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ESTEROIDAIS (AINES)
A Cox 1 está presente em quase todos os Cox 2 está presente nos locais de
tecidos e é denominada de enzima inflamação, sendo denominada de
constitutiva. enzima indutiva.
Está associada à produção de Ela é expressa de maneira
prostaglandinas; constitutiva em tecidos, como
proteção gástrica, agregação plaquetária, cérebro, rins e ossos. Sua expressão
homeostase vascular e manutenção fluxo em outros locais aumenta durante os
sanguíneo renal. estados inflamatórios crônicos.
IMPORTÂNCIA FISIOLÓGICA DOS
EICOSANOIDES DERIVADOS DE COX
• PGI2 (induzida por COX-1) – ativa receptores de prostaciclina para causar vasodilatação,
inibir proliferação celular e agregação plaquetária. Além do óxido nítrico (NO), os
prostanóides são importantes para o controle do tônus vascular.
• TXA2 (induzida por COX-1) – produzido por plaquetas ativadas, estimula a ativação de
outras plaquetas, aumentando a agregação plaquetária.
Reação
macrófagos IL-1
inflamatória
PGE2 - ajuste
AINES termorregulador no
hipotálamo
EFEITO ANALGÉSICO
Sensibilização
Reação
PGE2 e PGI2 dos
inflamatória
nociceptores
AINES
Mecanismo de ação
• Inibição periférica e/ou central da atividade da enzima ciclooxigenase
(COX) e diminuição da síntese e liberação de prostaglandinas.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS:
Dose máxima
diária: 8 g
REAÇÕES ADVERSAS:
• Agranulocitose – 1 caso/milhão de usuários (rara),
independente de dose;
• Anafilaxia (prurido, ardor, rubor, urticária, edema);
• Síndrome de Stevens Johnson (reação alérgica grave,
envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas);
• Síndrome de Lyell (síndrome bolhosa rara e grave, ocorre
necrose na pele. Aspecto de grande queimadura
PARACETAMOL
Fenamatos
• O ácido mefenâmico
• O piroxicam e o meloxicam
• são utilizados no tratamento da artrite reumatoide, da espondilite
anquilosante e da osteoartrite.
• apresentam meias-vidas longas.
• Distúrbios GI são encontrados em cerca de 20°/o dos pacientes tratados
com piroxicam.
• O meloxicam inibe a COX-1 e a COX-2, com ligação preferencial a COX-2
e, em doses baixas a moderadas, provoca menos irritação gastrintestinal do
que o piroxicam.
CELOCOXIBE
• Seletivo COX-2
• Menor taxa de eventos gastrintestinais
• não inibe a agregação plaquetária e não aumenta o tempo de
sangramento.
• Uso crônico está correlacionado a eventos cardiovasculares Dose diária
• Pacientes com comprometimento hepático moderado - ↓ 50 máxima: 400 mg
% da dose
• Não devem ser empregados em situações em que a reação inflamatória não deva ser
inibida, como traumas e infecções.
• Em idosos, o uso de AINE deve ser considerado com cautela - aumento do risco de
sangramento gastrintestinal e perfurações, manifestações que podem ser fatais.
• Não são recomendados em gestantes.
• Restrição do uso em crianças pelo receio do aparecimento da síndrome de Reye.
• Pacientes com história de ulceração péptica ou em alto risco para o desenvolvimento de
efeitos adversos gastrintestinais
AÇÃO SOBRE OS RINS
1. Angina instável;
2. Infarto do miocárdio;
3. Cirurgia de revascularização recente;
4. Alta doses de AINEs;
5. Hipertensão;
6. Insuficiência cardíaca.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
• Ulcera
• Diabetes
• Tuberculose
• Hipertensão
• Insuficiência renal
• Trombose
• Osteoporose
• Atrofia muscular
DESMAME
• Uso com fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina
(indutores enzimáticos) pode aumentar o metabolismo
dos corticosteroides, reduzindo o efeito da terapia.
• A metabolização dos corticoides é feita pela enzima
CYP3A4, produtos que contenham cetoconazol,
itraconazol, claritromicina podem levar ao aumento da
INTERAÇÃO concentração plasmática dos corticosteroides, elevando o
MEDICAMENTOSA risco de efeitos adversos.
• O uso com diuréticos que reduzem a concentração de
potássio (espironolactona, amilorida) pode intensificar a
hipocalemia;
• O uso com glicosídeos cardíacos pode aumentar os
eventos arrítmicos e intoxicação digitálica associada a
hipocalemia.
• Os glicocorticoides associados a AINEs ou álcool podem
aumentar a incidência/gravidade de úlceras
gastrointestinais.
• Em diabéticos, o tratamento com glicocorticoides pode
INTERAÇÃO inibir a resposta à somatotropina (mobiliza a gordura e
MEDICAMENTOSA inibe a utilização da glicose), poderá ser preciso reajuste
nas doses dos fármacos hipoglicemiantes.
• Antiácidos: reduz a biodisponibilidade dos corticóides