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Naloxona

Indicação

é indicado para reversão completa ou parcial da depressão causada por


opioide, inclusive depressão respiratória, induzida por ingestão de narcóticos
opioides naturais ou sintéticos, como propoxifeno, metadona e certos
analgésicos agonistas-antagonistas como nalbufina, pentazocina, butorfanol e
ciclazocina.

Interações

O produto deve ser usado com precaução em pacientes que tenham usado
fármacos potencialmente cardiotóxicos.
São necessárias doses altas de naloxona para antagonizar a buprenorfina, por
esta possuir longa duração de ação devido a sua baixa taxa de ligação e
subsequente lenta dissociação do receptor opioide. O antagonismo da
buprenorfina é caracterizado pelo gradual início dos efeitos de reversão a uma
diminuída duração de ação da depressão respiratória normalmente prolongada.
O barbitúrico metohexital parece bloquear o início agudo dos sintomas de
abstinência induzidos pela naloxona em aditos em opioides.
Recomenda-se que infusões de naloxona não sejam misturadas com
preparações contendo bissulfito, metabissulfito, ânions de cadeia longa ou alto
peso molecular ou soluções com Ph alcalino.

Efeitos colaterais

Glicose 50%

Indicação

Tratamento de hipoglicemia, tratamento de hipercalemia (em associação com


insulina), suporte calórico, Intoxicação alcoólica.

Efeitos colaterais

A maior parte das reações adversas está associada a doses elevadas ou


infusões rápidas. Cardiovascular: Edema, desidratação, flebite, trombose no
local da adminsitração. Sistema Nervoso Central: Confusão, perda de
consciência. Endócrino e Metabólico: Acidose, desidratação, síndrome
Hiperosmolar, hiperglicemia, hipocalemia, hipofosfatemia, hipomagnesemia.
Genitourinário: Cetonúria, glicosúria, poliúria. Respiratório: Edema pulmonar,
taquipneia

Interações medicamentosas

Não são conhecidas interações medicamentosas até o momento. Para


minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções de
glicose com outras medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada
a presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e
durante a administração. Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico.

Gluconato de cálcio

Indicação

O gliconato de cálcio está indicado no tratamento das hipocalcemias em


situações que requerem um aumento rápido na concentração dos íons cálcio
no soro, tais como: tetanias, deficiência de vitamina D e alcalose. Também é
indicado como restaurador de eletrólitos cardiotônicos, no tratamento da
hiperpotassemia e como coadjuvante no tratamento dos distúrbios do
metabolismo do magnésio e Parada cardíaca.

Interação medicamentosa

Podem ocorrer arritmias ao administrar em conjunto gliconato de cálcio e


glicosídeos cardiotônicos, pois os efeitos inotrópicos são sinérgicos,
recomenda-se administrar o gliconato de cálcio, lentamente e em pequenas
quantidades ou evitar a sua administração em pacientes que façam o uso de
digitálicos. Não se recomenda a utilização concomitante do gliconato de cálcio
com tetraciclinas; estes antibióticos, pela presença do cálcio, são inativados
formando complexos. Não se recomenda a administração intravenosa
concomitante de gliconato de cálcio com outros medicamentos.

Efeitos colaterais

Se ocorrer sobredosagem intravenosa ou injeção intravenosa demasiada


rápida é provável a ocorrência de sintomas de hipercalcemia, os quais se
podem manifestar como reações adversas cardiovasculares e outras reações
adversas sistêmicas. A ocorrência e a frequência das reações adversas está
diretamente relacionada com a taxa de administração e com a dose
administrada. Sob condições recomendadas de utilização, estes efeitos são
raros (< 1/1000). Cardiopatias e vasculopatias - hipotensão, bradicardia,
arritmia cardíaca, vasodilatação, colapso vasomotor (possivelmente fatal),
rubor, principalmente após injeção demasiada rápida. Doenças gastrintestinais
- náuseas, vômitos Alterações gerais - sensação de calor, suores Alterações no
local de administração

Medazolam

O midazolam injetável é indicado para induzir o sono em pacientes adultos,


pediátricos, incluindo recém-nascidos, sendo utilizado exclusivamente em
ambiente hospitalar como sedativo antes e durante procedimentos diagnósticos
ou terapêuticos com ou sem anestesia local; pré-medicação antes da indução
da anestesia para procedimentos cirúrgicos em adultos e como sedativo em
pessoas internadas em unidades de terapia intensiva.

Interações medicamentosas

O midazolam injetável pode influenciar ou sofrer influência de outros


medicamentos, quando são administrados concomitantemente.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de


algum outro medicamento.

Informe ao seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos ou


substâncias mencionados a seguir, pois podem ocorrer interações entre eles e
a substância que faz parte da fórmula de midazolam.

 Medicamentos para a pressão ou coração: diltiazem, nitrendipina e


verapamil.
 Medicamentos para doenças do sistema nervoso: carbamazepina e
fenitoína.
 Antibióticos: azitromicina, eritromicina, rifampicina, roxitromicina e
isoniazida.
 Medicamentos para doenças do estômago: cimetidina e ranitidina.
 Antimicóticos (antifúngicos) administrados por via oral: cetoconazol,
fluconazol, itraconazol e terbinafina.
 Medicamentos que contêm em sua fórmula ciclosporina ou saquinavir ou
anticoncepcionais orais.
 Informe também ao seu médico se você costuma ingerir bebidas alcoólicas.
 Agentes anti-HIV: saquinavir e inibidores de protease HIV, delavirdina.
 Esteroides e moduladores de receptores estrogênicos: gestodeno e
raloxifeno.
 Medicamentos para a redução de colesterol: atorvastatina.
 Antidepressivos: fluvoxamina.
Efeitos colaterais

Os seguintes efeitos adversos têm sido relatados com midazolam injetável:

Distúrbios do sistema imune: reações de hipersensibilidade (alergia)


generalizada [reações de pele, reações cardiovasculares, broncoespasmo
(chiado com falta de ar)], angioedema (inchaço da derme) e choque
anafilático (reação grave, com choque e falta de ar).

Distúrbios psiquiátricos: estado de confusão, humor eufórico, alucinações,


reações paradoxais (contrárias ao desejado), tais como agitação,
movimentos involuntários (incluindo movimentos tipo convulsão epiléptica e
tremor muscular), hiperatividade (se mexer demais), hostilidade, reação de
raiva, agressividade, excitação paradoxal (em vez de ficar sedado, o
paciente fica mais agitado ainda) e agressão foram relatados,
particularmente, em crianças e idosos.

Dependência: o uso de midazolam, mesmo em doses recomendadas, pode


levar ao desenvolvimento de dependência física. Após administração I.V.
prolongada, a descontinuação, especialmente a descontinuação abrupta do
produto, pode ser acompanhada de sintomas de abstinência, incluindo
convulsões de abstinência.

Distúrbios do sistema nervoso: sedação prolongada, redução da atenção,


cefaleia (dor de cabeça), tontura, ataxia (perda de coordenação dos
movimentos musculares voluntários), sedação pós-operatória, amnésia
anterógrada (incapacidade de lembrar eventos depois da administração do
medicamento) cuja duração é diretamente relacionada com a dose. A
amnésia anterógrada pode ainda estar presente no final do procedimento e,
em casos isolados, amnésia prolongada tem sido relatada. Foram relatadas
convulsões em lactentes prematuros e neonatos.

Distúrbios cardíacos: eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm


ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos incluem parada cardíaca,
hipotensão (pressão baixa), bradicardia (diminuição dos batimentos
cardíacos), efeitos vasodilatadores (aumento do calibre dos vasos
sanguíneos, o que pode abaixar a pressão arterial em demasia). A
ocorrência de incidentes com risco à vida é mais provável em adultos com
mais de 60 anos de idade e naqueles com insuficiência respiratória
preexistente ou comprometimento da função cardíaca, particularmente
quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando é
administrada dose elevada (vide “O que devo saber antes de usar este
medicamento?”).

Distúrbios respiratórios: eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm


ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos incluem depressão respiratória,
apneia (suspensão voluntária ou involuntária da respiração), parada
respiratória, dispneia (falta de ar) e laringoespasmo (obstrução da
respiração pelas vias aéreas superiores, por causa da contração dos
músculos da laringe). A ocorrência de incidentes com risco à vida é mais
provável em adultos com mais de 60 anos de idade e naqueles com
insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função
cardíaca, particularmente quando a injeção é administrada muito
rapidamente ou quando é administrada dose elevada (vide “O que devo
saber antes de usar este medicamento?”).

Distúrbios do sistema gastrintestinal: náusea, vômito, constipação intestinal


e boca seca.

Distúrbios da pele e anexos: erupção cutânea (erupção na pele, de aspecto


avermelhado), urticária (lesões avermelhadas, salientes e com coceira, que
mudam de lugar) e prurido (coceira).

Reações locais e gerais: eritema (vermelhidão) e dor no local da injeção,


tromboflebite (inflamação da veia com formação de coágulo) e trombose
(formação de coágulo de sangue no interior de um vaso sanguíneo).

Lesões, envenenamento e complicações de procedimentos: existem relatos


de quedas e fraturas em pacientes sob o uso de benzodiazepínicos. O risco
é maior em pacientes recebendo, concomitantemente, sedativos (incluindo
bebidas alcoólicas) e em pacientes idosos.
Mornfina
Indicação
Principalmente indicada para o alívio da dor intensa, a Morfina é um remédio
que age diretamente no sistema nervoso central, agindo também em outros
órgãos do corpo com musculatura lisa.
O mecanismo de atuação da morfina consiste em dificultar os receptores de
dor, aliviando a dor sentida pelo paciente.
O uso da morfina pode ser feito por via oral, subcutânea, intramuscular ou
intravenosa. É importante ressaltar que a superdosagem acarreta danos sérios
ao paciente, portanto seu uso só pode ser feito sob orientação profissional.

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

Os efeitos depressores da Morfina são potencializados pela administração


concomitante ou pela presença de outros depressores do SNC como álcool,
sedativos, anti-histamínicos ou drogas psicotrópicas (IMAO, fenotiazinas,
butirofenonas e antidepressivos tricíclicos).

Efeitos colateriais

Os principais efeitos colaterais da morfina são: tontura; vertigem; sedação;


náusea; vômito e transpiração excessiva.

Em casos mais graves, a morfina pode causar: depressão respiratória;


depressão circulatória; confusão mental; parada respiratória; choque e parada
cardíaca.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à morfina

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Diluir a morfina, nos casos de infusão endovenosa, que
deverá ser lenta, com controle rigoroso de gotejamento.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.
 Orientar o paciente sobre os riscos de dirigir e operar
máquinas, devido à sonolência provocada pelo medicamento.
O medicamento dolantina é um analgésico narcótico, podendo cau-
sar dependência física e psicológica. Pode ser administrado por via endove-
nosa ou intramuscular. É muito utilizado no período pré-operatório.
Os pacientes em uso de dolantina podem apresentar, como efeitos
colaterais: ansiedade, dispneia, náuseas, tremores, êmese, hipotensão,
constipação e excitação.

Digoxina

Indicação

Este medicamento é indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca


congestiva (um conjunto de sinais e sintomas decorrentes do mau
funcionamento do coração, que não é capaz de bombear o sangue e suprir a
necessidade de oxigênio e nutrientes do organismo) e de certas arritmias,
nome que se dá às variações do ritmo dos batimentos do coração.

Interações medicamentosas

Os glicosídeos interagem com alguns medicamentos, dentre eles:

 Diuréticos, pois o efeito adverso desses medicamentos é a


hipopotasemia. Na vigência da diminuição de K+ plasmática, ocorre
redução da competição no sítio de ligação do K na bomba de Na+/K+ -
ATPase. Essa redução de competição torna o acesso livre à digoxina,
que tem seu efeito aumentado e pode causar arritmias .
 Verapamil, Quinidina e Amiodarona, pois podem aumentar a
concentração de digoxina sanguínea, sendo necessário a redução da
dose desse digitálico
 A colestiramina e os antiácidos podem reduzir a absorção intestinal da
digoxina, devendo essas medicações serem tomadas em momentos
distintos ou aumentando a dose diária do glicosídeo.
 Alguns antibióticos, como a tetraciclina e a eritromicina podem
influenciar no metabolismo intestinal da digoxina, resultando em
aumento da sua concentração.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso de Digoxina
são desorientação, vertigem, problemas na visão, mudanças na frequência
cardíaca ou batimento cardíaco, desconforto, diarréia, vermelhidão e coceira na
pele. Embora seja raro, também pode ocorrer depressão, diminuição da
contagem de plaquetas, perda de contato com a realidade, alucinações,
desequilíbrio emocional, dor no estômago grave, perda de apetite, dor de
cabeça, cansaço, fraqueza, alterações graves no músculo cardíaco e
crescimento das mamas em homens, após tratamento de longa duração.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à digoxina

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Orientar o paciente a não deixar o leito sem auxílio da enfermagem,
devido ao risco de tontura.
 Verificar a frequência cardíaca do paciente antes da administração do
medicamento.
 Em casos de bradicardia, não administrar o medicamento e comunicar o
médico.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento lidocaína é indicado no tratamento de taquicardia ventricular,


fibrilação ventricular e extrassístoles sintomáticas. Como antiarrítmico, a
lidocaína é administrada apenas por via endovenosa. O paciente em uso de
lidocaína raramente apresenta efeitos colaterais, mas os casos em que eles
ocorrem podem referir ansiedade, nervosismo, sensação de calor ou de frio,
dormência, reações alérgicas e tontura.

Insulina regular

Indicação

Tratamento de diabetes tipo I e diabetes tipo II não responsivo ao tratamento


com dieta e/ou hipoglicemiantes orais para melhor controle glicêmico; adjunto
de nutrição parenteral; cetoacidose diabética; hipercalemia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Várias drogas são conhecidas por interagir com o metabolismo da glicose.


Portanto, estas possíveis interações devem ser consideradas pelo médico.
As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina:
Agentes hipoglicemiantes orais (AHO), octreotídeo, inibidores da monoamino
oxidase (IMAO), agentes betabloqueadores não seletivos, inibidores da enzima
conversora da angiotensina (ECA), salicilatos, álcool, antibióticos sulfonamida,
esteróides anabólicos, quinina, quinidina e agentes bloqueadores alfa-
adrenérgicos.
As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina:
Contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticóides, hormônios da tireóide,
simpatomiméticos, hormônio do crescimento, diazóxido, asparaginase ácido
nicotínico. Os agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da
hipoglicemia. O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicêmico da
insulina.

Noradrenalina

indicação

 Estabilização da PA devido à hipotensão aguda,


 Primeira escolha em hipotensos que não responderam à infusão de
líquidos, especialmente quando a etiologia da hipotensão é o choque
séptico,
 Choque cardiogênico melhora do fluxo coronário

Interações

Furazolidona, imipramina, metildopa e reserpina: aumento do efeito


hipertensivo.

Efeitos colaterais

Lesões isquêmicas devido à potente ação vaso Construtoras e hipóxia


tissular, bradicardia reflexa a doses elevadas, ansiedade, cefaleia,
insuficiência renal.

Cuidados de enfermagem

Atenção para as possíveis reações adversas,


Monitorar PA, pulso, padrão respiratório, ECG, FC e debito urinário.
Administrado em via central.
Monitorizar PA a cada 5 minutos durante o ajuste da dose.
https://pt.slideshare.net/resenfe2013/cuidados-de-enfermagem-na-
administrao-de-frmacos-em-emergncia-cardiolgica

https://www.famap.com.br/wp-content/uploads/2020/08/
Glicose_hipertonica_50.pdf

https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/gluconato-de-calcio

https://www.blau.com.br/storage/app/media/Bulas%20Novas%20-
%2029.08.17/bulapsglic-de-calcio.pdf

https://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/333445/
midazolam-solucao-injetavel-5-mg-ml.htm

https://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/333445/
midazolam-solucao-injetavel-5-mg-ml.htm

https://www.exametoxicologico.com.br/morfina/

https://img.drogasil.com.br/raiadrogasil_bula/DigoxinaPrati.pdf

https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/medicamentos-
analgesicos-potentes/

https://www.sanarmed.com/resumo-digoxina-acao-farmacocinetica-
indicacoes-interacoes-e-mais

https://www.bulario.com/digoxina/

https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/medicamentos-
antiarritmicos/

https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/insulina-regular-humana

https://remediobarato.com/insulina-humana-recombinante-nph-bula-
completa--fundacao-oswaldo-cruz--para-o-profissional.html#verpdf

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