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METABOLISMO DE
FÁRMACOS
METABOLISMO DE
FÁRMACOS
1. Introdução
2. Local do Metabolismo
3. Fatores que Afetam o Metabolismo
4. Fases do Metabolismo
5. Metabolismo e Estereosseletividade
6. A Importância Clínica do Estudo do Metabolismo de
Fármacos
7. Conclusões
1. INTRODUÇÃO
Metabolismo x Biotransformação; ADME
Arsenal Terapêutico:
→ Substâncias orgânicas;
Conhecimento dos fatores farmacocinéticos para o uso adequado e
seguro dos fármacos (Biodisponibilidade);
Estudo do metabolismo → técnicas analíticas e procedimentos de
extração (extração; separação; identificação e quantificação);
Alterações na estrutura química/Alterações na resposta biológica
(OMS);
Fármacos são considerados micromoléculas orgânicas, lipossolúveis e
polifuncionalizadas (diferentes sítios reativos – cinética relativa).
METABOLISMO DE FÁRMACOS
BIODISPONIBILIDADE
Prentis e col. relataram que entre 1964 e 1985, sete companhias
farmacêuticas estabelecidas no Reino Unido introduziram 49
novas entidades químicas no mercado, enquanto 198 compostos
foram abandonados no desenvolvimento. A principal razão foi
farmacocinética inapropriada (39,4%).
(TOXICIDADE)
OH O O
S
O OH
Fenol sulfoquinase
Fenol Sulfato ácido de fenila
METABÓLITOS COM ATIVIDADE SEMELHANTE AO
FÁRMACO
CH3 CH3 H
O O O
N N N
Hidroxilação N -Desmetilação
OH OH
N N N
Cl Cl Cl
Ph Ph Ph
Diazepam Temazepam Oxazepam
Metabólitos com Atividade Diferente do Fármaco
Nesses casos, a atividade de um metabólito não tem relação com
aquela do fármaco precursor.
Por exemplo, o antidepressivo iproniazida é metabolizado por
dealquilação, gerando o fármaco antituberculose isoniazida.
CH3
CONHNHCH CONHNH2
CH3
N-Desalquilação
N N
Iproniazida Isoniazida
METABÓLITOS TÓXICOS
Geralmente, a ação tóxica surge porque os metabólitos ativam um receptor
alternativo, ou atuam como um precursor para outros compostos tóxicos.
Por exemplo, a deacilação da fenacetina gera a p-fenetidina, que se acredita agir como
precursor de substâncias que causam a condição de metemoglobinemia (modificação da
hemoglobina sangüínea, que causa dores de cabeça, falta de ar, cianose, mal-estar, fadiga).
HO
NCOCH3 NHCOCH3 NH2
CH3CHO
Etanal excretado Substâncias responsáveis
Outras substâncias via pulmões pela metemoglobina
responsáveis pela
hepatotoxicidade NHCOCH3
OH
Paracetamol
Metabolismo de Primeira Passagem
Após a sua administração, o princípio ativo de um medicamento, na
apresentação oral (comprimido, drágea, suspensão, cápsula, etc.) somente
alcançará a circulação sistêmica e produzirá um efeito farmacológico se for
absorvido no trato gastrintestinal.
Através da circulação porta, vai inicialmente para o fígado onde, dependendo
de sua estrutura química, poderá ser parcial ou completamente metabolizado
não atingindo níveis na circulação sistêmica na sua forma ativa.
Um fármaco administrado via sublingual ou endovenosa não apresenta este
efeito de primeira passagem, podendo ser usado para contornar este efeito,
quando indesejável.
Dessa maneira, o fígado tem a oportunidade de metabolizar os fármacos antes
de alcançarem a circulação sistêmica e, portanto, antes de atingirem seus
órgãos-alvo.
É preciso considerar o efeito de primeira passagem quando se planejam
esquemas posológicos, visto que, se o metabolismo hepático for extenso, a
quantidade de fármaco que irá alcançar o tecido-alvo será muito menor do que
a quantidade (dose) administrada por via oral.
Certos fármacos são inativados com tanta eficiência em sua primeira passagem
pelo fígado que não podem ser administrados por via oral, devendo-se utilizar
a via parenteral.
Um desses fármacos é o agente antiarrítmico lidocaína, cuja biodisponibilidade
é de apenas 3% quando administrada por via oral.
2. LOCAL DO METABOLISMO
Os fármacos em sua maioria, são metabolizados no fígado. Os sistemas enzimáticos
relacionados com a biotransformação de numerosos medicamentos estão
localizados no retículo endoplasmático hepático. Fragmentos dessas porções são
isolados por centrifugação de homogenados hepáticos na fração geralmente
chamada microssoma.
Outros tecidos, incluindo o plasma, pulmão, rim e trato gastrointestinal, também
contribuem para a biotransformação dos medicamentos.
Se houver qualquer lesão no fígado a metabolização não se realizará
normalmente e a ação do fármaco será maior em potência e ação.
O principal sistema enzimático envolvido compreende as enzimas microssômicas
hepáticas, em que se destacam uma hemeproteína oxidativa: Citocromo P450 e
flavoproteína, NADPH-Citocromo c redutase.
SISTEMAS ENZIMÁTICOS
• É interessante lembrar que a icterícia neonatal resulta de uma deficiência da enzima de conjugação da
bilirrubina, a UDPGT (uridinadifosfato glicuroniltransferase).
• Outro exemplo de deficiência de enzima de conjugação que está associada a um risco de toxicidade em
lactentes é a denominada síndrome do bebê cinzento. As infecções por Hemophilus influenzae em
lactentes eram antigamente tratadas com o antibiótico cloranfenicol; a excreção desse fármaco exige
uma transformação oxidativa, seguida de reação de conjugação. O metabólito de oxidação do
cloranfenicol é tóxico; se esse metabólito não sofrer conjugação, seus níveis podem aumentar no
plasma, alcançando concentrações tóxicas. Em conseqüência da presença de níveis tóxicos do
metabólito, os recém-nascidos podem sofrer choque e colapso circulatório, resultando na palidez e na
cianose que deram o nome a essa síndrome.
IDADE
No indivíduo idoso, observa-se uma diminuição geral de sua
capacidade metabólica.
Em conseqüência, é preciso ter um cuidado especial na prescrição
de fármacos ao idoso.
Esse declínio de função tem sido atribuído a diminuições
relacionadas com a idade na massa do fígado, na atividade das
enzimas hepáticas e no fluxo sangüíneo hepático.
SEXO
Há algumas evidências de diferenças no metabolismo de
fármacos em ambos os sexos, embora os mecanismos envolvidos
não estejam bem elucidados e os dados obtidos de animais de
laboratório não sejam particularmente esclarecedores.
N N
CH3 CH3
N N
CH3 H
IMIPRAMINA DESIMIPRAMINA
O-DEALQUILAÇÃO
O O
HN CH3 HN CH3
OCH2CH3 OH
FENACETINA ACETAMINOFEN
S-DEALQUILAÇÃO
CH3S H HS H
N N
N N
N N N N
6-METILMERCAPTOPURINA 6-MERCAPTOPURINA
SULFOXIDAÇÃO
O
S S
N N
CH3 CH3
N N
CH3 CH3
CLORPROMAZINA SULFÓXIDO DE CLORPROMAZINA
Reações de Fase 1
Oxidação - é a reação metabólica mais importante da fase 1
Geralmente, as ligações alifáticas saturadas C-H são metabolizadas por
hidroxilação.
Normalmente a hidroxilação ocorre na ligação C-H na metila terminal, ou na
ligação C-H a metila terminal de uma cadeia de hidrocarboneto saturado ou
preferencialmente na ligação -C-H próxima a um grupo retirador de elétrons
(anel benzênico, cloro, grupamento amino alifático, ceto ou éster).
H3C SO2NHCONHCH2CH2CH2CH3
CYP-450
Tolbutamida
(Antidiabético)
HOH2C SO2NHCONHCH2CH2CH2CH3
Reações de Fase 1
A principal oxidação metabólica das ligações C-H aromáticas é a hidroxilação, freqüentemente na
posição para.
Acredita-se que a reação ocorra através de um intermediário epóxido conhecido como óxido de
areno.
Os metabólitos fenólicos dessa hidroxilação freqüentemente são adicionalmente metabolizados aos
sulfatos e glucuronatos hidrossolúveis correspondentes que são excretados na urina.
Reação Geral:
R R R OH
O
OH
Exemplo:
NH2 NH2
CH2 CH CH3 HO CH2 CH CH3
Anfetamina
(estimulante do SNC)
Hidroxilação Aromática
OH
R R
R Macromoléculas Epóxido hidrolase
Nucleófilo X H H2O
OH OH
O
X H
OH
GSH Glutationa S-transferase
OH
SH
R R R R R
CIT B
O2
NADPH H H H D
O D
D D O- D O HO
Reações de Fase 1
O
CYT-450
C C C C
O HO OH
N N N
CONH2 CONH2 CONH2
Carbamazepina
Processos oxidativos não-microssômicos
Oxidação de alcoóis a aldeídos por ação de desidrogenases hepáticas
também presentes nos rins e pulmões;
Oxidação de aldeídos por ação de aldeído desidrogenases hepáticas
também presentes nos rins e pulmões;
Cisão oxidativa das ligações C-Csp3 das cadeias alifáticas de ácidos
graxos produzindo homólogos inferiores por ação de β-oxidases, no
plasma;
Cisão oxidativa de ligações C-N de aminas primárias por
monoaminooxidases (MAO), encontrado nas mitocôndrias de diversas
células de mamíferos (fígado, rins, pulmão, vasos sanguíneos, músculo
cardíaco, mucosa intestinal e plasma).
REAÇÕES DE FASE 1
Álcool primário
Álcool
R desidrogenase R
CHOH C O
R'
R'
Álcool secundário
Efeito Dissulfiram (Antabuse)
HO
N
H
REAÇÕES DE FASE 1 – HIDRÓLISE
Reações hidrolíticas que podem ocorrer tanto no fígado como no plasma. São
catalisadas por hidrolases (esterases e amidases) e transformam ésteres e
amidas e outros derivados de ácidos carboxílicos em metabólitos mais polares.
Esterases (TGI, plasma, flora microbiana intestinal, e algumas específicas em
determinados tecidos, ex. acetilcolinetserase no SNC).
Amidases (plasma, TGI)
São sensíveis a efeitos estéricos e eletrônicos, permitindo a previsão de
hidrólises cineticamente favorecidas em função, por exemplo, de
menores restrições estéricas (ex: cocaína).
Reações de fase 1
O OCH3 O OH
H H
N N
O O
O O
Cocaína
Reações de Fase 1
Fenoprofeno UDPGA
OH OH
CO2H
UDP-Glicuronisil -transferase HO O
HO
OH
O O
O
II - Formação de Sulfato
A conjugação com sulfatos ocorre menos freqüentemente do que a
conjugação com ácido glicurônico, presumivelmente por causa da limitada
disponibilidade de sulfato inorgânico nos mamíferos e pelo pequeno
número de grupos funcionais (fenol, álcool, arilaminas e N-
hidroxicompostos) que se submetem a conjugação com sulfato (número de
substratos).
O sulfato inorgânico é ativado pela ATP-sulfurilase, reação com ATP
para produzir adenosina 5'-fosfosulfato, que é fosforilada em uma reação
catalisada por APS fosfoquinase formando 3'-fosfoadenosina 5'-fosfosulfato
(PAPS), a forma de coenzima para sulfatação.
A molécula aceptora (RXH) sofre sulfatação catalisada por
sulfotransferase com a liberação de 3'-fosfoadenosina 5'-fosfato (PAP).
II - Formação de Sulfato
NH2
N
N
O
N N
O O
_ S P O
+
O O _O
O O
HO O
O OH
_ P _
Estrona PAPS O
O
O
O
O S O
OH
III - Conjugação com Aminoácidos
Sofrem conjugação com amonoácidos uma variedade de ácidos
carboxílicos (substrato), particularmente aromáticos, arilacéticos e
heterocíclicos levando a formação de uma ligação amida.
O aminoácido específico envolvido na conjugação dentro de uma
classe de animais depende da biodisponibilidade do aminoácido de fontes
endógenas ou da dieta.
A conjugação com a glicina é a mais comum em animais.
Conjugados com taurina, arginina, asparagina, histidina, lisina,
glutamato, aspartato, alanina e serina também têm sido encontrados em
mamíferos.
III - Conjugação com Aminoácidos
N N
N CO2H
Br Br
Bromofeniramina
N
O
Glicina N -acetiltransferase
N CO2H
H
Br
IV - Conjugação com a Glutationa
O tripeptídeo sulfidrílico glutationa – GSH (glutamato, cisteína, glicina) é
encontrado em todos os tecidos dos mamíferos.
Ele contém um potente grupo tiólico nucleofílico (SH), e sua função parece ser
retirar perigosos compostos eletrofílicos ingeridos ou produzidos pelo organismo.
Xenobióticos que são conjugados com a glutationa são eletrofílicos ou se tornam
através de metabolização antes de serem conjugados.
Compostos eletrofílicos incluem grupos como: haletos de alquila, epóxidos, haletos
de arila, anidridos, duplas ou triplas ligações conjugadas com carbonilas.
Todas estas reações catalisadas por glutationa S-transferase ocorrem não-
enzimaticamente, mas em baixa velocidade.
R
OH
R R
R Macromoléculas Epóxido hidrolase
Nucleófilo X H H2O
OH OH
O
X H
OH
GSH Glutationa S-transferase
OH
SH
IV - Conjugação com a Glutationa
CO2H O H CO2H
N
CO2H H O N NH2
N
N H O
H2N N CO2H N S
O H
SH
O Glutationa S transferase
O O
O
OH
OH
V – Acetilação
H O
O NHNH2 O N
N
AcetilCoA H
N -Acetiltransferase
N N
Isoniazida
VI – Metilação
N
N
OH OH
HO CO2H N N H3CO
COMT
+
+ O
N H2N S N
HO H HO H
OH OH
Isoproterenol SAM
Cabe aqui destacar as reações de metilação e acetilação,
que embora não aumentem a polaridade do metabólito,
contribuem para a sua inativação, uma vez que grupos
funcionais importantes para as interações fármaco-
receptor se encontrarão protegidos.
Metabolismo e Estereosseletividade
Seletividade do produto
OH
H H
S
N homem N
O N O O N O
H H
Fenitoína
cão
H
R
N OH
O N O
H
Metabolismo e Estereosseletividade
Estereosseletividade tissular
H
O
H N
O
N OH
O O fígado N
N
(R) -oxazepam
rac-O-acetiloxazepam H
O
N
cérebro OH
N
(S)-oxazepam
Warfarina
O
OH
Ph
H O OH
OH
Ph
H O O
(S) 7-hidroxiwarfarina
O
(majoritário)
CYP2C9 OH
Ph
HO O O
Varfarina – Biotransformação e eliminação
RESUMO Introdução: A varfarina é um dos Anticoagulantes Orais (ACOs) mais utilizados na atenção primária à saúde.
Com janela terapêutica estreita, exibe extensa variabilidade de resposta farmacológica e grande suscetibilidade de
eventos adversos, como sangramentos e tromboembolismo venoso. Objetivos: realizar uma revisão da literatura sobre o
acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes ambulatoriais em uso de varfarina. Método: Trata-se de um estudo
de revisão. As palavras-chave usadas para a seleção dos artigos foram: Varfarina, Acompanhamento, Farmácia Clínica,
Anticoagulantes Orais. Resultados: O uso de varfarina está associado com eventos adversos, sendo mais frequentes as
hemorragias, que podem ser prevenidas com monitorização da Razão Normalizada Internacional (INR). A
monitorização da coagulação sanguínea é de extrema importância para controlar a eficácia e a adesão do paciente ao
tratamento com o anticoagulante. Em um ambulatório multiprofissional para pacientes em tratamento com varfarina
identificou-se um aumento do percentual de pacientes com INR na faixa terapêutica com o prolongamento do tempo
de acompanhamento no ambulatório. Pacientes atendidos em clínicas de anticoagulação tendem a apresentar mais
valores de INR na faixa terapêutica, variando de 60% a 88%. Outro resultado importante relacionado com as clínicas
foi a menor frequência de INRs supraterapêuticos e maior tempo na faixa terapêutica. Além disso, o acompanhamento
por farmacêutico pode resultar em menores custos de cuidados e de eventos adversos relacionados com a
anticoagulação, admissões hospitalares e busca por serviços de emergência. Quando os ACOs são administrados por
farmacêuticos, parece haver um tempo mais curto para estabilização da terapia e uma maior percentagem de tempo no
intervalo terapêutico, bem como uma diminuição da frequência de erros de medicação, maior tempo na faixa de INR
terapêutico e redução das principais interações medicamentosas.
Palavras-chave: Anticoagulantes. Varfarina. Acompanhamento farmacoterapêutico.
BARBITÚRICOS
Oxidação e completa remoção dos substituintes em C5
N-desalquilação em N1 e N3
Quebra do anel na ligação 1: 6
Dessulfuração em C2
O H
R1 6 N
1
5 2 O
4 3
R2 N
O H
FENITOÍNA
Hidroxilaçao do anel aromático
Conjugação dos grupos fenólicos com ácido glicurônico
Quebra hidrolítica do anel em C3-C4
H
5 N
1
4 2
3
O N O
H
DIAZEPAM
N-desalquilação em N1
Hidroxilação de C3
Conjugação dos grupos fenólicos com ácido glicurônico
CH3
O
N1
2
3
N
A Importância Clínica do Estudo dos Metabolismo de
Fármacos
Entende-se por interação medicamentosa quando o efeito de um
medicamento é alterado pela presença de outros medicamentos, de
alimentos, de bebidas alcoólicas ou de substâncias químicas do
ambiente.
Interações farmacocinéticas – são aquelas que afetam a cinética
do fármaco através do organismo e podem acontecer nos sítios de
absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
Interações farmacodinâmicas – são aquelas em que o efeito de
um fármaco é afetado pela presença de outro no seu sítio de ação.
Enzimas hepáticas que realizam a biotransformação podem sofrer indução
ou inibição por um fármaco.
Indicado para tratar problemas de circulação em que ocorre diminuição do fluxo de sangue para as artérias
periféricas do corpo, condição denominada doença vascular periférica, cujo sintoma principal é a claudicação
intermitente e para a prevenção da recorrência de acidente vascular cerebral (AVC)
INDUÇÃO
Indução
Aumento da síntese da enzima
Inibição
Interferência na síntese de proteínas
Competição com o substrato
Hepatotoxicidade, levando a um impedimento da ação enzimática
A Importância Clínica do Estudo dos Metabolismo de
Fármacos
O uso crônico de medicamentos pode induzir alterações da função hepática
de determinado paciente, resultando em indução enzimática, em que a
atividade enzimática se torna exacerbada, ou, contrariamente, de inibição da
função enzimática hepática.
A capacidade de metabolização do fígado diminui com o envelhecimento e
alguns medicamentos são inativados mais lentamente em pessoas idosas
Dessa forma uma dose de medicamento que não teria efeitos colaterais nos
mais jovens poderia provocar efeitos colaterais relacionados à dose em
pessoas idosas.
Polifarmácia .
Intervenções do farmacêutico clínico em uma Unidade de Cuidados Intermediários com foco no
paciente idoso
Interventions of the clinical pharmacist in an Intermediate Care Unit for elderly patients
Stéphanie de Souza Costa Viana1 , Tiago Arantes1 , Sabrina Corrêa da Costa Ribeiro
Einstein. 2017;15(3):283-8
Trata-se de um estudo prospectivo e descritivo, com período de coleta de dados de outubro de
2015 a janeiro de 2016, realizado na Unidade de Cuidados Intermediários do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Objetivo: Discutir o papel do farmacêutico clínico no cuidado hospitalar de pacientes críticos,
idosos (192).
Tabela 3. Intervenções farmacêuticas realizadas junto a equipe médica