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COX: faz prostaglandinas : tem como ações constitutivas manter produção de muco no
estômago, auxílio de função renal por promoção de vasodilatação, promoção de contrações
uterinas. Em caso de inflamação faz vasodilatação e ativação do sistema imune + sensibilização
de nocicepção periférica. Em casos de infecção atuam no tálamo, elevando a temperatura.
Para diferentes ações há diferentes isoformas: constitutivas = COX 1 (geração de dor, ação em
estômago, rim e útero); indutível = COX 2 (inflamação e dor); COX 3 (ação no SNE com febre).
- O uso de fármacos não seletivos por tempo prolongado (ex. doenças inflamatórias
autoimunes e atletas de auto rendimento) tem como efeito colateral a formação de úlceras,
gastrite e insuficiência renal aguda. Para tanto, é importante o uso de fármacos seletivos.
- Seletivos COX 2: uso em situações crônicas, diminuindo efeitos gástricos e renais. COX 2
também é anticoagulante – seletivos COX 2 tem como efeito colateral a trombose (não
associar a anticoncepcionais hormonais – estrógeno estimula fatores de coagulação). Ex:
lumoracoxibe, etoricoxibe, rofecoxibe, etc
Glicocorticoides
- Prednisona: usado em lúpus eritematoso sistêmico – diminui sistema imune, mas tem efeito
de síndrome de Cushing
Antihistamínicos
- H2: efeito no estômago (histamina é liberada por células do fundo e promove principalmente
ativação de secreção ácida).
TBL 2 Farmacologia – Agentes antifúngicos
- Frequentemente usada como regime de indução inicial: reduz rapidamente a carga fúngica e
é, em seguida, substituída por um agente azol mais moderno para terapia crônica ou
prevenção de recidiva – este regime é importante para pacientes imunossuprimidos, com
pneumonia fúngica ou meningite criptocócia graves ou micoses endêmicas.
- Pode ser tóxica: pacientes que não respondem ao tratamento com anfotericina convencional
podem fazer uso de uma preparação lipídica, que diminui a interação com cells humanas, mas
também são mais caras.
- Efeitos colaterais
-- Toxicidade cumulativa: lesão renal com redução de perfusão renal reversível e lesão tubular
irreversível (disfunção). Manifestação em acidose tubular renal e perda grave e K+ e Mg.
Azois: imidazois (cetoconazol, miconazol, clotrimazol, as duas últimas para tratamento tópico)
e triazois (itraconazol, fluconazol, voriconazol, posaconazol). Amplo espectro de ação:
Candida, C.neoformans, micoses endêmica, dermatófitos e Aspergillus. + usado no tratamento
de organismos resistentes à anfotericina.
Mecanismo de ação: redução da síntese do ergosterol pela inibição das enzimas do citocromo
P450 fúngicas, possuem um bom grau de seletividade à células fúngicas (triazois mais seletivos
que imidazois). Reações adversas: desconforto gastrointestinal e alterações nas enzimas
hepáticas.
- Nistatina: apresenta pouca toxicidade por ser pouco absorvida pela pele/mucosas/TGI e está
disponível em cremes, pomadas, supositórios, etc. É ativa contra a maior parte das espécies de
Candida, com supressão das infecções locais. Indicações: monilíase orofaríngea, candidíase
vaginal, etc.
Azois tópicos: clotrimazol e miconazol mais frequentes; usados para tratamento de candidíase
vulvovaginal. Pastilhas de clotrimazol são alternativas palatáveis à nistatina para monilíase
oral. Em creme são úteis para infecções dermatofíticas (inclusive tinhas). A absorção é
desprezível e os efeitos colaterais, raros. + A forma tópica e xampu de cetoconazol são usados
para dermatite seborreica e pitiríase versicolor.