Você está na página 1de 5

Henrique Fernandes Cassoli

Etec Getúlio Vargas

3L Química

A QUÍMICA FORENSE NA DETECÇÃO DE DROGAS DE ABUSO.

Tema:

O objetivo do presente artigo foi apresentar, por meio de uma revisão


bibliográfica, os principais métodos analíticos usados na Química Forense para
detecção de drogas de abuso, assim como as principais características dessas
drogas.Com a utilização de métodos mais eficiente quantificação detalhada e
segura dessas drogas são a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) e
Cromatografia Gasosa acoplada ao Espectro de Massas (GC/MS).

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)

A HPLC é uma técnica que possibilita as análises e separações de uma ampla


gama de compostos com alta eficiência. Tem sido utilizada em várias áreas da
ciência. As separações em HPLC podem se dar por adsorção, partição ou
ambos os meios A versatilidade dessa técnica reside no grande número de
fases estacionárias existentes

Cromatografia Gasosa (GC)

A GC é uma das técnicas analíticas mais utilizadas, ela possui um alto poder
de resolução. É muito atrativa devido à possibilidade de detecção em escala de
nano a pictogramas , ou seja, tem grande sensibilidade, podendo separar
misturas complexas com até 200 compostos muito semelhantes. A limitação
deste método é a necessidade de que a amostra seja volátil ou estável
termicamente, embora amostras não-voláteis ou instáveis possam ser
derivadas quimicamente.

Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo mostrar os principais


métodos analíticos cromatográficos utilizados na Química Forense para
detecção de drogas de abuso como o álcool, a maconha e a cocaína, assim
como as principais características dessas drogas.

5 Referências

ABRAMS AC. Farmacoterapia Clínica. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2006.

BEAR MF; CONNORS BW; PARADISO MA. Neurociências: Desvendando o


Sistema
Nervoso. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BEAR MF; CONNORS BW; PARADISO MA. Neurociências: Desvendando o


Sistema

Nervoso. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BRAUN IM. Drogas – Perguntas e Respostas. MG Editores. São Paulo, 2007.

CARLINI EA, et al. I Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas no Brasil.


Estudo

envolendo as 107 maiores cidades do país – 2001. São Paulo: Cromosete,


2002.

CEBRID. Folheto sobre drogas. Disponível em:<


http://www.cebrid.epm.br/index.php>.

Acesso em: 20 Fev. 2011.

DEL-CAMPO ERA. Exame e levantamento técnico pericial de locais de


interesse à

justiça criminal: abordagem descritiva e crítica. 2008. 276 f. Dissertação


(Mestrado) –

Faculdade de Direito da USP. São Paulo, 2008.

ENOCH M-A; GOLDMAN D. Problem drinking and alcoholism: diagnosis and

treatment. Am Fam Physician 2002; 65: 441-448.

FASSINA V, et al. Avaliação dos resultados obtidos nos exames toxicológicos

realizados pelo laboratório de perícias durante o ano de 2005. Setor de


Toxicologia,

Laboratório de Perícias, Instituto Geral de Perícias – SJS/RS. Revista do IGP –


Ano 3, nº

3, Jan 2007, 26-34,.

FUCHS FD; WANNMACHER L; FERREIRA MBC. Farmacologia Clínica.

Fundamentos da terapêutica racional. 3a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2006.

GALINDO CT. Química Forense: a aplicação da química no contexto da perícia

criminal. 2010. 48 f. Monografia (Especialização) - Faculdade Câmara


Cascuda,
Natal/RN, 2010.

HARRIS DC. Análise Química Quantitativa. 7ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

LANGEL K, et al. A validated method for the detection and quantitation of 50


drugs

of abuse and medicinal drugs in oral fluid by gas chromatography-mass

spectrometry. J Chromatogr B Analyt Technol Biomed Life Sci, 2011, 879: 859-
870.

LIMA EC; SILVA CL. Cabelo como matriz analítica alternativa para a
determinação

de drogas de abuso. NewsLab. 2007; 82:156-169.

LOPES M; GABRIEL MM; BARETA GMS. Cadeia de custódia: uma abordagem

preliminar. Visão Acadêmica. Vol. 7, n.1, 2006. Disponível em:

<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/academica/article/viewArticle/9022>.
Acesso em:

25 fev. 2011.

MERCOLINI L, et al. Analysis of cocaine and two metabolites in dried blood


spots by

liquid chromatography with fluorescence detection: a novel test for cocaine and

alcohol intake. J Chromatogr A.1217, 2010, 7242-7248.

OLIVEIRA MF, et al. Análise do teor de cocaína em amostras apreendidas pela


polícia

utilizando-se a técnica de cromatografia liquida de alta eficiência com detector


UVVis. Eclética Química. Vol 34, número 3, 2009, 77-83.

PASSAGLI M. Toxicologia Forense: teoria e prática. 2ª Ed. Campinas:


Millennium,

2009.

PULCHERIO G; BICCA C; SILVA FA. Álcool, outras drogas e informação: o


que

cada profissional precisa saber. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

RANG HP, et al. Farmacologia. 5a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

RANG HP, et al. Farmacologia. 6a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.


RANGEL R. Toxicologia Forense. In:_____. Noções Gerais sobre outras
Ciências

Forenses. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto - Medicina Legal –

2003/2004, 1-19.

RIBEIRO M, et al. Abuso e dependência da maconha. Revista da Associação


Médica

Brasileira, Vol 51, nº 5. São Paulo, Sept./Oct. 2005.

OBID. Informações sobre drogas. Disponível em:

<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php>. Acesso em: 03 maio


2011.

SILVA MS. Se liga! O livro das drogas: o que pais e filhos, mestres e alunos
devem

saber antes de aprovar ou condenar. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

SHBAIR MKS; LHERMITTE M. Drug-facilitated crimes: definitions, prevalence,

difficulties and recommendations. Ann Pharm Fr. 2010; 68:136-147.

SHBAIR MKS; ELJABOUR S; LHERMITTE M. Drugs involved in drug-facilitated

crimes: part I: alcohol, sedative-hypnotic drugs, gamma-hydroxybutyrate and

ketamine. A review. Ann Pharm Fr. 2010a; 68: 275-285.

SHBAIR MKS, et al. Drugs involved in drug-facilitated crimes--part II: Drugs of

abuse, prescription and over-the-counter medications. A review. Ann Pharm Fr.


2010b;

68:319-331.

SKOOG DA; HOLLER FJ; NIEMAN TA. Princípios de análise instrumental. 5ª.
Ed.

Porto Alegre: Bookman, 2002.

UHART M; WAND GS. Stress, alcohol and drug interaction: an update of


human

research. Addict Biol. 2009; 14:4364.

VOGEL AI. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. (1981). São Paulo: Mestre
Jou,
Reimpressão em 2005.

Você também pode gostar