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Farmacologia 2

Antiinflamatórios:

Eicosanoides:

São produzidos a partir do acido aracdonico, detectado em todos os tecidos do


organismo, formado a partir de estímulos inflamatórios.

Os fosfolipidios de membrana se transforma em acido aracdonico pela encima fosfolipase


a2. Esse acido vai para as vias das lipoxigenases e pra via das prostaglandinas
(envolvida na dor e febre).

Precisa de um estimulo imunológico que pode ser a histamina, bradicinina, isso ativa a
fosfolipase a2, levando ao inicio da inflamação com a produção do acido aracdonico. Isso
ativa tambem a fosfolipase c (quebra o fosfatidilinositoldifosfato em ac aracdonico e
monoacilglicerol).

As principais COX e principais prostaglandinas:

3 COX importantes:
1 e 2: as mais estudadas
3: mais recente

COX1: constitutiva: tem mesmo sem inflamacao. Importante pra produzir prostaglandina,
atua na mucosa gástrica levando ao muco, nas plaquetas produizindo troboxano e no
endotélio vascular levando a prostaciclinas e nos rins.

COX2: vem durante a inflamacao, é induzida pela inflamacao. Presente nos macrofagos,
monocitos, m. liso, epitelio, endotelio vascular.

Diferença entre elas:


cox 1 tem os AINES não seletivos e seletivos pra cox1.
cox 2: não seletivos e seletivos pra cox 2.
corticoide também inibe cox.

Diferença principal desses AINES seletivos ou não, são os efeitos adversos.

Inibidores não seletivos na COX, ou que agem mais na 1: causam ulcera gástrica. Todos
os AINES são acidos, ser acido é essencial pra ligar na COX, é uma característica
importante, por ser acido ja agride o estomago, os que agem na cox 1 alem dessa acidez
diminui a produção da PG que produz o muco do estomago.
Aqueles farmacos que inibem a COX2 não inibem a formação do muco, então mesmo
sendo acido, a agressão é bem menor.

Inibidores que vão mais pra COX 1, inibem a função plaquetaria. TODOS os AINES
inibem a inducao do trabalho de parto, comprometem a função renal (precisa de PG pra
filtração glomerular e etc), reacoes de hipersensibilidade são mais comuns nos não
seletivos.
Prostaglandinas:
PG1, PG2, PG3 - numero ligado as moléculas (quimica organica)

Todas provem da PGH2, o que diferencia qual forma é o local e a enzima

Prostglandina F: útero
Prostaglandina E: mucosa gastrica / rins
Prostaglandina D2: mastocitos
Tromboxano A2: plaqueta

Elas tem receptores diferentes, por isso diferentes ações. Tem receptor que vai pra vias
diferentes, liga em proteínas G inibitória ou excitatoria.

Prostaciclinas:
PGI2

Tipos de receptores:
São acoplados a Proteína G - precisa de segundo mensageiro.

Tem receptor que aumenta o AMPc (dificuldade de contração, relaxa)


Tem receptor que aumenta calcio, então tem contração.
Tem receptor estimulatorio e inibitório que aumenta ampc ou diminui ampc
respectivamente.

Receptor IP: abundante no sistema CVS, aumenta o AMPc e relaxa o músculo liso
(relaxamento vascular)

Principais funções da PG:


- Controla PA pela vasodilatação
- Estimula contração de m. liso e traqueia
- Induzem resposta inflamatória
- Prostaciclina: inibe agregação plaquetaria (tromboxano aumenta)
- Útero não gravido: PGE2 relaxamento, TXA2 contração
- Útero gravido: PGF2 e PGE2 contração (cytotec é análogo da PGE2, leva a contracao
e portanto ao aborto)
- No TGI: inibicao da secreção gástrica e aumentar o muco (E2 protetora da mucosa
gástrica) F2 contrai, então pode levar a diarreia e dor abdominal
- Nos rins: aumentam o fluxo sanguíneo renal e aumenta a diurese
- SNC da febre PGE2
- Dor (terminações nervosas)
Função dos Tromboxanos
Produzido pela COX1 na plaqueta, agem por receptor acoplado a proteína g, leva a
constrição e agregação plaqutaria. No endotélio vascular tem a prostaciclina PGI2,
principalmente produzido por COX2, que faz o efeito oposto ao tromboxano. EQUILÍBRIO
- antagonismo fisiologico.

Tromboxano leva a formação de cálcio, por isso a contração e a agregação.


Existe um equilibrio, então se eu der um fármaco que inibe cox 1 seletivamente, vai ter
mais PGI2 então diminui a agregação plaquetaria, então pode levar a hemorragia.
Se eu der um fármaco seletivo pra cox 2, sobressai a agregação plaquetaria, formando
tombos.

Inibidor de cox2: nimesulida (da problema cardiovascular mas não da ulcera)

O AINE que você vai dar depende do paciente, um pode dar ulcera o outro pode dar
problema cardiaco, entoa você analisa o paciente e o tempo de uso.

PGI2 e TXA2: antagonismo fisiologico, o desequilíbrio pode levar a problemas de saúde.

Varios estudos falam do OMEGA 3, que leva ao aumento do txa3 (esse é mais fraco que
pgi3) e pgi3, então o omega 3 é um pouco cardioprotetor.

Resumindo:
Mobiliza o cálcio intracelular
Promovendo vasoconstricao, contracao de m liso e agregação plaquetaria
Produzido principalmente por plaqueta

Eicosanoides: levam a inflamação, alguns aumentam dor, febre, edema, hiperemia,


eritema…

OS ANTIINFLAMATORIOS PROPRIAMENTE DITOS:

Dividiremos em esteroidais (corticoides) e não esteroidais, agentes anti-reumatoide e


fármacos usados no tratamento da gota.

AINES:
Agem inibindo a COX, inibindo a produção de prostaglandinas. Inibem competitivamente e
reversívelmente (menos o AAS, que é irreversivel) não alterando a produção de
leucotrienos.

Como a COX1 eu ja tenho, se eu tiver uma lesão inicial ja tem a COX1 pra produzir a
inflamação logo no inicio, ai depois passa a ter o predominio da cox 2, mas inicialmente
quem ta la é a 1, portanto começa a inflamação com ela.

COX3: é uma variante da COX1, que esta no cortex, medula e coração. Parece estar
muito mais ligada a dor e febre do que a inflamacao. É por isso que alguns fármacos são
mais antipireticos do que outros. O paracetamol por ex é mais analgésico e antipiretico do
que antiinflamatorios.

Diminui a sensibilizacao dos nociceptores portanto são analgesicos, mas não é analgesia
central tipo morfina. O AINE tira os mediadores que levam a dor, a morfina por ex corta o
potencial de acao.

Fatores comuns entre os AINES:


São acidos - PKA baixo
Não tem problema de absorcao, são absorvidos por VO sem problema
Ligam-se a proteínas plasmáticas
Deslocam outros fármacos (ganham a ligação com albumina)
Excretados por filtração glomerular e secreção tubular
Usados para: inflamação, dor e febre e o AAS por cardioprotecao.
Efeitos adversos:
TGI: dor, nausea, diarreia, anorexia, ulcera (cox2 menos ulcera)
Plaquetas: inibe agregacao, risco de hemorragia (cox1 ou ns)
Hipersensibilidade: Asma (ns e cox1)
CVS: trombose e avc (seletivo cox 2), diminui eficacia de antihipertensivo, diminui eficácia
de diurético, reduz a exceção de uratos (aas)
SNC: vertigem, cefaleia
Útero: prolonga gestação
Quanto mais seletivo pra COX1, mais chance de formar ulcera. AAS
Síndrome de Reye: encefalopatia, disfuncao hepatica, muito associado ao AAS e
acontece geralmente em crianca.

Interações Medicamentosas:
IECA: bradicardia
Corticoide: complicações GI (efeitos aditivos)
Varfarina: hemorragia (desloca ela da ligação tendo muita forma livre)
Litio: piroxicam aumenta os níveis de litio, diminuindo a exceção (litio tem janela
terapêutica muito estreita, então é perigoso)

CLASSES:

São divididos pela semelhança de estrutura química.

Derivados do Acido Salicilico:

- Acido Salicilico:
Uso externo
Derivados menos tóxicos
Absorvido pela pele
Pode ser usado em verrugas

- AAS perdeu a acidez então é menos toxico, mas parte dele é transformado em
salicílico no organismo.

- Salicilato de metila: esta no gelol, é so uso topico, pouca ação antipiretica.

- Diflunisal: VO, mais pra dor e inflamacao e pouco pra febre. Não tem o mesmo efeito
do AAS nas plaquetas, então não é cardioprotetor.

Efeitos Adversos Comuns:


São ototóxicos
Efeitos GI
Retencao de sal e agua
Reduz função renal
Lesão hepatica
Síndrome de Reye
Bx dose diminui excreção de urato, aumentando o ac. urico no organismo
Asma
Interacao: reduz a concetracao de outros antiinflamatorios, antagonista de natriurese

Uso terapuetico: analgesia, antipiretico, antiinflamatrio, artrite reumatoide, osetoartrite.

P-aminofenol

- Paracetamol:
Pouco antiiflamatorio pq inibe mais a COX3 e se degrada no tecido inflamado. Inibe
COX1, analgesico e antitermico.
Outros efeitos para tirar a dor:
Agem em receptores canabióides CB1 e 2, acoplados a prot g, levando a analgesia
central, analgesia maior do que dos demais.

Efeito adverso:
Hepatotóxico irreversível (o metabolito dele) - se overdose, dar n-acetilcisteina dentro de
10h apos a administracao do paracetamol, ela se liga no metabolito toxico não deixando
ele se ligar. Cartavo ativado na hora da intoxicacao pq age no TGI não deixando absrover,
apos so a N-acetilcisteina.

Derivado do acido acetico

- Diclofenaco de Sodio e Potassio (o sal é so um veiculo pra absorcao)


- Indometacina
- Sulindaco
- Indometacina:
Não seletivo
20x mais potente que o AAS em ser antiiflamatorio
Efeitos adversos: SNC (da muita confusao mental e tontura), cefaleia, TGI.

- Sulindaco:
Efeitos adversos menores no SNC, mas não é tao potente quanto ela.

- Etodolaco, Tolmedina. Cetorolaco: analgesicos, pos-op, o etodolaco é mais seletivo pra


cox2.

- Diclofenaco: seletivo da Cox2, mais potente que a indometacina, excelente anti-


inflamatorio, analgesico e antipiretico. Usado muito pra dores musculares, dor dentaria.

Fenamatos:

Ação analgesica e antiinflaamtoria, usado pra dismenorreia, artrite, lesao de tecidos moles
Ex: Acido mefenamico (Ponstan)

Derivados da 5-pirazolona:
- Dipirona (metamizol)
Analgesico excelente, antitermico, antiinflamatorio. Mais analgésica e antitermica.
Pode causar agranulocitose (proibida em diversos paises)
Analgesia por acao central por diminuir a propagacao do potencial de ação porque
bloqueia a entrada de calcio e diminui os niveis de AMPc nas terminações nervosas, o
que dificulta a estimulacao do potencial de ação.

Oxicams

Piroxicam
Meloxicam

Analgesicos e antiiflamatorios, inibidor não seletivo, seletividade semelhante a


indometacina, usados osteoartrite e artrite reumatoide. Longa meia vida (dose unica).

Inibidores Seletivos de COX2

- Nimesulida
- Celecoxib
- Etoricoxib
- Valdecoxib

Evitam a dor no estomago, mas pode causar trombose e problemas cardiovasculares.


Provocam lesao renal como todos os outros. A diferença desses é agredir menos o
estomago.

A nimesulida: inibe a ativação de neutrofilos, diminui a producao de citocinas, ativa


receptor de glicocorticoides, antiinflamatório, analgésico e antipirético. Relatos de
hepatotoxicidade. Muito prescrita atualmente.

ANTIINFLAMATORIOS ESTEROIDAIS

Classe importante para doencas reumaticas, autoimunes, asma e inflamação.


Corticosteroides: cortex da suprarrenal, glico (acao no metabolismo de carbo) e
mineralocorticoides (acao na retencao de sodio e agua) cortisol e aldosterona
respectivamente.
So o cortisol tem acao antiinflamatoria.
São duas vias, os farmacos pode mexer em ambas, quanto menos mexer em retencao de
sodio e agua melhor.

O ideal é tomar corticoide pela manha, porque ja tem um pico de cortisol, pra não
desregular a producao de ACTH e não dar insuficiencia adrenal.

Glicocorticoides: antiiflamatorio e imunossupressor. Em doses altas é utilizado pra evitar


rejeicao de transplante.
Tem muitos efeitos adversos: efeito de retroalimentação negativa ( para de produzir o
proprio cortisol, dose e tempo dependente), efietos sobre metabolismo de carbo, proteina
e lipidios, efeitos sobre balanco hidroeletroliticos
Diminuem a vasodilatacao, diminui permeabilidade vascular, diminui ativacao de
fibroblastos, diminui migracao de leucocitos, age na imunidade humoral e na resposta
imune celular, age numa urticaria, numa rejeicao de transplante.

Mecanismo de ação dos corticoides:


Receptor intracelular. Tomou o cortcioide ou o cortisol produzido, entra dentro da celula,
encontra seu receptor, interage e mexe com transcricao e sintese proteica, ele faz 2
coisas, tanto diminui a sintese quanto aumenta. Ele aumenta a sintese de proteinas
antiinflamatorias e diminui a sintese de proteinas pro-inflamatorias.

Efeitos adversos:

- Diminui a atividade de ativacao de neutrofilos e macrofagos, reduz ativacao de celulas


t, diminui producao de colageno, reduz funcao de fibroblastos, reduz atividades dos
osteoblastos, menor cicatrizacao, reduz cox2, reduz interleucinas, fator de necrose,
fatores de adesão, reduz o sistema complemento e reducao do NO, reduz liberacao de
histamina, reduz producao de igG, sintese aumentada de fatores antiiflamatorios, IL10,
IL1 e anexina.
- O uso do corticoide leva a uma hiperglicemia por aumentar a gliconeogenese, levando
ao aumento da producao de insulina. O paciente diabetico tem que ajustar.
- Não usa a glicose então aumenta a degradacao de proteinas, levando a atrofia
muscular.
- Ativa a lipolise mas leva a redistribuicao de gordura corporal levando a face de meia lua
e gordura abdominal.
- Sindrome de cushing: sintomas do excesso de cortisol no organismo.
- Mantem a TFG, causa menos dano ao rim
- Diminui absorcao de calcio pelo intestino (osteoporose)
- Pode estimular uma crise hipertensiva pelo pico de corticoide porque tira a
vasodilatacao da prostaglandina e a retenção de agua e sodio
- Miopatia porque perde a massa muscular.
- SNC: alteracao de humor, mania, inquietacao, insonia, ansiedade, depressao, psicose
leve.
- Reduz as celulas imunologicas: paciente pode se infectar mais facil
- Ulcera: AINE e corticoide: pessima interacao por causa da ulcera
- Tomando desde a infancia dificulta o crescimento.
- Pode levar a catarata e glaucoma (acelera o processo)

SABER O PORQUE DO EFEITO ADVERSO!!!!!!!!

Sindrome de Cushing: excesso de cortisol, por tumor ou muita ingesta de corticoide.


Pernas e bracos finos, aumenta apetite, face meia lua, retencao sodio e agua, aumenta
chance de ter infeccao

Interrupção da terapia:
Não pode ser repentina porque o organismo não esta produzindo.
Insuficiencia da suprarrenal aguda - sintomas: febre, mialgia, mal-estar.
Paciente toma porque tem dor, comeca a ter efeitos adversos, para de uma vez e ai fica
de cama de tanta dor, ai toma de novo e comeca um ciclo, ai fica “dependente do
corticoide”
Exige um desmame:
Dose alta voce retira 5 a 10mg, fica uma semana tomando, reduz mais e assim em diante.
Dose entre 40 e 20, ideal é tirar de 5 em 5mg
Dose entre 20 e 10, tira de 2,5 em 2,5
Dose baixa tira 1mg por vez
Passar pra solução ou dias alternados.

Usos:
Terapia de reposicao
Disturbios reumaticos
Doenças renais
DII
Doenças cutâneas
Transplante
Acelerar maturação pulmonar
ETC

Doença de Addison: pessoa não produz, leva a necessidade de reposicao. Sintomas


como vitiligo, anorexia, hipotensao, perda de peso, fraqueza, concentracao de pigmento,
excesso de cicatrização

Na hora de prescrever: pensar se a pessoa tem hipertensão, diabetes, glaucoma,


catarata, risco de osteoporose.

Contraindicação:
Infeccao viral (precisa do sistema imune)
Pessoa com atrofia
Pessoa diabetica
Osteoporose
Ulcera

Uso na gravidez:
A relação risco x benefício - aumenta glicose e hipertensao, entao é a preocupacao com a
gestante. Chega pouco farmaco no bebê porque tem metabolismo na placenta, so 10%
chega no feto. Colocar na balança a necessidade e os efeitos.

Potencias e Retencoes

Cortisol: modelo. Os demais comparamos com ele.


Cortisona: potencia e retencao menor
Prednisona e prednisolona: potencia maior e retencao menor.
Betametasona: potencia maior e retencao menor

Como escolher o fármaco?


Divide-se em relação a atividade, potência e meia vida.

Cortisol e cortisona:
- Para terapia de reposição
- Baixa atividade anti-inflamatoria
- Alta atividade mineralocorticoide
Prednisolona, prednisona, metilprednisolona
- Primeira escolha
- Meia vida media
- Baixa atv mineralocorticoide
Dexametasona e betametasona
- Antiinflamatorias agudas maximas (choque septico, edema cerebral)
- Meia vida longa
- Baixo efeito mineralocorticoide
Beclometasona:
Inalatorio, asma,

Dexametasona:
Atravessa o SNC

Clobetasol:
Maior potencia, uso topico, maiores de 12 anos

Farmacocinética:
Tem por via oral, inalatorio, via tópica, IM, IV, varias vias. São rapidamente absorvidos
pelo TGI, espaços sinoviais e conjuntivo. São pouco absorvidos pela via tópica (bom por
causa de efeitos adversos, vai pouco pra corrente sanguinea).

Distribuição: liga-se 90% a albumina

FARMACOTERAPIA DA GOTA

Produção do acido urico é atraves da xantina oxidase, vem da dieta. O ac urico é pouco
soluvel, entao ele cristaliza nas articulacoes e comeca a reacao inflamatoria no local.

Problema é o acido urico: evita que forme. Entao inibe a enzima que produz o ac urico:
ALOPURINOL (impede a passagem de hipoxantina em xantina e xantina em ac urico)
Essas xantinas são mais soluveis entao sem problema em ter elas.
Outra forma é aumentar a excrecao renal: PROBECENID e SULFIMPIRAZONA

Tratamento da GOTA: diminuir os niveis sericos de acido urico e cuidar da inflamação


(acumulo de leucocitos)

Cristais de urato solidificam, ativa o complemento, monocitos fagocitam os cristais,


recrutamento do neutrofilo. Para diminuir a inflamação: GLICOCORTICOIDES, AINES E
COLCHICINA.

Estágios da Gota:
1- Aumento acido urico e não intervem (dieta)
2- Gota aguda (dor) - usa AINES, Colchicina, Corticoide
3- Fase intercritica (não intervem)
4- Gota cronica (varias crises) fora da crise - Diminuir a producao de acido e aumentar
excrecao - Alopurinol, probenecid, sulfimpirazona.
Farmacos:
- Alopurinol: inibe síntese do ac urico
- Sulfimpirazona e probenecida: Excreção renal do ac urico
- AINES - indometacina
- Glicocorticoides
- Colchicina: diminui recrutamento de neutrofilos
A colchicina:
Inibe migracao dos leucocitos e diminui ativacao dos neutrofilos, consequentemente
diminui a ida de celulas ao local, diminuindo a inflamacao, portanto diminui o sistema
imune.
Efeitos adversos: diarreia intensa (inibe renovacao das celulas epiteliais do TGI),
hemorragia TGI e lesao renal, alem de discrasia sanguínea, por ser um agente
mielossupressor.

O alupurinol:
Inibe a enzima xantina oxidase.
Usado pra tratar a gota cronica
Não deve ser administrado no episodio agudo
Efeito adverso: hipersensibilidade: sindrome de stevens-johnson (exantema), quaisquer
alteracoes cutaneas tem que interromper o uso. Casos raros: necrose hepatica,
leucopenia, eosinofilia.

Os agentes uricosúricos
Probenecid: bloqueia a reabsorcao do ac urico, aumentando a excrecao. Pode propiciar
calculos de acido urico na urina. Ai voce pode dar bicarbonato de sódio pra alcalinizar a
urina e dissolvel os sais.
Sulfimpirazona: mais potente, mas possui efeitos antiplaquetarios. Toxicidade
hematológica limita o uso.

FÁRMACOS ANTI-REUMATICOS

Artrite reumatóide:
- Inflamação cronica: incapacidade
- Reacao auto-imune: inflamacao, erosao de cartilagem e osso
- Relaciona-se com IL e TNF, induzindo a expressao da COX2
- copiar slide
-
Farmacos:
- Modificadores da doenca
- AINES
- Corticoide
- Anticitocina
- Imunossupressores
DMARDS: modificadores da doenca
Melhora funcao
DIminui sinovite
Diinui ou previne dano articular
Atraso do efeito clinico (1-6meses) depende do farmaco
Efeito dose-dependente
Eficacia incosntante
Efeitos adverso
Perda de eficacia com o tempo

Cloroquina:
Inibe os lisossomos, inibe IL1, inibe interacao antigeno-anticoropo e inibe a formacao de
imunocomplexos.
Hidroxi e cloroquina: difere a posologia. H: 400mgdia, C: 250mgdia
Tempo de latencia: 2-4 meses
Muito toxica: efeitos adversos: urticaria, estomatite, nausea, dor abd, diarreia, psicose,
neuropatia, retinopatia (acompanhar), miopatia. Contraindicado pra quem tem retinopatia
e alergia aos derivados.
Sulfasalazina:
Inibe producao de mediadores, IL, TNF
Posolgoia: 1g 2-3x dia, revestimento enterico
Latencia: 1-2 meses
Pode ser usado pra DII
Efeitos adversos: mais ligados ao metabolito, sd stevens-johnson, tgi, reacao de
hipersensibilidades, anemia, aplasia medular, neutropenia, prurido, Importante: alteracao
hepatica (pode levar a hepatite aguda), fibrose pulmonar, oligospermia, insuficiencia renal

Na prova: saber que cloroquina da retinopatia, na sulfasalazina preocupar com fibrose


pulmonar e problema hepatico.

Metotrexato:
Altera a sintese de DNA inibindo a enzim dihidrofolato redutase. O ac folico é essencial
pra sintese de DNA, ai o dihidrofolato da dieta é transformado em tetraidrofolato, um c-
fator pra sintese de DNA, o metotrexato inibe a enzima que transforma o di em
tetraidrofolato. Impede a multiplicacao e mata a celula, pq para de ter timidina. Por isso
pode usar em neoplasia tbm. Ele entra no lugar do acido folico.
Aumenta os niveis de adenosina (mediador antiiflamatorio endogeno)
Apoptose de celulas T cd4 e cd8
Posologia: 7,5 a 30mg PO, IM, SC
Latencia: 1-2 meses
Efeitos adversos: tgi, neutropenia, trombocitopenia, anemia, erupcao cutanea, toxicidade
hepatica, aumenta as enzimas hepaticas pode dar fibrose e cirrose. Pneumonite de
hipersensibilidade, amenorreia, azoospermia.
Contrainidcacao: gravidez, aleitamento, insuficiencia renal e hepatica
Interacoes medicamentosas: salicilato, fenilbutazona, probenicid
Evitar bebidas alcoolicas, evitar auto-medicacao, evitar medicacao hepatotóxicas.

Ciclosporina A:
Bloqueia a IL-2
Usado pra artrite, transplante e psoriase
Efeitos adversos: toxicidade renal. Hipercalemia, hiperuricemia, hiperlipidemia.
Não usa em paciente com IR, nem com infeccao não controlada, hipersensibilidade
Interage: poupador de potassio, inibidor de canal de calcio, macrolitos e antifungicos.

Azatioprina:
Inibidor de sintese de DNA e proliferacao de linfocitos
Usado pra AR e DII, alem de transplante
Pode demorar 3meses pra efeito
Toxicidade: citopenia, toxicidade hepatica, infeccoes
Interage com alopurinol (se precisar tem que reduzir a dose em 75%), ciclofosfamina
(hepatotoxico)
Nenhum farmaco hepatotoxico pode ser dado junto

Ciclofosfamida:
Age mais no LES do que AR
Alquila o DNA (pega a fita de DNA e quebra e liga)
Diminui producao de celulas B mas aumenta as celulas T
Toxicidade: infertilidade, cistite, fibrose visceral, linfoma, cancro da bexiga, infeccao, TGI.

Compostos de Ouro:
Na molecula tem o ouro, que inibe a producao IL1 e TNF.
Efeitos adversos: sintoma de resfriado, ulera bucal, proteinuria, encefalopatia, hepatite,
discrasias sanguineas.

Dimetilcisteina
Age na IL1, quela o metal, diminui a progressao da doenca.
Efeitos indesejados: leucopenia, TGI

Inibidores da Citocina:
Anticorpo monoclonal, liga na citocina ai ela não liga no receptor.
Ou o anticorpo pode ligar no receptor, pra citocina não ligar.
Receptor soluvel: da um receptor sem estar na membrana, ele liga na citocina, não tem
efeito pq ele não ta na membrana.

Inibidor TNF: importante pra AR, Psoriase e Crohn.


- Etanercept: soluvel
- Infliximab: contra o tnf (anticorpo)
- Adalimumab: contra o tnf
Aumenta muito o risco de infecção, tomar cuidado se o paciente não tem uma TB

Contra IL-1:
Anacinra: antagonista do receptor da IL-1
So pra AR
Diminui erosões osseas
Efeitos sobre a dor e o edema

OPIOIDES

Analgésicos Fortes - hipnoanalgesicos


- Tem por objetivo elevar a percepção do limiar da dor
- São depressores seletivos do SNC
- São todos os depressores do SNC, alcool, barbituricos, antipsicoticos, antiepilepticos,
causam alguma diminuicao da sensação de dor.

A dor envolve 2 componentes: Nocicepcao e percepcao


Os farmacos so mexem na transmissao nociceptiva
Dor fisiológica, patológica (tira a dor mas não tira a causa), neuropatica.

DOR: estimulo nocivo (químico PH, ATP, mecânico - lesao do tecido ou térmico) -
estimula receptores que abrem canal de sodio, potencial de acao, abre canal de sódio,
despolariza membrana e gera potencial de ação que é transmitido ate chegar no tálamo
(via asc)

Pra diminuir a dor o próprio corpo libera norepinefrina (inibe canal de cálcio e abre de
potassio), endorfinas (inibe canal de cálcio e de potássio), o GABA (inibe entrada de
cálcio e abre canal de cloro).

Mecanismo de ação dos fármacos: liga no receptor acoplado a proteína G, atuando nos
canais ionicos (abre potássio, inibe cálcio), inibindo liberação de neurotransmissores e
reduzindo a transmissão da dor de um neurônio pra outro.
Escala analgésica da OMS:
Grau 1 - AINE (dor leve)
Grau 2 - opioide fraco + aine (mod)
Grau 3 - opioide forte + aine (intensa)
Grau 4 - intervencao + opioide forte + aine (refrataria a farmacoterapia)

Papaver somniferum: dessa planta se extrai o ópio (morfina, codeína e derivados)

Morfina: principal substancia retirada do ópio, preparação de numerosos derivados.

Atualmente o termo analgésico opioide abrange:


1) alcalóides do ópio
2) derivados sintéticos correlacionados
3) peptídeos naturais ou sintéticos análogos a morfina

Peptídeos opioides endógenos: nos produzimos, endorfina, dinorfina, encefalina

Receptores opioides
Córtex cerebral
Mesencéfalo
Tálamo
Hipotálamo
Medula

Os principais: MU, delta, kappa, sigma.


MU: analgesia forte, porem da sedação, chance de depressão respiratória maior e euforia,
constrição pupilar
DELTA: Não seda nem euforia
KAPPA: não da euforia, menos risco de dependência, não afeta respiratório, alvo
preferido pra busca de novos analgesicos, constricao pupilar

Efeitos associados: constipacao, euforia, disforia, sedacao, dependencia, depressao


respiratoria

Analgesicos fortes: dor extensa, paciente terminal, traumatismo, coadjuvante de


anestesia, pode causar depressao respiratoria, por isso a dosagem sempre aumentando
gradativamente, causa nauseas e vomitos, pode dar sonolencia, confusao mental,
tolerancia e dependencia. Usados para dor aguda e cronica, a euforia se relaciona com
acao no sistema limbico, ocorre se ligada ao receptor mu. A codeina não leva a euforia,
mas um pouco dela vira morfina. Disforia (kappa)

Morfina: principal alcaloide, é o prototipo, a partir dele vieram os demais.


Agonista dos receptores opioides: analgésicos fortes
- Morfina
- Fentanil
- Codeina
- Heroina
Agonistas parciais:
- Nalorfina
Antagonistas opioides: Mu e kappa.
- Naloxona
Derivados sintéticos:
- Meperidina
- Metadona
- Pentazocina
- Etorfina
Potencia analgesica:
Fraco: codeina e tramadol
Forte: sufentanila, fentanila
Medios: Morfina, meperidina, oxicodona, metadona

Efeitos adversos:
Euforia
O glutamato é estimulatorio, quando liberado, ele estimula o gaba, libera gaba que inibe o
centro de gratificação. Essa classe de farmacos inibe a liberacao do GABA, entao sente-
se uma sensação de bem estar.

Depressao respiratoria:
Por diminui a sensibilidade do centro respiratorio ao aumento de pCO2.

Depressão do reflexo da tosse:


Codeina usada pra suprimir a tosse porque inibe propagacao de potencial de acao em
dose sub-terapeutica.

Nausea e Vomito:
Estiulam a area do gatilho emetico no bulbo - ocorre em 40% dos pacientes

Constricao pupilar:
Não ocorre tolerancia, bom sinal de overdose

TGI:
Diminui a motilidade
Constipa quase 100% dos pacientes
Desconforto epigastrico e colica biliar
Efeitos neuroendócrinos:
Homens: reduz testosterona
Mulheres: diminui LH e fsh, aumenta prolactina

Pode haver espasmo muscular, coceira por liebrar histamina, imunossupressao,


broncoconstricao.

Tolerancia:
Reduz a analgesia e a euforia, leva a dependencia
A adenilato ciclase fica menos inibida com aquela quantidade de farmaco.
De modo cronico, os receptores vao se interiorizando e dessensibilizando.

Sindrome de Abstinencia:
Se tira o farmaco de uma vez, voce tem muito ampc. Irritabilidade, perda de peso,
midriase, diarreia, insonia, convulsoes, febre. Duram 3 dias.
Logo apos a retirada: ansiedade e suplicar pela droga
Passando o tempo, aumenta ansiedade, insonia, disturbio tgi, rinorreia, midriase e
transpira.
Os outros dois dias: taquicardia, aumenta pa, diarreia, febre, nausea, calafrio, tremor,
espasmos, convulsoes
Depois diminui mas a pessoa ainda quer a droga.

Codeína
- 15% menos analgesica que a morfina
- Ação antitussigena em dose sub-terapeutica, convulsivante
- Constipação intensa
- Hipnoanalgesico em dosses 5-10x maior que a morfina pra dar o mesmo efeito, a
dependência ocorre se ingerida por muito tempo e muita dose
- Metabolizada em morfina
Derivados-
Etilmorfina:
- Maior atividade antitussígena
- Maior depedência
- Analgesia menor que a morfina
Heroína
A heroína é 3 vezes mais potente que a morfina alem de possuir maior lipossolubilidade e
com grande poder de penetração no SNC
Descoberta e a Bayer quando sintetizou, achou que fosse um analgesico heroico, mas a
capacidade euforizante é maior, gera muito mais dependencia muito mais rapido, não é
mais analgesica, não tem mais no mercado. Ação depressora acentuada, 4:10 de morfina.
Menos segura.

Hidromorfona
Ação sedativa menor, sedacao menor, euforia menor, analgesia menor.

Compostos Sinteticos Morfinamicos


Levorfanol:
VO, analgesico prolongado, menos depressao respiraoria que a morfina.

Fenazocina:
Parecido com a morfina em termos de potencia e possui efeito depressor mais acentuado.

Pentazocina:
Importante, pois é de acao mista. Agonista e antagonista.
Agonista de kappa e antagonista de mu
Não provoca depressao respiratoria, não leva tanto a dependencia e euforia

Derivado fenilperidinico:
Meperidina:
Dolantina, inferior a morfina, fraco, mas pode ser substituto pois em termos de
dependencia é menor, logo euforia e depressao tbm menores.

Alfaprodina:
Nisentil, mais potente que a meperidina, mas inferior a morifna
Derivado Difenilpropilamina
Metadona:
Semelhante a morfina, meia vida de 24h, menos dependencia, menos abstinencia, seus
isomeros: L mais analgesico e sedativo (cancer e viciados), D mais antitussigeno .

Hipnoanalgesico não classico


Tramadol:
Efeito opioide, potencia menor que morfina, não é narcotico, inibe a captura da
norepinefrina.

Antagonista opioide

Tratamento da toxicidade, principalmente depressão respiratória e dependência fisica.


Naloxona: Antagonista puro de efeito curto (1-2h)
Naltrexona: Tratamento de dependentes por bloquear os receptores e evita os efeitos da
morfina em caso de recaida. Meia vida de 10h.

Opioide usado como antidiarreico


Ioperamida
Difenoxilato
Inibem o peristaltismo, não atravessa BHE, não causa dependencia nem analgesia.

Vias de administração:

Controlada pelo pcte


Espinal
Retal
Mucosa oral
Transnasal
Transfermica

AULA FARMACO TGI


Fisiologia da secrecao gastrica: ativada pela histamina se ligando ao receptor h2,
levando a producao do ampciclico, que se liga ao receptor e ativa a bomba de protons, a
gastrina tbm ativa a bomba, acetilcolina tambem ativa a producao de HCl. Os 3 se ligam a
receptor e o segundo mensageiro que ativa a bomba.

A somatostatina e prostaglandinas diminuem a secrecao.


- A Somatostatina inibe liberacao de gastrina, histamina e screcao direto nas celulas
parietais
- As PGe2 tem a funcao de reduzir a secrecao basal de HCl e é responsavel pelo muco
que protege o estomago.

A mucosa gastrica é composta de glicoproteinas formadoras de gel, que protege um


pouco a nossa mucosa gastrica. O Bicarb tbm inibe o acido e neutraliza.

O fluxo sanguineo remove o acido que sofreu difusao pela cama de muco lesada e
quando pH abaixo de 3 a somatostatina é liberada para regulação.
Estomago basico libera a gastrina.

Ulcera: perda da integridade do estomago/duodeno e leva a dor, sangramento,


perfuração, por desequilibro do que ta protegendo ou aumentando a producao do HCl.

- H pylori: resiste ao acido do estomago. Gram neg, transmissao por VO. Ela tem uma
enzima que chama urease que converte ureia em amonia, entao ela produz uma
nuvem alcalina ao redor dela.
- Nesse caso ocorre um excesso de producao de gastrina que ajuda na formacao da
ulcera, pq como eleva o pH tem o mecanismo de regulacao que aumenta a secrecao
de gastrina.
- AINE: inibe a cox 1 diminuindo prod de PG que é um fator protetor, o aine tbm produz
protease e radicais livres, aumenta a aderencia dos neutrofilos no endotelio vascular.
- O aines são acidos, entao provocam uma lesão topica. Abaixa o pH entao produz
gastrina
- Tabagismo: cigarro diminui producao de bicarbonato pela diminuicao da circulacao
sanguinea
- Cafeina: basica - estimula a liberacao de gastrina que leva ao aumento de HCl.
- Uso de corticoides
- Insuficiencias geneticas
- Estresse psicologico cronico
- Cirrose alcoolica

Tratamento:
Diminuir secrecao de acido, promover a defesa da mucosa, modificar os fatores de risco.
Neutralizar o acido não é tratamento pra ulcera pq voce acaba estimulando secrecao de
mais acido.

Feito com IBP ou antagonista H2, ou antagonista muscarínico (não usa muito por ter
efeitos colaterais excessivos). O IBP multiplica as células parietais então não pode tirar de
uma vez, mas é a classe mais eficaz.
Antagonista H2: efeitos adversos (diarreia, cefaleia, dor muscular, fadiga) e interacoes
medicamentosas (principalmente a cimetidina, que inibe as enzimas do citocromo p450
entao interfere no metabolismo de muitos farmacos, como a varfarina, teofilina, quinidina,
com o cetoconazol diminui a absorcao gastrica)
Cimetidina: atravessa placenta, não usa em gestante nem aleitamento, e leva a
ginecomastia e galactorreia.
Mais eficientes se tomados apos refeição.

IBP: Omeprazol (prototipo), sofre degradação no ph acido do estomago, formulacao


gastroresistente, liberado so no duodeno, absorvido e volta pra celula parietal. Tem que
ser tomado em jejum para não ficar muito tempo no estomago, tambem atrapalha a
absorcao de medicacoes da tireoide, entao toma o da tireoide primeiro, o ibp depois, e so
depois o cafe da manha.
Pantoprazol, esomeprazol, lansoprazol (vantagem por não ter problema em tomar apos
alimentação)
Excretados pelos rins (problema renal ajusta dose)

Efeitos adversos: cefaleia, nausea, disfuncao intestinal, favorece algumas infecções,


acentua os niveis plasmaticos de gastrina e tambem a hiperplasia das celulas parietais,
hipersecreção de rebote quando retira o farmaco.

Agente anticolinergico: bloqueiam receptor M3


Diciclomina: antagoniza receptor muscarinico diminuindo producao de HCl, não usa mto
por ser menos eficaz e tem varios efeitos adversos (boca seca, arritmia, retenção urinaria,
visao turva).

Antiacidos: aliviam a dispepsia mais do que a ulcera pelo efeito rebote. É um alivio
sintomatico, na farmaco “neutraliza” o HCl (hidroxido de aluminio e de magnesio se dado
juntos interferem menos na motilidade do tgi o aluminio leva a constipacao e o magnesio
a diarreia, usa-se tambem bicarbonato)

Agentes de Revestimento da Mucosa:

Sucralfato: Sal de sulfato sacarose e hidroxido de aluminio que forma um gel viscoso
protegendo a mucosa do HCl, so que impede a absorção de alguns farmacos (atb,
varfarina, fenitoina). Inclusive é menos usado no H pylori.

Bismuto: faz uma protecão mas se liga na glicoproteina presente no muco, entao ele
estimula producao de bicarbonato, eleva um pouco o pH, leva a producao de PG e
dificulta o crescimento do H pylori. Faz parte do tto para H pylori.

Misprostol: analogo da prostaglandina. Pode causa desconforto abdominal e diarreia, o


que dificulta a adesao a terapia e tambem pode produzir contrações uterinas e levar a um
aborto.

Agentes que modificam os fatores de risco: dieta, cessar tabaco, cessar alcool, tto do H
pylori (atb amplo espectro terpia triplice 2 atb +1 ibp ou associa com o bismuto tbm na
terapia quadrupla)
Doença do Refluxo Gastroesofágico:
Depende do estagio.

Farmacos que mexem na motilidade do TGI, farmacos que esvaziam o estomago e tem
efeitos antiemetico.
Varios fatores controlam essa motilidade.

Disturbios: gastroparesia, acalasia do esofago, dismotilidade gastrointestinal e sindrome


do colo irritavel.

Agentes procineticos: estimulam a motilidade porque levam a liberacao de


neurotransmissores, especilamente acetilcolina.
São antagonistas dopaminergicos:
Metoclopramida, domperidona, bromoprida.
E agonsitas da serotonina:
Metoclopramida e cisaprida.

Porque não da acetilcolina? Pode dar um farmaco colinergico. Betanecol (estimula mas
não é uma contracao igual a da sua propria acetilcolina). Estimula M1 e M2 da m. lisa, usa
mais para tratamento de bexiga.

Antagonista receptor dopaminergico:


Receptores D2 - bloqueio. Assim voce aumenta libreacao de Acetilcolina, esvazia
estomago, aliviam nausea e vomito (efeitos no centro do vomito)

Domperidona: menos efeito adverso. Não tem reação extra piramidal. Usada para vomito
e DRGE. Contra-indicado se obstrucao e perfuracao no TGI. Efeito colateral: arritmia,
galactorreia, ginecomastia.

Bromoprida: causa efeitos extra-piramidais. Mesmas indicações e contraindicações.

Metoclopramida: tem multiplos efeitos, é agonista da serotonina e antagonista


dopaminergco. Tem efeitos extra-piramidais. Se esse farmaco bloqueia receptor no SNC
voce tem aflição, tremor. Da sonolencia, confusao mental, diarreia. Contra-inidcado no
parkinson por ser antagonista d2, epilepsia, provoca tambem galactorreia entao mulheres
que não produzem leite as vezes toma, mas pode passar pro lactente.

Agonista Serotonina:
Metoclopramida
Cisaprida: tem efeitos cardiacos, entao é menos segura. É muito eficaz mas esta sendo
ate retirado do mercado.
Tegaserod: agonista 5ht4 e não tem muito problema cardiaco, não pode usar gravidez e
lactação. Efeitos colaterais: insonia, nausea, mialgia.
Com serotonina: 5ht4 estimula liberacao de acetilcolina, entao agonista do receptor.

Macrolídeos:
Um dos efeitos adversos dele é estimular muita contracao do TGI alto.
Contracao muito forte entao é usada se presenca de alimento indesejavel no estomago.

Toxina botulina: inibe liberação de acetilcolina

ANTIEMETICOS:
Muitas coisas levam a emese, ativando a zona de gatilho, causa endocrinas, infeccoes,
drogas indutoras, pos op, aumento pressao intracraniana, alcool, bulimia

Receptores e farmacos:
5ht3, d2, m1, cb1 (quando ativa eles tem o vomito, exceto o canabinoide), h1 e do
cerebelo tem h1 e m1, não tem da serotonina. Se tem enjoo de movimento, so tem
recpetor h1 e m1 entao so da dramin e buscopan.

Odansetrona e metoclopramida: 5ht3 e anti dopaminergico


Escopolamina: M1
Dronabinol: agonista canabioides
Prometazina e ciclizina: antagonista do receptor h1
Dimenidrato: receptor h1

Tratamento da constipação
(eliminacao de fezes duras, dificuldade ou dor pra evacuar, esvaziamento incompleto)

Laxantes:
- aumentam a retenção dos liquidos -> osmotico
- diminuem a absorção de liquidos: transporte de liquidos
- alterar motilidade
Ativos no lumen:
Formadores de bolo fecal: farelo de cereais
Farmacos osmoticos: sais inorganicos ou acucar não absorvivel
Umectante: surfactante ou oleo mineral

Irritando a parede gastrintestinal:


Bisacodil
Sena
Cascara
Oleo de ricino

Procineticos:
Agonistas de receptor 5ht4
Antagonista dopaminergico
Motilideos (eritromicina)

Melhor forma de acabar com a constipacao é MEV. Dieta com fibras alimentares.

Fibras: não polissacaridica (lignina, celulose)


Polissacaridica: hemicelulose, goma, pectina (fermenta mto entao forma gases)

Agentes osmoticos: retem agua, entao tem acao laxativa.

Solucao de potietilenoglicol, usados mais agudamente.

Hidroxido de magnesio, citrato magenio, sulfato de magnesio.


O problema dos laxantes salinos é o paciente com insuficiencia renal, disturbio eletrolitico.
Sorbitol e manitol, lactulose: acucar que não digere, entao é uma solucao osmotica,

Umectante e emoliente:
Oleo mineral penetra e amacia as fezes
Sais de ducosato: surfactantes anionicos, reduz a tensao superficial das fezes

Laxantes irritantes: (bisacodil, sene, cascara, ricino)


Induzem a inflamacao branda do intestino delgado e grosso
Acumulo de agua e eletrolitos
Estimula motilidade

Constipacao causada por opioides: grave. Usa antagonista de receptor opioide da


periferia para tratar: metilnatrexona e alvimopan (ileo pos cirurgico)

Enemas: estimula por distensao intestinal com SF.

Supositorio: glicerina -> higroscopico e lubrificante, a glicerina puxa a agua e tem acao
laxativa. Causa ardencia e desconforto.

ANTIDIARREICOS

Sobrecarga osmotica.
Tratamento em paciente com sintomas persistentes.

Farmacos:

Adsorventes: pectina, carvao vegetal, adsorve microorganismos e toxinas. Diminui a


motilidade e protege a mucosa intestinal.

Antimotilidade: opiaceos (imosec (loperamina), difenoxilato). Liga no receptor opioide


mas não tem acao central, não tira dor nem da dependencia, so da constipacao, corta a
diarreia.

Agonista alfa 2: inibe secrecao de liquidso e eletrolitos

Octreotida, somatostatina: inibe a secrecao de serotonina, diminuindo a acetilcolina e


diminuindo a motilidade

Antiespasmodicos:

Anticolinergicos:
Escopolamina ou hioscina (buscopan)
Atropina
Diminui a contração
Bloqueia receptor muscarinico
Uteis no enjoo de movimento, previne cinetose, apos instalada a nausea a escopolamina
não é tao eficaz.
Dicicloverina ou diclomina (bentyl)

Antiflatulentos

Para eliminar os gases: estourar a bolha dos gases


Simeticona e dimeticona
Reduz a tensao superficial dos gases.

TTO da sindrome do colon irritado

Intercala diarreia e constipação. Altera o habito intestinal, tem dor, distensao.


Trata os sintomas: antiespasmodicos, laxantes qdo constipado, fibras, antiflatulentos, para
dor: analgesicos
Uso de probioticos
Antidepressivos triciclicos e IRecapS: tende a ser constipantes e deve ser evitada em
paciente constipado

DII

Colite ulcerativa e doenca de chron:


Diarreia, dor abdominal, sangramento, emagrecimento.
TTO: controlar exacerbacao, tentar manter o paciente na remissao, tentar tratar
complicação.

Mesalazina 5ASA: imunossupressor. No intestino ele melhora a inflamacao e quando


absorve tbm pode ser usado para artrite reumatoide, é dado na forma de sulfasalazina,
cliva pra liberar esse farmaco. Sulfapiridina (efeito adverso). Inibe producao de IL, TNF,
NF kappabeta
Olsalazina e balsalazida não tem o metabolito toxico que é a sulfapiridina.
A sulfassalazina tem como efeitos adversos a nausea e etc.

Glicocorticoides: casos moderados a graves. Prednisona, budesonida.

Mercaptopurina: inibe a sintese de purina, inibindo a sitnese de DNA, inibindo a


reproducao celular. Imunossupressor.
Efeitos adversos: citopenia, toxicidade hepatica, infeccao

Metotrexato: altera a sintese de DNA, apoptose de T cd4 e cd8, aumenta niveis de


adenosina.
Toxicidade hepatica e pulmonar.

Ciclosporina A: bloqueia sintese de IL2. Utilizada tambem para pcte reumatoide.

Tratamentos biologicos das doenca de chron:


Inibidor de TNF, etanercept, infliximab, adalimumab: anticorpo dirigido ao tnf ou ao
receptor ou soluvel.

Antibioticos e probioticos: lactobacilos agem antiinflamatoriamente. Metronidazol,


ciproflox.
AV1B

Antibióticos

Substancias naturais, sintéticas ou semi-sintéticas.

2 tipos:
Bactericida (destroem a bactéria)
Bacteriostático (inibe crescimento)

Podem vir de plantas, algas, produtos de fermentação, semi-sintetizados ou sintetizados.

Sulfonamidas
Quinolonas (norfloxacino, ciprofloxacino)
Beta-lactamicos (penicilinas, cefalosporinas, carbapeneas, monobactamico)
Tetraciclina 9doxiciclina)
Derivados do…
Aminoglicosideos (gentamicina, neomicina)
Macrolideos (azitromicina, eritromicina)
Polipeptideos
Glicopeptidicos (vancomicina)
Polienicos (anfotericina b, nistatina)

Espectro estreito: penicilina, estreptomicina, eritromicina


Amplo espectro: tetraciclina, cloranfenicol

Bacteriostatico: sulfa, tetraciclina, cloranfenicol, eritromicina


Bactericida: penicilina, cefalosporina, vancomicina, aminoglicodeos, peptidicos,
quinolonas
Base molecular da quimioterapia:
Hospedeiro e parasita tem a mesma estrutura básica de DNA (Exceto vírus)
Os processos bioquímicos são semelhantes, então a terapia funciona nas diferenças para
não matar as células do hospedeiro, apenas do parasita.
A bactéria tem parede celular, nos não temos, então existem fármacos que agem nessa
parede.
3 classes de reacoes:
1- não são alvos promissores
2- folatos (sulfa)
3- inibidores de sintese de parede celular, inibidores de sintese de proteina, inibidores de
sintese de acidos nucleicos (maioria)

Tem farmacos que inibem sintese de parede, de proteina, replicacao e transcricao, injuria
da membrana plasmatica, inibem a sintese de metabolitos essenciais

Toxicidade:
Característica dos antimicrobianos: eles irritam a via e local de aplicação. IM leva a dor e
formação de abcesso, IV tromboflebites. Alguns são mais irritantes que outros, como a
eritromicina, tetraciclina..

Uns são mais tóxicos que os outros.


- Os alto indice de toxicidade são pouco tóxicos: penicilina, cefalosporina
- Fármacos com baixo IT lesam rim e fígado: tetraciclina / clorofenicol deprime a medula
óssea/ os aminoglicosideos são oto e nefrotoxicos
- Com muito baixo IT: polimixina B (renal e neurológica), vancomicina (perda de audição
e lesão renal), anfotericina (renal, medular, neurológica)

Toxicidade sistemica depende da idade:


Bebe cinzento: cloranfenicol (falta metabolismo)
RN: sulfa leva a kernicterus (destroi hemacia e acumula bb no cerebro)
Idoso: ototoxicidade do aminoglicosideos, deposicao nos ossos e dentes em formacao
pelas tetraciclinas

Depende da funcao renal:


Necessidade de diminuir a dose se o paciente for insuficiente renal
IR leve: aminoglicosideo, vancomicina, cefalosporina
IR moderada/grave: carbeneciclina, fluorquinolona
Evitar: cefalotina, cefaloridina, tetraciclinas (menos a doxiciclina)

Depende da funcao hepatica:


Diminuir a dose tambem de cloranfenicol, metronidazol, clindamicina, rifampicina
Evitar: eritromicina, tetraciclina

Gravidez: evitar
Aminoglicosideo: surdez no feto
Tetraciclina: ossos e dentes do bebe, e para a mae: necrose gordurosa do figado e lesao
renal
Os seguros: cefalosporina, penicilina, eritromicina

Ação dos farmacos:


Depende de fatores locais:
- Presença de pus e secreção tem fagocitos, residuos celulares e proteinas, entao liga o
farmaco nessa proteína e acaba não tendo tanto efeito
- Presença de hematomas: farmaco liga-se a hemoglobina (cefalosporina, penicilina)
- pH diminuído: diminui atividade de aminoglicosideos e macrolideos
- Abcessos compromete a penetracao na area
- Presença de material necrótico e corpo estrnaho tambem

Como escolhe o ATB?


Espectro de ação (gram positivo, negativo)
Sensibilidade
Toxicidade relativa (tentar usar o menos toxico)
Perfil farmacocinético (em caso de insuficiencia hepatica, renal, a distribuição)
Via de administração
Evidencia de eficacia clinica
Custo

Uso combinado: para obter sinergismo


Farmacos que agem na mesma via mas em enzimas diferentes, ex: sulfa e trimetoprima
Dependendo da bacteria associa tambem
Amox + ac. clavulanico: para combater resistencia bacteriana

Prevenir resistencia, ampliar o espectro de acao no caso de tratamento de infeccoes


mistas, graves.
Ou para uso topico: bacitracina e neomicina (nebacetin)

Uso profilático:
Pacientes imuncomprometidos: penicilina/cefalosporina + aminoglicosideos

faltou coisa aqui!!!!!!!!!1

Tipos de tratamento:
- Profilaxia: sem infeccao
- Preventivo: tem infeccao mas não tem sintoma de doenca
- Empirico: trata os sintomas baseado na experiencia clinica sem isolar a bacteria
- Definitivo: isola o patogeno
- Supressor: se regride
Teste de sensibilidade:
EC50
CIM (concentracao minima inibitoria, menor concnetracao do antimicrobiano capaz de
inibir o crescimento da bacteria)

Posologia:
Atingir a concentracao o tempo todo acima da CIM.
Beta-lactamico tem que estar o tempo todo acima da CIM
aminoglicosideos e rifampicina precisam ter um pico de concetração
Mecanismos de resistencia:
1- impedir a entrada do farmaco (não deixa entrar)
2- inativar o farmaco com alguma enzima (Ex: beta-lactamicos (enzima q degrada o anel
ativo, a betalactamase))
3- o farmaco tem que ligar numa enzima ou proteina, a bacteria muda a conformacao para
o farmaco não ligar mais
4 - bomba de efluxo (alguns farmacos tem q entrar, a bacteria joga pra fora)

Algumas cepa de stafilo e entero são resistentes a praticamente todos os antibioticos


disponiveis
Cepas de m. tuberculosis resistentes a maioria dos agentes que tratam a tb

Lembrete:
Lembrar que a parede da bacteria é importante para ela, por isso os inibidores de parede
são tao importantes.
Gram + e gram - tem camada diferente de peptideoglicano.
A gram - a parede de peptideoglicano é fina e esta interna
A gram + é grande e fora

Gram + : staphylo, strepto, entero, listeria, nocardia.


Para saber se é staphylo pede teste de catalase. Se for estafilo é positivo, strepto
negativo.

Strepto: tem grupo a, b, h, d.

Estafilo aureus ou coagulase negativa. Se forma coagulo, o teste é positivo, se não forma
coagulo, é negativo. O aureus da positivo. Os CoN vivem na pele, mas diante de uma
infeccao por eles, pode ter tido contaminacao na hora da coleta de sangue, por tecnica
inadequada de antissepsia, ai não entra com ATB.

Enterococo: sobrevive em condicao adversa. Sobrevive em condição elevada de sais, de


temperatura. São pouco virulentos, mas podem levar a DIP, endocardite. Faz parte da
microbiota do TGI e genitourinario. Capaz de causar infecções hospitalares.

Os gram + anaerobicos são mais dificeis de serem determinados por teste. Clostridium
são famosos, da a colite pseudomembranosa.

Clindamicina, amoxicicilina agem contra anaerobicos


Do diafragma pra cima: ceftriaxona
Diafragma pra baixo: metronidazol

Gram - anaerobicos:
Enterobacterias (e. coli, kelbsiella, serratia, enterobacter, shiguella)

Bacteria atipicas: não tratar com beta lactamico


Mycoplasma (não tem parede celular)
Clamidia
Legionela: não tem peptideoglicano

Espiroquetas: treponema (sifilis)

OS FÁRMACOS:

Inibidores da síntese de parede celular:


Agem na parede celular, então na bactéria gram negativa é mais difícil de combater
porque a parede é interna.

A beta lactamase:
Enzima que a bacteria produz para destruir o farmaco (mec de resistência), o anel beta
lactâmico dessa classe. Quando produz essa enzima, ela quer chegar onde o fármaco
age, ela acaba se difundindo nos tecidos e diluindo.
Nas gram - a beta-lactamase fica presa ali na parede interna, entao quando o farmaco
entra ele se degrada rapidamente.
Na gram neg a resistência é maior que na gram positv.

A parede celular:
Temos o polimero de glicopepetideo, uma camada de 5-penta-peptideo, outra camada de
peptideo que unem-se por ponte de glicina. A parede uma vez formada ela não é estatica,
ela sempre esta se recompondo. A sintese da parede comeca pela uniao, depois tem a
translocacao para chegar ate na parede (é feito internamente), na parede celular os
peptideos tem que ir se ligando para formar a camada de peptideoglicano. Isso forma
pontes. O farmaco que age inibindo a sintese da parede age na enzima transpeptidase,
que é a enzima que une os peptideos para formar as camadas de pepetideoglicano. O
farmaco parece as duas alaninas que a enzima age, entao o anel engana a enzima.

A farmacocinetica desses farmacos de maneira geral:


- Não é sempre absorvido por via oral (algumas penicilinas não tem por via oral
(oxacilina por exemplo)
- Distribuição da droga: liga-se a proteina plasmatica mas sem efeito pratico
- Alcalnca nivel terapeutico em muitos tecidos mas não tem acao intracelular em
patogenos intracelulares
- Chega muito pouco no SNC, entao no inicio da infeccao (meningite por ex) ele chega,
mas depois conforme diminui a inflamação ele não consegue passar mais.
- Excrecao renal
- Meia vida curta
Beta lactamicos: quem são?
- Penicilina
- Cefalosporina
- Monobactamico
- Carbapenemo
Os dois ultimos resistem a acao da beta lactamase.

As penicilinas:
As primeiras penicilinas não são ativas em gram negativa, não atravassa membrana
entao não chega na parede celular, não acha a transpeptidase pra agir, são muito
sensiveis a beta-lactamase tambem.

Mecanismo de resistencia: alteracao de sitio de ligacao, producao de betalactamases


especialmente gram neg, alteracao de permeabilidade da membrana para gram neg, e
bomba de efluxo para gram neg tambem. Para penicilinas o mais importante são os dois
primeiros mecanismos.

Divididas em grupo:
1- sensivel a betalactamse (g)
2- resistente a penicilinase (tipo de betalactamase que degrada a penicilina) - metilcilina,
naficilina, oxacilina)
3- espectro aumentado (age em gram neg) - amoxicilina e ampicilina
4- penicilina de quarta geracao - piperacilina.

Penicilina G cristalina:
1a geracao
- Age para muitos gram +.
- Estreptococos, enterococos..
- Tem meia vida muito curta
- É inativada no pH acido.
- Excretada na forma ativa
- Secrecao tubular (90%)
- Filtracao glomerular (10%)
- Pode ser usada para meningite, erisipela, infeccao de pele, pneumonia comunitaria,
endocardite por enterococo, sifilis terciaria, sifilis ocular, sifilis SNC, sifilis congenita
(principais usos sifilis), leptospirose, tetano, potassica. Uso EV 4 em 4h.
- Gram positivo anaerobio pode usar tambem.
- Resistencia causada por alteração de PBP. No brasil a maioria das cepas são
sensiveis. Ha cepas de pneumococo com resistencia intermediaria e com alta
resistencia.
- Em doencas graves prescreve ceftriaxona.
Penicilina G procaina: em desuso.
- Era usada para gonococo mas ficou resistente.

Penicilina G benzatina:
- 21 dias no corpo
- IM em veiculo oleoso
- Tratamento da sifilis recente
- Tto da sifilis tardia
- Profilaxia em febre reumatica
Penicilinas semi sinteticas: beta lactamicos.
- Acido resistentes
- Amplo espectro
- Resistente a beta lactamase
Com acao anti-estafilococica:

Meticilina: resiste a betalactamase


Oxacilina: resistente a betalactamase
S. aureus MSSA: é sensivel a meticilina e oxa, ele antigamente era sensivel a penicilina,
ai ficou resistente, ai criou a meticilina entao acabou o problema.
Oxacilina: eliminacao 80% renal, não administra por VO porque se degrada. Não é acido
resistente.

A bacteria comecou a criar outro mecanismo de resistencia. Agora ela é MRSA, resiste a
meticilina. Resistente por mecanismo diferente de produção de PBP. Resistencia a
bacteria de infeccao hospitalares.

Quando bacteria é MRSA uma alternativa é a vancomicina, ela não age na


transpeptidase, ela liga nas duas alaninas.
Quando a bacteria for sensivel a oxacilina, escolhe a oxacilina pq a vanco é toxica.

Aminopenicilinas:
- Agir em gram negativo.
- Amoxicilina, ampicilina.
- Atravessam pelo canal da porina (é mais hidrofilica)
- Não são resistentes a beta-lactamase, entao é dificil dar pra gram neg, mesmo que
passe, ela encontra o mar de beta lactamase
- Absorcao excelente da Amoxicilina VO
- Excreção 70% renal
- Ampicilina EV
- Usos clinicos: infeccao trato resp alto, ou baixo. Meningite, endocardite e alguns
enterococos.
- Resistencia a ampicilina: e coli, enterococus faecalis, haemophilus influenzae. São
cepas que produzem beta lactamase.

Anti-pseudomonas:
Piperacilina: 4a geracao
Age em pseudomonas
No brasil so disponivel se associada a inibidor de betalactamase

Inibidores de beta-lactamase:

- Ac. clavulanico:
Beta lactamico não classico ou antibiotico suicida. Ele sozinho não tem muita acao, entao
ele vai na frente na guerra, distrai a beta lactamase e o farmaco real oficial (amox) chegar
na bacteria e matar ela.
- Sulbactam
- Tazobactam
Grudam na enzima e inativam.

Associacao: amox + clavulanato (clavulin) - ampicilina e sulbactam, piperacilina e


tazobactam.

Cefalosporina:
- Beta lactamico, mesmo mecanismo de acao (inibir a transpeptidase)
- Descoberto com fungo
- Espectro amplo
- Diferenca em relacao com a geracao
- Resistente a penicinilase estafilococica (MSSA tbm pode usar essa)
- Hipersensibilidade: pode ter reações cruzadas, é incomum, paciente ter alergia a
penicilina e desenvolver a cefalosporina tbm.

Divida em geracao:
1a: cefalexina VO, estavel frente ao acido, estavel frente a beta lactamase,
moderadamente ativa contra gram neg, ativa contra MSSA, sem atividade contra
pneumococo entao não usa em infeccao de trato resp, não atravessa SNC

2a: cefuroxima: oral e parenteral, sem atividade contra pseudomonas. Gram neg mais
ativo, menos ativo contra gram + em comparacao com a geracao passada. Boa atividade
contra patogeno resp (pneumococo).

3a: ceftriaxona: (parenteral) muito potente contra gram negativa e menos em gram
positiva. Atinge bom nivel no SNC. Ativa contra anaereobios. Não age contra
pseudomonas.
Ceftazidima: age contra pseudomonas.

4a geracao: cefepima: acao em gram positiva e negativa equilibrada. Apenas parenteral.


Acao contra pneumococo, MSSA, enterococo, pseudomona. Não é ativa contra MRSA.

Algumas superbacterias são resistentes ate a quarta geração. Algumas enterobacterias


produzem beta lactamases que inativam todas as cefalosporinas.
Por isso agora tem a quinta
5a: ceftobiprole age em estafilo resistente a meticilina - MRSA.

Algumas klebsiella estao resistentes a quase todos os tipos. Se puder troca por
carbapenemicos. (algumas ja tao resistentes tambem)
Ai usa Polimicina (que ficou guardada um tempo)

Carbapenemicos:
- Espectro maior que outros beta lactamicos, ativo contra aerobios e anaerobios.
- O problema é que o imipenem é degradado muito rapido, entao tem meia vida curta, ai
pode associar para inibir a enzima que degrada ele, não para resistencia.
- Outros representantes: imipenem, meropenem, ertapenem, doripenem
- KPC: klebisiella degrada o anel entao é resistente ao carbapenemico
- Canal da porina: o farmaco não consegue entrar dentro da bacteria para inibir a sintese
de parede celular
- Bomba de efluxo: tambem é jogado para fora
Monobactamico:
- Ativo so pra gram neg
- Representante: aztreonam
- Não tem reacao cruzada entao pode ser usado em alergico a penicilina
Reações adversas dos beta lactamicos:
- Hipersensibilidade, diarreia, neurotoxicidade, nefrite, toxicidade hematologica e
toxicidade cationica

Tipos de beta lactamase:


Classe A: destroi penicilina, cefalosporina e carbapenemicos
Classe B: todos exceto aztreonam
C: cefalosporinas
D: cloxaciclina

Glicopeptideos:
- Vancomicina principal representante
- São inibidores de parede celular
- Acão bactericida
- Alternativa a pacientes infectados por MRSA, se for MSSA melhor oxacilina.
- Quando sensivel ao beta lactamicos é melhor dar os beta, a vancomicina é mais lenta.
- Indicada: pneumonia, abcesso, sepse, meningite, profilaxias.. Pode usar para tratar
enterocolite por clostridium

Efeito adverso: dor, flebite, calafrio, nausea, leucopenia, eosinofilia, nefrotoxica, ototoxica
e llibera muita histamina entao da a sindrome do homem vermelho.

Cepas resistentes: enterococus faecalis e e. faecium: VRE


Se tiver que trocar, troca por Linezolida (é bacteriostatico, inibe sintese proteica)

Inibidores de sintese de proteina:


Farmacos que ligam em subunidades de ribossomo da bacteria e atrapalham a sintese.
Ligação: precisa saber por causa de associações, farmacos que ligam perto atrapalham
as ações. Qual liga no 30S e qual no 50S.

Aminoglicosideos:

São hidrossoluveis e eliminados por via renal sem grandes metabolismos. Usada como
alternativa para bacterias resistentes:
- Estreptomicina: prototipo, usado para TB a principio. Age na gram negativa entrando no
canal de porina junto com a agua.
- Gentamicina, Neomicina, Canamicina, Amicacina
- Calcio, magnesio, acidez, anaerobiose… isso atrapalha a ação
- Liga na subunidade 30S, bloqueia o inicio da sintese proteica, se tiver comecado para
prematuramente ou incorpora o aa errado.
- Bactericida por alterar a membrana, levando a lise das celulas, inclusive com as renais
justificando a nefrotoxicidade
- Tem diferencas entre si pela concentracao inibitoria minima de cada um.
- Resistencia: por diminuição da absorção, efluxo de ATB, modificacao do ribossomo
alvo e inativação enzimatica dos aminoglicosideos

Efeito adverso: nefrotoxico pq chega la na forma ativa e interage com a membrana das
celulas e acumula nas celulas do rim e do ouvido, a nefrotoxicidade é reversivel.
Neomicina é mais nefrotoxica mas é usada topicamente
Gentamicina é mais ototoxica
Bloqueio neuromuscular inibindo a liberacao da acetilcolina: neomicina > canamicina…
Trata com calcio para estimular a liberação de acetilcolina e ameniza o sintoma
Efeito pos atb
Sinergismo com beta lactamico: não pode dar junto pq fica inativo, mas pode dar os dois
em momentos diferentes. O beta leva a fragilidade da parede facilitando a entrada do
aminoglicosideo

Nao dar junto medicacoes nefrotoxicas e se usar farmacos bloqueadores


neuromusculares, a paralisia é aumentada
Importantes pra gram neg por que tem baixo custo, a gentamicina por exemplo tem via
parenteral oftalmica e topica e pode ter troca
Usa em ITU resistente, pneumonia resistente, infeccao hospitalar
Estreptomicina: uso em TB

Farmacocinetica: Não absorve via oral e retal, rapidamente absorvido IM tendo pico de
acao em 30 min, EV em pacientes graves. Chega pouco nos tecidos, liga pouco a
proteinas, passa mal na membrana pq tem carga. Não sofrem metbaolismo. Meia vida
curta, rins com fucao preservada administra 1 dose alta por dia

Tetraciclinas:
- Atb de amplo uso e largo espectro.
- Afinidade pelo calcio -> interage com alimento (leite, antiacido, complexo vitaminico
com cation)
- Bacteriostatica
- Primeira geracao: natural oxitetraciclina
- Doxiciclina, minociclina, tetraciclina (segunda)
-
Acao curta: tetra
Media: Meta
Longa: minociclina e doxiciclina

- Tem menor resistencia na de acao longa


- Liga na subunidade 30S dos ribossomos e impede a sintese proteica.
- Entra na celula por transporte ativo ou passivo, vai bloquear a chegada do RNAt
- Efeitos: deposita em ossos e dentes, não usa em gestante, insuficiencia hepatica,
disturbio TGI
- Resistencia: diminui influxo e aumenta efluxo, tem bacteria que não deixa o farmaco
ligar no Ribossomo e inativacao da tetraciclina por enzimas. Principal mecanismo:
bomba de efluxo de plasmideos.
- São semelhantes entre si e a doxi e mino a bacteria tira elas mais lentamente que as
demias, entao são mais dificeis de ter resistencia.
- Pode usar em infeccao por clamidia, colera, febre de montanha rochosa, etc. Age
dentro da celula
- Farmacocinetica: doxi e mino: absorve mais - tetra absorve menos mas pode dar por
via oral
Interage com alimentos que tem calcio, ferro, magnesio pq ela quela cations.
Atravessa barreira placentaria, não ultrapassa SNC
Tetra excretada por via renal e hepatica, minociclina quase total por via hepatica.
Doxiciclina extretada por secrecao de muco intestinal
Interage com diureticos: potencializa efeito toxico, substancias com cations,
anticoagulantes orais e sulfonilureias (potencializa), diminui efeito do ACO.
Togeciclina:
Derivada da micociclina mas não entra como tetraciclina, ela não tem uma classe, é so
ela.
Amplo espectro
Acao contra bacterias mais resistentes a tetraciclina
É bacteriostatica
Não precisa de ajuste em IR
Mesmos efeitos adverso da tetra
Usa em infeccao de pele e partes moles
Atinge os tecidos rapidamente

Macrolideos:
- Eritromicina, azitromicina, claritromicina, telitromicina
- Eritromicina é o prototipo
- Claritro e azitro: deriva da eritro
- Cetolideos: derivados da classe representado pela telitromicina (parece macrolideo
mas é um cetolideo.
- Liga na subunidade 50S
- Inibe a translocacao
Bacteriostatico mas em alta dose consegue matar
Usa-se para estrepto inclusive pneumococo, estafilo MSSA.. espectro bem ampliado!
Alternativa a penicilina em alergia, tto sifilis, profilaxia FR, segura por ter baixa alergia.

Efeito adverso: alteracao GI nausea e diarreia, hepatotoxicidade mais ligada a


eritromicina.
Resistencia: efluxo, modifica alvo ribossomo, enzima que degrada o macrolideo.
Diferenca em relacao ao efeito GI, uso em gestação, diferença na posologia. Não tem
efeito por atb, boa atividade contra h. influenzae
- Eritromicina: VO, IM, toxica no local que aplica. Boa concentracao na secrecao
bronquica, e consegue entrar em macrofagos e neutrofilos, atravessa placenta e
excreta no leite materno (não usa em gestação)
- Espiromicina: VO, penetra os tecidos, não atravessa placenta, irrita tgi
- Azitromicina: concentracao intracelular grande, importante para patogeno intracelular
como legionella, meia vida serica longa, baixos niveis sericos mas grande concentração
tercidual
- Claritromicina: usa com ceftriaxona para tto de pneumonia comunitaria (cada um tem o
seu mecanismo de acao) usa com etambutol no tto e micobacteria e com amoxi usa
para h pylori
Não necessita ajuste de dose a não ser que ClCr<30

Efeitos adversos: TGI, hepatite, hipersensibilidade, arritmia, inibe citocromo p450 interage
com medicamentos, comprometimento auditivo e visao embaçada
Interge com cloranfenicol, lincosamidas e cotrimaxazol, penicilinas e cefalosporina que
não de terceira - competem

Metabolizacao acelerada na presenca de fenobarbital


Inativado por complexo B e vit c
Por inibir enzima diminui o metabolismo de ACO e varios farmacos.
Lincosamidas: Clindamicina
Semelhante a eritromicina em termos de espectro de ação
Ativa contra MSSA, bacterias anaerobicas e aerobicas.
Se liga a 50S
Bacteriostatica
Impede a uniao de um novo aminoacido na cadeia que ja tava la
Resistencia por metilação de ribossomos mas não é alvo de efluxo
Farmacocinetica: a cada 6h por ter meia vida curta, absorcao oral, não atinge as
meninges nem na inflamação, atravessa a placenta, necessita ajuste em insuficiencia
hepatica
Pode levar a colite pseudomembranosa selecionando o clostridium (trata interrompendo
uso do farmaco) e leva a efeitos TGI
Usa em infeccao por anaerobios principalmente

Cloranfenicol: bacteriostatico
Gram positivo, neg, anaerobios e aerobios
Usa para salmonella, h influenzae, meningite por gram neg
Palmitato de cloranfenicol e hemisuccinato de cloranfenicol: os profarmacos tentam
melhorar a absorção
O palmitrato permite ser ingerido por VO pelo gosto ser melhor. Succinato pra Via
Parenteral
Liga na 50S impedindo a sintese proteica
Efeitos: aplasia de medula e sindrome cinzenta do RN
Alternativas para alergicos
Atravessa BHC

Estreptograminas: importante para infecção grave / bacteria resistente a vancomicina


Liga na 50S
Bactericida
Algumas bacterias mudaram ribossomos para resistencia
Efetios: dor e flebite no local
Interage com enzimas interferindo na acao de alguns farmacos

Linezolida
Usa para resistencia bacteriana pq substitui a vancomicina e é novo
É bacteriostatico
Carta na manga -> usa em MRSA, gram + resistente, enterococo resistente a
vancomicina VRE, estrepto que resiste a penicilina
Mecanismo de acao: liga na 50S, bacteriostatica, mas tem acao bactericida em algumas
doses mas não sabemos como acontece
Biodisponibilidade: alta em VO
Linezolida é um inibidor da MAO que metaboliza serotonina, não pode tomar junto com
IRSS
Usa na gravidez e lactação so se o beneficio for muito bom
Efeito adverso: toxicidade hematologica se utilizada mais que 2 semanas
Uso prolongado leva a neuropatia

Polimixinas: não é seletivo para bacterias, é nefrotoxico


Gram -
Foi deixado de lado por muito tempo, entao voltou para terapia
Polimixina B e E, as demais são muito toxicas
Ela age ligando em fosfolipideos e lipopolissacarideos deslocando os calcios e magnesios
levando a lise da celula - lise osmotica - bactericida
Efeito adverso: nefrotoxico levando a necrose tubular
Espectro: bacterias superresistentes

Inibidores da sintese de DNA:


Inibidor da sintese de ac folico: sulfa
e da replicação: quinolonas

Sulfa:
Prontosil: camundongo - pro farmaco da sulfanilamida
Bacteriostatico
Semelhante ao acido PABA
Ac folico tem o paba na composicao, ai o farmaco engana a enzima
As sulfas impedem a uniao do PABA com a pteridina que é fundamental para a sintese de
acido folico
Inibem competitivamente a enzima bacteriana entao o PABA compete com o farmaco
Mec de resitencia: aumenta a producao de paba
Trimetropina: inibe a sintese de acido folico em etapa mais avançada, pode associar com
a sulfa e é mto importante associar
Associacao irracional: sulfa + anestesico local: procaina se transforma em paba
Associacao racional: varias sulfas
Um dos efeitos adversos é calculos na urina entao uma solucao é dar varias sulfas, se der
doses mais baixas delas a chance de cristalizar em menor.

Interacao medicamentosa: Sulfa e fenitoina / Sulfa + ACO / Sulfa + zidovudina

Resistencia: produzi mais paba, diminuir a entrada do farmaco, bomba de efluxo,


degradar o farmaco, achar outra via para produzir o acido folico
Usa para colite, cancro mole, ITU, peste bubonica, cancro mole..
Reação adversa: TGI, trato urinario forma cristais, anemia, hipersensibilidade sd stevens
johnsons

Quinolonas:
Inibe a DNA girase: bactericida
Não destorce o dna entao pode levar a morte celular
Inibe a topoisomerase 4 que é mais especifica da bacteria
Espectro de acao:
Ciproflox e levofloc usa em infeccao urinaria, dst, dip - não indicada para sifilis
Usa pra TB, sistema respiratorio, profilaxia para meningococo
Resistencia por permeabilidade ao farmaco e mutação cromossomica
Efeito adverso: tgi, colite associada a atb mas é raro, alergia tipo urticaria, alteracao snc,
leucopenia, hipoglicemia

Interage com polivitaminicos, ferro, zinco e anti acidos.

Tuberculose:
Mycobacterium tuberculosis
Se assemelha a gram negativa mas ela não tem a parede celular, são bacterias atipicas

Farmacos: pode agir na sintese de ac micolico que compoe a membrana celular

Ac micolico é formado por 3 maneiras:


formou acetil coa e une pela acido graxo sintetase e o fas 2 une as cadeias maiorezinhas,
depois é fixado no nag e nam, mas não tem a cadeia de glicina e etc. Aqui é o acido
micolico que une ao nag e nam.

Algumas se multiplicam mais rapido outras mais lento


As que crescem rapido pode agir em sintese proteica e dna

TTO inicial: isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol


e segunda fase que é isoniazida e rifampicina

Mecanismo de ação: quinolonas, rifampicina inibe a rna polimerase, estreptomicina inibe a


sintese proteica, macrolideo atua no rna ribossimoico inibindo a sintese. Ja os especificos
para isso: isoniazida: inibe a sintese do ac micolico, etambutol: inibe a sintese de parede
celular e a pirazinamida inibe a sintese da membrana celular

Farmacos experimentais para tb resistente inibidor de sintese de ac micolico tambem


- Resistencia: farmaco não entra, enzima que degrada o farmaco, mutação da rna
polimerase, mutação do dna, bomba de efluxo

Isoniazida: limita-se a micobacteria, entra nas celulas dos mamiferos entoa age se
intracelular, pode ter hepatotoxicidade, pode levar a artrose, vasculite. Ela diminui
metabolismo de carbamazepina e fenitoina (anti epileptico)

Rifamicina: inibe a rna polimerase impeidndo a fita de rna crescer. É bactericida, age em
varias bacterias, usa na lepra e gram + e gram -. Consegue agir em microorganismos
intracelulares
Efeito adverso: dano hepatico ictericia, tgi, febre, erupcao cutanea, altera metabilismo das
celulas hepaticas (anticoncepcional metaboliza mais rapido e perde ação, varfarina,
opioides)

Etambutol: especifico para mycobacteria


Bacteriostatico, inibe sintese de parede celular, inibindo a sintese de arabinogalactano
que é onde o ac micolico liga, importnate para meningite tuberculosa e captado pelos
eritrocitos entao é liberado letnamento
Efeito adverso: disturbio visual

Pirazinamida: eficaz contra microorganismo intracelular


Inibe membrana celular pq tem acido graxo entao não é so do ac micolico
Bactericida de acordo com a dose
Penetra nas meninges
Efeito adverso: gota, tgi, hepatotoxica, mal estar, febre medicamentosa

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