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RESUMO: FARMACOLOGIA DA DOR – AINES E GLICOCÓRTICÓIDES
ALUNO: JÚNIOR
FACULDADE DE FARMÁCIA - UNIFATECIE
RESPOSTA IMUNE
ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS
Química e Farmacocinética
A seletividade para COX-1 e COX-2 mostra-se variável nos AINES mais antigos,
mas foram sintetizados inibidores seletivos da COX-2. Esses inibidores não afetam a
função plaquetária quando administrados em doses habituais.
A eficácia dos fármacos seletivos para a COX-2 é igual à dos AINES mais
antigos, embora a segurança no TGI seja melhor. Por outro lado, os inibidores
seletivos aumentam a incidência de edema, hipertensão e, possivelmente,
infarto do miocárdio.
- Desde 2021 o celecoxibe e o meloxicam são os únicos inibidores seletivos
comercializados nos EUA, devido os riscos cardiovasculares.
CARACTERÍSTICAS EM GERAL
EFEITOS COLATERAIS
CELECOXIBE
MELOXICAM
DICLOFENACO
IBUPROFENO
CETOPROFENO
É um derivado do ácido propiônico, que inibe tanto a COX (de modo não seletivo)
como a lipoxigenase. A eficácia do cetoprofeno, em doses de 100-300mg/dia
equivale a de outros AINES. Os principais efeitos colaterais afetam o TGI e o SNC.
NABUMETONA
É o único AINE não ácido de uso corrente, é administrada na forma de pró fármaco. Sua
meia vida de mais de 24h possibilita a administração em uma única dose ao dia.
NAPROXENO
PIROXICAM
É um inibidor não seletivo que em altas concentrações também inibe a migração dos
leucócitos polimorfonucleares, diminui a produção de radicais de oxigênio e inibe a
função dos linfócitos. Sua meia vida permite a administração de uma única dose.
ESCOLHA DO AINE
Para pacientes com insuficiência renal pode ser mais apropriado o uso de
salicilatos não acetilados. O diclofenaco está associado a mais anormalidades das
provas de função hepática do que outros AINES.
É provável que o celecoxibe seja mais seguro para pacientes com alto risco de
sangramento no TGI, mas pode estar mais associado ao maior risco de
toxicidade cardiovascular.
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Além da ligação ao GRE, o receptor ligado ao ligante também forma complexos com
outros fatores de transcrição e influencia sua função, como AP1 e NFkB que atuam
na regulação de genes responsivos. Esses fatores de transcrição exercem amplas
ações na: regulação de fatores de crescimento, citocinas pró-inflamatória e
imunossupressores dos glicocorticóides.
EFEITOS METABÓLICOS
Exercem efeito sobre o metabolismo dos carboidratos, das proteínas e dos lipídios.
Os mesmos efeitos são responsáveis pelos efeitos colaterais graves associados ao
uso desses hormônios em doses terapêuticas. Os glicocorticoides estimulam a
gliconeogênese e a síntese de glicogênio em jejum. Estimulam também outras
enzimas, bem como a liberação de aminoácidos durante o catabolismo muscular.
CORTICOSTERÓIDES SINTÉTICOS
TOXICIDADE
Quando os glicocorticoides são usados por um curto período de tempo (<2 semanas)
não é comum observar a ocorrÇencia de efeitos colateraisi graves, mesmo com o uso
de doses maiores. Entretanto, pode observar-se insônia, alteração de comportamento,
úlceras pépticas agudas e etc.
EFEITOS METABÓLICOS
O uso por mais de duas semanas em doses de 100mg pode gerar uma síndrome de
Cushing iatrogênica. O contono do rosto arredondado do rosto, ocorrência de
tumefação, o depósito de gordura e a pletora costumam ser observados (face de lua
cheia). A gordura tende a ser redistribuída dos membros para o tronco. Ocorre maior
crescimento de pelos finos na face, coxas e tronco, aparecimento de acne pontilhada,
insônia e aumento de apetite.
CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
Devem ser usados com muita cautela em pacientes com úlcera péptica,
doença cardíaca ou hipertensão com IC, diabetes, tuberculose ou glaucoma.
DOSAGEM
MINERALOCORTICÓIDES
ALDOSTERONA