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Broncodilatadores: efeitos adversos

Os efeitos indesejáveis mais frequentes (tremor de extremidades e taquicardia) resultam, na


maior parte das vezes, da absorção da fração oral da dose inalada.

Em geral, os β2-agonistas não trazem risco, apenas desconforto; para evitá-los, deve-se
recomendar que o paciente faça higiene oral após cada inalação.

B2-Agonistas: Fenoterol

Bromidrato de Fenoterol é indicado para o tratamento sintomático da crise aguda de asma e


outras enfermidades com constrição reversível das vias aéreas, por exemplo, bronquite
obstrutiva crônica. Deve-se considerar a adoção de um tratamento anti-inflamatório
concomitante para pacientes com crise de asma e pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica (DPOC) que respondam ao tratamento com esteroides.

Bromidrato de Fenoterol também é indicado para a profilaxia da asma induzida por exercício.

Quais as contraindicações do Bromidrato de Fenoterol?

Bromidrato de Fenoterol é contraindicado para pacientes portadores de cardiomiopatia


obstrutiva hipertrófica, taquiarritmia, hipersensibilidade ao Bromidrato de Fenoterol e/ou a
quaisquer outros componentes da fórmula

Salbutamol

Sulfato de Salbutamol é um agonista beta2-adrenérgico seletivo indicado para o tratamento ou


prevenção do broncoespasmo. Ele fornece ação broncodilatadora de curta duração na
obstrução reversível das vias aéreas devido à asma, bronquite crônica e enfisema

O uso de Sulfato de Salbutamol é contraindicado para pacientes com história de


hipersensibilidade a qualquer componente de sua fórmula.

Sulfato de Salbutamol não deve ser usado no controle do parto prematuro ou quando houver
ameaça de aborto.

Metilxantinas: Aminofilina

A aminofilina está indicada para o alívio sintomático da asma brônquica aguda e para o
tratamento do broncoespasmo reversível associado com bronquite crônica e enfisema.

Quais as contraindicações do Aminofilina?

A aminofilina está contraindicada em pacientes com gastrite ativa; úlcera péptica ativa ou
história de úlcera péptica; hipersensibilidade conhecida à Aminofilina ou teofilina ou a
qualquer outro componente da formulação.

Anticolinergicos: Brometo de Ipratropio

Brometo de Ipratrópio solução pressurizada para inalação (aeorossol) é indicado como


broncodilatador para o tratamento de manutenção do broncoespasmo associado à doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma.

Brometo de Ipratrópio são contraindicados para pacientes com hipersensibilidade conhecida à


atropina ou aos seus derivados (tais como o brometo de ipratrópio).
Morfina e codeina

Depressores Respiratórios

Nunca esqueçam de todos os fármacos, em especial os de atuação no Sistema Nervoso


Central, que possuem risco de depressão respiratória.

Destacam-se os opióides (os fatores individuais incluem a idade, obstrução de via aérea,
disfunção orgânica no coração, rins, fígado e pulmão assim como o tipo de cirurgia quando
ocorrer)

Insulina

A insulina parece ativar um processo que ajuda as moléculas de glicose a penetrar nas células
do músculo estriado e do tecido adiposo

As insulinas são utilizadas para:

 Reposição do hormônio insulina no DM1

 Suplementação da produção de insulina no DM2 quando não controlada por dieta,


exercício, redução do peso ou outros agentes antidiabéticos

 Tratamento da cetoacidose diabética (CAD) grave ou coma diabético

 Tratamento da hipopotassemia em combinação com glicose.


Insulina: reações adversas HIGH(alto)

Pode ocorrer hipoglicemia quando há excesso de insulina na corrente sanguínea em relação à


glicose disponível (hiperinsulinismo).

Hipoglicemia pode ocorrer quando:

• O paciente ingere muito pouco alimento ou faz longo intervalo entre as refeições

• O paciente apresenta acentuado aumento das demandas (atividade ou doença)

• A insulina administrada é incorretamente dosada ou é fornecida em dose maior que a


prescrita.

Insulina: reações adversas LOW(baixo)

Pode ocorrer hiperglicemia se houver pouca insulina na corrente sanguínea em relação à


glicose disponível (hipoinsulinismo).

Pode ocorrer hiperglicemia quando:

•O paciente ingere alimento em excesso

•Administra-se dose muito pequena de insulina, ou nenhuma insulina é administrada

•O paciente apresenta estresse emocional, infecção, cirurgia, gravidez ou doença aguda.

Tipo de INSULINA
Metiformina

A metformina como monoterapia raramente provoca hipoglicemia. Entretanto, os pacientes


tratados com esse fármaco em combinação com insulina ou com outros hipoglicemiantes (ver
outros agentes listados adiante) correm maior risco de hipoglicemia.

As reações adversas à metformina consistem em náuseas, vômitos, diarreia e aumento da


flatulência. A metformina deve ser ingerida com alimento, de modo a minimizar os efeitos
adversos GI.

Não deve ser utilizada se a função renal do paciente estiver comprometida.

Quando se administra meio de contraste para exames radiológicos, existe risco de insuficiência
renal aguda, que pode levar à acidose láctica. Quando se utiliza um meio de contraste, a
metformina (ou um produto contendo esse fármaco) deve ser interrompida no dia e por 48
horas após o exame radiológico.

Esse fármaco também está contraindicado para pacientes com mais de 80 anos de idade, bem
como durante a gestação e a lactação.

O uso da metformina deve ser temporariamente interrompido para procedimentos cirúrgicos.


A terapia farmacológica é reiniciada quando o paciente voltar a ter uma ingestão oral e a
função renal estiver normal.

Inibidores da alfaglicosidase

Os inibidores da alfaglicosidase (α-glicosidase), a acarbose e o miglitol, impedem a elevação da


glicemia após as refeições ao retardar a absorção intestinal de carboidratos durante a
digestão.

Reações adversas

O aumento na dose desses fármacos deve ser efetuado lentamente, de modo a reduzir as
reações adversas GI de distensão abdominal, flatulência e diarreia. O uso desses fármacos é
limitado nos EUA, devido às reações adversas GI desagradáveis, que não são bem toleradas.

Contraindicações, precauções e interações

Os inibidores da alfaglicosidase são contraindicados para pacientes com distúrbios GI


preexistentes, como síndrome do intestino irritável ou doença de Crohn.

Sulfonilureias

As sulfonilureias parecem reduzir a glicemia por meio da estimulação da liberação de insulina


pelas células beta do pâncreas. Essa redução é medida por uma redução de 1 a 2% nos níveis
de HbA.

As sulfonilureias não são efetivas quando as células beta do pâncreas não conseguem liberar
insulina para suprir as necessidades do indivíduo. As sulfonilureias mais utilizadas são as de
segunda e terceira gerações, como a glimepirida, a glipizida, glibenclamida e a gliburida. As
sulfonilureias de primeira geração (p. ex., clorpropamida, tolazamida e tolbutamida) são
raramente utilizadas hoje em dia, visto que apresentam ação prolongada, maior incidência de
reações adversas e mais tendência a reagir com outros fármacos.

Sulfonilureias

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas associadas às sulfonilureias consistem em hipoglicemia, anorexia,


náuseas, vômitos, desconforto epigástrico, ganho de peso, pirose e vários sintomas
neurológicos vagos, como fraqueza e dormência nos membros. O ajuste das doses desses
fármacos frequentemente pode reduzir as reações desagradáveis.

CONTRA INDICAÇÃO

As sulfonilureias de primeira geração (clorpropamida, tolazamida e tolbutamida) são


contraindicadas para pacientes com doença arterial coronariana ou disfunção hepática ou
renal. Outras sulfonilureias devem ser utilizadas com cautela em pacientes com
comprometimento da função hepática, visto que a disfunção hepática pode prolongar o efeito
do fármaco.

Além disso, as sulfonilureias devem ser administradas com cautela a pacientes com
comprometimento renal e doença cardiovascular grave

Meglitinidas

À semelhança das sulfonilureias, as meglitinidas atuam para reduzir os níveis de glicemia por
meio de estimulação da liberação de insulina pelo pâncreas. Essa ação depende da capacidade
das células beta do pâncreas de produzir insulina. Entretanto, a ação das meglitinidas é mais
rápida que a das sulfonilureias, e a sua duração de ação é muito mais curta. Devido a essas
diferenças, as meglitinidas precisam ser administradas 3 vezes/dia. Os exemplos de
meglitinidas incluem a nateglinida e a repaglinida.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas associadas à administração das meglitinidas incluem infecção das vias
respiratórias superiores, cefaleia, rinite, bronquite, dor lombar e hipoglicemia.

CONTRAINDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E INTERAÇÕES

Os fármacos que reduzem o efeito hipoglicemiante das meglitinidas incluem corticosteroides,


carbamazepina e rifampicina.

Antifúngicos tópicos mais usados

Cetoconazol (xampu 2%, creme 2%)

Clotrimazol (creme, solução, loção)


Miconazol (creme, gel oral, solução, pó, spray

Nistatina (suspensão oral, drágeas)

Antifúngicos vulvovaginais

Clotrimazol (creme vaginal, comprimido vaginal)

Miconazol (creme e gel vaginal, solução, spray)

Nistatina (creme vaginal)

Terconazol (creme vaginal)

Tioconazol (creme vaginal)

Antifúngicos sistêmicos mais usados

 Metronidazol

 Anfoterecina B

 Fluconazol

 Itraconazol

 Cetoconazol

Reações adversas quando em uso sistêmico

•Cefaleia

•Exantema

•Anorexia e mal-estar

•Dor abdominal, articular ou muscular

•Náuseas, vômitos, diarreia.

Contra indicações

Antifúngicos são contraindicados para pacientes com história de alergia ao fármaco.

A maioria dos antifúngicos sistêmicos é contraindicada durante a gravidez e a lactação; são


agentes apenas usados quando a situação materna comporta risco à vida ou supera o risco
para o feto.

Itraconazol sistêmico (cápsulas de 100 mg) não deve ser utilizado para tratamento de
onicomicoses em pacientes com história de insuficiência cardíaca.
Antifúngicos devem ser utilizados de modo cauteloso em pacientes com disfunção ou
comprometimento renal.

Precauções

As precauções específicas incluem:

•Uso cauteloso de anfotericina B em pacientes que apresentem desequilíbrio eletrolítico ou


estejam em uso de agentes antineoplásicos (devido à possível ocorrência de grave supressão
da medula óssea)

•Uso cauteloso de itraconazol em pacientes com infecção pelo vírus da imunodeficiência


humana (HIV) ou hipocloridria (baixos níveis de ácido gástrico).

Interações medicamentosas

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