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RESUMO: FARMACOCINÉTICA – METABOLISMO E EXCREÇÃO
ALUNO: JÚNIOR
FACULDADE DE FÁRMACIA - UNIFATECIE
BIOTRANSFORMAÇÃO DE FÁRMACOS
Reações de Fase 1
Ex: CYP2D6
- CYP: citocromo P450
- 2: família genética
- D: sub-família genética
- 6: gene específico
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA – 2023.1
RESUMO: FARMACOCINÉTICA
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● CYP1A2
● CYP2B6
● CYP2C8
● CYP2C9
● CYP2C19
● CYP2D6
● CYP2E1
● CYP3A4
● CYP3A5
● CYP3A6
Obs:
Nem todas as reações de oxidação dos fármacos envolvem o sistema P450.
Vários fármacos são metabolizados no plasma (p. ex., hidrólise do suxametônio pela
colinesterase plasmática), pulmão (p. ex., diversos prostanoides) ou intestino (p. ex.,
tiramina, salbut). O etanol é metabolizado por uma enzima citoplasmática solúvel, a
álcool desidrogenase, além do CYP2E1. Outras enzimas independentes do P450
envolvidas na oxidação dos fármacos incluem a xantina oxidase, que inativa a 6-
mercaptopurina e a monoamino-oxidase, que inativa muitas aminas biologicamente
ativas (p. ex., norepinefrina [noradrenalina], tiramina, 5- hidroxitriptamina).
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Oxidação não-microssomal
Redução
Hidrólise
Reações de Fase 2
Glicuronidação
Sulfatação
Metilação
Acetilação
Inibição Enzimática
Após um fármaco ser ingerido por via oral ou retal, ele é absorvido pelo sistema
digestivo e entra no sistema porta hepático. Antes de atingir o resto do corpo, ele é carregado
através da veia porta hepática para o fígado. Alguns fármacos são eliminados com tanta
eficácia pelo fígado ou parede intestinal, que a quantidade que chega à circulação
sistêmica é consideravelmente menor que a absorvida. A isso se chama metabolismo
pré-sistêmico (ou de primeira passagem), que reduz a biodisponibilidade
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EXCREÇÃO DE FÁRMACOS
Excreção Renal
Filtração glomerular
Secreção tubular
Até 20% do fluxo plasmático renal é filtrado pelo glomérulo, deixando pelo menos
80% do fármaco que chega ao rim passar para os capilares peritubulares do túbulo
proximal.
Aqui, as moléculas dos fármacos são transferidas para o lúmen tubular por dois
sistemas de transportadores independentes e relativamente não seletivos:
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Como pelo menos 80% do fármaco que chega aos rins é apresentado ao
transportador, a secreção tubular é potencialmente o mecanismo mais efetivo de
eliminação renal de fármacos.
Os transportadores como a P-gp e a proteína tipo 2 associada à multirresistência
aos fármacos (MRP2), que estão localizados na membrana da borda escovada apical,
são responsáveis pela secreção dos ânions anfipáticos e metabólitos conjugados (como
glicuronídeos, sulfatos e derivados da glutationa).
Diferentemente da filtração glomerular, a transferência mediada por
transportadores pode efetuar a depuração máxima de um fármaco, mesmo quando
a maior parte dele está ligada a proteínas plasmáticas.
Apesar de cerca de 80% da penicilina, por exemplo, estar ligada a proteínas
plasmáticas e, portanto, só ser depurada lentamente pela filtração, o fármaco é
removido quase completamente pela secreção tubular proximal e sua velocidade global
de eliminação é bastante alta.
Muitos fármacos competem pelo mesmo sistema de transporte, levando a
interações medicamentosas. Como exemplo, a probenecida foi desenvolvida
originariamente para prolongar a ação da penicilina, por retardo de sua secreção tubular.
O CLren varia muito para os diversos fármacos, desde menos de 1 ml/min até o
máximo teórico dado pelo fluxo plasmático renal, que é de aproximadamente 700
ml/min, medido pela depuração do ácido p-amino-hipúrico (PAH) (a eliminação renal de
PAH é próxima de 100%). Existe muita diferença na velocidade com que os fármacos
são eliminados pelos rins, variando desde a penicilina, retirada quase completamente
do sangue (como o PAH) em uma única passagem pelos rins, até a amiodarona e o
risedronato, que são depurados de modo extremamente lento. A maioria dos fármacos
encontra-se entre esses dois extremos.
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