Você está na página 1de 24

Puran

Terapia de reposição de T4 (hormônio) para pacientes com hipotireoidismo de qualquer causa.

Contraindicações: Alergia aos componentes da fórmula, infarto do miocárdio recente, tireotoxicose,


insuficiência suprarrenal e hipertireoidismo não tratado.

Pacientes idosos

● No idoso, a integridade do sistema cardiovascular pode estar comprometida. Por isso, neste
paciente a terapia com Puran T4 deve ser iniciada com doses baixas, como por exemplo: 25-50
mcg/dia. - Quanto ela toma por dia? Faz acompanhamento com o endocrino?

● São necessários cuidados adicionais quando a levotiroxina é administrada a pacientes


com diabetes mellitus (tipo 1 ou 2 (da tia) - a mais conhecida) ou com diabetes insipidus
(causa desequilíbrio no corpo - tia não tem).

● Durante a terapia com levotiroxina em mulheres pós-menopáusicas com risco aumentado


de osteoporose (fraqueza nos ossos), a dosagem de levotiroxina sódica deve ser ajustada
para o nível eficaz mais baixo possível.

● O uso de levotiroxina pode estar associado a risco de perda óssea, com consequente
desenvolvimento de osteoporose (fraqueza nos ossos) e de fraturas. Este risco foi
observado em alguns estudos em mulheres na pós menopausa, usando doses
supressivas de TSH após carcinoma diferenciado de tireoide.

Distúrbios cardíacos

● Muito comum: palpitações (percepção dos batimentos do coração);


● Comum: taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco);
● Desconhecidas: arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração) e dor de
angina (dor no peito).

Distúrbios psiquiátricos

● Muito comum: insônia (dificuldade para dormir);


● Comum: nervosismo;
● Desconhecida: excitabilidade (agitação).

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

• Desconhecidas: fraqueza muscular, cãibras e osteoporose (fraqueza nos ossos) em doses


supressivas de levotiroxina, especialmente em mulheres pós-menopausa, principalmente
quando tratado por um longo período.
• Antidiabéticos: a levotiroxina pode reduzir o efeito hipoglicêmico (diminuição da taxa de
açúcar no sangue) dos agentes antidiabéticos orais, tais como metformina, glimepirida ou
glibenclamida, bem como da insulina, podendo levar a um aumento da glicemia, e em
pacientes diabéticos, pode ser necessário ajuste de dose dos anti diabéticos orais ou da
insulina. É recomendada a monitorização dos níveis de glicose no sangue, especialmente
quando a terapia hormonal da tireóide for iniciada ou interrompida, e se necessário, a dose
do antidiabético deve ser ajustada.

Medicamento-alimento

• Café: não tome Puran T4 com café, pois pode reduzir a absorção da levotiroxina pelo intestino,
tornando-a menos eficaz. Depois de tomar Puran T4 você deverá esperar pelo menos de meia
hora à uma hora antes de tomar café.

Efeitos de Puran T4 sobre outros medicamentos

Aplicável para todas as vias de administração:

● Anticoagulantes orais (medicamentos que previnem a formação de coágulos no sangue, por


exemplo, dicumarol e varfarina): os hormônios tireoidianos aumentam os efeitos dos
anticoagulantes orais. Pacientes em terapia com anticoagulantes ainda requerem
monitoração cuidadosa quando o tratamento com agentes tireoidianos inicia-se ou é alterado
conforme a necessidade de ajuste da dosagem do anticoagulante oral (redução da dose).

Atencao!
Medicamentos inibidores da bomba de prótons (INILOK)
● Pode reduzir a absorção de levotiroxina do intestino e, assim, torná-la menos eficaz. Se você
estiver tomando levotiroxina ao mesmo tempo que os inibidores da bomba de prótons, seu
médico deve monitorar sua função tireoidiana e pode ter que ajustar a dose de levotiroxina.

Inilock
Tratamento das esofagites de refluxo moderadas ou graves e dos sintomas de refluxo gastroesofágico
(azia e regurgitação). Bloqueador de ácido clorídrico (inibidor da bomba de prótons).

Contraindicação: Não deve ser usado em pacientes alérgicos a pantoprazol e benzimidazóis


substituídos.

Em geral o tratamento é de 4 a 8 semanas.

Cuidados com o medicamento:

● Significativa perda de peso não intencional,


● Vômitos recorrentes e ou com sangue
● Dificuldade para engolir
● Anemia
● Fezes escuras

Podem ser sinais de um transtorno mais grave; assim, deve-se excluir a possibilidade de malignidade na
presença de qualquer desses sintomas de alarme e quando houver suspeita ou presença de úlcera
gástrica, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.

Atencao!
O tratamento com inibidores da bomba de próton pode estar associado a:

● Risco aumentado de infecção por Clostridium difficile (bact intestinal que causa infecção do
intestino grosso como colitis), Salmonella, Campylobacter (causa comum de infecção intestinal
ou alimenta) já que o pantoprazol pode aumentar a contagem de bactérias presentes no trato
gastrointestinal superior.

● Osteoporose - Fratura óssea de quadril, pulso e coluna. O risco de fratura foi maior em
pacientes que receberam altas doses, múltiplas doses diárias e no tratamento a longo prazo (1
ano ou mais).

● Hipomagnesemia (valor baixo do magnésio no sangue) - A maioria dos casos, após um ano de
terapia. Pode causar, tétano, arritmia e convulsão. Também pode levar a baixos niveis de
cálcio (hipocalcemia) no sangue e potássio (hipocalemia)

● Reações cutâneas graves, síndrome de Stevens- johnsons, reação medicamentosa com


eosinofilia e sintomas sistêmicos (hipersensibilidade) e erupções na pele. Procurar o médico aos
primeiros sinais ou sintomas de reações adversas na pele.

Efeitos colaterales y adversos.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1%e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
● Distúrbios do sono, dor de cabeça, diarreia, náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor
e desconforto abdominal, boca seca, prisão de ventre, aumento nos níveis de enzimas do
fígado, tontura, coceira e reações de pele (exantema, erupções cutâneas e erupções), fraqueza,
cansaço e mal estar.
● Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
● Alterações nas células do sangue (agranulocitose), hipersensibilidade (incluindo reações e
choque anafilático), aumento nos níveis de lipídios no sangue, alterações de peso, depressão,
distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva), aumento nos níveis de bilirrubina,
urticária, inchaço na pele ou mucosas, dor nas articulações, dor muscular, crescimento de
mamas em homens, elevação da temperatura corporal, inchaço periférico.
● Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
● Alterações nas células do sangue: leucopenia (glóbulos brancos/neutrófilos baixos),
trombocitopenia (plaquetas bajas), pancitopenia (número de glóbulos vermelhos, brancos e
plaquetas mais baixo que o comum - problema com as células madres formadoras de sangue na
medula óssea), desorientação.
Reações de frequência desconhecida: diminuição nos níveis de sódio/magnésio;
● Alucinação, confusão, dano às células do fígado, icterícia, insuficiência do fígado,
inflamação nos rins (nefrite tubulointersticial com possível progressão para insuficiência dos
rins), síndrome de Stevens Johnson, eritema (vermelhidão) multiforme e necrólise tóxica
epidérmica (formas graves de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em
grandes áreas do corpo).

● Hipomagnesemia (valor baixo do magnésio no sangue) - A maioria dos casos, após um ano de
terapia. Pode causar, tétano, arritmia e convulsão. Também pode levar a baixos níveis de
cálcio (hipocalcemia) no sangue e potássio (hipocalemia).

Metformina
Antidiabético

Contraindicação:

● Distúrbios (especialmente doenças agudas ou agravamento de doenças crônicas) capazes de


provocar hipóxia tecidual, tais como insuficiência cardíaca congestiva instável, insuficiência
respiratória, infarto recente de miocárdio ou choque;
● Insuficiência renal grave (depuração de creatinina inferior a 30 mL/min ou Taxa de Filtração
Glomerular estimada [TFGe] inferior a 30 mL/min/1,73m2);
● Condições agudas com potencial para alterar a função renal, tais como desidratação, infecção
grave ou choque;
● Insuficiência hepática, intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo.
● A administração intravascular de meios de contraste iodados durante exames radiodiagnósticos
pode levar à insuficiência renal. Isto pode induzir acúmulo de Cloridrato de Metformina e
ocasionar acidose láctica. Desta forma, o emprego do Cloridrato de Metformina deve ser
descontinuado 48 horas antes do exame em pacientes com depuração de creatinina abaixo de
45 mL/min ou TFGe abaixo de 45 mL/min/1,73m2 para administração intravenosa, ou em
pacientes com depuração de creatinina abaixo de 60 mL/min ou TFGe abaixo de 60
mL/min/1,73/m2 para administração intra-arterial. A retomada do uso do Cloridrato de
Metformina não deve se dar antes de 48 horas e somente após a função renal ter sido reavaliada
e não ter se deteriorado posteriormente.

Uma vez determinada a dose, deve-se medir a hemoglobina glicosilada a cada três meses.
Pacientes com insuficiência renal

• A função renal deve ser rigorosamente monitorada a cada 3-6 meses em pacientes com
depuração de creatinina entre 45 e 59 mL/min ou TFGe entre 45 e 59 mL/min/1,73m2 e a cada 3
meses em pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 44 mL/min ou TFGe entre 30 e 44
mL/min/1,73m2.

A função renal deve ser rigorosamente monitorada:

● A cada 3-6 meses em pacientes com depuração de creatinina entre 45 e 59 mL/min ou TFGe
entre 45 e 59 mL/min/1,73m2;
● E a cada 3 meses em pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 44 mL/min ou TFGe
entre 30 e 44 mL/min/1,73m2.
● Caso a depuração de creatinina ou a TFGe caem para valores abaixo de 45 mL/min ou 45
mL/min/1,73m2 respectivamente, devem ser avaliados os benefícios e os riscos da
continuidade do tratamento com Cloridrato de Metformina.
● Caso a depuração de creatinina ou a TFGe caem para valores abaixo de 30 mL/min ou 30
mL/min/1,73m2 respectivamente, o tratamento com Cloridrato de Metformina deve ser
interrompido imediatamente.

Em situações que a função renal possa tornar-se prejudicada de forma aguda como, por exemplo,
em casos de desidratação (redução da ingestão de líquidos, febre, diarreia ou vómitos graves ou
prolongados), o Cloridrato de Metformina deve ser imediata e temporariamente interrompida.

Muito raro

Casos isolados de alterações nos testes da função hepática ou hepatite, que regridem com
descontinuação do tratamento.

Distúrbios gastrointestinais

Muito comuns

Náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e inapetência.

Estas reações ocorrem mais frequentemente durante o início do tratamento e regridem


espontaneamente na maioria das vezes.
Muito raras

Acidose láctica.
Diminuição da absorção de vitamina B12, com redução dos níveis séricos durante tratamento em
longo prazo com Cloridrato de Metformina.

Recomenda-se levar em consideração tal etiologia caso o paciente apresente-se com anemia
megaloblástica (diminuição dos glóbulos vermelhos, células grandes, não completamente desenvolvidas
de forma anormal. Pouco ácido fólico (ferro) o vitamina B12 sao as causas desse tipo de anemia).

Cuidados!

● Diuréticos: especialmente os de alça podem aumentar o risco de acidose láctica pois diminui a
função renal (acidose láctica é um transtorno causado pela acumulacao de ac lático no sangue
asociada a metformina se caracteriza por inicio brusco, hiperventilación, dor abdominal,
somnolencia e coma).
● Misturar com álcool: infecção grave, insuficiência hepática e qualquer condição associada à
hipóxia (tais como insuficiência cardíaca descompensada, infarto agudo do miocárdio)

Alguns medicamentos também podem comprometer a função renal de forma aguda,


aumentando o risco de acidose láctica. FIQUE LONGE DE:

1- Anti-inflamatórios não esteroides - utilizados no tratamento da dor aguda e crônica


decorrente de processo inflamatório:
● Ibuprofeno
● Aspirina
● Advil
● Motrin
● Aleve
● Ácido acetilsalicílico, etc.

2- Inibidores da COX 2 como - Medicamento anti inflamatório não esteróide usado para
aliviar a dor e inflamação:
● Celecoxib
● Etoricoxib
● Lumiracoxib
● Parecoxib
● Rofecoxib
3 - Medicamentos anti-hipertensivos como inibidores da ECA - São medicamentos que
ajudam as reduzir a pressão arterial:

● Benazepril (Lotensin)
● Captopril
● Enalapril (Vasotec)
● Fosinopril
● Lisinopril (Prinivil, Zestril)
● Moexipril
● Perindopril
● Quinapril (Accupril)
● Ramipril (Altace)
● Trandolapril

4 - Antagonistas dos receptores de angiotensina II - São remedios indicados no


tratamento de hipertensão e insuficiência cardíaca por exemplo:

● Azilsartan (Edarbi)
● Candesartán (Atacand)
● Eprosartán.
● Irbesartán (Avapro)
● Losartán (Cozaar)
● Olmesartán (Benicar)
● Telmisartán (Micardis)
● Valsartán (Diovan)

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Idosos

É recomendável que a dose de Cloridrato de Metformina seja ajustada com base na função renal,
devido ao potencial para redução desta função em idosos. É necessária avaliação regular da função
renal.
Os fatores de risco publicados para o diabetes tipo 2 incluem:

Antecedentes étnicos asiáticos ou negros, idade acima de 40 anos, dislipidemia, hipertensão,


obesidade ou sobrepeso, idade, história familiar de diabetes de 1° grau, história de diabetes mellitus
gestacional e síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Rosuvastatina
Redução do LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides elevados; aumento do HDL-colesterol em
pacientes com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) e dislipidemia mista.
Tratamiento de hipertrigliceridemia isolada.
Redução do colesterol total e LDL-C em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica, tanto
isoladamente quanto como um adjuvante à dieta e a outros tratamentos de redução de lipídios.
Retardamento ou redução da progressão da aterosclerose (acumulação de gordura na parede das
artérias).

Contraindicações: É contraindicado para pacientes com doença hepática ativa.

Efeitos músculo-esqueléticos

Raros casos de rabdomiólise, os quais foram ocasionalmente associados com dano da função
renal, foram relatados com Rosuvastatina Cálcica e com outras estatinas.

Distúrbios hematológicos

● Frequência desconhecida: Trombocitopenia (número de plaquetas no sangue muito baixo).

Distúrbios hepatobiliares

● Muito raras: Icterícia e hepatite.


● Rara: Aumento de transaminasas hepáticas.

Distúrbios músculo-esqueléticos

● Muito raras: Artralgia (Dor nas articulações).


Frequência desconhecida

● Miopatía necrotizante inmunomediada (subtipo de miopatía inflamatoria idiopática (IIM)


caracterizada por fraqueza muscular subaguda).

Distúrbios do sistema nervoso

● Muito raras: Perda de memória.


● Frequência desconhecida: Neuropatia periférica (pode resultar de lesões traumáticas,
infecções, problemas metabólicos, causas hereditárias e exposição a toxinas. Uma das causas
mais comuns é a diabetes. As pessoas com neuropatia periférica geralmente descrevem a dor
como de queimadura ou formigamento.

Distúrbios psiquiátricos

● Frequência desconhecida: Depressão e distúrbios do sono (incluindo insônia e pesadelos).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas

● Frequência desconhecida: Ginecomastia (inflamação do tecido mamário masc. provocado


por desbalanço hormonal).

Interação com outros medicamentos

● Antiácidos: a administração simultânea de Rosuvastatina Cálcica com uma suspensão de


antiácido contendo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio resultou em diminuição da
concentração plasmática da rosuvastatina de aproximadamente 50%. Este efeito foi
reduzido quando o antiácido foi administrado 2 horas após Rosuvastatina Cálcica. A relevância
clínica desta interação não foi estudada.

● Ácido fusídico: estudos de interação com a rosuvastatina e ácido fusídico não foram
conduzidos. Assim como com outras estatinas, eventos musculares relacionados incluindo
rabdomiólise (ruptura do tecido muscular que provoca a liberação da mioglobina no
sangue e que é danina aos rins) foram relatados na experiência pós-comercialização com a
administração concomitante de rosuvastatina e ácido fusídico. Os pacientes devem ser
rigorosamente monitorados e a suspensão temporária do tratamento com rosuvastatina
pode ser apropriada.

Quais cuidados devo ter ao usar Rosuvastatina Cálcica?

● Fígado: Como outros inibidores da HMG-CoA redutase, Rosuvastatina Cálcica deve ser usado
com cautela em pacientes que consomem quantidades excessivas de álcool e/ou que tenham
uma história de doença hepática. É recomendado que os testes de enzimas hepáticas sejam
realizados antes e por 12 semanas após o início da terapia e no caso de qualquer elevação da
dose, e depois periodicamente (por exemplo, semestralmente)
● Diabetes Mellitus: Assim como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, foi observado
em pacientes tratados com Rosuvastatina Cálcica um aumento dos níveis de HbA1c e de
glicose sérica e, em alguns casos, estes aumentos podem exceder o limiar para o
diagnóstico do diabetes, principalmente em pacientes com alto risco de para o
desenvolvimento do diabetes mellitus.
● Insuficiência renal: Em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de
insuficiência renal, a doença renal de leve a moderada apresentou pouca influência nas
concentrações plasmáticas da rosuvastatina. Entretanto, indivíduos com insuficiência grave
(depuração de creatinina < 30 mL/min) apresentaram um aumento de 3 vezes na
concentração plasmática em comparação com voluntários sadios.
● Insuficiência hepática: Em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de
insuficiência hepática, não houve evidência de aumento da exposição à rosuvastatina, exceto em
2 indivíduos com doença hepática mais grave (graus 8 e 9 de Child-Pugh). Nestes indivíduos, a
exposição sistêmica foi aumentada em no mínimo 2 vezes em comparação aos indivíduos com
grau menor de Child-Pugh.

Plaq
É um medicamento antiplaquetário, reduzindo assim a chande de formacao de trombos. É
indicado para a prevenção secundária (após a ocorrência) dos eventos aterotrombóticos, como por
exemplo, infarto agudo do miocárdio (IAM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC)
(derrame) e morte vascular em pacientes adultos que apresentaram IAM ou AVC recente ou uma
condição conhecida como doença arterial periférica (doença nos vasos sanguíneos dos membros).

Seu uso repetido, produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro dia,
aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de
tratamento. Uma vez descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento
retornam gradualmente aos valores apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em
geral.

Utilizado em pacientes que têm:

1 - Síndrome Coronária Aguda

2 - Fibrilação Atrial

É indicado em adultos para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos (quadros


específicos caracterizados pela formação de um coágulo de sangue no interior de um vaso
sanguíneo) em pacientes com fibrilação atrial (FA) (tipo de arritmia onde há batimentos rápidos e
desordenados do coração) que possuem pelo menos um fator de risco para a ocorrência de
eventos vasculares (por exemplo, derrame, infarto do coração) e que não podem fazer uso do
tratamento com medicamentos conhecidos como “antagonistas da vitamina K” (AVK) (ex. risco de
sangramento ou avaliação médica que concluiu que o uso de AVK é inapropriado).

Plaq é indicado em combinação com o ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção de eventos


aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo derrame cerebral. Plaq em combinação com AAS
demonstrou reduzir a taxa de derrame cerebral, infarto do coração, embolismo sistêmico fora do
sistema nervoso central (obstrução de um vaso ou artéria do corpo que não seja no sistema nervoso
central), ou morte vascular.

OBS:

Antagonistas da vitamina K: Não há evidências suficientes de que a heparina de baixo peso


molecular seja mais eficaz do que os antagonistas da vitamina K para o tratamento de coágulos nas
veias (tromboembolismo venoso).

Os coágulos de sangue às vezes causam bloqueios nas veias após a cirurgia, repouso na cama ou
espontaneamente. Estes coágulos podem ser fatais quando atingem os pulmões. Os antagonistas da
vitamina K são eficazes na prevenção da formação de novos coágulos de sangue, pois têm um efeito
anticoagulante.
A vitamina K, ajuda na coagulação do sangue, isso pode ser um fator de risco para uma
trombose?

A vitamina K é uma das várias substâncias envolvidas no processo de formação do coágulo. A sua
deficiência pode ocasionar transtornos hemorrágicos, porém não é um quadro comum. A
hipervitaminose é ainda mais rara. Mesmo assim, a vitamina K não é considerada como fator de risco
para trombose.

Pacientes que estão em tratamento para trombose, usando anticoagulantes que antagonizam o efeito da
vitamina K, devem evitar o excesso de alimentos que a contenham, para não influenciar na dose das
medicações usadas.

OBS 2: A heparina pode aumentar o efeito de drogas antidiabéticas orais tais como sulfonilureias,
benzodiazepinas (clordiazepóxido, diazepam, oxazepam), ou propranolol. Os medicamentos que, como a
heparina, aumentam a concentração sérica de potássio só devem ser tomados sob supervisão médica
especial.

Contraindicação: não deve ser utilizado caso você apresente alergia ou intolerância ao clopidogrel ou
a qualquer outro componente do produto. Também não deve ser utilizado caso você apresente úlcera
péptica (lesão no estômago) ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro).

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Plaq?

Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver
próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Cuidados!

● Risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis: Avisar ao medico sempre


que surgirem sintomas clínicos suspeitos durante o tratamento. Devido ao risco aumentado
de sangramento, a administração de varfarina (anticoagulante oral que atua inibindo a formação
de coágulos sanguíneos) e clopidogrel (PLAQ) deve ser cautelosa.
● Qualquer medicamento com ação antiplaquetária, deve ser utilizado com cautela
em pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento (cirurgia - inclusive
dentária, ou doenças como úlcera, qualquer coisa que sangre) e em pacientes que estejam
recebendo tratamento com ácido acetilsalicílico, heparina, inibidores da glicoproteína IIb/IIIa,
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina
(ISRSs) ou fortes indutores do CYP2C19.
● Os medicamentos que podem induzir lesões gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico -
AAS e anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs) devem ser usados com cautela se você
estiver tomando clopidogrel.

Acidente vascular cerebral recente

Em pacientes de alto risco para eventos isquêmicos quadros caracterizados pela diminuição ou ausência
de passagem de sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico
de isquemia) ou AVC (derrame) recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de
sangramentos maiores.

Hemofilia adquirida (distúrbio na coagulação do sangue)

Hemofilia adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Em casos confirmados de
prolongamento isolado do Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) com ou sem sangramento, a
hemofilia adquirida deve ser considerada. Pacientes com diagnóstico confirmado de hemofilia adquirida
devem ser monitorados e tratados por especialistas e o clopidogrel deve ser descontinuado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Plaq?

Sistema nervoso central e periférico

● Incomum: dor de cabeça, tontura, parestesia (sensação de formigamento e entorpecimento);


● Rara: tontura.

Gastrintestinais (estômago e intestino)

● Comum: indigestão, dor abdominal e diarreia;


● Incomum: enjoo, gastrite (inflamação no estômago), flatulência (excesso de gás no estômago ou
intestino), prisão de ventre, vômito, úlcera gástrica (lesão no estômago), úlcera duodenal (lesão
em uma parte do intestino chamada duodeno).
Plaquetas, sangramento e distúrbios da coagulação

● Incomum: aumento do tempo de sangramento, decréscimo do número de plaquetas (fragmentos


de células presentes no sangue, cuja função é a formação de coágulos).

Glóbulos brancos e sistema retículo endotelial

● Incomum: leucopenia (redução do número de glóbulos brancos no sangue), diminuição de


neutrófilos (uma classe de células sanguíneas brancas) e eosinofilia (situação na qual a
percentagem de eosinófilos, um tipo de célula sanguínea branca, está aumentada).

Reações adversas após o início da comercialização

● As frequências para as seguintes reações adversas são desconhecidas (não podem ser
estimadas pelos dados disponíveis).

Sangue e sistema linfático

● Casos graves de sangramentos principalmente na pele, sistema músculo esquelético, olhos


(conjuntiva, ocular e retina), e sangramento do trato respiratório, sangramento nasal, sangue na
urina, e hemorragia de ferida operatória, casos de sangramentos com resultados fatais
[especialmente hemorragias intracranianas (sangramento dentro da cabeça), gastrintestinais (no
estômago e intestino) e retroperitoneais (região posterior do peritônio que é uma camada de
tecido que reveste a cavidade abdominal e cobre a maioria das vísceras)], agranulocitose (falta
ou redução acentuada de glóbulos brancos), anemia aplástica/pancitopenia (diminuição global
de células no sangue), púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) (distúrbio sanguíneo grave
caracterizado pela doença dos pequenos vasos, ou seja, os capilares, e aumento da agregação
das plaquetas), hemofilia A adquirida (distúrbio na coagulação do sangue).

Distúrbios cardíacos

● Síndrome de Kounis (angina alérgica vasoespástica/ infarto do miocárdio alérgico) no contexto


de uma reação de hipersensibilidade pelo clopidogrel (dor torácica anginosa durante reações de
alergia).
Sistema imunológico (de defesa)

● Reação anafilática (reação alérgica), doença do soro (reação alérgica tardia com urticária, febre,
mal-estar secundária a medicamentos ou anti soro).
● Reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como ticlopidina, prasugrel).
● Síndrome autoimune da insulina, que pode levar a hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no
sangue) grave, particularmente em pacientes com subtipo HLA DRA 4 (mais frequente na
população japonesa).

Alterações psiquiátricas

● Confusão, alucinação.

Sistema nervoso

● Alteração no paladar, ageusia (perda do paladar).

Sistema vascular

● Inflamação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa.

Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino

● Broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), pneumonia intersticial (doença que


afeta o pulmão), pneumonia eosinofílica [acúmulo de eosinófilos no pulmão (tipo de glóbulo
branco)].

Distúrbios gastrintestinais (do estômago e intestino)

● Colite (inflamação do colo, parte do intestino) (incluindo ulcerativa ou colite linfocítica),


pancreatite (inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação na boca).

Distúrbios hepatobiliares

● Hepatite (inflamação no fígado) (não infecciosa), insuficiência hepática (redução grave da


função do fígado) aguda.
Pele e tecido subcutâneo

● Erupção maculopapular, eritematosa ou esfoliativa, urticária, coceira, angioedema (inchaço na


pele), dermatite bolhosa, [eritema (vermelhidão) multiforme, síndrome de Stevens-Johnson
(forma grave de erupção bolhosa), necrólise epidérmica tóxica (doença onde grandes extensões
da pele ficam vermelhas e morrem), pustulose exantemática generalizada aguda - PEGA
(caracteriza-se por quadro febril associado ao aparecimento súbito de lesões avermelhadas com
edema)], síndrome de hipersensibilidade medicamentosa, erupção cutânea medicamentosa com
aumento de eosinófilos (tipo de glóbulo branco) e sintomas gerais, eczema (doença inflamatória
da pele), líquen planus (doença da pele e membranas mucosas que causa coceira e inflamação).

Aparelho musculoesquelético, tecido conectivo e medula óssea

● Dor nas juntas, inflamação nas juntas, inflamação dos músculos.

Distúrbios urinário e renal

● Glomerulopatia (doença que acomete o glomérulo, principal estrutura do rim responsável pela
filtração do sangue).

Sistema reprodutivo e distúrbios da mama

● Ginecomastia (aumento das mamas em homens).

Alterações gerais e condições no local da administração

● Febre.

Investigações

● Teste de função do fígado anormal e aumento da creatinina sanguínea (teste que avalia a função
renal).

Pacientes com insuficiência nos rins

A experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com insuficiência renal severa (redução severa da
função dos rins). Portanto, o clopidogrel deve ser usado com cautela nestes pacientes.
Pacientes com insuficiência no fígado

A experiência é limitada em pacientes com insuficiência no fígado severa que possam apresentar diátese
hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na estrutura dos vasos
sanguíneos).O clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Plaq com outros remédios?

Medicamentos associados com o risco de hemorragia (sangramento)

Risco aumentado de hemorragia devido ao efeito potencial aditivo. A administração de


medicamentos associados ao risco de hemorragia deve ser feita com precaução.

Trombolíticos (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea)

A segurança do uso em associação de clopidogrel, trombolíticos e heparina foi estudada em pacientes


com IAM A incidência de hemorragias clinicamente significativas foi similar àquela observada quando
foram administrados trombolíticos associados com heparina e AAS (ácido acetilsalicílico).

Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea)

Como há a possibilidade de interação entre clopidogrel e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, a


utilização em associação desses dois produtos deve ser feita com cautela.

Anticoagulantes injetáveis (como por exemplo, a heparina)

Como há uma possibilidade de interação entre o clopidogrel e a heparina, o uso concomitante


necessita ser feito com cuidado.

Anticoagulante oral

Devido ao risco aumentado de sangramento o uso em associação de varfarina e clopidogrel necessita


ser avaliado com cautela.

Ácido acetilsalicílico (AAS)

Devido a uma possível interação entre o clopidogrel e o AAS, o uso em associação desses dois
produtos deve ser feito com cautela. Entretanto, a associação de clopidogrel e AAS (75 – 325 mg uma
vez ao dia) tem sido feita por até um ano.
Anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs (medicamentos que tratam as inflamações)

O uso de AINEs e clopidogrel em associação deve ser feito com cautela.

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)

Como estes medicamentos afetam a ativação plaquetária e aumentam o risco de sangramento, a


administração concomitante de clopidogrel com os inibidores seletivos da recaptação de serotonina deve
ser realizada com cautela.

Medicamentos que podem aumentar o risco de sangramento, como:

● Rifampicina: (usada para tratar infecções graves) e outros agentes antiplaquetários.


● Medicamentos substratos do CYP2C8 (enzima do fígado): O clopidogrel mostrou
aumentar a exposição da repaglinida em voluntários saudáveis. Devido ao risco de
concentrações plasmáticas aumentadas, a administração concomitante de clopidogrel e
medicamentos eliminados principalmente pelo metabolismo CYP2C8 (por exemplo, repaglinida,
paclitaxel) deve ser feita com cautela.

Rosuvastatina

Foi demonstrado que o clopidogrel aumenta a exposição à rosuvastatina em 2 vezes (AUC) e 1,3
vezes (Cmax) em pacientes, após a administração de uma dose de 300 mg de clopidogrel, e em 1,4
vezes (AUC) sem efeito na Cmax após a administração repetida de uma dose de 75 mg de clopidogrel.
Informe ao seu médico se você faz uso do medicamento rosuvastatina (usado para diminuir o seu
nível de colesterol).

Interação em exames laboratoriais e não laboratoriais

Foram detectadas alterações nos testes de função hepática e aumento da creatinina sanguínea.

Pacientes com insuficiência hepática

Após doses repetidas de 75 mg diários de Bissulfato de Clopidogrel por 10 dias em pacientes com
insuficiência hepática severa, a inibição da agregação plaquetária induzida por ADP foi semelhante à
observada em indivíduos saudáveis. A média de prolongamento do tempo de sangramento também
foi semelhante nos dois grupos.

Pacientes com insuficiência renal


Após doses diárias repetidas de 75 mg de Bissulfato de Clopidogrel, em pacientes com insuficiência
renal severa (clearance de creatinina de 5 a 15 mL/min), a inibição da agregação plaquetária induzida
pelo ADP foi menor (25%) que aquela observada em voluntários saudáveis, porém, o
prolongamento do tempo de sangramento foi similar ao de indivíduos saudáveis que receberam 75
mg de Bissulfato de Clopidogrel por dia.

Cloridrato de Nebivolol
Serve para o tratamento da hipertensão arterial em todos os estágios.

Contraindicación:

● Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a algum dos excipientes;


● Insuficiência ou função hepática diminuída;
● Insuficiência cardíaca aguda, choque cardiogênico ou episódios de descompensação da
insuficiência cardíaca que requerem terapêutica inotrópica por via I.V.
● Doença do nó sinusal, incluindo o bloqueio sino-auricular;
● Bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau (sem marcapasso);
● Historia de broncospasmo e asma;
● Feocromocitoma não tratado;
● Acidose metabólica;
● Bradicardia (frequência cardíaca < 60 b.p.m. antes do início do tratamento);
● Hipotensão arterial (pressão arterial sistólica < 90 mmHg);
● Perturbações circulatórias periféricas graves.

Pacientes com insuficiência hepática

Contraindicado por falta de informações.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Nebivolol?


Doenças do sistema imunológico: Desconhecido

● Edema angioneurótico
● Hipersensibilidade

Doenças psiquiátricas: Incomum

● Pesadelos
● Depressão

Doenças do sistema nervoso: Comum

● Cefaleias, tonturas, parestesia


● Muito rara: Síncope

Afecções oculares - Incomum:

● Diminuição da visão

Cardiopatias - Incomum

● Bradicardia, insuficiência cardíaca, redução da condução AV/bloqueio AV

Vasculopatias - Incomum

● Hipotensão
● Claudicação intermitente

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino

● Comum: Dispneia
● Incomum: Broncoespasmo

Doenças gastrointestinais

● Comum: Obstipação, náusea e diarreia


● Incomum: Dispepsia, flatulência, vômitos

Perturbações gerais e alterações no local de administração - Comum


● Fadiga
● Edema

Com alguns bloqueadores beta-adrenérgicos foram ainda relatadas as seguintes reações


adversas:

Alucinações, psicose, confusão, extremidades frias/cianóticas, fenômeno de Raynaud, olhos secos e


toxicidade óculo-mucocutânea.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Nebivolol com outros


remédios?

Associações não recomendadas

● Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecainida, disopiramida,


lidocaína, mexiletina, propafenona): o efeito no tempo da condução átrio-ventricular pode ser
potencializado e o efeito inotrópico negativo aumentado;
● Bloqueadores dos canais de cálcio, por exemplo, verapamil/diltiazem: influência negativa na
contratilidade e condução átrio-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em
pacientes tratados com betabloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio
átrio-ventricular;
● Anti-hipertensores de ação central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina):
o uso concomitante de medicamentos anti-hipertensivos de ação central pode agravar a
insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tônus simpático central (redução da
frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente
se for anterior à descontinuação do betabloqueador, pode aumentar o risco de
hipertensão reativa.

Associações que devem ser utilizadas com precaução:


● Antiarrítmicos de classe III (amiodarona): o efeito no tempo da condução átrio-ventricular
pode ser potencializado;
● Anestésicos-halogenados voláteis: o uso concomitante de bloqueadores beta-adrenérgicos e
fármacos anestésicos pode reduzir a taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão.
Como regra geral, evitar a interrupção brusca do tratamento com o betabloqueador. O
médico deve ser informado sempre que o paciente estiver tomando Cloridrato de
Nebivolol;
● Fentanila: o uso concomitante com bloqueadores beta-adrenérgicos pode resultar em
hipotensão grave;
● Insulina e antidiabéticos orais: embora o nebivolol não afete os níveis de glicose, o uso
concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia);
● Baclofeno (antiespástico), amifostina (antineoplásico): o uso concomitante de
anti-hipertensivos pode aumentar a queda da pressão arterial. Desta forma a dose do
anti-hipertensivo deve ser adequadamente ajustada.

Associações a serem consideradas

● Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante pode aumentar o tempo da condução


átrio-ventricular. Ensaios clínicos com nebivolol não mostraram evidência clínica de interação. O
nebivolol não influencia a cinética da digoxina;
● Bloqueadores do cálcio do tipo dihidropiridina (anlodipina, felodipina, lacidipina,
nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): o uso concomitante pode aumentar o risco
de hipotensão e não pode ser excluído um aumento do risco de uma posterior deterioração da
bomba ventricular em pacientes com insuficiência cardíaca;
● Antipsicóticos (fenotiazinas), antidepressivos tricíclicos e barbitúricos: o uso concomitante
pode potencializar o efeito hipotensor dos betabloqueadores (efeito aditivo);
● Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): não produzem efeito na diminuição
da pressão arterial produzida pelo nebivolol. Agentes simpaticomiméticos: o uso concomitante
pode neutralizar o efeito dos bloqueadores beta adrenérgicos: risco de hipertensão,
bradicardia grave e bloqueio cardíaco.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Nebivolol?


Anestesia

● A manutenção do bloqueio beta reduz o risco de arritmias durante a indução e intubação.


● Quando se decide interromper um betabloqueador na preparação para uma cirurgia, a
terapêutica com um bloqueador beta-adrenérgico deve ser interrompida pelo menos 24 horas
antes.
● Devem ser tomadas precauções no uso de certos fármacos anestésicos que causem
depressão do miocárdio.
● O paciente pode ser protegido contra reações vagas pela administração intravenosa de
atropina.

Cardiovascular

● Em geral, os bloqueadores beta-adrenérgicos não devem ser administrados em pacientes


com insuficiência cardíaca congestiva não tratada, a não ser que a sua situação tenha sido
estabilizada.
● Nos pacientes com doença cardíaca isquêmica, o tratamento com um bloqueador
beta-adrenérgico deve ser interrompido gradualmente, isto é, durante 1 - 2 semanas. Se for
necessária uma terapêutica de substituição, esta deverá ser iniciada ao mesmo tempo para
evitar exacerbação de angina de peito.
● Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem induzir bradicardia: se a frequência cardíaca
diminuir para menos de 50-55 batimentos por minuto em repouso e/ou o paciente
apresentar sintomas sugestivos de bradicardia, a posologia deve ser reduzida.

Os bloqueadores beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução:

● Em pacientes com distúrbios circulatórios periféricos (doença ou síndrome de Raynaud,


claudicação intermitente), porque pode ocorrer agravamento dessas condições;
● Em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, devido ao efeito negativo dos
betabloqueadores sobre o tempo de condução;
● Em pacientes com angina de Prinzmetal devido à vasoconstrição da artéria coronária
mediada pelo receptor α: os bloqueadores beta-adrenérgicos podem aumentar o número e a
duração dos ataques anginosos.
● A associação de nebivolol com bloqueadores dos canais de cálcio do tipo verapamil e
diltiazem, com medicamentos antiarrítmicos de classe I e com medicamentos hipotensores de
ação central não é geralmente recomendada.
Metabólico / Endocrinológico

Cloridrato de Nebivolol não interfere nos níveis de glicose em pacientes diabéticos. Contudo,
deve-se usar com precaução em pacientes diabéticos, porque o nebivolol pode mascarar certos
sintomas de hipoglicemia (taquicardia, palpitações). A suspensão abrupta pode intensificar os
sintomas.

Respiratório

Em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crônicas, os bloqueadores betaadrenérgicos


devem ser usados com precaução, porque a constrição das vias respiratórias pode ser agravada.

Outros

● Pacientes com história de psoríase só devem tomar bloqueadores beta-adrenérgicos após


cuidadosa avaliação.
● Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem aumentar a sensibilidade aos alérgenos e a
gravidade das reações anafiláticas.
● O início do tratamento da insuficiência cardíaca crônica com nebivolol necessita de uma
monitorização regular.
● A descontinuação do tratamento não deve ser feita abruptamente a não ser que
claramente indicada.

Você também pode gostar