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F.N.M.E. II
TESTE MUSCULAR
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
GANDRA
Março 2020
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Teste Muscular
AVALIAÇÃO MANUAL DA
FORÇA MUSCULAR
Elaborado pela:
1999
Com a colaboração:
Ft. António Longras e Ft. Paulo Carvalho
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Teste Muscular
TESTE MUSCULAR
TERMINOLOGIA
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Teste Muscular
Teste fraco – teste feito com a gravidade minimizada. Os graus obtidos em teste fraco
vão de Zero (0) a Pobre (2/P).
Teste Forte – teste feito contra a gravidade. Os graus obtidos em teste forte vão de
Pobre mais (2+/P+) a Normal (5/N).
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Teste Muscular
Todos os graus inferiores a “funcional” devem ser escritos a vermelho. Os graus a partir de “funcional”
são escritos a preto.
EXCEPÇÃO - escrevem-se a vermelho todos os graus obtidos na posição de deitado, para o teste dos
músculos Grande Dorsal e Gémeos, e o máximo grau que se pode atribuir é Bom (B).
0 1 2- 2 2+ 3- 3 3+ 4- 4 4+ 5
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Teste Muscular
• Ténue (T) → 1
I
a) contração muscular sem movimento aparente do segmento.
b) o segmento inicia o movimento em direção à posição neutra.
II
o terapeuta sente uma ligeira tensão na altura em que o músculo se contrai, ou o
relaxamento que se segue a essa contração.
• Pobre (P) → 2
I
a) o segmento desloca-se a partir da posição neutra através de toda a amplitude
teste.
b) o segmento desloca-se desde a posição de estiramento até à posição neutra.
II
há uma contração firme que pode ser sentida na direcção das fibras musculares.
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Teste Muscular
• Funcional (F) → 3
o segmento completa a amplitude de teste.
• Bom (B) → 4
depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguenta uma resistência
moderada.
• Normal (N) → 5
depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguenta uma resistência
máxima.
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Teste Muscular
Estes valores são baseados em vários fatores dos testes e as suas respetivas respostas.
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Teste Muscular
APLICAÇÃO DA RESISTÊNCIA:
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Teste Muscular
Ft
Fc Fr=Ft
Fc= Ft Fr
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Teste Muscular
quando testam um paciente com integridade e força normais no joelho, optam por
aplicar a resistência na região do tornozelo. O facto de aumentar a alavanca de
resistência, faz com que o nível de exigência de força por parte dos abdutores também
aumente, indicando assim maior funcionalidade deste grupo muscular, requerida por
exemplo no ciclo de marcha. No entanto, se o paciente não suporta uma resistência
máxima aplicada no tornozelo, não deverá ser graduado com GRAU 5. Num paciente
com instabilidade no joelho, a resistência aplicada nos abdutores da anca deverá ser
aplicada na extremidade distal do fémur. Quando se utiliza uma alavanca menor, os
abdutores da anca não deverão ser graduados com mais que GRAU 4, mesmo que
suportem uma resistência máxima.
Um exemplo de teste muscular com uma alavanca curta, ocorre quando o paciente fez
uma amputação transfemural, onde o grau atribuído, mesmo que suporte uma
resistência máxima, é o GRAU 4. Isto deve-se à perda do peso da perna e é
particularmente importante quando o examinador está a avaliar o paciente para a
aplicação da prótese. A força muscular disponível não deve ser sobrestimada na
previsão da funcionalidade do paciente para usar a prótese.
Outras exceções à regra geral da aplicação da resistência na extremidade distal do
segmento, incluem contra-indicações como situações dolorosas ou lesões especificas
nas regiões onde supostamente se aplicaria a resistência.
A aplicação da resistência não deverá ser súbita ou insuficiente. O examinador deverá
aplicar a resistência de uma forma lenta e gradual, permitindo criar uma intensidade de
tolerância máxima. Os pontos críticos do teste muscular consistem na localização e
consistência da resistência nos vários testes (O examinador mais inexperiente deve
registar o ponto de resistência quando utiliza uma variação do teste típico).
O examinador deve também entender que o peso do membro influenciado pela
gravidade faz parte das respostas aos testes. Quando o músculo contrai na direção
paralela à linha da gravidade, é denotado como “gravidade mínima” (Gm). É sugerido
que o termo comum “gravidade eliminada” seja evitado visto que naturalmente isso
nunca ocorre com exceção do ambiente zero-gravidade. Em vez disso, a força
muscular é avaliada quando a fraqueza é testada num plano horizontal na direção da
gravidade; a região corporal é suportada numa superfície plana para que a força de
atrito seja mínima (GRAU 2, 1 e 0). Para músculos mais fortes que completam a
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Teste Muscular
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real dos flexores do tronco, a não ser, que o paciente tenha sido realmente testado com
flexão do tronco com os braços cruzados ao peito para confirmar o GRAU 4.
O bom terapeuta nunca ignora os comentários do paciente e tem de ser um bom
ouvinte, não só para as questões, como também para os termos utilizados e seus
significados. Esta qualidade é o melhor princípio para uma boa comunicação,
compreensão e respeito entre o terapeuta e o paciente. O paciente é o melhor guia
para o teste muscular bem sucedido.
VARIAÇÃO POPULACIONAL:
A maior parte dos estudos referentes ao teste muscular são realizados em indivíduos
adultos normais, em subpopulações específicas como atletas, pessoas sedentárias ou
adultos seniores. As crianças permanecem na sua própria categoria. Enquanto alguns
defendem que com esta grande variabilidade, é necessário modificar os procedimentos
de graduação mas não as técnicas de teste, outros dizem que a graduação deveria ser
consistente relativamente aos valores standard dos indivíduos adultos. No entanto, este
processo necessita da total compreensão de que uma mulher com 80 anos terá muito
menor graduação que uma de 30 anos; que um atleta de alta competição poderá
sobrepor-se à própria escala contrariamente aos indivíduos sedentários. O GRAU 4
numa criança de 10 anos será muito diferente do mesmo GRAU num adulto jovem de
18 anos.
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ferramenta que requer alguma experiência para o seu domínio ideal. A precisão de
graduação no teste muscular é muito importante não só para a criação de um
diagnóstico funcional, mas também para análise longitudinal do progresso da
reabilitação do paciente.
GRAU 5 (NORMAL)
A vasta gama de performance muscular “normal” leva a uma considerável
subestimação das capacidades musculares. Se o examinador não tiver experiência na
avaliação de indivíduos sem doença ou lesão, é pouco provável que realize um
julgamento real do que é “Normal” e quanto a normalidade pode variar. Geralmente, um
estudante de fisioterapia aprende as técnicas de teste muscular praticando nas aulas,
no entanto apenas lhe dará uma experiência mínima comparativamente à técnica
necessária para uma avaliação efetiva. Deverá ser reconhecido, por exemplo, que a
média dos fisioterapeutas não deverá “quebrar” a extensão do joelho a um indivíduo
jovem e magro, mesmo estabilizando o membro inferior. Esta e outras observações
similares derivam de comparações objetivas da performance de movimento adquiridas,
medindo a quantidade de resistência dada, e testando posteriormente a capacidade
máxima de força do grupo muscular no dinamómetro isocinético.
O examinador deverá testar músculos normais sempre que possível, especialmente
quando testa o membro contralateral em pacientes com problemas unilaterais. Em
quase todas as situações, quando o examinador não consegue quebrar a posição de
sustentação do paciente é atribuído um grau 5. Este score deve ser acompanhado da
habilidade do paciente completar a amplitude de movimento ou manutenção na posição
de amplitude de movimento máxima contra máxima resistência.
GRAU 4 (BOM)
O grau 4 representa a verdadeira fraqueza na metodologia de teste muscular manual.
Sharrard contou os alfa-motoneurónios na espinal medula de vítimas de poliomielite no
momento da autópsia. Correlacionou os graus de teste muscular registados, com o
número de motoneurónios mantidos nos cornos anteriores da medula. Estes dados
revelaram que mais de 50% dos motoneurónios do grupo muscular estavam ausentes
aquando da atribuição de um grau 4. Ainda, quando o músculo consegue aguentar-se
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Teste Muscular
GRAU 3 (SUFICIENTE)
O teste de grau 3 é baseado num objetivo de medição. O músculo ou grupo muscular
consegue completar a amplitude de movimento contra a ação da gravidade. Se o
músculo testado conseguir completar a amplitude de movimento, no entanto, uma
resistência adicional quebrar a movimento, é atribuído um grau 3.
Sharrard citou que numa autópsia, em indivíduos classificados com grau 3,
apresentavam uma perda de 85% dos motoneurónios responsáveis pela enervação
dos mesmos músculos.
Medições diretas, demonstraram que o nível de força no grau 3 é normalmente baixo,
de forma que há uma maior perda funcional entre os graus 3 e 5, que entre os 3 e 1.
Beasley estudou crianças com idades entre os 10 e os 12 anos que apresentavam grau
3 em 36 testes musculares e reportou que estas não apresentavam mais de 40% de
força normal (um movimento), os restantes estando 30% abaixo da força normal e a
maioria falhou entre os 5 e os 20% do normal. O grau 3 representa o ponto inicial de
funcionalidade para cada movimento testado, indicando que o músculo ou músculos
conseguem alcançar a função mínima de mover um segmento pela amplitude total de
movimento contra a ação da gravidade. Apesar desta capacidade ser significativa para
o membro superior, apresenta muitas limitações nos membros inferiores, uma vez que
os músculos são necessários em tarefas como a manutenção da posição ortostática e
a marcha, particularmente músculos como os adutores da anca e os flexores plantares.
O examinador deverá ter a certeza que um músculo classificado com o grau 3 não
deverá estar na posição de close-packed-position durante o teste (p.e. close-packed-
position do cotovelo em extensão).
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Teste Muscular
GRAU 2 (POBRE)
O grau 2 é atribuído quando um músculo consegue completar a máxima amplitude de
movimento, no entanto numa posição que minimize a ação da gravidade. A posição é
usualmente descrita como o plano horizontal de movimento.
GRAU 1 (Ténue)
No grau 1, o examinador consegue detetar visualmente ou por palpação alguma
atividade contráctil num ou em vários músculos que contribuem para o movimento a ser
testado (se o músculo for suficientemente superficial para ser palpado). O examinador
deverá ser também capaz de ver ou sentir a tensão dum tendão aquando da tentativa
do paciente de realizar o teste. Não existe no entanto qualquer movimento do
segmento, em resultado da atividade mínima contrátil muscular.
O músculo com grau 1 consegue ser detetado com o paciente praticamente em
qualquer posição. Quando há suspeitas de um músculo grau 1, o examinador deverá
mover passivamente o segmento para a posição de teste e pedir ao paciente para
sustentar a mesma posição e a seguir relaxar; isto possibilitará ao examinador palpar o
músculo ou tendão, ou ambos, durante a tentativa de contrair e de relaxar do paciente.
GRAU 0 (ZERO)
O músculo classificado com grau zero não apresenta qualquer atividade à palpação
bem como à visualização.
O GRAU 3+
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Teste Muscular
O GRAU 2+
Este grau é atribuído quando avaliamos a força dos flexores plantares na presença das
duas condições seguintes. A primeira é quando o paciente na sustentação do peso,
consegue completar uma elevação parcial usando o formato correto do teste (ver teste
da flexão plantar). A segunda condição é quando o teste é realizado em descarga, e o
paciente consegue suportar a resistência máxima completando a amplitude total de
movimento. O grau 2+ distingue-se claramente do grau 2 que indica que a amplitude
total é completada mas sem qualquer resistência. O grau 3 ou superior poderá ser
atribuído aos flexores plantares somente quando o paciente está em carga total.
O GRAU 2-
O grau 2- é atribuído quando o músculo consegue completar parcialmente a amplitude
de movimento no plano horizontal (posição de teste fraco/gravidade minimizada). A
diferença entre o grau 2 e o grau 1 é de tal forma representativa ao nível funcional, que
um grau – (menos) é importante na avaliação, mesmo de pequenas melhorias da
reabilitação. Por exemplo, um paciente com neuronite infecciosa (síndrome de Guillan-
Barré) que consegue evoluir de um grau 1 para 2-, representa uma evolução bastante
favorável em termos de reabilitação e prognóstico.
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Teste Muscular
TESTES DE MONITORIZAÇÃO
No sentido da otimização do tempo e custo-eficiência dos cuidados de saúde,
raramente se realizam testes de avaliação de todo o corpo humano. Duas exceções
são os pacientes com síndrome de Guillan-Barré e ou indivíduos com lesões parciais
da espinal medula. Para monitorizar áreas que necessitem da realização de testes, o
examinador pode realizar uma série de manobras para eliminar regiões que não
necessitem de ser testadas. A observação do paciente antes da avaliação deverá dar
várias pistas da fraqueza muscular e défices de performance. O examinador poderá por
exemplo:
- Observar o paciente pela forma como dá entrada no serviço de fisioterapia para a
deteção de alterações grosseiras da marcha;
-Observar no paciente a dinâmica de sentar e levantar de uma cadeira, preenchimento
de algum requerimento protocolar, ou o vestir e despir roupas;
- Pedir ao paciente para caminhar em bicos de pés e depois sobre os calcanhares;
- Pedir ao paciente para agarrar com força a mão do examinador;
- Realizar testes grosseiros bilateralmente em grupos musculares.
GRAUS COMPLEMENTARES
Grau de amplitude/grau de força
É um grau de teste forte que se utiliza quando o segmento é suficientemente forte para
aguentar uma certa resistência embora, devido a limitações articulares, o segmento
não consiga completar a amplitude de teste.
Ex: P+/F+; F-/B ou 2+/3; 3-/4
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Teste Muscular
Graus mistos
Pode-se utilizar esta graduação para o teste dos músculos abdominais (reto do
abdómen e oblíquos), no caso de o músculo apresentar feixes que se podem
individualizar por diferença de força muscular.
Na graduação mista deve limitar-se a 3 o número de graus atribuídos ao mesmo
músculo. Ao anotar uma graduação mista, os graus devem ser escritos considerando
os feixes da parte média para a parte lateral.
Transplantes
Indicar nas observações o grau de teste muscular e o ano em que se fez a cirurgia.
Exemplo: Se o tibial anterior for zero e o peronial tiver sido transplantado para a frente,
como um flexor dorsal, o tibial anterior deve ser graduado com zero, não se lhe
devendo atribuir um grau de transplante.
Está-se a graduar músculos e não movimentos.
Grau de facilitação
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Teste Muscular
O ambiente deverá ser calmo e sem distrações constantes. A temperatura deverá ser
confortável para o paciente.
A marquesa deverá estar firmemente apoiada no sentido de facilitar a realização dos
testes. A superfície ideal deverá ser rígida, minimamente acolchoada. A superfície
rígida irá contribuir para a estabilização do tronco ou membros. Não deverá haver
fricção de algum segmento em movimento. A superfície de teste não deverá ter
dimensões pequenas nem estar a uma altura do solo muito elevada, para não assustar
o paciente em teste. Quando um paciente está parético, dever-se-á optar por um
colchão elevado. A altura da superfície de teste deverá ser ajustável, proporcionando
assim ao examinador maior conforto e adaptabilidade na realização dos testes.
A postura do paciente deverá ser minuciosamente organizada para não se alterar na
continuidade do teste. A postura do paciente deverá permitir uma adequada
estabilização das regiões a serem testadas, por virtude da sua carga ou auxílio do
examinador.
Todos os materiais necessários para a realização dos testes deverão estar próximos do
examinador. Este pormenor é particularmente importante quando o paciente está muito
ansioso por alguma razão, ou está bastante fraco para ser deixado sozinho.
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Teste Muscular
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Teste Muscular
TRAPÉZIO
Base do Occipital a C6;
ORIGEM: De C7 a D3;
De D4 a D12.
No 1/3 lateral do Bordo Posterior da Clavícula e no Acrómio;
INSERÇÃO: Na Espinha da Omoplata (1/3 médio);
No Bordo Superior da Espinha da Omoplata.
Rotação lateral e Elevação da Omoplata;
Adução da Omoplata;
ACÇÃO:
Rotação lateral e Depressão da Omoplata;
Em conjunto realizam Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação
Contralateral da Coluna Cervical.
INERVAÇÃO: C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo profundo lateral.
TRAPÉZIO SUPERIOR
ORIGEM: Base do Occipital a C6.
INSERÇÃO: No 1/3 lateral do Bordo Posterior da Clavícula e no Acrómio.
ACÇÃO: Rotação lateral e Elevação da Omoplata.
INERVAÇÃO: C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo profundo lateral. N. Acessório
I – Teste Fraco
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Teste Muscular
II – Teste forte
III – Substituições
Fig. 4 – Aplicação de
resistência
a) Elevador da omoplata – elevação com rotação inferior;
b) Grande dentado – abdução e rotação superior da omoplata;
c) Tricípite – substituição aparente (só em teste forte). Estando a mão apoiada na
coxa, o doente levantará o ombro sempre que fizer a extensão do cotovelo;
d) Ancónio – substituição aparente (só em teste forte).
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Teste Muscular
TRAPÉZIO MÉDIO
ORIGEM: De C7 a D3.
INSERÇÃO: Na Espinha da Omoplata (1/3 médio), bordo medial do acrómio
ACÇÃO: Adução da Omoplata.
INERVAÇÃO: C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo profundo lateral. N. acessório
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
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Teste Muscular
TRAPÉZIO INFERIOR
ORIGEM: De D4 a D12.
No Bordo Superior da Espinha da Omoplata, no tubérculo do ápice da
INSERÇÃO:
superfície triangular lisa.
ACÇÃO: Rotação lateral e Depressão da Omoplata.
INERVAÇÃO: C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo profundo lateral. N. acessório
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte).
III – Substituições
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Teste Muscular
GRANDE DENTADO
TESTE: (Para se obter um grau exacto é necessário que o deltóide anterior seja funcional. Antes de se
começar o teste, mandar o doente levantar o braço para se observar o ângulo inferior da omoplata; para
ver se faz «asa»).
I – Teste fraco II – Teste forte
(Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte).
a) Posição – sentado, pernas fora da mesa;
braço a 90º de flexão (Fig. 10).
b) Estabilização – suportar o peso do braço
no nosso ombro, mantendo-o a 90º de
flexão. Estabilizar o tronco do doente
com uma mão e com a outra fazer a
adução da omoplata. Fig. 10 – Início de movimento
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Teste Muscular
2+ a 3 → através da amplitude
teste.
3+ a 5 → com resistência
aplicada no bordo lateral da
omoplata a contrariar o
movimento desejado (Fig. 11).
III – Substituições
a) Trapézio superior;
b) Trapézio inferior;
c) Peitorais.
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Teste Muscular
ROMBÓIDES
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte).
cm).
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Teste Muscular
III – Substituições
a) Trapézio médio;
b) Trapézio inferior;
c) Elevador da omoplata (pela rotação inferior);
d) Pequeno peitoral (pela rotação inferior);
e) Grande dorsal (pela hiper-extensão do braço);
f) Tricípede (pela extensão do cotovelo).
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
I – Teste fraco
II – Teste forte
Fig. 15 – Fim de movimento.
a) Posição – a mesma.
b) Estabilização – suportar o braço e o antebraço para orientar o movimento. Se o
grau for superior a 3+ é necessário estabilizar o ombro oposto de encontro à mesa.
c) Região de palpação – a mesma.
d) Movimento desejado – o mesmo.
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Teste Muscular
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
I – Teste fraco
gravidade.
c) Região de palpação – na massa muscular
junto à axila, no seu bordo anterior.
d) Movimento desejado – movimento
combinado de adução com extensão. (Iniciar
o movimento com o úmero afastado da mesa cerca
de 5º) (Fig. 18).
amplitude teste.
II – Teste Forte
a) Posição – a mesma.
b) Estabilização – suportar o braço e antebraço para orientar o movimento. Se o grau
for superior a 3+, é necessário estabilizar a anca oposta de encontro à mesa.
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
ROTADORES LATERAIS
TESTE:
I – Teste fraco
acção da gravidade.
c) Região de palpação – não tem.
d) Movimento desejado – rotação lateral do úmero até à posição neutra.
e) Graus – 0, a 2 → através da amplitude de estiramento.
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Teste Muscular
II – Teste forte
III – Substituições
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Teste Muscular
ROTADORES MEDIAIS
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Teste Muscular
ROTADORES MEDIAIS
TESTE:
I – Teste fraco
II – Teste forte
III – Substituições
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Teste Muscular
DELTÓIDE ANTERIOR
TESTE:
I – Teste fraco
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Teste Muscular
II – Teste forte
III – Substituições
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Teste Muscular
CORACO-BRAQUIAL
Substituições
a) Grande peitoral;
b) Bicípite – (curta porção);
c) Deltóide anterior.
NOTA: só se palpa quando o deltóide anterior não é funcional. Caso contrário gradua-se com o mesmo grau do
deltóide anterior.
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Teste Muscular
DELTÓIDE MÉDIO
ACÇÃO: Abdução.
TESTE
I – Teste fraco
abaixo do acrómio.
d) Movimento desejado – abdução do
úmero até 90º (Fig. 28).
e) Graus – 0 a 2 → Por palpação e
amplitude teste.
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Teste Muscular
II – Teste forte
III – Substituições
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Teste Muscular
DELTÓIDE POSTERIOR
TESTE (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
movimento.
NOTA: sempre que se aplica a resistência, deve-se estabilizar a omoplata.
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
TRICIPETE
No Tubérculo Infra-Glenoideo da Omoplata;
ORIGEM: Na Face Posterior do Úmero (acima do Sulco do Nervo Radial); Na
Face Posterior do Úmero (abaixo do Sulco do Nervo Radial).
INSERÇÃO: No Olecrânio (Face Superior).
Adução e Extensão do Braço;
ACÇÃO:
Extensão do Cotovelo.
INERVAÇÃO: C5 – T1 / Plexo Braquial / Nervo Radial.
TESTE:
I – Teste fraco
acima do olecrâneo.
d) Movimento desejado – extensão do
cotovelo (Fig. 34).
e) Graus – 0 a 2 → por palpação e
amplitude teste.
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Teste Muscular
III – Substituições
a) Extensores do punho;
b) Rotadores do ombro;
c) Bicípite (contracção excêntrica – só em
teste fraco).
Fig. 38 – Aplicação de resistência nas
duas posições de teste forte.
NOTA: Fazer o teste nas duas posições de teste forte, e se houver alguma diferença na força muscular, atribuir o
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Teste Muscular
BICIPETE
TESTE:
I – Teste fraco
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Teste Muscular
II – Teste forte
a) Posição – a mesma.
b) Estabilização – suportar o antebraço para orientar o movimento.
c) Região de palpação – a mesma.
d) Movimento desejado – o mesmo.
e) Graus – 2+ a 3 → através da amplitude teste.
3+ a 5 → com resistência aplicada na
extremidade distal do antebraço (Fig. 41).
a) Braquiorradial;
b) Braquial anterior;
c) Flexores do punho;
d) Extensores do punho;
e) Redondo pronador.
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Teste Muscular
BRAQUIORADIAL
LONGO SUPINADOR
TESTE
I – Teste fraco
teste.
II – Teste forte
a) Posição – a mesma.
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Teste Muscular
III – Substituições
a) Bicípite;
Fig. 43 – Aplicação de
b) Braquial anterior; resistência.
c) Extensores do punho;
d) Redondo pronador.
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Teste Muscular
SUPINADORES
TESTE:
I – Teste fraco
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Teste Muscular
II – Teste forte
III – Substituições
a) Bicípite;
b) Outros flexores do cotovelo;
c) Extensores do punho;
d) Rotadores laterais do ombro;
e) Flexores do punho.
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Teste Muscular
PRONADORES
TESTE:
I – Teste fraco
II – Teste forte
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Teste Muscular
III – Substituições
a) Flexores do punho;
b) Rotadores mediais do ombro;
c) Tricípede;
d) Extensores do punho.
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
I – Teste fraco II – Teste forte
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
LONGO PALMAR
ORIGEM: Na Epicôndilo Medial do Úmero.
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste forte e para teste fraco)
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Teste Muscular
III – Substituições
a) Longo palmar;
b) Flexor cubital do carpo;
c) Flexores dos dedos;
d) Extensores do punho – após relaxamento;
e) Longo e curto extensores radiais do carpo.
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Teste Muscular
Extensão do Punho;
ACÇÃO:
Extensão do Cotovelo.
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
Fig. 59 – Aplicação de
resistência.
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
NOTA: o extensor comum dos dedos, faz extensão das articulações metacarpo-falângicas sem assistência dos
lumbricóides, que assistem na extensão das inter-falângicas. Limitando o teste à extensão das metacarpo-falângicas,
O teste fraco pode ser feito numa posição alternativa permitindo a palpação e a estabilização do punho com se mostra na figura 65.
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
2+ a 3 → através da amplitude de
movimento.
3+ a 5 → com resistência aplicada na 3ª
falange do dedo em teste, a contrariar o
movimento desejado, e contra pressão na
face dorsal da 2ª falange (Fig. 67).
III – Substituições
a) Extensão seguida de relaxamento.
Fig. 67 – Aplicação de
b) Evitar acção tenodesis resistência.
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
NOTA: devido ao facto de os músculos extensores dos dedos serem muito mais fracos que os músculos
flexores dos dedos, a resistência deve ser aplicada momentaneamente. Avalia-se o grau da força
muscular pela rapidez com que o segmento retorna à posição de extensão após a aplicação da
resistência.
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
teste.
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Teste Muscular
III – Substituições
Fig. 75 – Aplicação de
resistência.
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Teste Muscular
Abdução do Polegar;
ACÇÃO:
Flexão e Desvio Radial do Punho
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
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Teste Muscular
OPONENTE DO POLEGAR
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
a) Oponente;
b) Longo abdutor do polegar – se o plano
de movimento não for perpendicular à
palma da mão.
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Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
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Teste Muscular
III – Substituições
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Teste Muscular
ADUTOR DO POLEGAR
No Trapezóide e Grande Osso;
ORIGEM: No 2.º e 3.º Metacarpianos e das Articulações Metacarpofalângicas
correspondentes.
INSERÇÃO: Na Base da 1.ª Falange do Polegar.
ACÇÃO: Adução do Polegar.
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
88
Teste Muscular
89
Teste Muscular
LUMBRICÓIDES
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
90
Teste Muscular
III – Substituições
91
Teste Muscular
INTERÓSSEOS DORSAIS
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
92
Teste Muscular
III – Substituições
93
Teste Muscular
INTERÓSSEOS PALMARES
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
94
Teste Muscular
2+ a 3 → através da amplitude de
movimento.
3+ a 5 → com resistência aplicada
na porção distal da 1ª falange, a
contrariar o movimento desejado
(Fig. 101).
95
Teste Muscular
ABDUTOR DO 5º DEDO
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
96
Teste Muscular
III – Substituições
97
Teste Muscular
PSOAS-ILIACO
I – Teste fraco
II – Teste forte
Fig. 108 – Posição final de teste forte. Fig. 109 – Aplicação de resistência.
99
Teste Muscular
III – Substituições
100
Teste Muscular
COSTUREIRO
TESTE:
I – Teste fraco
101
Teste Muscular
II – Teste forte
III – Substituições
102
Teste Muscular
ADUTORES
TESTE:
I - Teste fraco
coxa.
103
Teste Muscular
III – Substituições
104
Teste Muscular
105
Teste Muscular
ABDUTORES
TESTE:
I – Teste fraco
e a crista ilíaca.
106
Teste Muscular
II – Teste forte
Fig. 122 – Posição final de teste forte. Fig. 123 – Aplicação de resistência.
107
Teste Muscular
III – Substuições
108
Teste Muscular
I – Teste fraco
Fig. 124 – Posição inicial de teste fraco. Fig. 125 – Posição final de teste fraco.
NOTA: Na impossibilidade de se obter qualquer movimento na posição indicada, tenta-se uma graduação por palpação. Para isto,
coloca-se o membro numa posição mais favorável: posição intermédia para a flexão e abdução, joelho em extensão, na amplitude
teste. Pede-se ao doente que faça rotação medial da coxa.
109
Teste Muscular
II – Teste forte
110
Teste Muscular
III – Substituições
111
Teste Muscular
ROTADORES LATERAIS
TESTE:
I – Teste fraco
a) Posição – decúbito dorsal. Membro não em teste - anca e joelho flectidos, com o
calcanhar apoiado sobre a mesa. Membro em teste - joelho a 90º de flexão, com a
perna pendente no bordo da mesa. O teste é iniciado com a coxa em máxima
rotação medial (amplitude de estiramento).
112
Teste Muscular
II – Teste forte
a) Posição – a mesma. Membro em teste - coxa em posição neutra, perna pendente no
bordo da mesa.
b) Estabilização – estabilizar a coxa, para evitar a abdução ou adução desta.
c) Região de palpação – não tem.
d) Movimento desejado – rotação lateral da coxa, a partir da posição neutra.
e) Graus – 2+ a 3 → através da amplitude movimento.
3+ a 5 → com resistência aplicada na parte distal da perna, a contrariar o
movimento desejado.
III – Substituições
a) Tibial anterior; tibial posterior; longo flexor dos dedos - inversão do pé pode dar ideia
de rotação lateral do fémur. Evitar dar resistência no pé;
b) Adutores da anca - pode dar ideia de rotação lateral;
c) Quadricípite – pela extensão do joelho
d) Isquiotibiais – pela flexão do joelho
113
Teste Muscular
ROTADORES MEDIAIS
TESTE:
I – Teste fraco
a) Posição – decúbito dorsal. Membro não em teste - anca e joelho flectidos, com o
calcanhar apoiado sobre a mesa. Membro em teste - joelho a 90º de flexão, com a
perna pendente no bordo da mesa. O teste é iniciado com a coxa em máxima
rotação lateral (amplitude de estiramento).
b) Estabilização – estabilizar a porção distal da coxa, para evitar a adução ou abdução
desta; suportar a perna na região do tornozelo, para eliminar a acção da gravidade.
c) Região de palpação – não tem.
d) Movimento desejado – rotação medial desde a posição de estiramento até à
posição neutra.
e) Graus – 0 a 2 → através da amplitude de estiramento.
II – Teste forte
114
Teste Muscular
III – Substituições
115
Teste Muscular
GRANDE GLÚTEO
Na Face Dorsal do Sacro e Cóccix e na parte posterior da
ORIGEM:
Fossa Ilíaca Lateral (Linha Glútea).
Os feixes musculares têm uma direcção infero-lateral,
inserindo-se em dois planos:
Superficial - No Tensor da Fáscia Lata (Fáscia Ilío-
INSERÇÃO:
Tibial);
Profundo – No Lábio Lateral da Linha Áspera
(superiormente) Tuberosidade Glútea do Fémur.
Superficial - Extensão, Rotação Lateral e Abdução da
Coxa
ACÇÃO:
Profundo – Extensão, Rotação Lateral e Adução da Coxa
Retroversão da Pélvis
INERVAÇÃO: L5 – S2 / Plexo Sacral / Nervo Glúteo Inferior.
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
I – Teste fraco
116
Teste Muscular
NOTA: consegue-se por vezes a contracção do grande glúteo quando se pede ao doente:
- aperte as nádegas uma contra a outra;
- levante a cabeça e os ombros da mesa (neste caso o grande glúteo entra em acção
como estabilizador do tronco).
e) Graus – 0 a 2 → por palpação e amplitude de movimento.
II – Teste forte
III – Substituições
117
Teste Muscular
QUADRICÍPETE
TESTE:
I – Teste fraco
118
Teste Muscular
NOTA: se for necessário graduar unicamente por palpação, procura-se obter uma contracção estática do quadricípite
- Pede-se para levantar o calcanhar da mão do fisioterapeuta quando tem o membro inferior estendido; ou tentar
puxar a rótula para cima quando o fisioterapeuta a empurra para baixo; ou empurrar a mão do fisioterapeuta quando
II – Teste forte
Fig. 134 – Posição final de teste forte. Fig. 135 – Aplicação de resistência.
III – Substituições
a) Isquiotibiais – (oscilação da perna para diante, provocada por flexão seguida de relaxamento
repentino);
b) Flexão dorsal do pé ou rotação da coxa - substituição aparente.
120
Teste Muscular
ISQUIOTIBIAIS
Na Tuberosidade Isquiática;
ORIGEM:
Na Linha Áspera do Fémur (lábio lateral).
As duas porções dão origem a um tendão
INSERÇÃO: comum, que se insere na Cabeça do Perónio e
no Condilo Lateral da Tíbia.
Extensão da Coxa (principalmente se esta
estiver em Flexão);
Flexão do Joelho e Retroversão da Pelvis
ACÇÃO:
(Bacia);
Rotação Lateral do Joelho;
Adução da Coxa.
Bicípite femural INERVAÇÃO: L4 – S3 / Plexo Sacral / Nervo Isquiático.
ORIGEM: Na Face Posterior da Tuberosidade Isquiática.
Abaixo do Condilo Medial d Tíbia, por
intermédio de um tendão comum com os
INSERÇÃO:
músculos Costureiro e Grácil, na zona
denominada por "Pata de Ganso".
Semi-tendinoso Extensão da Coxa (principalmente se esta
estiver em Flexão);
ACÇÃO: Flexão do Joelho e Retroversão da Pelvis
(Bacia);
Rotação Medial do Joelho.
INERVAÇÃO: L4 – S3 / Plexo Sacral / Nervo Isquiático.
Na Face Lateral da Tuberosidade Isquiática (é
ORIGEM:
mais profundo que o Semi-tendinoso).
Na Face Postero-Medial do Condilo Medial da
INSERÇÃO:
Tíbia.
Extensão da Coxa (principalmente se esta
estiver em Flexão);
ACÇÃO: Flexão do Joelho e Retroversão da Pelvis
(Bacia);
Rotação Medial do Joelho.
Semi-membranoso INERVAÇÃO: L4 – S3 / Plexo Sacral / Nervo Isquiático.
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
121
Teste Muscular
I – Teste fraco
posterior da coxa.
d) Movimento desejado – flexão do joelho até
90º (fig. 137).
e) Graus – 0 a 2 → por palpação e amplitude
teste.
NOTA: se for necessário graduar por palpação, coloca-se a perna a
90º de flexão e procura-se obter uma contracção estática dos
isquiotibiais.
II – Teste forte
122
Teste Muscular
III – Substituições
a) Costureiro – pode assistir na flexão do joelho, mas também efectua flexão e rotação
lateral da anaca
b) Recto medial – pela flexão da anca
c) Se os isquiotibiais mediais forem mais fortes haverá rotação medial da perna; se os
laterais forem mais fortes haverá rotação lateral. Utilizar a palpação para
estabelecer a diferença entre os graus.
123
Teste Muscular
TRICIPEDE SURAL
TESTE:
I – Teste fraco
124
Teste Muscular
II – Teste forte
Nota: Para realizar o teste forte na posição de pé, o tibial posterior e os peroniais devem apresentar-se
com um nível de força capaz de manter a estabilidade da articulação tíbio-társica.
125
Teste Muscular
NOTA: Todos os graus de teste forte obtidos nesta posição, devem ser escritos a
vermelho, e o maior grau que se dá é BOM.
Fig. 146 – Posição inicial de teste forte Fig. 147 – Posição final de teste forte Fig. 148 – Aplicação de resistência.
alternativa. alternativa.
III – Substituições
126
Teste Muscular
TIBIAL ANTERIOR
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
127
Teste Muscular
III – Substituições
128
Teste Muscular
TIBIAL POSTERIOR
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
129
Teste Muscular
III – Substituições
a) Tibial anterior;
b) Tricípite sural.
c) Longo flexor dos dedos e do hálux - em caso de
compensação por parte destes músculos constata-se,
aquando da aplicação da resistência, uma flexão dos dedos.
Fig. 154 – Aplicação de resistência.
130
Teste Muscular
PERONEAIS
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
131
Teste Muscular
III – Substituições
a) Tricípite sural;
b) Extensor comum dos dedos.
c) Tibial anterior;
d) Tibial posterior.
132
Teste Muscular
EXTENSOR DO HALUX
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
133
Teste Muscular
III – Substituições
Nota: A paralisia ou fraqueza do curto extensor do hálux não é passível de ser detectada quando o longo
extensor é forte. Caso este último se apresente fraco, a falange distal não estende e a acção do curto
torna-se evidente e possível de graduar.
134
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
135
Teste Muscular
NOTA: Se o doente usa o longo extensor como um flexor dorsal, com muito pequena acção nos dedos, gradua-se no tornozelo como flexor
dorsal, escrevendo-se no fim do teste uma nota sobre isto.
teste.
III – Substituições
136
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
b) Estabilização – estabilizar o pé em
posição neutra.
c) Região de palpação – na massa
muscular imediatamente abaixo do
Fig. 163 – Posição inicial de teste.
maléolo lateral, entre os tendões dos
peroneais e a 5ª digitação do extensor
comum dos dedos.
d) Movimento desejado – extensão do
halux e dos três dedos seguintes, com
desvio lateral. Pede-se ao doente um
movimento conjunto (Fig. 164).
e) Graus – 0 a 2- → por palpação.
2 → iniciar impreciso do Fig. 164 – Posição final de teste.
movimento.
137
Teste Muscular
2+ a 3 → através da amplitude
teste.
3+ a 5 → com resistência
aplicada simultaneamente nas
falanges dos dedos, a contrariar
o movimento desejado.
III – Substituições
138
Teste Muscular
LUMBRICÓIDES
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
Nota: A sua avaliação torna-se importante nos casos em que estejamos perante dedos em martelo.
III - Substituições
a) Flexores dos dedos
139
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
140
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III - Substituições
141
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
142
Teste Muscular
III – Substituições
143
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
a) Extensão dos dedos seguida de relaxamento;
b) Intrínsecos do pé - eliminam-se se as falanges estiverem bem estabilizadas.
144
Teste Muscular
ESTERNO-CLEIDO-MASTÓIDEU
FIBRAS ESTERNAIS
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
a) Cutâneo do pescoço;
b) Esterno-cleido-mastóideu - porção clavicular.
146
Teste Muscular
ESTERNO-CLEIDO-MASTÓIDEU
FIBRAS CLAVICULARES
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
III – Substituições
147
Teste Muscular
(Grande recto anterior da cabeça, recto anterior menor da cabeça e recto lateral da cabeça)
148
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
149
Teste Muscular
3 → completa a amplitude de
movimento.
3+ a 5 → com resistência aplicada
com ambas as mãos na mandíbula
a contrariar o movimento efectuado
(Fig. 176).
III – Substituições
d) Escalenos
e) Esterno-cleido-mastóideu;
f) Cutâneo do pescoço;
g) Trapézio.
150
Teste Muscular
ABDOMINAIS
Para se ter uma ideia geral dos abdominais deve-se pedir ao doente para:
1. Tossir
2. Levantar a cabeça da mesa
3. Fazer uma expiração forçada
4. Rir ou/e chorar
5. Extensão e adução da extremidade superior (adução horizontal do grande peitoral
esternal).
O ponto fulcral para uma avaliação dos abdominais o mais precisa possível é o
conhecimento do alinhamento das suas fibras, assim como os seus locais de
inserção. Contudo, a avaliação dos abdominais é bastante difícil, dada a dificuldade
em isolar as diferentes porções que compõem os abdominais. Durante os diferentes
testes há determinadas posições que o segmento assume que favorece a acção
das diferentes porções, pelo que a avaliação nunca é específica de uma porção.
151
Teste Muscular
Para informação mais detalhada consultar Kendall et al. e Hislop and Montgomery.
152
Teste Muscular
TESTE: Bilateral (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
153
Teste Muscular
III – Substituições
Nota: No caso dos abdominais se encontrarem fracos, a acção dos flexores da anca induz lordose lombar. Quando
isto acontece, o doente deverá ser posicionado com a coxo-femural em flexão com os pés apoiados na marquesa.
154
Teste Muscular
Durante a realização do teste devem ser observados possíveis desvios do umbigo, pois
caso se verifique significa que uma das partes se encontra mais forte.
Existem testes para diferenciar a porção superior e inferior do grande Recto, consultar
Kendall et al. e Hislop and Montgomery.
155
Teste Muscular
OBLÍQUO EXTERNO
OBLÍQUO INTERNO
NOTA: Tendão Conjunto - insere-se no osso Púbis (Espinha do Púbis e a Crista Pectínea) e na Sínfise Púbica.
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte, assim como a mesma posição
para ambos os oblíquos)
156
Teste Muscular
III – Substituições
157
Teste Muscular
EXTENSORES CERVICAIS
158
Teste Muscular
Músculo: MULTÍFIDOS
Nas Apófises Transversas das Vértebras Lombares, Dorsais e
ORIGEM:
últimas Cervicais.
Nas Lâminas das Apófises Espinhosas das Vértebras situadas
INSERÇÃO:
mais de duas Vértebras acima.
Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da
ACÇÃO:
Coluna Vertebral.
INERVAÇÃO: Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais.
159
Teste Muscular
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
I – Teste fraco II – Teste forte
a) Posição – decúbito ventral, cabeça pendente no
bordo da mesa.
b) Estabilização – estabilizar o tórax e suportar a
cabeça para eliminar acção da gravidade
(Fig.182).
160
Teste Muscular
EXTENSORES DORSAIS
Músculo: MULTÍFIDOS
Nas Apófises Transversas das Vértebras Lombares, Dorsais e
ORIGEM:
últimas Cervicais.
Nas Lâminas das Apófises Espinhosas das Vértebras situadas
INSERÇÃO:
mais de duas Vértebras acima.
Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da
ACÇÃO:
Coluna Vertebral.
INERVAÇÃO: Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais.
TESTE: Bilateral (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
161
Teste Muscular
III – Substituições
a) Adutores da omoplata.
Fig. – 185 – Aplicação de resistência.
NOTA: observar a amplitude de movimento passivamente. Mandar o doente fazer a extensão dorsal e
depois relaxar os ombros. Se houver diminuição da amplitude de movimento diminui um grau.
162
Teste Muscular
EXTENSORES LOMBARES
Músculo: MULTÍFIDOS
Nas Apófises Transversas das Vértebras Lombares, Dorsais e
ORIGEM:
últimas Cervicais.
Nas Lâminas das Apófises Espinhosas das Vértebras situadas
INSERÇÃO:
mais de duas Vértebras acima.
Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da
ACÇÃO:
Coluna Vertebral.
INERVAÇÃO: Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais.
163
Teste Muscular
TESTE: Bilateral (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
II – Teste forte
164
Teste Muscular
3+ a 5 → com resistência
aplicada a contrariar o
movimento desejado .
III – Substituições
a) Grande dorsal;
b) Quadrado lombar;
c) Grande glúteo.
165
Teste Muscular
QUADRADO LOMBAR
TESTE: (Utiliza-se a mesma posição para teste fraco e para teste forte)
a) Posição – decúbito ventral; tronco em extensão, mantido quer por almofada sobre o
peito, quer pelo doente, apoiando-se nos cotovelos (Fig. 187).
166
Teste Muscular
3+ a 5 → com resistência
aplicada no ilíaco, a contrariar o
movimento desejado (Fig. 189).
III – Substituições
a) Grande dorsal;
b) Extensores lombares;
c) Abdominais laterais.
167
Teste Muscular
GRANDE DORSAL
TESTE:
I – Teste fraco
II – Teste forte
Na posição de sentado
a) Posição – deve utilizar-se a posição de sentado, com as pernas fora da mesa.
Estabilização – dar suporte ao tronco à frente e atrás quando necessário.
b) Região de palpação – nesta posição não se palpa.
c) Movimento desejado – o doente faz pressão na mesa com as mãos, e consegue
levantar o tronco da mesa, por depressão dos ombros.
168
Teste Muscular
Em decúbito ventral
a) Posição – Na impossibilidade de o doente
assumir a posição de sentado, pode prosseguir-
se o teste, com o doente na posição de teste
fraco (em DV).
b) Estabilização – estabilizar a pélvis quando
necessário.
Fig. 192 – Posição final de teste forte em DV.
c) Região de palpação – a mesma.
d) Movimento desejado – extensão lateral do tronco. Pede-se ao doente que aponte
para o joelho oposto, tentando lá chegar (Fig. 192).
e) Graus –
2+ a 3 → através da amplitude teste.
3+ a 4 → com resistência aplicada na
parte superior e lateral do tórax, e no
úmero a contrariar o movimento
desejado (Fig. 193).
NOTA: Todos os graus obtidos na posição de
teste fraco são escritos a encarnado. Fig. 193 – Aplicação de resistência em DV. Grau 4.
169
Teste Muscular
III – Substituições
170
Teste Muscular
171
Teste Muscular
Figura 195 – Ultra-sonografia em tempo real Figura 196 - Pressure Biofeedback Unit (PBU)
172
Teste Muscular
Transverso Abdominal
173
Teste Muscular
174
Teste Muscular
MULTIFIDUS
175
Teste Muscular
Figura 198 - Palpação do multifidus com polegar e indicador Figura 199 – Palpação em simultâneo do TrA& MF
176
Teste Muscular
Bibliografia
177