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ESTABILIZADORES DE HUMOR

:
Originalmente DRs que tratavam a mania e impediam sua recorrência
Depois: DRs que agem como o lítio, anticonvulsivantes usados no TAB, APAs usados no TAB.
Nem todo anticonvulsivante é estabilizador de humor.

LÍTIO TOPIRAMATO GABAPENTINA* PREGABALINA*


ÁCIDO VALPROICO OXCARBAMAZEPINA* LEVETIRACETAM*
CARBAMAZEPINA RILUZOL*
LAMOTRIGINA ZONISAMIDA*

LÍTIO
Referência: Carbolitium (Eurofarma) 300mg; 25 ou 50cps *sem lactose
Carbolitium CR (Eurofarma) 450mg; 10 ou 30 cps *tem lactose
Genérico: Carbonato de Lítio 300mg: 25 ou 50cps (Eurofarma sem lactose)

É um íon, não uma molécula


 Afeta a transdução de sinais
 Inibe enzimas responsáveis pela transdução de sinais (segundos mensageiros): inusitol monofosfatase,
glicogênio sintetase cinase 3 (GSK3), proteína cinase C
 Modula a proteína G
 Potencializador trimonoaminérgico

Indicações: TAB, prevenção de suicídio, de auto-agressões e morte, potencializador do tto para depressão
Canmat 2018*
TAB:
Lítio isolado: Primeira linha para mania, depressão e manutenção
Lítio + Quetiapina: Primeira linha mania, manutenção
Lítio + Aripiprazol: Primeira linha mania, manutenção
Lítio + Risperidona: Primeira linha mania
Lítio + Olanza: Segunda linha mania
Lítio + DVP: Segunda linha mania, primeira linha depressão
Lítio + Lurazidona: Segunda linha manutenção, primeira linha depressão
Lítio + Ziprazidona: Segunda linha manutenção

Doses:
Dose inicial: 300 mg/dia à noite.
Faixa de dose: 300-1.800 mg/dia (de acordo com o nível sérico), dose única à noite. Incremento de 300 mg a cada 2
dias até chegar a 900 mg.
Nota: O nível sérico deve ser dosado com uso contínuo de dose estável do estabilizador por pelo menos 5-7 dias e
intervalo de 12 horas da última administração até o horário da coleta de sangue

Mania aguda: Objetivo litemia: 0,8-1,4 mEq/L. Fazer litemia 2x por semana na fase aguda. Não usar dose única no
início do tratamento. No dia em que for dosar, não toma antes do exame, dosa de manhã.
 Liberação imediata: 2cps de 300mg a cada 8h
 Liberação prolongada 900-1800mg a cada 12h. Objetivo litemia: 0,8-1,4 mEq/L. Fazer litemia 2x por semana
na fase aguda. Não usar dose única no início do tratamento.
Manutenção TAB: Objetivo litemia: 0,6 a 1,2 mEq/L, o que equivale geralmente a doses entre 900 mg e 1.350 mg.
 Liberação imediata: 300 mg 3-4x/dia (900-1.200 mg)
 Liberação prolongada: 450 mg 12/12h (900 mg). Em alguns casos deve-se aumentar a dose para 1.350
mg/dia. Neste caso, pode-se administrar 1comprimido de 450 mg a cada 8 horas ou 1 comprimido de 450
mg pela manhã e dois comprimidos de 450 mg à noite.
Adjuvante Depressão Unipolar: Objetivo litemia: 0,5 a 1,0 mEq/L
 Liberação imediata: 300mg 2-3x/dia (600-900mg)
 Liberação prolongada: 450mg 1-2x/dia (450-900mg)

Antes de iniciar dosar: creat, TFG, THS/T4l, calcemia, peso, ECG (em paciente com FR para doença CV), verificar
litemia e função tireoideana a cada 6 meses, depois 12m
Janela terapêutica estreita: necessário monitoramento dos níveis plasmáticos
Monitoramento metabólico: massa corporal, TG
Bula*
O uso deste medicamento é contraindicado em caso de:
 Hipersensibilidade ao carbonato de lítio e/ ou demais componentes da formulação.
 Não deve ser usado durante a gravidez e período de aleitamento.
 Não deve ser administrado em pacientes portadores de doenças renais e cardiovasculares, em indivíduos
debilitados ou desidratados, em quadros de depleção de sódio, em indivíduos com uso de diuréticos, pois o
risco de intoxicação se eleva nestes pacientes. Porém se, a critério médico o risco for menor do que os
benefícios do seu uso, o Carbonato de Lítio deve ser administrado com muita precaução, incluindo dosagens
séricas frequentes e ajuste de doses abaixo dos habituais. Em alguns casos indica-se a hospitalização do
paciente.
Pacientes sensíveis ao lítio podem exibir sinais de toxicidade em concentrações entre 1,0 e 1,5 mEq/L. Pacientes
idosos geralmente respondem bem a doses mais baixas e podem apresentar toxicidade em doses geralmente bem
toleradas por outros pacientes.
***As amostras de sangue devem ser colhidas de 8 a 12 horas após a última tomada e antes da seguinte.
Deve-se retirar a medicação lentamente para evitar recaídas (síndrome da retirada). O período de retirada deve ser
ao redor de 3 meses e nunca inferior a 1 mês. Diminuir em média 25% da dose por semana.
 Intoxicação leve: 1,5 a 2,5mEq/L: náuseas, tremores finos e diarréia
 Intoxicação de leve a moderada: 2,5 a 3,5mEq/L: anorexia, vômito, diarréia, reação distônica, sedação
excessiva, ataxia, polidipsia e poliúria
 Intoxicação severa a moderada: 3 a 4 mEq/L: coma e morte.
EC: Dispepsia, náuseas, vômitos, diarréia, ganho de peso, queda de cabelo, acne, tremor, sedação, prejuízo da
cognição, incoordenação, alterações tireoideanas e renais.
Reações comuns (>1/100 e < 1/10)
 Musculoesquelético: tremor involuntário dos membros.
 Equilíbrio hídrico: polidipsia.
 Metabólico: hipotireoidismo; bócio.
 Geniturinário: poliúria; incontinência urinária.
 Gastrointestinal: diarreia; náusea.
Reações infrequentes (>1/1.000 e < 1/100)
 Cardiovascular: palpitações.
 Metabólico: ganho de peso.
 Pele: acne; “rash” cutâneo.
 Respiratório: dispneia.
 Gastrointestinal: sensação de distensão abdominal.
 Sistema nervoso: pré-síncope.
 Sangue: leucocitose.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000)
 Musculoesquelético: dores nos dedos e nos pés, dores nas articulações.
 Sistema nervoso: depressão; euforia; fadiga; pseudotumor cerebral (aumento da pressão
intracraniana e papiledema); neuropatia periférica.
 Cardiovascular: prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma.
 Pele: alopecia; xerodermia, palidez e frio nas extremidades (semelhante ao fenômeno de Raynaud).
 Equilíbrio hídrico: retenção de fluidos.
 Outros: rouquidão, gosto metálico, alteração do paladar (disgeusia).

Interações Medicamentosas:
 Haldol e Neurolépticos: A síndrome encefalopática é uma síndrome cerebral caracterizada por cansaço,
letargia, febre, tremores, confusão mental, sintomas extrapiramidais, leucocitose, elevação de enzimas
séricas seguida de danos cerebrais irreversíveis podem ocorrer em alguns pacientes que utilizam haloperidol
em associação com o lítio. Existe uma possível relação causal entre estes eventos e a administração
concomitante de lítio e neurolépticos. Estes pacientes devem ser monitorados e evidências de toxicidade
neurológica devem levar à interrupção do tratamento assim que esses sinais forem identificados. A
possibilidade de interações adversas semelhantes é relatada com outros medicamentos neurolépticos.
 Carbamazepina: +lítio pode aumentar o risco de efeitos neurotóxicos.
 Bloqueadores de canal de cálcio: pode aumentar o risco de neurotoxicidade na forma de ataxia , tremores,
náuseas, vômitos, diarreia e / ou zumbido.
 Metronidazol: pode causar toxicidade devido à depuração renal reduzida. Estes pacientes devem ser
monitorados.
 Fluoxetina: pode aumentar ou diminuir as concentrações séricas de lítio. Estes pacientes devem ser
monitorados.
 Bloqueadores neuromusculares: o Lítio pode prolongar os efeitos de bloqueadores neuromusculares e
devem ser administrados cuidadosamente a pacientes em uso de lítio.
 Anti-inflamatórios não hormonais: Os níveis de lítio devem ser cuidadosamente monitorizados quando
pacientes iniciarem ou interromperem o uso de AINEs. A indometacina e piroxicam podem levar a um
aumento significativo dos níveis plasmáticos do lítio. Em alguns casos a toxicidade do lítio pode estar
relacionada a este tipo de interação. Existe também evidência de que outros anti-inflamatórios não
hormonais, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (COX2), tenham o mesmo efeito.
 Fenilbutazona, diuréticos com hidroclorotiazida, iECA: Cuidados devem ser pois a perda de sódio pode
diminuir a depuração renal do lítio, aumentando a sua concentração plasmática a níveis tóxicos. Quando
houver estas associações, as doses de lítio devem ser diminuídas e seus níveis séricos determinados com
maior frequência.
Efeitos renais: A terapia crônica com o lítio pode determinar a diminuição da capacidade de concentração renal,
acarretando diabetes insipidus nefrogênico, com poliúria e polidipsia . Estes pacientes devem ser monitorados com
cuidado para evitar a desidratação e os riscos da intoxicação pelo lítio. Esta condição geralmente é revertida com a
retirada do lítio. Alterações na morfologia dos glomérulos, fibrose intersticial e atrofia dos néfrons são observadas
durante a terapia crônica com o lítio. Estas alterações também são observadas em indivíduos bipolares que nunca
foram expostos ao tratamento com o lítio. A relação entre função renal, alterações morfológicas e a associação
destas com a litioterapia não está bem estabelecida. O que se sabe é que o Carbonato de Lítio, quando em doses
terapêuticas, não está associado a doenças renais terminais. O Carbonato de Lítio é excretado quase que
exclusivamente através da urina com insignificante eliminação pelas fezes. A excreção renal do lítio é proporcional à
sua concentração plasmática. A meia vida de eliminação do lítio é de aproximadamente 24 horas. O Carbonato de
Lítio diminui a reabsorção de sódio nos túbulos renais podendo levar à depleção do sódio.
Diminuição da tolerância ao lítio pode ser ocasionada por quadros infecciosos com temperatura elevada, sudorese
prolongada ou diarreia e, caso ocorram, deve-se aumentar a ingestão de líquidos e sal. Uma interrupção temporária
da litioterapia pode ser necessária.

Doenças da tireoide: Doenças na tireoide prévias não necessariamente constituem uma contraindicação ao uso do
lítio; Se o hipotireoidismo ocorrer durante a fase de estabilização ou de manutenção, hormônios tireoideanos
suplementares podem ser utilizados.
O lítio não provoca ou leva à dependência.

Síndrome de Brugada: Existem relatos de uma possível associação entre o tratamento com lítio e a Síndrome de
Brugada. Síndrome de Brugada é um distúrbio caracterizado por alteração eletrocardiográfica e risco de morte
súbita. Lítio geralmente deve ser evitado em pacientes portadores ou com suspeita de Síndrome de Brugada. A
avaliação clínica cardiológica é recomendada em pacientes que apresentam fatores de risco, como, por
exemplo, síncope, histórico familiar de Síndrome de Brugada ou de morte de súbita inexplicada antes de 45 anos de
idade, ou relato de síncope ou palpitações após o início do tratamento com lítio.

Populações especiais: Lítio não deve ser administrado em casos de insuficiência renal grave ou doença
cardiovascular, debilitação significativa, desidratação, depleção de sódio, e para os pacientes em uso de diuréticos
ou inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), uma vez que o risco de toxicidade do lítio é muito alto
nestes pacientes.
Uso durante a gestação: Categoria D. O lítio pode causar má formação fetal quando administrado a mulheres
grávidas. Dados sugerem um aumento no número de anomalias cardíacas, entre outras, ao nascimento, causadas
pelo lítio, especialmente a anomalia de Ebstein. Se a mulher engravidar durante o tratamento com o lítio, ela deve
estar ciente dos potenciais riscos para o feto. A litioterapia deve ser retirada durante o primeiro trimestre de
gravidez, se possível, a menos que isso determine um sério dano para a mulher.

Uso durante o aleitamento: Uma vez que o lítio é excretado no leite, também não é aconselhável a amamentação
natural.

Uso em idosos: Os pacientes geriátricos geralmente requerem doses mais baixas de lítio e um acompanhamento
mais frequente do que os adultos mais jovens porque a taxa de depuração renal e volume de distribuição são
reduzidos. O lítio é mais tóxico para o sistema nervoso central (SNC) de pessoas idosas e estas são,
possivelmente, mais propensas a desenvolver bócio lítio-induzido e hipotireoidismo clínico. Sede excessiva e poliúria
como efeitos colaterais precoces da terapia de lítio podem ser mais frequentes nos idosos.

Uso em crianças: A eficácia e segurança do carbonato de lítio em crianças abaixo de 12 anos não foram estabelecidas
e o seu uso não é recomendado.

O lítio pode interferir na capacidade mental e / ou física. Os pacientes devem ser advertidos sobre as atividades que
exigem vigilância (por exemplo, veículos ou máquinas).

VALPROATO
Ácido valpróico é a forma não ionizada. Valproato é a forma ionizada (ânion, mais solúvel em água), ele é que
entra na célula e tem ação EH e anticonvulsivante. O divalproato é a mistura das duas em proporção 1:1 com pKa
4.7. No intestino, com pH básico, o ácido valpróico vai convertendo em valproato, ou seja, a liberação do valproato
fica mais lenta, evita um pico, o que reduziria os efeitos adversos GI, e seria mais prolongada.
Referência: Depakene (valproato de sódio) 300mg 25cps, 500mg 50cps não partir *não tem lactose
Depakote ER (divalproato de sódio) 250mg e 500mg; 6, 30 e 60 cps não partir *não tem lactose
Similar: Torval CR (333 mg de valproato de sódio e 145 mg de ácido valpróico, equivalentes a 500 mg de valproato de
sódio.)300 mg; 30 cps revestidos; 500 mg; 30 cps revestidos *não tem lactose *não partir
Genérico: Ácido valproico 500mg (valproato de sódio) 50cps *sem lactose – Nesse vem só o ácido
Não se conhece com certeza o mecanismo exato da ação:
 Age nos canais de sódio sensíveis a voltagem diminuindo a neurotransmissão excessiva
 Estimula as ações inibitórias do ácido gama-aminobutírico (GABA)
 Regula cascata de transdução de sinal inibindo a glicogênio sintetase cinase C (GSK3), a fosfocinase C (PKC) e
o substrato da cinase C rico em alanina miristolada (MARCKS), ativa a cinase regulada por sinais
extracelulares (ERK), o gene da proteína citoprotetora de linfoma de células B/leucemia-2 (BCL2) e GAP 43,
isso geraria neuroproteção e plasticidade prolongada
 Age nos canais de cálcio sensíveis a voltagem diminuindo a neurotransmissão excessiva
 Bloqueia indiretamente ações do glutamato

Indicações: TAB, epilepsia, enxaqueca


Canmat 2018*
TAB:
AV isolado: Primeira linha mania
AV + Quetiapina: Primeira linha manutenção
AV + Aripiprazol: Primeira linha manutenção
AV + Lurasidona: Segunda linha depressão, segunda linha manutenção,
AV + Ziprazidona: Segunda linha manutenção
AV + Olanza: Segunda linha mania
Doses:
Iniciar 30mg/kg para mania nos 3 primeiros dias
Depois 20mg/kg (750mg-1000mg/dia)
TAB: Iniciar com 250mg, aumentar gradualmente até cerca de 1 a 3g. Dosar nível sérico para controle
Testes laboratoriais antes do tto: Hemograma com plaquetas, coagulograma, BGHC, IMC
Pelo fato de terem sido relatados casos de alterações na fase secundária da agregação plaquetária, trombocitopenia
e anormalidade nos parâmetros da coagulação (ex. fibrinogênio baixo), recomenda-se a contagem de plaquetas e
realização de testes de coagulação antes de iniciar o tratamento e depois, periodicamente. Antes de cirurgias
eletivas, recomenda-se que os pacientes que estão recebendo Ácido Valproico sejam monitorados com relação à
contagem de plaquetas e testes de coagulação. Pode haver leucopenia e trombocitopenia

Não usar em mulheres em idade fértil: MUITO TERATOGÊNICO

Gravidez: Risco D, teratogênico


Aleitamento: Ácido Valproico é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10% dos
níveis séricos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos/crianças lactentes de mães
tratadas com Ácido Valproico. A decisão quanto a descontinuação da amamentação ou da terapia com Ácido
Valproico deve ser feita levando em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício da
terapia para a paciente.
Idosos: reduzir a dose
Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose

Pacientes devem ser aconselhados a não se ocupar de atividades perigosas, como dirigir automóveis ou operar
maquinário perigoso, até que se saiba se o paciente não teve sonolência com o uso do medicamento.

Ácido Valproico é contraindicado para uso por pacientes com:


 Conhecida hipersensibilidade ao Ácido Valproico ou aos demais componentes da fórmula do produto;
 Doença hepática ou disfunção hepática significativa;
 Conhecida desordem na mitocôndria causada por mutação na DNA polimerase mitocondrial γ (POLG; ou
seja, Síndrome de Alpers-Huttenlocher) e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir desordem
relacionada à POLG;
 Distúrbios do ciclo da ureia (DCU);
 Pacientes com porfiria.
 Pancreatite

Farmacologia:
 Absorção: Não é conhecido se as taxas de absorção influenciam a eficácia do valproato no tratamento da
mania ou no tratamento da enxaqueca.
 Distribuição: ligação do valproato a proteínas plasmáticas é dependente da concentração e a fração livre
aumenta de aproximadamente 10% com concentração de 40 mcg/mL para 18,5% com concentração de 130
mcg/mL.
 Metabolização: Valproato é metabolizado quase totalmente pelo fígado
 Eliminação: A eliminação do divalproato de sódio e de seus metabólitos ocorre principalmente na urina, em
uma menor quantidade nas fezes e no ar expirado. A meia vida terminal média para a monoterapia com
valproato, varia de 9 a 16 horas após a administração oral de 250 a 1000 mg

Interações Medicamentosas:
 Diminuem o AC: fenitoína, fenobarbital, CBZ, carbapenêmicos (ex. ertapenem, imipenem e meropenem,
ACO (estrogênio), rifampicina, lopinavir, ritonavir, colestiramina,
 Aumenta o AC: AAS, clorpromazina (15%).
AV+AMT/NRT/CBZ/DZP: aumenta os outros
AV+LAMOTRIGINA: reduzir a lamotrigina. Reações graves de pele (como síndrome de StevensJohnson e necrólise
epidérmica tóxica) foram relatadas com o uso concomitante de lamotrigina e Ácido Valproico.
NÃO MISTURAR LAMOTRIGINA E ÁCIDO VALPROICO
AV+FNB: reduzir FNB
AV+FNT: ?
Topiramato: Administração concomitante do Ácido Valproico e do topiramato foi associada com hiperamonemia,
e/ou encefalopatia, também foi associada com hipotermia em pacientes que já haviam tolerado cada medicamento
sozinho.
Varfarina: Em um estudo “in vitro”, o valproato aumentou a fração não ligada de varfarina em até 32,6%. A
relevância terapêutica deste achado é desconhecida; entretanto, testes para monitorização de coagulação deverão
ser realizados se o tratamento com Ácido Valproico for instituído em pacientes tomando anticoagulantes.
Quetiapina: A coadministração de Ácido Valproico e quetiapina pode aumentar o risco de neutropenia/leucopenia.
Não altera: PCT, Clozapina, Lítio, Lorazepam, Olanzapina, anticoncepcional

Efeitos adversos:
• Sedação
• Aumento de peso e apetite
• Queda de cabelo
• Elevação benigna de transaminases
• Leucopenia, trombocitopenia
 Não pode usar na gravidez
Risco: hepatotoxicidade, pancreatite, síndrome de ovários policísticos

CARBAMAZEPINA
Referência: Tegretol (Novartis)200mg 20 ou 60cps, 400mg 20cps; Tegretol CR (Novartis) 200 e 400mg, 20 e 60cps
*sem lactose (Tome Tegretol® CR e Tegretol durante ou após as refeições. Engula os comprimidos com um pouco de
líquido; se necessário, os comprimidos podem ser quebrados ao meio, na linha marcada no comprimido, e engolidos
sem mastigar.)
Genérico: assinalado com G; 200 e 400mg, 20, 30, 40 e 60cps *sem lactose
Similar: Tegretard (Cristália); Uni carbamaz (União Química)

Mecanismo de ação
 Bloqueia canais de sódio sensíveis a voltagem
 Ações em canais iônicos de potássio, cálcio
 Intensifica ações inibitórias do GABA

Indicações: TAB, epilepsia, dores neuropáticas


Canmat 2018*TAB:
CBZ isolada: segunda linha mania e manutenção
Nível de evidência 2 para manutenção de episódio qualquer, depressivo e mania
Nível de evidência 3 para tto agudo de depressão e 1 para tto agudo de mania

Doses:
Mania: iniciar com 100-200mg 2x ao dia ou 400mg a noite. Aumentar 200mg/dia por semana em doses divididas
Manutenção: geralmente 800-1200mg/dia
Descontinuar: lentamente em 1 mês

Efeitos adversos:
• Sonolência, tontura
• Diplopia, ataxia
Muito comum: Ataxia, vertigem, sonolência.
Comum: Diplopia e cefaleia, Distúrbio de acomodação (por ex.: visão borrada)..
• Xerostomia
Muito comum: Vômito, náusea.
Comum: Boca seca.
• Hepatotoxicidade
Muito comum: Aumento da gama-glutamil transferase (devido à indução de enzima hepática), geralmente não é
clinicamente relevante.
Comum: Aumento da fosfatase alcalina do sangue.
Incomum: Aumento das transaminases.
• Mieolotoxicidade (agranulocitose, anemia aplásica)
Muito comum: Leucopenia.
Comum: Trombocitopenia, eosinofilia.
Rara: Leucocitose, linfadenopatia.
Muito rara: Agranulocitose, anemia aplástica, pancitopenia, aplasia de eritrócito pura, anemia, anemia
megaloblástica, reticulose e anemia hemolítica.
• SIADH – hiponatremia
Comum: Edema, retenção de líquido, aumento de peso, hiponatremia e redução de osmolaridade do sangue
causada por um efeito semelhante ao do hormônio antidiurético (ADH), conduzindo em casos raros, à intoxicação
hídrica acompanhada de letargia, vômito, cefaleia, confusão e distúrbios neurológicos.
Muito rara: Galactorreia e ginecomastia.
• Alterações de condução cardíaca, bradicardia
• Rash cutâneo, Síndrome de Stevens-Johnson
Muito comum: Urticária que em alguns casos pode ser grave, dermatite alérgica.
Incomum: Dermatite esfoliativa.
Rara: Lupus eritematoso sistêmico, prurido.
Muito rara: Síndrome de Stevens-Johnson*, necrólise epidérmica tóxica, reação de fotossensibilidade, eritema
multiforme, eritema nodoso, distúrbio de pigmentação, púrpura, acne, hiperidrose, alopecia, hirsutismo.
Rara: Distúrbios de condução cardíaca, alterações de PA
Muito rara: Arritmia, bloqueio átrio-ventricular com síncope, bradicardia, insuficiência cardíaca congestiva,
agravamento da doença coronariana.
este de função da tiroide anormal

Tireóide: Diminuição da L-tiroxina (tiroxina livre, tiroxina, triiodotironina) e aumento no sangue do hormônio
estimulante da tireóide, geralmente sem manifestações, aumento na prolactina no sangue.

Contraindicações: • Doenças hematopoiéticas • Insuficiência hepática • História de depressão da medula óssea •


Uso de IMAOS • Primeiro trimestre de gravidez ©
• Doenças cardiovasculares (IAM, ICC, arritmias, bloqueios...) → RELATIVAS

Interações medicamentosas:
Aumentam a CBZ: ibuprofeno, antibióticos macrolídeos (por ex.: eritromicina, troleandromicina,
josamicina, claritromicina e ciprofloxacina), antidepressivos (Possivelmente desipramina, fluoxetina, fluvoxamina,
nefazodona, paroxetina, trazodona, viloxazina), antiepilépticos (Estiripentol, vigabatrina), antifúngicos (por
ex.: itraconazol, cetoconazol, fluconazol, voriconazol), anti-histamínicos: Loratadina, terfenadina, antipsicóticos:
Olanzapina, antituberculosos: Isoniazida, antivirais inibidores da protease para o tratamento do HIV (por
ex.: ritonavir), inibidores anidrase carbônicos (Acetazolamida), fármacos cardiovasculares (Diltiazem, verapamil),
fármacos gastrintestinais: possivelmente cimetidina, omeprazol, relaxantes musculares: Oxibutinina, dantroleno,
inibidores agregação plaquetária:Ticlopidina
Aumentam o nível do metabólito ativo: loxapina, quetiapina, primidona, progabida, ácido valproico, valnoctamida e
valpromida
CBZ diminui: Buprenorfina, metadona, paracetamol (administração a longo prazo de Carbamazepina e paracetamol
(acetaminofeno) pode estar associada a hepatotoxicidade), fenazona (antipirina), tramadol, antibióticos:
Doxiciclina, rifabutina, anticoagulantes orais (por ex.: varfarina, femprocumona, dicumarol, acenocumarol,
rivaroxaban, dabigatran, apixaban e edoxaban), antidepressivos: Bupropiona, citalopram, mianserina, nefazodona,
sertralina, trazodona, antidepressivos tricíclicos (por ex.: imipramina, amitriptilina, nortriptilina, clomipramina),
antieméticos: Aprepitanto, antiepilépticos: Clobazam, clonazepam, etosuximida, felbamato, lamotrigina,
eslicarbazepina, oxcarbazepina, primidona, tiagabina, topiramato, ácido valproico, zonisamida, antifúngicos:
Itraconazol, voriconazol, anti-helmínticos: Praziquantel, albendazol, antineoplásicos: Imatinibe, ciclofosfamida,
lapatinib, temsirolimus, antipsicóticos: Clozapina, haloperidol e bromperidol, olanzapina, quetiapina, risperidona,
ziprasidona, aripiprazol, paliperidona, antivirais Inibidores da protease para o tratamento do HIV (por ex.: indinavir,
ritonavir, saquinavir). Ansiolíticos: alprazolam, midazolam. Fármacos broncodilatadores e antiasmáticos: teofilina,
anticoncepcionais: hormônios contraceptivos (métodos anticoncepcionais alternativos devem ser considerados),
fármacos cardiovasculares: Bloqueadores dos canais de cálcio (grupo diidropiridina), por ex.:
felodipina, digoxina, sinvastatina, atorvastatina, lovastatina, cerivastatina, ivabradina, corticosteroides (por ex.:
prednisolona, dexametasona), droga usada na disfunção erétil: Tafalafil, Imunossupressores:
Ciclosporina, everolimo, tacrolimos, sirolimos, a:entes tireoides: Levotiroxina

OXCARBAMAZEPINA/ELISCARBAZEPINA
Referência: Trileptal® 300 mg; 10, 20 ou 60 cps, pode partir*sem lactose
Trileptal® 600 mg; 20 ou 60 cps, pode partir*sem lactose
Genérico: assinalado com G 300 e 600mg (pode partir), 20 ou 30cps *sem lactose
Similar: Alzepinol (Medley); Oxcarb (União Química) 300 e 600mg com 20 ou 60 cps pode partir sem lactose;
Oleptal (Torrent) 300 e 600mg com 30cps sem lactose pode partir; Zyvoxidina (Zydus)
Não é metabólito da CBZ
É uma pró-droga, convertida em licarbazepina, e o enantiômero S é sua forma ativa e chama Eliscarbazepina
 Bloqueia canais de sódio sensíveis a voltagem
Em comparação com a CBZ: menos sedativa, menos toxicidade sobre a medula, menos interações no CYP 450 3A4
Indicações: epilepsia (crises parciais e tônico-clônicas generalizadas)
Nunca se comprovou suas ações estabilizadoras de humor (não está no CANMAT)

LAMOTRIGINA
Referência: Lamictal (GlaxoSmithKline)25, 50 e 100mg 30cps não partir*tem lactose
Lamictal® 5 mg, 25 mg, 50 mg, 100 mg e 200 mg comprimidos dispersíveis; 30 cps. Pode mastigar ou misturar com
água ou partir *SEM LACTOSE
Genérico: assinalado com G 25, 50 e 100mg 30cps para suspensão, sem lactose (Eurofarma engolir inteiro, tem
lactose)
Similar: Lamitor (Torrent)25, 50 e 100mg 30cps *tem lactose; Neural (Cristália) 25 e 50mg 30cps, 100mg 30 e 200cps,
não partir, *tem lactose

Mecanismo de ação:
 Bloqueia subunidade α dos canais de sódio sensíveis a voltagem
 Ação em canais iônicos de cálcio e potássio?
 Reduz liberação de Glutamato

Indicações: epilepsia, TAB


CANMAT 2018
LMT: primeira linha para manutenção, depressão
Nível 1 para manutenção de qualquer episódio, depressão
Nível 2 para manutenção de mania
Nível 1 para tto de depressão aguda
Nível -1 para tto de mania aguda

Doses:
Tabela 4: Escalonamento de dose recomendada para a manutenção da dose diária total de estabilização para adultos
(a partir de 18 anos de idade) no tratamento do transtorno bipolar

Regime de tratamento Semanas 1-2 Semanas 3-4 Semana 5 Dose de


estabilização
(Semana 6)*
100 mg (uma vez ao dia
Terapia concomitante com inibidores da 12,5 mg (25 mg 50 mg (uma vez ao
25 mg (uma vez ou fracionados em duas
glicuronidação da Lamotrigina, por exemplo, em dias dia ou fracionados
ao dia) doses) (dose máxima
valproato alternados) em duas doses)
diária de 200 mg)
Terapia concomitante com indutores da 300 mg na Semana 6,
glicuronidação da Lamotrigina em pacientes não aumentando para 400
100 mg 200 mg
fazendo uso de valproato. Esse regime de doses 50 mg (uma vez mg/dia se necessário,
(fracionados em (fracionados em
deve ser usado com: fenitoína, carbamazepina, ao dia) na Semana 7.
duas doses) duas doses)
fenobarbital, primidona ou com outros (fracionados em duas
indutores da glicuronidação da Lamotrigina doses)

Monoterapia com Lamotrigina ou


50 mg (uma 200 mg (faixa de
terapia concomitante em pacientes 100 mg (uma
vez ao dia ou 100-400mg) (uma
fazendo uso de outras drogas que não 25 mg (uma vez ao dia ou
fracionados vez ao dia ou
inibem nem induzem vez ao dia) fracionados em
em duas fracionados em
significativamente a glicuronidação da duas doses)
doses) duas doses)
Lamotrigina
Nota: Em pacientes utilizando DAEs onde a interação farmacocinética com a Lamotrigina não é conhecida, deve ser
utilizado o escalonamento de doses recomendado para a associação Lamotrigina/valproato.

Tabela 5: Dose diária total de manutenção na estabilização em adultos (a partir de 18 anos) com transtorno bipolar
após a retirada de drogas psicotrópicas ou antiepiléticas concomitantes

Regime de tratamento Semana 1 Semana 2 Semana 3 em diante*


Dobrar a dose de estabilização, sem
Após a retirada de inibidores da exceder 100 mg/semana, i.e., 100
Manter esta dose (200 mg/dia) (fracionados em duas
glicuronidação da Lamotrigina, mg/dia da dose alvo de estabilização
doses)
por exemplo, valproato será aumentada na Semana 1 para 200
mg/dia
400 mg 300 mg 200 mg
Após a retirada de indutores da
glicuronidação da Lamotrigina, 300 mg 225 mg 150 mg
dependendo da dose original
200 mg 150 mg 100 mg
Após a retirada de outras drogas
que não inibem nem induzem Manter dose alvo alcançada no escalonamento de dose (200 mg/dia) (fracionados em duas
significativamente a doses) (faixa de 100-400 mg)
glicuronidação da Lamotrigina
Nota: Em pacientes utilizando DAEs onde a interação farmacocinética com a Lamotrigina não é conhecida, o regime
de tratamento recomendado para Lamotrigina é inicialmente manter a dose atual e ajustar o tratamento com base
na resposta clínica.
*A dose pode ser aumentada para 400 mg/dia, se necessário.
Tabela 6: Ajuste da dose diária de Lamotrigina em adultos (a partir de 18 anos) com transtorno bipolar após a adição
de outros medicamentos

Dose atual de estabilização de Semana 3 em


Regime de tratamento Semana 1 Semana 2
Lamotrigina (mg/dia) diante
200 mg 100 mg Manter esta dose (100 mg/dia)
Adição de inibidores da glicuronidação da
Lamotrigina, por exemplo, valproato, 300 mg 150 mg Manter esta dose (150 mg/dia)
dependendo da dose original de Lamotrigina
400 mg 200 mg Manter esta dose (200 mg/dia)
Adição de indutores da glicuronidação da 200 mg 200 mg 300 mg 400 mg
Lamotrigina em pacientes que não estejam
150 mg 150 mg 2050 mg 300 mg
fazendo uso de valproato e dependendo da
dose original de Lamotrigina. Esse regime de 100 mg 100 mg 150 mg 200 mg
doses deve ser usado com: fenitoína,
carbamazepina, fenobarbital, primidona ou
com outros indutores da glicuronidação da
Adição de outras drogas que não inibem nem
Manter a dose alvo alcançada no escalonamento de dose (200 mg/dia) (faixa 100-
induzem significativamente a glicuronidação da
400 mg)
Lamotrigina

Em ensaios clínicos, não houve aumento na incidência, gravidade ou tipo de eventos adversos após a retirada
abrupta de Lamotrigina em relação ao placebo. Portanto, os pacientes podem interromper o tratamento com
Lamotrigina sem redução prévia da dose.
Lamotrigina não é indicado no tratamento de transtorno bipolar para crianças e adolescentes menores de 18 anos.

Farmacocinética:
 Absorção: rapidamente e completamente absorvida pelo intestino, sem significativo metabolismo de
primeira passagem. O pico de concentração plasmática ocorre aproximadamente 2,5 horas após a
administração oral da droga. 
 Distribuição: apresenta ligação de 55% às proteínas plasmáticas
 Metabolização: UDP-glucoronil transferases
 Eliminação: A meia-vida de eliminação média em adultos saudáveis é de 24 a 35 horas
 Idosos: Não é necessário ajuste
 Insuficiência hepática: As doses iniciais, de escalonamento e manutenção, devem ser geralmente reduzidas
em aproximadamente 50%, em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh grau B), e em
75% na insuficiência hepática grave (Child-Pugh grau C). 
 Insuficiência renal: Doses de manutenção reduzidas podem ser eficazes para pacientes com insuficiência
renal significativa. 
 Gravidez: grau C
 Lactação: O benefício potencial da amamentação deve ser considerado frente ao risco potencial de efeitos
adversos nos bebês.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Dois estudos com voluntários demonstraram que o
efeito de Lamotrigina sobre a coordenação motora visual, movimentos dos olhos, movimentos corporais e de
sedação não diferiram do placebo. Em estudos clínicos com Lamotrigina, eventos adversos neurológicos, como
vertigem e diplopia, têm sido reportados. Desta forma, os pacientes devem avaliar como serão afetados pela terapia
com Lamotrigina antes de dirigir e operar máquinas. Como existe uma variação individual em resposta a todas as
terapias com drogas antiepilépticas, o paciente deve consultar seu médico especificamente sobre a questão de
dirigir e a epilepsia.

Interações medicamentosas:
 Reduzem a lamotrigina: Carbamazepina, fenitoína, primidona, fenobarbitona, rifampicina,
lopinavir/ritonavir, atazanavir/ritonavir*
Associação de
etinilestradiol/levonorgestrel**
 Aumentam a lamotrigina: AVP
 Não alteram a lamotrigina: Lítio, bupropiona, olanzapina, oxcarbazepina, felbamato,
gapabentina, levetiracetam, pregabalina, topiramato, zonisamida, aripripazol

Efeitos colaterais em Epilepsia:


Reação muito comum: Dor de cabeça, exantema cutâneo1.
Reações comuns: Agressividade, irritabilidade, fadiga, sonolência, insônia, tontura, tremor, náusea, vômito, diarreia,
Síndrome de Stevens-Johnson1 , nistagmo.
Reações muito raras (<1/10.000)
 Necrólise epidérmica tóxica1;
 Anormalidades hematológicas2 (incluindo neutropenia, leucopenia, anemia, trombocitopenia, pancitopenia,
anemia aplástica, agranulocitose), linfadenopatia associada ou não à síndrome de hipersensibilidade 3;
 Síndrome de hipersensibilidade3 (incluindo sintomas como febre, linfadenopatia, edema facial,
anormalidades sanguíneas e do fígado, coagulação intravascular disseminada (CID), insuficiência múltipla de
órgãos);
 Tiques, alucinações, confusão;
 Testes de função hepática aumentados, disfunção hepática 4 , insuficiência hepática;
 Reações semelhantes ao lúpus.
Dados pós-comercialização: Estas devem ser consideradas junto às observadas nos estudos clínicos para disordem
bipolar e epilepsia para um perfil de segurança global de Lamotrigina.
Reações muito comuns (>1/10): Sonolência, ataxia, vertigem, dor de cabeça, diplopia, visão turva, náusea, vômito.
Reações comuns (>1/100 e <1/10): Nistagmo, tremor, insônia, diarreia.
Reações raras (> 1/10.000 e <1/1000): Alopecia, meningite asséptica, conjuntivite.
Reações muito raras (<1/10.000): Agitação, inconstância, distúrbios do movimento, piora da doença de Parkinson6,
efeitos extrapiramidais6 , coreoatetose, aumento na frequência das convulsões, pesadelos, linfoistiocitose
hemofagocítica, hipogamaglobulinemia.
Linfoistiocitose hemofagocítica (HLH): A HLH foi observada em pacientes que fazem o uso de Lamotrigina. A HLH é
uma síndrome de ativação imuno patológica, que pode ser fatal, caracterizada por sinais e sintomas clínicos como
febre, erupção cutânea (rash), sintomas neurológicos, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, citopenias, ferritina
sérica elevada, hipertrigliceridemia e anormalidades da função hepática e coagulação. Os sintomas ocorrem
geralmente dentro de 4 semanas após o início do tratamento.

ACO: não pode ser excluída a possibilidade de essas alterações resultarem na diminuição da eficácia contraceptiva
em algumas pacientes que estejam tomando medicações hormonais e Lamotrigina.

TOPIRAMATO
Referência: Topamax (Janssen-Cilag) 25, 59, 100mg com 60cps, tem lactose, não partir
Genérico: assinalado com G: 25, 50, 100mg: (Eurofarma, 50cps, tem lactose, não partir), (EMS ,10, 20, 30 ou 60cps,
tem lactose, não partir)
Similar: Amato (Eurofarma)25, 50, 100mg; 12 ou 60cps, tem lactose, sem partir; Toptil (Sandoz)

Mecanismo de ação:
 Estimula GABA?
 Ligação a canais de sódio e cálcio sensíveis a voltagem?
 Inibe Glutamato?
 Inibidor fraco da anidrase carbônica

Indicações: epilepsia, enxaqueca, dependência química

Doses:
Epilepsia: inicial: 25-59mg/dia, usual: 200-400mg/dia, máxima: 1600mg/dia
Enxaqueca: inicial: 25mg/dia, usual: 100mg/dia, máxima 200mg/dia

Farmacocinética:
 Absorção: boa absorção oral, não afetada por alimentos
 Distribuição: ligação à proteínas plasmáticas é, em geral, de 13 a 17%
 Metabolização: Em voluntários sadios, o topiramato não sofre biotransformação extensa (aproximadamente
20%)
 Eliminação: a principal via de eliminação do topiramato inalterado e de seus metabólitos é a renal (no
mínimo 81% da dose), meia vida 21 horas
 Gravidez: categoria D
 Lactação: Diarréia e sonolência têm sido relatadas em bebês amamentados cujas mães recebem tratamento
com topiramato. Portanto, deve-se decidir entre evitar a amamentação ou descontinuar o tratamento com a
droga, levando-se em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do
medicamento para a mãe.
 Insuficiência renal: Pacientes com insuficiência renal moderada e severa (CLCR < 70 mL/min) podem
necessitar de uma redução de dose. É recomendada a administração de metade da dose usual de início e de
manutenção.
 Insuficiência hepática: cautela
 Idosos: cautela
Efeitos adversos:
 Miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário Uma síndrome consistindo de miopia aguda
associado com glaucoma de ângulo fechado secundário tem sido relatada em pacientes em uso de
topiramato. Os sintomas incluem início agudo de redução da acuidade visual e/ou dor ocular.
 Cálculos renais (nefrolitíase) Alguns pacientes, especialmente aqueles com predisposição à formação de
cálculos renais, podem ter risco aumentado de formação de cálculo renal e sinais e sintomas associados, tais
como cólica renal, dor renal e dor em flanco (dor na lateral do abdome).
 Reações cutâneas graves Reações cutâneas graves [síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise
epidérmica tóxica (NET)] foram relatadas em pacientes utilizando topiramato.
 Relato de hiperamonemia e hipotermia com LAMOTRIGINA
 Aumento de incidência de transtornos de humor e depressão tem sido observados durante tto com
topiramato
 O uso de medicamentos para tratar a epilepsia, inclusive AMATO® (topiramato), aumenta o risco de
pensamentos ou comportamentos suicidas
 Pode ocorrer diminuição da transpiração e hipotermia

Interações medicamentosas:
Digoxina: Topiramato provocou uma redução de 12% na área sob a curva de concentração plasmática (ASC) da
digoxina
ACO: A possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e aumento no sangramento de escape deve ser
considerada em pacientes em uso de contraceptivos orais combinados e Topiramato. Deve-se solicitar a pacientes
em uso de contraceptivos orais contendo estrogênios que relatem qualquer alteração em seus padrões menstruais.
A eficácia contraceptiva pode ser reduzida, mesmo na ausência de sangramento de escape.
Lítio: topiramato diminui o lítio
HCTZ: HCTZ aumenta o topiramato
MFT: topiramato aumenta a MFT
Medicamentos anticoagulantes antagonistas de vitamina K: Respostas diminuídas do Tempo de Protrombina / Razão
Normalizada Internacional (TP / RNI) foram relatadas após administração concomitante de topiramato com
medicamentos anticoagulantes antagonistas de vitamina K. Monitore cuidadosamente a RNI durante administração
concomitante de terapia com topiramato e medicamentos anticoagulantes antagonistas de vitamina K.

AED coadministrada Concentração da AED Concentração de Topiramato


Fenitoína ↔️** ↓ (48%)
Carbamazepina (CBZ) ↔️ ↓ (40%)
Ácido valproico ↔️ ↔️
Lamotrigina ↔️ ↔️
Fenobarbital ↔️ NE
Primidona ↔️ NE
↔️= Sem efeito sobre as concentrações plasmáticas (alteração < 15%);** = Concentrações plasmáticas aumentadas em alguns pacientes.
↓ = Diminuição das concentrações plasmáticas;NE = Não estudado;AED = Droga antiepiléptica.

Fármaco concomitante Concentração do fármaco concomitante a Concentração do topiramatoa

↔️
Amitriptilina 20% de aumento na Cmáx e na ASC do NE
metabólito nortriptilina

Di-hidroergotamina (oral e subcutânea) ↔️ ↔️

↔️
Haloperidol 31% de aumento na ASC do metabólito NE
reduzido
↔️
9% e 16% de aumento na Cmáx, 9% e 17%
17% de aumento na Cmáx para 4- de aumento na ASC (40 mg e 80 mg de
Propranolol hidróxipropranolol (50 mg de topiramato a propranolol a cada 12 horas,
cada 12 horas) respectivamente)

Sumatriptana (oral e subcutâneo) ↔️ NE

Pizotifeno ↔️ ↔️

25% de diminuição na ASC do diltiazem e


Diltiazem 18% de diminuição na DEA, e ↔️para DEM* 20% de aumento na ASC

Venlafaxina ↔️ ↔️

16% de aumento na ASC (50 mg de


Flunarizina topiramato a cada 12 horas)b ↔️


Os valores % são as variações na média da Cmáx ou ASC do tratamento em relação à monoterapia. ↔️= sem efeito sobre a Cmáx e ASC
(alteração < 15%) do componente originário. NE = não estudado.*DEA = Des acetil diltiazem, DEM = N-demetil diltiazem.

A ASC da flunarizina aumentou 14% em indivíduos com uso isolado de flunarizina. O aumento na exposição pode ser atribuído ao acúmulo
durante o estado de equilíbrio.

PREGABALINA
Lyrica® (Pfzer): 25mg (14cps), 75mg (14 ou 28cps) e 150mg (28cps), tem lactose

Pregabalina G (Eurofarma) 75 e 159mg 30cps, sem lactose; Ache 75mg 30cps, tem lactose

Mecanismo de ação:

 O ingrediente ativo, pregabalina (ácido (S)-3-(aminometil)-5-metil-hexanoico), é um análogo do ácido ga


maaminobutírico (GABA).
 Liga-se a uma subunidade proteica auxilia r (α2 -δ) dos canais de cálcio voltagem-dependentes
 Reduz a liberação na medula espinhal de neurotransmissores pró-nociceptivos dependentes de cálcio,
possivelmente, pela interrupção do transportede cálcio e/ou através da redução da corrente de cálcio para o
interior da célula.
 Evidências de outros modelos de lesão nervosa em animais sugerem que a atividade antinociceptiva
também pode ser mediada pela interação com vias descendentes noradrenérgicas e serotoninérgicas.

INDICAÇÕES

1. Dor Neuropática: 150-600mg (dividir em 2x ao dia)


2. Epilepsia: 150-600mg (dividir em 2x ao dia)
3. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): 150-600mg (dividir em 2x ao dia)
4. Fibromialgia: 150-450mg (dividir em 2x ao dia)

Iniciar com 75mg 2x ao dia

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção: a pregabalina é rapidamente absorvida quando administrada em jejum, com o pico das concentrações
plasmáticas ocorrendo dentro de 1 hora após administração tanto de doses únicas como múltiplas. A
biodisponibilidade oral da pregabalina foi estimada em ≥ 90%, sendo independente da dose. Após repetidas
administrações, o estado de equilíbrio é alcançado dentro de 24 a 48 horas. O índice de absorção da pregabalina é
reduzido quando administrado com alimentos, resultando numa diminuição da Cmáx de aproximadamente 25- 30%
e retardo do Tmáx em aproximadamente 2,5 horas. Entretanto, a administração de pregabalina com alimentos não
apresenta efeito clinicamente significativo sobre o grau de absorção deste medicamento. Distribuição: em estudos
pré-clínicos, observou-se que a pregabalina atravessa a barreira hematoencefálica em camundongos, ratos e
macacos. O fármaco demonstrou atravessar a placenta em ratas e está presente no leite de ratas lactantes. Em
humanos, o volume aparente de distribuição após administração oral é de aproximadamente 0,56 L/kg. A
pregabalina não se liga a proteínas plasmáticas. Metabolismo: a pregabalina sofre metabolismo desprezível em
humanos. Eliminação: a pregabalina é eliminada da circulação sistêmica principalmente por excreção renal como
fármaco inalterado. A meia-vida de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. É necessário o ajuste de dose em
pacientes com função renal reduzida ou submetidos à hemodiálise. Linearidade / Não linearidade: a farmacocinética
da pregabalina é linear na faixa de doses diárias recomendadas. A variabilidade entre indivíduos é baixa

Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes Sexo: estudos clínicos indicam que o sexo não tem influência
clinicamente significativa sobre as concentrações plasmáticas da pregabalina.

Insuficiência Renal: é necessária a redução da dose em pacientes com insuficiência renal e suplementação da dose
após hemodiálise

Insuficiência Hepática: nenhum estudo farmacocinético específico foi conduzido em pacientes com insuficiência
hepática. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo, sendo excretada predominantemente como
fármaco inalterado na urina, a insuficiência hepática não deve alterar significativamente as concentrações
plasmáticas de pregabalina.

Idosos (mais de 65 anos de idade): Pode ser necessária redução na dose em pacientes com função renal
comprometida devido à idade

Uso durante a Lactação

A pregabalina é excretada no leite de mães lactantes. Como a segurança da pregabalina em lactentes é


desconhecida, não é recomendada a amamentação durante o tratamento com pregabalina. Deve ser tomada uma
decisão entre descontinuar a amamentação ou descontinuar o tratamento com pregabalina, levando em conta o
benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.

Lyrica® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez.

4. CONTRAINDICAÇÕES Lyrica® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à pregabalina ou a


qualquer componente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a galactose,


deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose não devem utilizar pregabalina. Alguns pacientes
diabéticos sob tratamento com pregabalina que obtiverem ganho de peso podem necessitar de ajuste da medicação
hipoglicêmica. Houve relatos no período pós-comercialização de reações de hipersensibilidade, incluindo casos de
angioedema. pregabalina deve ser descontinuado imediatamente se ocorrerem sintomas de angioedema, tais como
edema facial, perioral ou da via aérea superior.

O tratamento com pregabalina está associado com tontura e sonolência, que pode aumentar a ocorrência de
acidentes (queda) na população idosa. Houve também relatos pós-comercialização de perda de consciência,
confusão e dano mental. Portanto, pacientes devem ser alertados para ter cautela até que os efeitos potenciais de
pregabalina sejam familiares.

Na experiência pós-comercialização, visão borrada transitória e outras alterações na a cuidade visual f oram
reportadas por pacientes tratados com pregabalina. Adescontinuação da pregabalina pode resultar na resolução ou
melhora desses sintomas visuais.

Aconselha-se precaução quando se prescreve pregabalina concomitantemente com opioides devido a o risco de
depressão do SNC.

A ideação e o comportamento suicida foram relatados em pacientes tratados com a gentes antiepiléticos em
diversas indicações. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A pregabalina provavelmente não produzirá, nem estará sujeita, a interações farmacocinéticas, uma vez que é
predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre metabolismo desprezível em humanos

REAÇÕES ADVERSAS COMUNS:


Aumento do apetite, Humor eufórico, confusão, irritabilidade, depressão, desorientação, insônia, diminuição da
libido, Tontura, sonolência. Comuns Ataxia, coordenação anormal, tremores, disartria, amnésia, dificuldade de
memória, distúrbios de atenção, parestesia, hipoestesia, sedação, transtorno de equilíbrio, letargia, Visão turva,
diplopia, Vômitos, constipação, flatulência, distensão abdominal, boca seca, vertigem, Cãibra muscular, artralgia, dor
lombar, dor nos membros, espasmo cervical. Inchaço articular, mialgia, espasmo muscular, dor cervical, rigidez
muscular, Edema periférico, edema, marcha anormal, quedas, sensação de embriaguez, sensação anormal, fadiga,
ganho de peso.

GABAPENTINA
Neurontin® (Pfzer) 300 e 400mg, 30 cápsulas, tem lactose, 600mg 27comprimidos revestidos semlactose

G: Sandoz 300mg 30cps sem lactose, Laborvida 300 mg 10 ou 30cps e 400mg 30cps com lactose, EMS 300 ou 400mg,
10, 20, 30, 40 ou 60 cps, sem lactose

Similar: Gabaneurin® (EMS 300 ou 400mg, 10, 20, 30, 40 ou 60 cps, sem lactose)

Mecanismo de ação:

 Liga-se com alta afinidade à subunidade α2δ (alfa-2-delta) dos canais de cálcio voltagem-dependentes

INDICAÇÕES
1. Epilepsia

Dor Neuropática: O tratamento deve ser iniciado titulando-se a dose: 300mg a noite no primeiro dia, 300mg 12/12h
no segundo dia, 300mg 8/8h no terceiro dia, dose máxima 3600mg

Propriedades Farmacocinéticas

A biodisponibilidade da gabapentina não é proporcional à dose. Isto é, quando a dose aumenta, a biodisponibilidade
diminui. Os picos de concentração plasmática de gabapentina são observados de 2 a 3 horas após a administração
oral. A biodisponibilidade absoluta de gabapentina cápsula é de aproximadamente 60%. A alimentação, incluindo
dietas ricas em gorduras, não tem efeito sobre a farmacocinética da gabapentina. A eliminação plasmática da
gabapentina é melhor descrita pela farmacocinética linear. A meia-vida de eliminação da gabapentina independe da
dose e é, em média, de 5 a 7 horas. A farmacocinética da gabapentina não é afetada por administrações múltiplas e
as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio são previsíveis a partir dos dados de dose única. A gabapentina
não se liga às proteínas plasmáticas e possui um volume de distribuição equivalente a 57,7 L. A gabapentina é
eliminada exclusivamente pelos rins. Não há evidência de metabolismo em seres humanos. A gabapentina não induz
as enzimas oxidativas hepáticas de função mista, responsáveis pelo metabolismo dos fármacos. Em idosos e em
portadores de insuficiência renal, o clearance plasmático da gabapentina é reduzido. A constante da taxa de
eliminação, o clearance plasmático e o clearance renal da gabapentina são diretamente proporcionais ao clearance
da creatinina. A gabapentina é removida do plasma por hemodiálise. Recomenda-se um ajuste da dose em pacientes
com função renal comprometida ou sob hemodiálise

CONTRAINDICAÇÕES Neurontin® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade à gabapentina ou a outros


componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: O tratamento com gabapentina tem sido associado com tonturas e sonolência, que
podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas). Há também relatos, na pós-comercialização, de
confusão, perda de consciência e comprometimento mental. Assim, os pacientes devem ser avisados para tomarem
precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos da medicação.

Pacientes que necessitem de tratamento concomitante com opioides podem apresentar aumentos das
concentrações de gabapentina, opióides aumento o risco de depressão do SNC
Os pacientes que necessitam de tratamento concomitante com depressores do SNC (sistema nervoso
central), incluindo opioides, devem ser observados cuidadosamente sobre sinais de depressão do SNC
Reações de hipersensibilidade sistêmica fatal grave, como rash com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), tem
sido relatados em pacientes tomando antiepiléticos incluindo gabapentina.

Uso durante a gravidez: C

Uso durante a lactação: é excretado no leito, efeito desconhecido

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foram observadas interações entre a gabapentina e o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valproico ou a
carbamazepina.

A coadministração de gabapentina com contraceptivos orais contendo noretindrona e/ou etinilestradiol não
influencia a farmacocinética no estado de equilíbrio de qualquer dos componentes.

A coadministração de gabapentina com antiácidos contendo alumínio e magnésio reduz a biodisponibilidade da


gabapentina em cerca de 20%. Recomenda-se que a gabapentina seja administrada 2 horas após a administração de
antiácidos.

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES:

Cefaléia, tontura, astenia, diarreia, náusea, edema, sonolência

10. SUPERDOSE: Não foi observada toxicidade aguda com risco de vida nos casos de superdoses de gabapentina de
até 49 g. Os sintomas da superdose incluíram tontura, visão dupla, fala empastada, sonolência, perda de consciência,
letargia e diarreia leve. Todos os pacientes se recuperaram totalmente com terapêutica de suporte. A redução da
absorção de gabapentina em doses maiores pode limitar a absorção do fármaco quando superdoses são ingeridas e,
consequentemente, minimizar a toxicidade.

Stahl

Estabilizadores de humor

Primeira linha: lítio, AVC, CBZ, LMT, ASD (antagonista de serotonina e dopamina), APD (agonista parcial de
dopamina), OXCBZ

Segunda linha: BZ, topiramato, zonisamida, levetiracetam, gabapentina/pregabalina, bloqueadores de canal de


cálcio

Depressão: AD, agonistas dopaminérgicos, amantadina, memantina, riluzol, modafilina

Auxiliar/adjuvante: T3/T4, naltrexona, vareniciclina, acamprosato, psicoterapia, educação, L´metilfolato

Mulheres com TAB: mais depressão, tentativas de suicídio, ciclagem rápida, sintomas mistos, transtornos ansiosos e
alimentares,

Associações para tto de TAB

AP atípico ou agonista parcial de dopamina + Lítio ou AVC

Lítio + AVC

Lamotrigina + AVC* cuidado interações/erupções cutâneas

Lamotrigina + Lítio

Lamotrigina + AVC* cuidado interações/erupções cutâneas + Lítio


Associações para tto de depressão bipolar

Lítio

AVC

APA

Lamotrigina

Lítio/AVC/APA/Lamotrigina + AD

Lamotrigina + Queriapitina

AVC/APA/Lítio + Quetiapina

Modafilina + Quetiapina/+Lamotrigina

Lamotrigina/Quetiapina + AD

Associações para tto de mania

Lítio/AVC/APA/Lamotrigina + aripiprazol

Lítio/AVC/APA/Lamotrigina + ziprazizdona

Ziprazidona + Lítio

Ziprazidona + Lamotrigina

Ziprazidona + AVC

Ziprazidona + Lítio + AVC + Lamotrigina*

Ziprazidona + Lítio + Selegilina transdérmica

Ziprazidona + Lítio + Venlafaxina

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