E DESPESAS 12.500m², conta com quadro de 119
com maior número de atendimentos. (Valores expressos em milhares de reais - R$) funcionários. Atende 8 patologias, 4
especialidades médicas e 7 tera-
peuticas. Em 2008 foram realizados
127.195 atendimentos.
RECEITAS E DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
2006 2007 2008

RECEITAS E DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
2006 2007 2008
receitas 1.186 1.030 1.469
despesas 3.261 3.215 3.548
resultados -2.075 -2.185 -2.080

2006 2007 2008

AACD
RECIFE - PE
2006 2007 2008
CENTRO DE
2006 2007 2008
receitas 2.689 2.953 6.219 REABILITAÇÃO
despesas 15.015 14.930 16.140 ENG° CLÓVIS SCRIPILLITI
resultados -12.326 -11.977 - 9.920
O Centro de Reabilitação Engº
Clóvis Scripilliti, em Recife, Pernam- 2006 2007 2008
buco, construído com os recursos do receitas 2.038 2.503 2.894
Teleton de 1998, inaugurado em 14 de despesas 3.306 3.799 4.065
maio de 1999, ocupa uma área total resultados -1.268 -1.295 -1.172
de 15.000m² com área construída de
3.175m². Tem um quadro de 148 fun-
cionários. Atende 8 patologias em 5
especialidades médicas e odon-
tologia. Em 2008 foram realizados
141.014 atendimentos. 27
Centros de AACD AACD
Reabilitação OSASCO - SP
CENTRO DE
NOVA IGUAÇU - RJ
A sétima unidade da AACD chegou ao
estado do Rio de Janeiro em 28 de
REABILTAÇÃO setembro de 2004. Instalada em Nova
LÁZARO DE MELLO Iguaçu, baixada fluminense, a unidade
BRANDÃO conta com médicos, terapeutas e fisio-
O Centro de Reabilitação Lázaro de terapeutas aptos a tratar, promover a
Mello Brandão em Osasco, SP foi reabilitação e inclusão social de crian-
construído com os recursos do ças, adolescentes e adultos deficientes
Teleton 2002. Inaugurado em 27 de físicos da região. A construção desta
junho de 2003, possui mais de unidade foi possível graças aos recursos
5.978m² de área construída em um arrecadados no VII TELETON, realizado
terreno de14.408m². Hoje a unidade em 2003. Atualmente realiza 162 atendi-
opera com 161 funcionários. Atende 8 mentos/ dia e conta com um quadro de
patologias, 11 especialidades médi- 58 funcionários. Quando atingir sua ca-
cas e nutrição. Conta também com pacidade plena, a unidade estará apta a
Ortopedia, onde são confeccionadas executar 650 atendimentos/dia. Em
as órteses e próteses. Em 2008 foram 2008 foram realizados 38.081 aten-
realizados 125.093 atendimentos. dimentos para crianças e adultos,
atendendo 52 dos 97 municípíos do Rio
de Janeiro.

AACD
UBERLÂNDIA - MG
Em 31 de agosto de 2001, foi inau-
gurada a AACD Minas Gerais em
Uberlândia, única em todo estado de
Minas Gerais, com os recursos do III RECEITAS E DESPESAS RECEITAS E DESPESAS
TELETON, realizado em setembro de (Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$)

2000. Em uma área total de 5.000m²,


possui 1.334 m² de área construída.
Tem um quadro de 86 funcionários e
83 voluntários. Atende 8 patologias e
4 especialidades médicas, além de
diversas terapias de reabilitação.
Em 2008 foram realizados 95.010
atendimentos para crianças e adultos 2006 2007 2008 2006 2007 2008
para crianças e adultos.

RECEITAS E DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
2006 2007 2008 2006 2007 2008

receitas 1.887 2.217 3.570 receitas 239 181 295


despesas 4.119 4.646 5.226 despesas 1.322 1.277 1.440
resultados -2.232 -2.429 -1.656 resultados -1.083 -1.095 -1.145

2006 2007 2008

2006 2007 2008

receitas 1.568 2.172 2.323


despesas 2.333 2.708 2.907
resultados -765 -536 -585

28
Centros de Reabilitação
Unidades Filiadas

ARCD - AACD JOINVILLE - SC ARCD - AACD


Oitava Unidade da AACD denominada ARCD - Associação de SÃO JOSÉ do RIO PRETO - SP
Reabilitação da Criança Deficiente, foi inaugurada na cidade Nona Unidade da AACD deno-minada ARCD - Associação
catarinense de Joinville, no dia 10 de novembro de 2006, de Reabilitação da Criança Deficiente, foi inaugurada na
graças aos recursos arrecados no TELETON 2005. É uma cidade São José do Rio Preto, no dia 10 de dezembro de
parceria com a prefeitura local, inaugurando um novo modelo 2008, graças aos recursos arrecados no TELETON 2007. É
de sustentabilidade das unidades da AACD em que a uma parceria com a prefeitura local, inaugurando um novo
instituição constrói e equipa o centro de reabilitação; sele- modelo de sustentabilidade das unidades da AACD em que
ciona, treina e supervisiona as equipes técnicas, mas é a a instituição constrói e equipa o centro de reabilitação;
prefeitura, através de uma organização social, que custeia a seleciona, treina e supervisiona as equipes técnicas, mas é
folha de pagamento e a manutenção do prédio. a prefeitura, através de uma organização social, que custeia
Em 2008 foram realizados 28.115 atendimentos para crianças a folha de pagamento e a manutenção do prédio.
e adultos.

DESPESAS DESPESAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$)

2007 2008 2008

2007 2008 2008


despesas 59 38 despesas 97

29
Setor Escolar

A escola da AACD caracteriza-se como "escola especial" e faz verba para pagamento de professores para 3 classes
parte do processo de reabilitação do deficiente físico, com conveniadas. A Secretaria Municipal de Educação cede
objetivos educacionais de formação integral do indivíduo, vinte e um professores em regime de afastamento, para
desenvolvimento da cidadania, dos seus direitos e deveres e, prestarem serviços docentes na entidade, distribuídos desta
especialmente, de perceber-se com possibilidades de forma: Escola da AACD Ibirapuera; Escola da AACD Mooca
provocar mudanças no meio em que vive. A proposta educa- e Setor de Pedagogia Ibirapuera e Mooca. Ainda contamos
cional também tem como meta a inclusão do aluno na escola com os professores de Educação Física e Música,
comum, durante ou ao final do processo de escolarização que contratados pela AACD, para que nossos alunos tenham o
se inicia com a Educação Infantil (Adaptação, Jardim I, Jardim melhor atendimento possível.
II e Pré). Temos também as classes especiais externas para
Contamos com a parceria das Secretarias de Educação do Es- deficientes físicos, funcionando em duas escolas estaduais:
tado e do Município para que neste esforço conjunto, EE Prof. Victor Oliva com quatro classes em convênio com a
possamos atingir os objetivos, ou seja, que esta criança, o secretaria estadual da educação e EE Buenos Aires com
mais breve possível, possa ser incluída em uma escola cinco classes. Frequentaram as nossas classes, incluindo
comum. O convênio que mantemos com a Secretaria de as unidades externas no ano de 2008, duzentos e vinte e
Educação do Estado de São Paulo, objetiva o repasse de seis alunos.

NÚMERO DE ALUNOS RECEITAS E DESPESAS


(Valores expressos em milhares de reais - R$)
MATRICULADOS

2006 2007 2008 2006 2007 2008


2007

2006 2007 2008


271 receitas 127 120 178
245 despesas 588 586 648
226 resultados -461 -467 -470

30
Certificação
ISO 9001 e
Acreditação
Hospitalar

CENTRO DE REABILITAÇÃO HOSPITAL ABREU SODRÉ


Em janeiro de 2008, foi realizado o 15º Ciclo de Auditoria Em julho de 2003,o Hospital Abreu Sodré recebeu a pri-
Interna e na reunião de análise crítica, decidiu-se ampliar o meira Acreditação Hospitalar pela Fundação Carlos Alberto
escopo de certificação, englobando as áreas de Reabili- Vanzolini. Essa conquista atestou a boa qualidade do
tação de Adultos. Em julho de 2008 o Centro de Reabilitação trabalho desenvolvido no hospital. Avaliado segundo os
passou pela auditoria externa de acompanhamento nas critérios do Manual Brasileiro de Acreditação da ONA -
áreas de Reabilitação Infantil e ampliação de escopo, nas Organização Nacional de Acreditação, o hospital foi audi-
áreas de Reabilitação de Adultos, com base na norma ISO tado em todos os níveis, desde as áreas assistenciais,
9001: 2000. Como resultado, o Centro de Reabilitação foi administrativas, de apoio até os serviços terceirizados. A
certificado, incluindo as áreas de Reabilitação Infantil e ONA é uma organização que visa a implantação de um
Adultos. Ainda em agosto de 2008, foi realizada a auditoria processo permanente de melhoria na qualidade da assis-
interna complementar de algumas áreas que não foram tência à saúde, estimulando todos os serviços da área a
contempladas na auditoria externa. A próxima auditoria atingir padrões mais elevados de qualidade, dentro do
interna está prevista para abril/2009 e a auditoria externa de processo de acreditação. Em setembro de 2007, o hospital
acompanhamento, para maio /2009. pas-sou por auditoria de Diagnóstico pela Fundação Van-
zolini, para verificação dos seus processos, tendo como
referência o manual Brasileiro de Acreditação 2006. A au-
ditoria de reacreditação está marcada para acontecer em
março de 2009. Como parte desse processo, em fevereiro e
agosto de 2008 foram realizados o 1º e 2º ciclos de Auditoria.

31
H
M os
us pi
ic ta
ot l
R er
ea ap
bi ia
lit

1% 1%

ão Ra
D io
es X

1%
po
O rt
iv
do a
A

1%
nt
rt
e- o lo
R gi
ea a

1%
bi
lit
Se aç
to ão

1%
rE
s
Pe col

O
4%
da ar

if c
in
go

a
gi

O
a

r
5%

to
Fo


d
no

ic
a
au

6%
di
1.221.389

H ol
id og
ro ia
t

7%
Se e ra
AS UNIDADES EM 2008

rv pi
iç a
o
Te So
ra Ps cia
pi ic l
a ol
O
distribuídos percentualmente por setores

cu og
pa ia

9% 10% 10%
ci
on
C al
on
11%

su
TOTAL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM TODAS

lta
Fi s
si
12%

ot
er
ap
ia

32
20%
ATENDIMENTOS DE 2006/2007/2008 DOS CENTROS DE REABILITAÇÃO

ão
gia
na l

ia
Desp ção
ia

ilitaç

a
rapia

ogia

ortiva

terap
logia

ultas

i
udiolo

terap

tolog
pacio

ptic
ilita

l
Tota
Re ab
g

a
te

Psico

Co n s
o
Peda

Orto
Odon
Hidro

Re ab
Fisio

Music
a
T. Oc

Fono

Arte-
2.006 96.105 42.434 23.883 52.459 21.083 31.054 8.671 3.858 10.265 60.976 4.821 1.521 357.130

AACD
Ibirapuera - SP
2.007 97.312 46.025 26.863 46.240 20.881 33.320 8.543 3.087 8.999 61.668 4.789 2.153 359.880

2.008 101.191 48.133 26.621 52.539 21.749 35.512 9.596 3.351 7.178 62.602 4.265 1.679 374.416

2.006 26.346 14.796 12.264 12.938 8.046 14.532 3.385 1.907 11.761 2.343 846 109.164

AACD 2.007 25.187 14.115 10.687 12.175 7.314 14.660 3.416 2.490 10.835 2.348 521 103.748
Mooca - SP

2.008 25.030 14.157 11.861 11.547 9.044 15.766 3.259 2.049 10.933 2.196 466 106.308

2.006 31.009 17.069 10.839 13.376 6.408 13.173 14.731 838 107.443

AACD 2.007 33.597 18.128 11.646 14.412 7.361 14.474 15.982 1.244 116.844
Recife - PE

2.008 31.626 18.283 11.199 14.983 8.041 15.095 15.961 1.340 116.528

2.006 22.767 13.133 9.699 9.281 8.974 12.632 1.831 12.449 90.766

AACD
Porto Alegre - RS 2.007 23.081 13.239 10.221 11.307 12.970 12.337 1.965 14.265 99.385

2.008 22.206 12.566 10.065 11.126 13.331 11.774 1.875 14.885 97.828

2.006 16.902 8.471 4.672 4.470 2.846 7.965 2.821 11.521 59.668

AACD 2.007 19.578 10.518 5.881 7.134 3.748 9.739 2.418 12.792 71.808
Uberlândia - MG

2.008 18.445 10.848 6.650 7.299 4.192 10.484 2.644 13.816 74.378

2.006 28.377 15.379 9.373 13.992 2.370 13.321 3.169 2.969 3.972 12.323 105.245

AACD
Osasco - SP 2.007 27.030 14.057 8.654 14.060 3.939 12.889 3.337 4.195 4.483 11.727 104.371

2.008 28.189 14.352 8.645 14.408 3.939 13.233 3.384 4.019 4.180 10.841 105.684

2.006 8.424 5.410 2.819 2.650 2.180 3.491 929 4.241 30.144

AACD 2.007 8.270 5.399 3.723 3.977 2.208 3.954 1.069 4.941 33.541
Nova Iguaçu - RJ

2.008 8.177 5.693 4.094 4.300 2.470 4.165 1.188 5.328 35.415

2.006 980 807 595 1.463 242 4.087

Unidade
Santana - SP 2.007 1.630 1.479 786 1.200 183 5.278

2.008 1.648 2.070 927 1.128 292 6.065

2.006 988 828 1.295 1.016 109 4.236


Unidade 844
Pinheiros - SP 2.007 930 772 1.237 50 3.833

2.008 1.245 1.093 1.332 1.713 148 5.531

33
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ao Conselho de Administração da
Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD
São Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Associação de Assistência à Criança Deficiente -


AACD, levantados em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, e as respectivas demonstrações
do superávit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa correspondentes aos
exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
contábeis.

2. Nossos exames foram efetuados de acordo com as normas brasileiras de auditoria e


compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o
volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Entidade; (b) a
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e
as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas
contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Entidade, bem como da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam


adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD em 31 de dezembro de 2008 e de
2007, o superávit de suas operações, as mutações do seu patrimônio social e dos fluxos de
caixa correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas
Contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 09 de abril de 2009

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Celso de Almeida Moraes


Auditores Independentes Contador
CRC nº. 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 124669/0-9

34
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
BALANÇOS PATRIMONIAIS
LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais - R$)

ATIVO 2008 2007 PASSIVO 2008 2007

CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e bancos 1.994 1.246 Fornecedores 6.667 7.895
Aplicações financeiras 29.062 14.818 Salários e contribuições sociais 4.452 4.048
Contas a receber 20.074 17.943 Contas a pagar 51 60
Provisão para contas Adiantamento de clientes 3.530 -
de realização duvidosa (626) (432) Financiamento - BNDES 1.046 1.667
Estoques 4.542 2.635 Juros a pagar de financiamentos - BNDES 113 54
Importação em andamento 269 - Total do circulante 15.859 13.724
Outras contas a receber 326 272
Total do circulante 55.641 36.482
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Financiamento - BNDES 9.047 5.761
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Provisão para contingências 764 669
Contas a receber 15 15 Total do exigível a longo prazo 9.811 6.430
Total da realizável
a longo prazo 15 15

PATRIMÔNIO SOCIAL
PERMANENTE Patrimônio social 55.341 44.839
Imobilizado líquido 43.671 38.998 Superávit do exercício 19.035 10.502
Investimentos em ações 719 -
Total do patrimônio social 74.376 55.341
Total do permanente 44.390 38.998

TOTAL DO ATIVO 100.046 75.495 TOTAL DO PASSIVO 100.046 75.495

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

35
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
DEMONSTRAÇÕES DO SUPERÁVIT
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)

2008 2007
RECEITAS OPERACIONAIS
Centro de reabilitação 7.947 5.935
Internações 56.294 49.034
Mantenedores 4.551 4.068
Cartões de Natal 7.571 7.987
Oficina ortopédica 14.557 14.112
Donativos:
Teleton 13.255 19.885
Outros 6.733 5.880
Rendas de aplicações financeiras 2.729 826
Convênios e subvenções de órgãos governamentais 12.151 5.364
Rendas diversas 13.607 3.226
139.395 116.317

DESPESAS
Atendimento gratuito 50.107 46.679
Pessoal 21.530 16.582
Material 38.031 34.026
Administrativas 3.563 3.162
Água, luz, telefone e gás 1.473 1.619
Depreciação (líquido de R$ 1.670 em 2008 e R$ 2.190 em
2007, atribuídos ao atendimento gratuíto) 1.985 1.108
Perdas financeiras 784 543
Outras despesas 2.161 2.233
119.634 105.952

SUPERÁVIT OPERACIONAL 19.761 10.365

RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS


Rendas extraordinárias 140 137
Déficit na Baixa de imobilizado (866) -
(726) 137

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 19.035 10.502

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.


36
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais - R$)

Patrimônio Superávit (déficit)


social do exercício Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 46.276 (1.437) 44.839

Aumento do patrimônio social (1.437) 1.437 -


Superávit do exercício - 10.502 10.502

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 44.839 10.502 55.341

Aumento do patrimônio social 10.502 (10.502) -


Superávit do exercício - 19.035 19.035

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 55.341 19.035 74.376

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

37
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)

2008 2007

Superávit do exercício 19.035 10.502


Superávit ajustado 4.810 3.292

Ajustes por:
(+) Depreciação 3.655 3.298
(+) Perda no Inventário do Ativo Imobilizado 866 -
(+) Provisão para Devedores Duvidosos 194 (84)
(+) Provisão para contingências 95 78

Variação em ativos e passivos (13.903) (12.283)


(+) Aumento Aplicações Financeiras (14.244) (12.031)
(+) Aumento de contas a Receber (2.131) (2.759)
(+) Aumento Estoques (1.907) (359)
(+) Aumento Importação em Andamento (269) 163
(+) Aumento Outras Contas a Receber (54) 33
(+) Aumento Investimentos em Ações (719) -
(-) Diminuição de Fornecedores (1.228) 773
(+) Aumento Salários e Contribuições Sociais 404 442
(-) Diminuição de Contas a Pagar (9) 9
(+) Aumento de Adiantamento de Clientes 3.530 (100)
(-) Diminuição de Financiamentos 2.724 1.546

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 9.942 1.511

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos


(-) Compra de ativo e imobilizado (9.194) (2.515)
Caixa líquido usado nas atividades de investimento (9.194) (2.515)

Diminuição Líquido do Caixa e Equivalentes de Caixa 748 (1.004)

Início do Exercício 1.246 2.250


Fim do Exercício 1.994 1.246

Aumento Líquido em Caixa 748 (1.004)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 38


ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD é uma entidade sem fins lucrativos,
a qual tem por finalidade manter um amplo serviço de assistência médica, pedagógica e social
às pessoas portadoras de deficiência física, principalmente às crianças e aos adolescentes,
além de promover a sua adaptação ou readaptação social após a recuperação.
As principais fontes de recursos são donativos, vendas de aparelhos ortopédicos produzidos
pela Entidade, atendimentos a pacientes de convênios médicos, vendas de cartões de Natal e
brindes diversos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo


com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

b) Apuração do atendimento gratuito

Os valores relativos ao atendimento gratuito são apurados pelo custo dos serviços
prestados no atendimento aos pacientes não pagantes (internações e centro de
reabilitação).

c) Ativo circulante

Os estoques são demonstrados ao custo de aquisição, o qual é inferior aos custos de


reposição ou aos valores de realização.

Os demais ativos são apresentados pelo valor de custo, incluindo, quando aplicável,
as variações monetárias e os rendimentos auferidos.

A provisão para contas de realização duvidosa é constituída em montante considerado pela


Administração suficiente para cobrir perdas com a realização das contas a receber.
A provisão para contas de realização duvidosa não se aplica aos valores referentes aos
eventos Teleton, uma que que esses valores são registrados somente quando de seu efetivo
recebimento financeiro.

d) Permanente

Os bens do ativo imobilizado estão demonstrados ao custo de aquisição, corrigido


monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido de depreciação calculada pelo
método linear, às taxas mencionadas na nota explicativa nº 3.5.

e) Passivos circulante e exigível a longo prazo

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando


aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
39
3. COMPOSIÇÃO E DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS
3.1. Aplicações financeiras
As aplicações financeiras estão distribuídas nos seguintes bancos:

Descrição 2008 2007


Certificados de Depósito Bancário - CDBs:
Banco Panamericano S.A. 1.343 939
Unibanco S. A. 6.913 2.623
Banco Votorantin 159 259
Banco Itaú 5.677 2.674
Banco Brasil 166 52
Banco Santander Banespa 691 0

Subtotal 14.949 6.547

Debêntures:
Bradesco Leasing S. A. 5.926 2.800
BV Leasing S. A. 2.281 1.188
Unibanco Leasing S. A. 0 2.971
Subtotal 8.207 6.959
Fundos de investimento (administrados por):
Banco do Brasil S.A. 147 146
Banco Bradesco S.A. 1.521 523
Banco Nossa Caixa S. A. 1.205 403
Banco Itaú- S. A. 0 40
Mapfre 3.033 0
Outros 0 200
Subtotal 5.906 1.312

Outras aplicações 98 98
Provisão para perdas (98) (98)
Total 29.062 14.818

Do total, R$ 10.206 (R$ 7.428 em 2007) estão destinados à liquidação de operações financeiras
classificadas na conta "Financiamento - BNDES". Veja nota nº 3.8.

As aplicações em CDBs são remuneradas pela taxa de 94% a 105% do Certificado de Depósito
Interbancário - CDI.

As aplicações em debêntures são remuneradas pela taxa de 100% a 104,7% do Certificado de


Depósito Interbancário - CDI.
40
3.2 Contas a receber
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:
Descrição 2008 2007
Convênios 14.610 11.891
Cartões de Natal 3.584 4.583
Outros 1.880 1.469
Total 20.074 17.943

3.3 Provisão para contas de realização duvidosa


Foi constituída com base nos valores em atraso acima de 180 dias das contas a
receber na data base das demonstrações contábeis.

3 .4. Estoques
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:
Descrição 2008 2007
Materiais e medicamentos hospitalares 1.230 846
Materiais da oficina ortopédica 504 510
Material de escritório e impressos 139 171
Cartões de Natal 657 215
Materiais das filiais 928 722
Materiais em poder de terceiros 875 0
Outros 209 171
Total 4.542 2.635
3.5 Imobilizado
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:
2008 2007

Taxa anual de Depreciação


depreciação % Custo acumulada Líquido Líquido
Terrenos - 278 - 278 278
Edifícios 4 43.176 11.499 31.677 30.122
Móveis e utensílios 10 3.504 2.194 1.310 1.417
Equipamentos e instalações 10 15.077 9.525 5.552 4.794
Equipamentos eletrônicos 20 4.385 1.612 2.773 697
Direito de uso de linhas telefônicas - 82 - 82 82
Ferramental 10 136 136 0 0
Veículos 20 742 450 292 165
Outras imobilizações 10 4.191 2.484 1.707 1.443
Total 71.571 27.900 43.671 38.998

41
3.6. Fornecedores

Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:


2008 2007
Geo - Gráfica e Editora Ltda. 1.234 1.654
Metallink Produtos Médicos 439 749
M B Osteos Comercio e Importação. 388 -
Ortopedia Jaguaribe Ltda. 167 322
Ortobrás Ind. Com. Prod. Ortopédicos Ltda. 118 308
Óptica Sistemas para Medicina Ltda. 238 277
Itautec Philco S/A. 335 -
Formag’s Gráfica e Editora - 224
Outros (*) 3.748 4.361
Total 6.667 7.895
(*) Valores compostos por diversos fornecedores sem uma representatividade
individual significativa.

3.7. Obrigações com salários e contribuições sociais

Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:


2008 2007
Salários a pagar 2.272 1.265
Provisão para férias e encargos 1.327 1.689
Subtotal 3.599 2.954

Contribuições sociais 668 604


Outras 185 490
Subtotal 853 1.094
Total 4.452 4.048

3.8. Financiamento - BNDES

Banco Data do Data de Saldo em


Intermediário Empréstimo Vencimento 2008 2007
Bradesco 26/11/2003 15/10/2008 - 1.214
Bradesco 07/04/2004 16/04/2012 72 -
Itaú (a) 13/07/2005 16/07/2012 1.551 2.050
Itaú (b) 22/08/2008 15/07/2015 4.131 -
Unibanco (c) 28/05/2007 15/05/2014 4.198 4.218
Santander 254 -

Total 10.206 7.482


42
Curto Prazo 1.158 1.721
Longo Prazo 9.048 5.761

(a) Obtido em 13 de julho de 2005, para custear as obras do Centro de Reabilitação de Nova
Iguaçu- RJ, com prazo de duração de sete anos e carência para início da amortização de
dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de 2,5% ao ano. A
diminuição da taxa de juros do segundo financiamento para o terceiro é proveniente do
enquadramento da Entidade no Programa de Fortalecimento e Modernização das Entidades
Filantrópicas Integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.

(b) Obtido em 22 de agosto de 2008, tendo por objetivo a garantia de capital de giro e
projetos internos da Entidade, com prazo de duração de sete anos e carência para início da
amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de
2% ao ano.

(c) Obtido em 28 de maio de 2007, tendo por objetivo a garantia de capital de giro e projetos
internos da Entidade, com prazo de duração de sete anos e carência para início da
amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de
2% ao ano.

3.09. Provisão para contingências

Refere-se à provisão para fazer às perdas estimadas nos processos trabalhistas e ações
cíveis em curso. Os valores provisionados estão baseados em estimativa efetuada pelos
advogados externos e internos que acompanham as causas.

3.10. Receitas do centro de reabilitação

Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:

2008 2007

Convênios diversos 7.808 5.755


Particular 139 180
Total 7.947 5.935

3.11.Receitas de internações

Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:


2008 2007
Convênios diversos 53.237 46.057
Particular 3.057 2.977

Total 56.294 49.034

43
3.12. Receitas da Oficina Ortopédica
Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por venda de:

2008 2007
Próteses 3.384 3.460
Cadeiras de rodas 2.999 2.794
Aparelhos 2.253 1.968
Seating 1.596 1.537
Peças pré-fabricadas 1.254 1.307
Goteiras 1.560 1.410
Calçados Ortopédicos 674 593
Coletes 466 448
Outros 371 595
Total 14.557 14.112

3.13. Receitas do Teleton


As receitas do Teleton são provenientes de campanha que visou à obtenção de recursos
destinados à construção e manutenção de centros de atendimento aos deficientes físicos
carentes em território nacional.

O Teleton XI, realizado nos dias 7,8 e 9 de novembro de 2008, projetou uma arrecadação de
R$ 21.329 em doações. Desse montante, foram recebidos e registrados como receita do
exercício de 2008 - R$ 6.354. O remanescente será recebido durante o exercício de 2009 e
será registrado como receita daquele exercício.

2009 2008 2007


Teleton IX - - 8.132
Teleton X - 6.901 11.753
Teleton XI (*) 4.338 6.354 -
Total 4.338 13.255 19.885
(*)Os valores recebidos até 31 de março de 2009 referentes ao Teleton XI perfazem
R$10.692.

44
3.14. Atendimento gratuito

Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por:


2008 2007
Pessoal 36.319 33.429
Utilidades 3.376 3.233
Materiais 10.321 9.922
Aparelhos ortopédicos 91 95
Total 50.107 46.679

O registro dessa rubrica corresponde às despesas de atendimentos gratuitos das


internações e do centro de reabilitação. A forma de cálculo do atendimento gratuito, descrito
na nota explicativa nº 2.b), tem por objetivo mensurar os recursos destinados às atividades
filantrópicas e que são base para evidenciar o atendimento mínimo exigido pela Resolução
nº 46, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Essa resolução assegura a
manutenção do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, desde que 20% do total de
receitas da Entidade sejam destinados às atividades filantrópicas.

3.15. Cobertura de seguros

Em 31 de dezembro de 2008, há cobertura de seguros contra incêndio, vendaval e danos


elétricos sobre o imobilizado, e outros, com vencimento em 31 de janeiro de 2009,
devidamente renovado para o exercício de 2009, considerada suficiente pela Administração
para cobrir eventuais sinistros.

4. OUTRAS INFORMAÇÕES

A) - Em 16 de outubro de 2007, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,


através do Comselho Nacional de Assistência Social, concedeu o Certificado de Entidade
Beneficente de Assistência Social (antigo Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos) à
Entidade, com validade de 1º de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2009.

B) - Demonstração dos valores das contribuições previdenciárias devidas, não recolhidas


em virtude do gozo de isenção conforme o disposto no inciso VI do art. 3º do Decreto nº
2.536/98.
2008 2007

Contribuição Patronal 8.016 6.431


RAT - Risco Ambiental do Trabalho 401 964
Outras Entidades 2.324 1.865
Total 10.741 9.260

45

Você também pode gostar