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É um
processo biológico complexo que envolve uma série de mudanças na resposta
vascular, células do sistema imunológico e tecidos afetados. Os principais sinais
clínicos de inflamação são calor, vermelhidão, inchaço e dor.
Inflamação Aguda:
Causas: Pode ser desencadeada por lesões, infecções, queimaduras, entre
outros.
Duração: Geralmente é de curta duração.
Características: Resposta rápida do sistema imunológico para isolar e
destruir o agente agressor.
Inflamação Crônica:
Causas: Pode resultar de inflamação aguda não resolvida, exposição
prolongada a agentes irritantes ou condições autoimunes.
Duração: Pode persistir por longos períodos, semanas, meses ou até mesmo
anos.
Características: Envolve uma resposta mais prolongada do sistema
imunológico, podendo levar à cicatrização e danos teciduais.
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
Analgésicos:
Mecanismo de Ação: Os analgésicos são medicamentos projetados para
aliviar a dor. Eles atuam geralmente bloqueando a transmissão de sinais de
dor no sistema nervoso central.
Anti-inflamatórios:
Mecanismo de Ação: Os anti-inflamatórios, especialmente os AINEs (anti-
inflamatórios não esteroides), têm a capacidade de reduzir a inflamação. Eles
inibem a ação das enzimas ciclooxigenases (COX), diminuindo assim a
produção de prostaglandinas, que são mediadores químicos envolvidos na
resposta inflamatória.
Antipiréticos:
Mecanismo de Ação: Os antipiréticos são medicamentos usados para
reduzir a febre. Muitos deles também têm propriedades analgésicas e anti-
inflamatórias. O mecanismo exato pelo qual eles reduzem a febre não é
completamente compreendido, mas parece envolver a ação no hipotálamo,
uma parte do cérebro que regula a temperatura corporal.
COX-2 (Ciclooxigenase-2):
Função: Expressa principalmente em resposta a estímulos inflamatórios.
Função Principal: Está envolvida na produção de prostaglandinas
associadas à inflamação e dor.
Importância Clínica: Os inibidores seletivos da COX-2 foram desenvolvidos
para reduzir a inflamação e a dor sem causar tantos efeitos colaterais
gastrointestinais. No entanto, o uso de alguns desses medicamentos foi
associado a um maior risco cardiovascular, levando a considerações
cuidadosas na prescrição.
INIBIDORES SELETIVOS:
Rofecoxibe, celecoxib, atodolac e nimesulida
INIBIDOR FE COX3:
Paracetamol
ASPIRINA
MECANISMO DE AÇÃO: Inibidores irreversível da da cox 1 e 2.
EFEITO: Anti-inflamatório, analgésico e antipirético.
ULTILIZADO PARA: Dor leve e moderada, mialgia e artralgia. Prevenção de AVC e
infarto (ação antiplaquetária)
EFEITOS COLATERAIS: Distúrbios gastrointestinais (diarreia, dispepsia, vômitos,
desconforto gástrico); reações cutâneas; insuficiência renal aguda.
PARACETAMOL
MECANISMO DE AÇÃO: Inibidor da cox3.
EFEITO: Anti-inflamatório MUITO FRACO, analgésico e antipirético.
EFEITOS COLATERAIS: Doses tóxicas causam náusea e vômitos, pode causar
lesões hepáticas.
DIPIRONA (METAMIZOL)
Não apresenta atividade anti-inflamatória
MECANISMO DE AÇÃO: Causa a depressão direta da atividade nociceptora.
EFEITO: Analgésico e antipirético.
ULTILIZADO PARA: Dor e febre.
EFEITOS COLATERAIS: Anafilaxia e agranulocitose.
FÁRMACOS ESTEROIDES
MINERACORTICOIDES: atuam no metabolismo de eletrólitos, especialmente
sódio e potássio, e no equilíbrio hídrico.
MINERACORTICOIDES:
Aldosterona, Desoxicorticosterona e Fludrocortisona
MECANISMO DE AÇÃO: Controlada pelo sistema renina-angiotensina. Atua a nivel
de túbulo contorcido distal, aumentando a reabsorção de Na e a excreção de K e H.
EFEITO: Reabsorção de Na e H2O. Excreção de K e H
ULTILIZADO PARA: Hiperaldosteronismo (superprodução do hormônio aldosterona
causa a retenção de líquidos e o aumento da pressão arterial, fraqueza e,
raramente, períodos de paralisia).
EFEITOS COLATERAIS: Hipertensão, Hipocalemia, Insuficiência cardiaca,
tromboflebite, hipocortisolismo secundário, aumento da pressão intracraniana.
GLICORTICÓIDES
HIDROCORTISONA, BUDESONIDA, PREDNISONIDA,
PREDNISOLONA, DEXAMETASONA, FLUTICASONA,
BECLOMETASONA.
MECANISMO DE AÇÃO: Agonistas dos receptores ligados a transcrição genética,
controlando a síntese de proteínas envolvidas na resposta inflamatória. Inibem a
expressão de MHC II, a síntese de citosinas, a fosfolipase A2 e lipocortina.
EFEITO: Imunossupressão e reduzir inflamação.
ULTILIZADO PARA: Distúrbios inflamatórios diversos, doenças autoimunes;
insuficiência suprarrenal.
EFEITOS COLATERAIS: Hiperglicemia, fraqueza muscular, diminuição de Ca -
lipólise - K+, aumento da PA, e inibem a suprarrenal.
SÍNDROME DE CUSHING
E uma síndrome provocada pela exposição excessiva a glicocorticoides
(administração prolongada do fármaco); ou por um tumor secretor de hormônio
adrenocorticotrófico.
CAUSA:
Euforia, sintomas psicóticos, variações de humor, depressão em alguns casos.
Hipertensão
Catarata
Cicatrização deficiente de feridas
Necrose avascular na cabeça do fêmur
Osteoporose
Tendencia a hiperglicemia
Aumento de apetite
Hipertensão intracraniana
NO CORPO:
Aumento de gordura abdominal
Braços e pernas finos
Corcova de búfalo
Face em lua cheia com bochechas vermelhas
Adelgaçamento da pele
TRATAMENTO DA ASMA
Doença inflamatória crônica caracterizada por hiperreponsividade brônquica e
limitação do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou por tratamento. Episódios
de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse.
Fase imediata:
Broncoconstrição (é o estado no qual o músculo liso presente na parede brônquica
se contrai levando a uma redução na passagem de ar pelas vias aéreas)
Vasodilatação
Aumento da permeabilidade vascular
Hipersecreção de muco
FARMACOS ANTIASMÁTICOS:
BRONCODILATADORES (Anticolinérgicos, metilxantinas e B-adrenérgicos)
AGENTES ANTI-INFLAMATÓRIOS (Corticoides, antileucotrienos, cromomas)