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FARMACOLOGIA

ANTIHELMÍNTICOS
ACADÊMICOS:
BRUNA LOHANNA OSÓRIO BENVINDO (22106017),
GRASIELLE DOS SANTOS MACEDO (20206009),
LÁZARO FELIPE VIEIRA TORRES (20206005),
LUCAS RODRIGUES CIPRIANO (20106008),
MARIA VIEIRA DA COSTA (20106004).
1. INTRODUÇÃO:

Os Anti-helmínticos são medicamentos que


tratam dos helmintos, vermes multicelulares

https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&authuser=0&ogbl
com sistemas digestório, excretor, nervoso e
reprodutor.
Os helmintos são divididos, do ponto de
vista filogenético, em três classes: nematódeos
(vermes cilíndricos), trematódeos (fascíolas) e
cestódeos (tênias).
1. INTRODUÇÃO:

Esses parasitas podem infectar vários


sítios do ser humano, como: fígado, sangue,

https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&authuser=0&ogbl
intestino e outros tecidos do hospedeiro
humano.
A presença de sistema nervoso
rudimentar proporciona diversos alvos Imagem ilustrativa simulando a
presença de verminoses no

possíveis para agentes anti-helmínticos. cérebro


MECANISMO DE AÇÃO GERAL:

1. Paralisia do parasita;
2. Lesão do tegumento;
3. Interferência no metabolismo.
2. PRINCIPAIS CLASSES FARMACOLÓGICAS

Benzimidazóis Niclosamida
(Mebendazol, Tiabendazol
Oxamniquina
e o Albendazol)
Praziquantel Levamisol
Piperazina Ivermectina

Pirantel
2.1. BENZIMIDAZÓIS

• MECANISMO DE AÇÃO:
Benzimidazóis incluem o
mebendazol, tiabendazol e • Alterações metabólicas
albendazol • Diminui a captação de glicose
O efeito leva algum tempo e síntese de ATP
para se manifestar, e os vermes • Inibe a polimerização dos
podem não ser expelidos micro túmulos (ligação a b-
durante vários dias. tubulina)
• Lesão tegumentar
2.1. BENZIMIDAZÓIS
2.1. BENZIMIDAZÓIS

TOXICOLOGIA:
Distúrbios do TGI
Tiabendazol e Cambendazol são mais tóxicos (fígado, sangue e
SNC)
Contraindicados na gestação
2.2. PRAZIQUANTEL (CESTOX)

 Usado para tratamento da esquistossomose causada por


todas as espécies patogênicas para o homem;
 Contra todos os estágios da infecção pelo Schistosoma;
 Considerada a droga de escolha no tratamento de
infecções por cestódeos. É eficaz nas fases adultas e de
larvas de todos estes cestódeos, incluindo a cisticercose;
 Efeitos adversos: leves e transitórios (dist GI, tontura,
erupções cutâneas, febre).
2.2. PRAZIQUANTEL (CESTOX)

 MECANISMO DE AÇÃO: TOXICIDADE:


Aumento da permeabilidade ao Ca2+;
Insuficiência hepática
Contrações e paralisia da musculatura
dos parasitas, que se desprendem da grave, desnutrição,
parede dos vasos; cisticercose ocular
Alterações metabólicas (diminuem a (cegueira),
captação de glicose);
neurolépticos, entre
Lesões no tegumento (vacuolização e
desintegração do tegumento)
outros.
2.3. PIPERAZINA

 Fármaco que possui maior ação em  MECANISMO DE AÇÃO:


ascaridíase e enterobíase
Atuam em receptores nicotínicos
 Efeitos adversos são náuseas, promovendo despolitização,
vômitos, diarreia, dores
fazendo com que os músculos do
abdominais, reações alérgicas
(broncoespasmo e urticária),
parasita fique Paralisado.
tonturas e confusão mental.
 A piperazina foi substituída, em
grande parte ,pelos benzimidazóis
2.3. PIPERAZINA

TOXICIDADE:
Sem evidencia de hepatoxicidade, pode ocorrer anorexia,
náuseas, vômito, cefaleia e tontura e demais sintomas do TGI e
SNC, no entanto são na maioria dos casos, os sintomas são
transitórios e não frequentes.
2.4. PAMOATO DE PIRANTEL
 É eficaz contra ancilostomídeos,
 TOXICIDADE:
nematódeos e oxiúros;
 Baixa toxicidade (baixa
 Efeitos adversos são: Tontura,
absorção);
cefaleia, sonolência, náusea, vômito
e diarreia;  Pode haver distúrbios GI e
tontura.
 O pirantel foi substituído ,em
grande parte, pelos benzimidazóis.
 MECANISMO DE AÇÃO:
Causa BNM despolarizante no
parasita.
2.5. NICLOSAMIDA (ATENASE)

• Droga de escolha para tratamento


da teníase;
 TOXICIDADE: sem evidencia de
toxicidade hepática e renal, efeito
• MECANISMO DE AÇÃO:
adversos poucos, infrequentes e
• Interferência com a glicólise dos
transitórios, TGI e SNC.
parasitas;
• Inibe a fosforilação oxidativa nas
mitocôndrias dos parasitas;
• Não destrói os ovos da tênia.
2.6. OXAMNIQUINA (MANSIL)
TOXICIDADE:
 Fármaco de segunda escolha ao praziquantel
para o tratamento da esquistossomose; Sem evidencia de
 Efeitos adversos consistem em tonteira e hepatoxicidade, pode ocorrer
cefaleia transitória .Podem ocorrer sintomas anorexia, náuseas, cefaleia e
causados pela estimulação do SNC, tontura e demais sintomas do
incluindo alucinações e episódios
convulsivos. TGI e SNC.
 MECANISMO DE AÇÃO:
 Desloca os parasitas das veias mesentéricas
para o fígado, onde eles são destruídos.
2.7. LEVAMISOL (ASCARIDIL)
É usado principalmente contra 
ascaridíases e consegue romper a barreira
TOXICIDADE:
hematoencefálica; Baixa toxicidade,
pode ocorrer
 Efeitos adversos: náuseas, distúrbios anorexia, náuseas, cefaleia e
gastrointestinais, erupção cutânea, tontura e demais sintomas do
cefaleia e diarreia.
TGI.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibição seletiva da atividade
enzimática no músculo do vermelho,
impedindo a conversão do fumarato em
succinato causando paralisia.
2.8. IVERMECTINA

 Tratamento de diversas infecções causadas por


TOXICIDADE:
nematelmintos;
 Efeitos adversos: cefaleia, febre, vertigem e erupções Hepatoxicidade (fígado),
cutâneas; urticária, angioedema, reação
 As mulheres que estão amamentando e utilizam o de Mazzotti, náuseas, mialgia,
fármaco secretam baixos níveis no leite e as cefaleia e tontura e demais
consequências para o bebê são desconhecidas. sintomas do TGI e SNC.
 MECANISMO DE AÇÃO :
Proibido para pacientes com
Causa paralisia do parasita por potencialização e/ou
meningite e crianças com
ativação direta dos canais de Cl controlados pelo menos de 15 Kg ou menores de
glutamato. 5 anos, gestante e lactantes
3. Indicação
4. TOXICOLOGIA:

Em relação aos fármacos apresentados foi identificado que os


mesmos têm mecanismos de ação e finalidade terapêutica já
consolidada, sendo seguros nas doses e destinação prevista em
bula; entretanto, o seu uso inadequado pode ocasionar:
Cardiotoxicidade: o coração torna-se mais
fraco e não é tão eficiente em bombeamento
e, portanto, compromete a circulação do
sangue;
4. TOXICOLOGIA:

Ototoxicidade: perda da
função auditiva e/ou vestibular
decorrente de lesões da orelha
interna, originada pelo uso dos
medicamentos;
4. TOXICOLOGIA:

Hepatotoxicidade: dano causado ao fígado.


Quando associados, podem desencadear
interações medicamentosas potencialmente
tóxicas. Isto sujeita aos pacientes ao risco de
desenvolvimento de quadros de intoxicação
medicamentosa ou mesmo de agravamento da
fisiopatologia da infecção pelos agentes
helmínticos (parasitários).
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 BRUNTON, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 2012.
 LÜLLMANN, Heinz; MOHR, Klaus; HEIN, Lutz. Farmacologia. Porto Alegre - RS: GRUPO A EDUCAÇÃO
S.A., 2017. E-book. ISBN 9788582713815. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713815/. Acesso em: 17 nov. 2022.
 SABAINI, Eduarda Dal-Bó et al. Potencial toxicológico e uso indiscriminado de antiparasitários em tempos de
pandemia do SARS-CoV-2: Uma revisão narrativa. Health and Biosciences. 2022. São Mateus, Espírito Santo,
Brasil, p. 18-41. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/healthandbiosciences/article/view/38057/25588. Acesso
em: 17 nov. 2022.

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