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ÍNDICE

1 – Teste de força
Instruções................................................................ .............................02
Pescoço................................................................................................05
Tronco............................................................................ .......................07
Escápula............................................................................. ..................13
Membros inferiores..............................................................................16
Membros superiores............................................................................27

2 – Referências..........................................................................................................40

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1 – TESTE DE FORÇA

INSTRUÇÕES

01- Para se realizar os testes de força citados a seguir, é importante lembrar


que este roteiro é um guia que visa facilitar o estudo, e o mesmo não deve
ser somente decorado. Grande parte da musculatura permite diferentes
posicionamentos que a colocam contra a gravidade (teste para graus 3, 4 e
5) ou que anulam a ação da mesma (teste para graus 1 e 2). Como
exemplo, podemos citar o teste de força para grau 3 dos flexores de joelho,
que podem ser feitos em decúbito ventral ou de pé. Ambas as posições
são corretas e sua escolha dependerá do terapeuta, que levará em conta a
posição em que o paciente se encontra (se o paciente já está deitado ou de
pé), as condições do paciente (impossibilidade de ficar de pé, por
exemplo), ou do gosto do terapeuta. Dessa forma, mais importante do que
simplesmente decorar cada teste, é o raciocínio clínico que se cria diante
de cada paciente e o determinado grupo muscular a ser avaliado.

02- A maioria dos testes de força começa testando a musculatura a partir do


grau 3, ou seja, o teste se inicia colocando-se o músculo em uma posição
em que o movimento a ser avaliado deve ser realizado contra a ação da
gravidade. Caso o músculo não consiga erguer o segmento móvel, deverá
ser testado o grau 2, onde a ação da gravidade deverá ser anulada. Se
ainda assim o músculo não for capaz de realizar o movimento, ainda
anulando a ação da gravidade, deve se analisar se existe algum esboço de
contração (grau 1). Se nenhuma contração for observada, suspeita-se que
este músculo tenha grau 0, porém exames devem ser realizados para que
se comprove a ausência completa de contração nessa musculatura. Caso
a musculatura consiga vencer a gravidade, graus 4 e 5 devem ser
testados, variando entres estes níveis a intensidade da força aplicada. A
resistência para testar o grau 5 deve ser maior que a aplicada durante a
mensuração do grau 4.

03- A diferenciação entre os graus 4 e 5 geralmente é muito subjetiva, sendo


diferenciados comumente pela intensidade da força aplicada pelo terapeuta
ao oferecer resistência ao movimento. Dessa forma, é importante que uma
avaliação e possíveis reavaliações seguintes de um paciente sejam feitas
pelo mesmo terapeuta, de forma a não haver diferenças de mensuração e
consequentemente, interpretações errôneas da evolução do paciente.

04- Outro fato que pode levar a divergências na mensuração da força do


paciente é o ponto do segmento do onde se oferece resistência. Quanto
mais distal a força aplicada pelo terapeuta, maior sua vantagem mecânica
e, portanto, mais fácil será resistir ao movimento. Dessa forma, é
importante sempre avaliar e reavaliar um paciente padronizando o ponto de
oferta da resistência. Caso isso não ocorra, o terapeuta poderá interpretar
erroneamente um ganho ou perda de força, uma vez que a intensidade da
força aplicada se alterou pelo fato de estar em maior ou menor vantagem
mecânica e não pela alteração de força do paciente.

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05- O terapeuta sempre deve estar atento ao paciente de forma global. Muitas
vezes pela fraqueza da musculatura, o paciente consegue realizar
determinado movimento solicitado, porém compensando com a ativação de
outra musculatura (que não deveria ser ativada naquele movimento), ou
através de atitudes, como segurar na maca, por exemplo, durante o teste
de força para reto abdominal (fibras inferiores). Também deve-se observar,
tomando este mesmo teste como exemplo, se a lordose lombar aumenta
ou se o paciente retira a cabeça e as escápulas da maca. Todas estas
características são indicativas de fraqueza muscular.

06- Alguns posicionamentos para anular a gravidade são sugeridos em


decúbito dorsal, apesar de que o decúbito ventral também eliminaria esta
ação gravitacional. Sugere-se o supino por esta posição trazer maior
conforto para o paciente, porém, em caso de impossibilidade de decúbito
dorsal, pode-se realizar o teste em prono.

07- No teste de força, os graus 4 e 5 sempre devem ser realizados de forma


isométrica. Por exemplo, no teste de força para flexores de ombro, o
indivíduo deve elevar o membro superior até 90º de flexão do ombro, e só
então, o terapeuta deve oferecer a força contrária (para baixo),
incentivando o paciente a não deixar o segmento ser movido, ou seja,
realizar uma força para cima (flexora).

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PESCOÇO

FLEXORES DE PESCOÇO

Escalenos, esternocleidomastóideo, longo do pescoço, longo da cabeça e retos


anterior e lateral da cabeça

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com o pescoço para
fora da maca, apoiado pelo terapeuta.
Para testar grau 3: A partir de uma extensão de pescoço, elevar a cabeça no
sentido de encostar o queixo no esterno.
Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na testa do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com o pescoço para
fora da maca, apoiado pelo terapeuta.
Para testar grau 2: Fletir o pescoço no sentido de encostar o queixo no
esterno. É importante o terapeuta segurar/apoiar a cabeça do paciente, mas sem
auxiliar no movimento.

OBS: Abdominais são importantes estabilizadores nesse movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

EXTENSORES DE PESCOÇO

Trapézio superior, semiespinhal da cabeça, semiespinhal do pescoço, longuíssimo


da cabeça, longuíssimo do pescoço, íliocostal cervical

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com o pescoço para
fora da maca, apoiado pelo terapeuta.
Para testar grau 3: A partir de uma flexão de pescoço, elevar a cabeça no
sentido de tentar olhar para cima.
Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na região da
protuberância occipital externa, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com o pescoço para
fora da maca, apoiado pelo terapeuta.

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Para testar grau 2: Estender o pescoço no sentido de olhar para cima. É


importante o terapeuta segurar/apoiar a cabeça do paciente, mas sem auxiliar no
movimento.

OBS: Paravertebrais são estabilizadores nesses movimentos.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

FLEXORES LATERAIS DE PESCOÇO

Escalenos e esternocleidomastoideo (ipsilaterais)

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral, com o pescoço para
fora da maca, em neutro, apoiado pelo terapeuta.
Para testar grau 3: O paciente eleva a cabeça na direção do teto, no sentido
de encostar as orelhas no ombro.
Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na testa do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com o pescoço para
fora da maca, apoiado pelo terapeuta.
Para testar grau 2: Fletir o pescoço lateralmente, no sentido de encostar a
orelha no ombro. É importante o terapeuta segurar/apoiar a cabeça do paciente,
mas sem auxiliar no movimento.

OBS: Neste caso, ao se realizar a flexão lateral, estamos testando os escalenos e o


esternocleidomastoideo ipsilaterais. Em uma flexão lateral para a esquerda, por
exemplo, estamos testando os escalenos e o esternocleidomastoideo esquerdos.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

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ROTADORES DE PESCOÇO

Escalenos (ipsilateral) e esternocleidomastoideo (contralateral)

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com o pescoço para
fora da maca, rodado (para direita ou esquerda), apoiado pelo terapeuta.
Para testar grau 3: O paciente roda a cabeça para cima, fazendo o
movimento de “olhar para o teto”.
Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na testa do
paciente, fazendo uma força rotatória contrária.
Posição para anular a ação da gravidade: sentado
Para testar grau 2: Paciente roda o pescoço.

OBS: Neste caso, ao se realizar a rotação lateral, estamos testando os escalenos


ipsilaterais e o esternocleidomastoideo contralateral. Em uma rotação lateral para a
esquerda, por exemplo, estamos testando os escalenos esquerdos e o
esternocleidomastoideo direito.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

TRONCO

EXTENSORES DE TRONCO

Eretores da espinha: íliocostais, longuíssimo do dorso, espinhal

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral


Para testar grau 3: Elevar o tronco, retirando-o da maca, estando o braço ao
lado do corpo, alinhado com o tronco.
Para testar grau 4: Elevar o tronco, retirando-o da maca, estando o braço
abduzido a 90 graus (posição “aviãozinho”).
Para testar grau 5: Elevar o tronco, retirando-o da maca, com o braço pra
frente.
Posição para anular a ação da gravidade: decúbito lateral, estabilizando-se o
tronco.

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Essa posição oferece riscos ao paciente na falta de equipamentos de


estabilização, por isso deve ser evitada.
Para testar grau 2: Considerando que a posição pra que se anule a ação da
gravidade é extremamente complicada, devido a vários fatores, considera-se grau 2
quando o paciente não realiza a extensão completa de tronco, mas consegue retirar
as clavículas da maca.

OBS: Glúteo máximo é o estabilizador nesses movimentos (estabiliza a pelve).

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Grau 2

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FLEXORES DE TRONCO

 Reto abdominal (fibras superiores), oblíquos externos e oblíquos internos

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e quadris e joelhos


fletidos para estabilizar a pelve.
Para testar grau 3: Elevar o tronco com os braços estendidos, no sentido de
encostar/passar as mãos nos joelhos.
Para testar grau 4: Elevar o tronco com o braço cruzado sobre o tórax.
Para testar grau 5: Elevar o tronco com as mãos na cabeça.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, estabilizando-se o
tronco, com joelhos e quadris fletidos.
Essa posição oferece riscos ao paciente na falta de equipamentos de
estabilização, por isso deve ser evitada.
Para testar grau 2: Da mesma forma, este teste de força para grau 2 pode
ser de difícil execução. Dessa forma, pode-se considerar grau 2, portanto, caso o
paciente consiga , pelo menos, retirar parte das escápulas da maca.
Para testar grau 1: pede-se ao paciente para tossir , o terapeuta irá sentir
apenas a contração dos músculos abdominais, caso o paciente não tenha grau 1
quando ele for tossir o terapeuta irá observar a parede abdominal se expandir.

Grau 3 Grau 4

Grau 5 Grau 2

 Reto abdominal (fibras inferiores), oblíquos externos e oblíquos internos

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e MMII estendidos.


Para testar grau 3: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 60 graus e
manter por 10 segundos.
Para testar grau 4: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 45 graus e
manter por 10 segundos.
Para testar grau 5: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 30 graus e
manter por 10 segundos.
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Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal e MMII estendidos.


Para testar grau 2: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 90 graus e
manter por 10 segundos.
Para testar grau 1: pede-se ao paciente para tossir , o terapeuta irá sentir
apenas a contração dos músculos abdominais, caso o paciente não tenha grau 1
quando ele for tossir o terapeuta irá observar a parede abdominal se expandir.

Grau 3 Grau 4

ROTADORES DE TRONCO

Oblíquo externo (contralateral) e oblíquo interno (ipsilateral)

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e quadris e joelhos


fletidos para estabilizar a pelve.
Para testar grau 3: Elevar e rodar o tronco com os braços estendidos, no
sentido de encostar/passar a mão direita no joelho esquerdo (rotação de tronco para
esquerda) e depois a mão esquerda no joelho direito (rotação de tronco para
direita)..
Para testar grau 4: Realizar os mesmos movimentos, porém com os braços
cruzados sobre o tórax.
Para testar grau 5: Realizar os mesmos movimentos, porém com as mãos na
cabeça.
Posição para anular a ação da gravidade: Como este movimento ocorre em dois
planos (rotação – plano transverso / flexão de tronco – plano sagital), não é possível
uma posição que elimine a gravidade completamente. Dessa forma, pode se fazer
sentado, utilizando somente o movimento de rotação.
Para testar grau 2: Pedir para o paciente rodar o tronco para a esquerda e
para a direita.
Para testar grau 1: pede-se ao paciente para tossir , o terapeuta irá sentir
apenas a contração dos músculos abdominais, caso o paciente não tenha grau 1
quando ele for tossir o terapeuta irá observar a parede abdominal se expandir.

OBS: Neste teste, testa-se o oblíquo externo contralateral à rotação e o oblíquo


interno ipsilateral à rotação (durante a rotação de tronco para a esquerda, por
exemplo, está se testando o oblíquo externo direito e o oblíquo interno esquerdo).

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Grau 3

Grau 4

Grau 5

FLEXORES LATERAIS DE TRONCO

 Oblíquos internos e externos (ipsilaterais)

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral e quadris e joelhos


fletidos para estabilizar a pelve.
Para testar grau 3: Elevar/retirar o tronco da maca com o braço supralateral
estendido. Realizar dos dois lados.
Para testar grau 4: Elevar/retirar o tronco da maca com os braços cruzados
sobre o tórax. Realizar dos dois lados
Para testar grau 5: Elevar/retirar o tronco da maca com a mão supralateral a
cabeça. Realizar dos dois lados.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal, estabilizando-se o
tronco, com joelhos e quadris fletidos.

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Para testar grau 2*: Em decúbito dorsal, pede-se para o paciente fazer uma
flexão lateral de tronco. É importante o terapeuta segurar/apoiar o tronco do
paciente, mas sem auxiliar no movimento. Realizar dos dois lados.

OBS: 1) Neste teste, testa-se o oblíquo externo e o oblíquo interno ipsilaterais


(durante a flexão lateral de tronco para a direita, por exemplo, está se testando o
oblíquo externo e interno direitos).
2) *O posicionamento para grau 2 da musculatura abdominal pode ser de
difícil execução. Dessa forma, pode-se considerar grau 2 caso seja observada
contração da musculatura abdominal ao pedir o paciente para tossir ou dar risadas.

Grau3

Grau 4

Grau 5

 Quadrado lombar
ATENÇÃO: esse teste começa do grau 5 !
Posição inicial contra a ação da gravidade: De pé.
Para testar grau 5: Elevar uma hemipelve e manter por 10 segundos.
Para testar grau 3: Pedir ao paciente para tentar elevar a hemipelve
esquerda e depois a direita, tendo o atrito da maca.
Para testar grau 4: Pedir ao paciente para tentar elevar a hemipelve
esquerda e depois a direita. O terapeuta deve segurar a perna, abduzir levemente o
quadril a ser testado e oferecer uma resistência no tornozelo, fazendo uma força
para si. (“puxar a perna para si”).
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal ou ventral.

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Para testar grau 2: Retirar o contato do membro com a maca, evitando o


atrito e abduzir levemente o quadril a ser testado e pedir ao paciente para tentar
elevar a hemipelve esquerda e depois a direita. O terapeuta deve segurar/apoiar o
membro inferior do paciente para eliminar o atrito da maca, sem, contudo auxiliar no
movimento.
Para testar grau 1: Por ser um músculo mais profundo e não ser palpável,
não tem como graduar o grau 1 dessa musculatura pelo teste de força manual.
Apenas com outros instrumentos de mensuração, como por exemplo, a
eletromiografia.

Grau 3

Grau 4

Grau 5
Grau 2

ESCÁPULA

ELEVADORES DA ESCÁPULA

Trapézio superior e levantador da escápula

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado


Para testar grau 3: Elevar o ombro em direção à orelha.
Para testar grau 4 e 5: Terapeuta, posicionado atrás do paciente, oferece
uma resistência nos ombros, fazendo força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito ventral, com escápulas fora
da maca, com cabeça e tronco superior apoiados pelo terapeuta.

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Para testar grau 2: Eleva-se o ombro em direção à orelha. O terapeuta deve


segurar/apoiar o segmento móvel, sem, contudo auxiliar no movimento.

OBS: Rombóides também auxiliam na elevação da escápula.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

DEPRESSORES DA ESCÁPULA

Trapézio inferior

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com os braços


estendidos para frente (posição “super-homem”).
Para testar grau 3: Pedir ao paciente fazer depressão da escápula, elevando
os braços, retirando-os da maca.
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece resistência nos cotovelos ou
punhos do paciente, fazendo força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral (esquerdo ou direito),
com braços fora da maca, estendidos paralelos à cabeça.
Para testar grau 2: Pedir ao paciente para levar os braços para trás. O
terapeuta pode segurar/apoiar os braços do paciente, sem, contudo auxiliar no
movimento.

OBS: Grande dorsal e peitoral menor também auxilia na depressão da escápula.

Grau 3

Grau 4 e 5

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RETRATORES DA ESCÁPULA

 Trapézio médio

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com os ombros


abduzidos a 90° (posição “aviãozinho”).
Para testar grau 3: Pedir ao paciente para fazer retração da escápula, fazer
uma abdução horizontal.
Para testar graus 4 e 5: Terapeuta oferece resistência nos cotovelos ou
punhos do paciente, fazendo força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado.
Para testar grau 2: Realizar o mesmo movimento. O terapeuta pode
segurar/apoiar os braços do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento.

Grau 3

Grau 4 e 5 Grau 2

 Rombóides

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com os braços


estendidos paralelos ao tronco.
Para testar grau 3: Pedir ao paciente para encostar uma mão no glúteo do
lado oposto. Realizar dos dois lados.
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência nos cotovelos,
fazendo força para baixo e para fora.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado.
Para testar grau 2: Realizar o mesmo movimento em ambos os lados.

Grau 3 Grau 4 e 5

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PROTRADORES DA ESCÁPULA

Serrátil anterior

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal.


Para testar grau 3: Pedir ao paciente para elevar o braço em direção ao teto,
fazendo um protrusão da escápula.
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência nas mãos,
fazendo força para baixo. Não deve-se deixar o paciente fletir o cotovelo.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado.
Para testar grau 2: Realizar o mesmo movimento em ambos os lados.
OBS: O músculo peitoral menor também realiza a protração da escápula.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ROTADORES SUPERIORES DA ESCÁPULA

Trapézios e serrátil anterior

OBS: para realizar o teste de rotadores superiores da escápula, deve-se realizar o


teste de cada músculo e suas porções separadamente, dessa forma deve-se testar,
trapézio superior, médio e inferior e serrátil anterior separadamente.

ROTADORES INFERIORES DA ESCÁPULA

Rombóides, grande dorsal e peitoral menor

OBS: O teste para grande dorsal e peitoral menor será apresentado em Membros
Superiores.

MEMBROS INFERIORES
FLEXORES DE QUADRIL

 Reto femoral e iliopsoas

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal com a perna


pendente (joelho fora da maca).
Para testar grau 3: Fletir o quadril, levantando o joelho em direção ao teto.

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Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece resistência no joelho do paciente,


fazendo força para baixo
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com os joelhos fletidos
a 90°.
Para testar grau 2: Realizar a flexão do quadril. O terapeuta deve abduzir
levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar
membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2


 Iliopsoas

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado (com o tronco a 90º) e


pernas pendentes OU deitado com o joelho extendido.
Para testar grau 3: Fletir o quadril, movendo o joelho em direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na tíbia distal
do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral, com os joelhos
fletidos e quadris fletidos a 90° OU decúbito lateral com joelho extendido.
Para testar grau 2: Realizar a flexão do quadril. O terapeuta deve abduzir
levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar
membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

EXTENSORES DE QUADRIL

 Isquiossurais e glúteo máximo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito Ventral.


Para testar grau 3: Elevar a perna estendida (em direção ao teto).
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no joelho,
fazendo uma força para baixo (em direção ao chão).
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral.

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Para testar grau 2: Realizar a extensão do quadril. O terapeuta deve abduzir


levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar
membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5

 Glúteo máximo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, joelho fletido,


abdução e rotação externa de quadril.
Para testar grau 3: Elevar a perna em direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece um resistência na coxa distal
posterior ou no pé do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral.
Para testar grau 2: Realizar o movimento de extensão de quadril. O
terapeuta deve abduzir levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre
os MMII) e segurar/apoiar membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no
movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ABDUTORES DE QUADRIL
Glúteos médio e mínimo

ATENÇÃO: esse teste começa do grau 5!

Posição inicial contra a ação da gravidade: De pé.


Para testar grau 5: Solicitar ao paciente que realize o movimento de apoio
unipodal (em um pé só), O paciente pode se apoiar para não se desequilibrar. A
pelve deve manter-se nivelada.
Para testar grau 3: Decúbito lateral, com o membro infra lateral fletido e o
supra lateral estendido, solicitar ao paciente que realize o movimento de elevar o
membro supra lateral estendido (em direção ao teto).

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Para testar grau 4: O terapeuta oferece uma resistência no joelho do


paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal.
Para testar grau 2: O examinador sustenta a perna para retirar o atrito com
a maca, sem contudo auxiliar no movimento, e o paciente faz o movimento de
abdução .

Grau 3 Grau 4

Grau 5

ADUTORES DE QUADRIL

Adutor longo, curto, magno, grácil e pectíneo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral, coloca o membro


supra lateral fletido à frente do membro infra lateral estendido.
Para testar grau 3: Realiza-se o movimento de adução com o membro infra
lateral, elevando em direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no joelho do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal.
Para testar grau 2: O paciente faz a adução (a partir de uma abdução). O
examinador sustenta a perna que irá fazer o movimento, sem, contudo, auxiliar no
movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5

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Grau 2

ROTADORES EXTERNOS DE QUADRIL

Glúteo máximo, sartório e coaptadores (piriforme, obturadores interno e externo,


gêmeos superior e inferior, quadrado femoral)

 Opção 1:
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com a perna
estendida e a parte medial do pé em contato com a maca.
Para testar grau 3: Rodar o pé externamente até o meio da ADM (+ou- 90º
de movimento - hálux direcionado para o teto).
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do
paciente, fazendo uma força medial, de forma a impedir a R.E.
Posição para anular a ação da gravidade: decúbito dorsal, quadril fletido a 90º e
joelho fletido a 90º.
Para testar grau 2: Realizar rotação externa da perna. O terapeuta pode
segurar/apoiar a perna do paciente sem, contudo, auxiliar no movimento.

Grau3

Grau 4 e 5 Grau 2

 Opção 2:
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral, com os joelhos
levemente fletidos.
Para testar grau 3: Fazer rotação externa do quadril, levando o joelho em
direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no joelho do
paciente, fazendo uma força para baixo
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 Glúteo máximo

Como testado nos extensores de quadril

 Sartório

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado.


Para testar grau 3: O paciente faz o movimento de flexão, rotação externa e
abdução (posição do alfaiate - cruzar as pernas).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no joelho e
outra no tornozelo do paciente, fazendo uma força para baixo e para dentro (no
joelho) e para fora (no tornozelo).
Posição para anular a ação da gravidade: não é possível eliminar a ação da
gravidade pois seus movimentos ocorrem nos três planos.

Grau 3 Grau 4 e 5

ROTADORES INTERNOS DE QUADRIL

 Fibras anteriores do glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, adutor
longo e curto

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com a perna


estendida e a parte lateral do pé em contato com a maca.
Para testar grau 3: Rodar o pé internamente até o meio da ADM (+ou- 90º de
movimento - hálux direcionado para o teto).
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do
paciente, fazendo uma força lateral, de forma a impedir a R.I.
Posição para anular a ação da gravidade: decúbito dorsal, quadril fletido a 90º e
joelho fletido a 90º.
Para testar grau 2: Realizar rotação interna da perna. O terapeuta pode
segurar/apoiar a perna do paciente sem, contudo, auxiliar no movimento.

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Grau 3

Grau 4 e 5 Grau 2

 Tensor da fáscia lata

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado.


Para testar grau 3: Realizar o movimento de flexão, rotação interna e
abdução.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no joelho
fazendo uma força para baixo (resistindo à flexão) e para fora (resistindo à
rotação interna), e no tornozelo fazendo uma força para dentro (resistindo à
abdução).

Grau 3 Grau 4 e 5

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EXTENSORES DE JOELHO

 Quadríceps

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal com a perna


pendente (para fora da maca).
Para testar grau 3: Elevar o pé em direção ao teto (movimento de chute).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no tornozelo
do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com joelhos fletidos.
Para testar grau 2: Estender o joelho. O terapeuta pode segurar/apoiar a
perna do paciente para evitar o atrito sem, contudo, auxiliar no movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5

 Vastos

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado com a perna para fora da
maca.
Para testar grau 3: Elevar o pé em direção ao teto (movimento de chute).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no tornozelo
do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com joelhos totalmente
fletidos e quadris fletidos à 90°.
Para testar grau 2: Estender o joelho. O terapeuta pode segurar/apoiar a
perna do paciente para evitar o atrito sem, contudo, auxiliar no movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

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FLEXORES DE JOELHO

Isquiossurais, gastrocnêmio e poplíteo.

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral.


Para testar grau 3: Estabilizando o quadril, o paciente realiza flexão do
joelho.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no tornozelo
do paciente, fazendo para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral.
Para testar grau 2: Fletir o joelho. O terapeuta pode segurar/apoiar a perna
do paciente para evitar o atrito sem, contudo, auxiliar no movimento.

OBS: Para realizar o teste priorizando o bíceps femoral, faz-se o movimento


associado com ROTAÇÃO EXTERNA do joelho. Para realizar o teste priorizando os
músculos semitendinoso e semimembranoso, faz-se o movimento associado com
ROTAÇÃO INTERNA do joelho.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

DORSOFLEXORES DE TORNOZELO

Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos e fibular terceiro.

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado com a perna pendente.


Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de dorsiflexão, levando
os dedos em direção ao teto
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no dorso do pé
do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral ou sentado na “posição
de alfaiate”.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão dorsal.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

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FLEXORES PLANTARES DE TORNOZELO

 Gastrocnêmio, sóleo, tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do
hálux, fibular longo e curto

ATENÇÃO: esse teste começa do grau 5!

Posição inicial contra a ação da gravidade: De pé.


Para testar grau 5: Elevar-se na ponta dos pés por 10 segundos. O paciente
pode se apoiar para não se desequilibrar.
Para testar grau 3: Posicionar o paciente em decúbito ventral e pedir para
ele realizar o movimento de flexão plantar.
Para testar grau 4: O terapeuta oferece uma resistência na planta do pé do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral OU ”Posição do
alfaiate”.
Para testar grau 2: Realizar o movimento de flexão plantar.

Grau 5 Grau 3 Grau 4

 Sóleo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Agachado


Para testar grau 5: Elevar-se na ponta dos pés por 10 segundos. O paciente
pode se apoiar para não se desequilibrar.
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral com o joelho fletido a
90º.
Para testar grau 3: Paciente realiza flexão plantar.
Para testar grau 4: O terapeuta oferece ruma resistência na planta do pé do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral ou sentado na
“posição de alfaiate”.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão plantar.

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Grau 5 Grau 3 Grau 2

INVERSORES DE TORNOZELO

Tibial anterior, tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux, extensor
longo do hálux, gastrocnêmio

Posição inicial contra a ação da gravidade: ”Posição do alfaiate” ou sentado com


a perna pendente.
Para testar grau 3: Realizar o movimento de inversão do pé.
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do
paciente, tentado fazer o movimento de eversão.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de inversão. O terapeuta
pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com a maca.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

EVERSORES DE TORNOZELO

Fibular longo, curto, fibular terceiro e extensor longo dos dedos

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral com o membro a ser
testado supra lateral ou sentado com a perna pendente .
Obs: Nessa última posição, o membro não fica totalmente contra a ação da
gravidade, logo opta-se preferencialmente pelo posicionamento de decúbito lateral.
Entretanto, quando o D.L não for possível de ser realizado opta-se pela 2ª opção do
teste sentado com a perna pendente.
Para testar grau 3: Paciente realiza movimento de eversão.
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do
paciente, tentado fazer o movimento de inversão.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal.

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Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de eversão. O terapeuta


pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com a maca.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

EXTENSORES E FLEXORES DOS DEDOS

Como os dedos apresentam pequena massa e tamanho reduzido, a ação da


gravidade sobre eles é mínima. Por isso, não precisa realizar o teste diferenciando
os graus. É importante somente verificar se o paciente realiza a extensão ou flexão
(sem resistência), e depois repetir o movimento realizando uma força de forma a
impedir o movimento desejado.

MEMBROS SUPERIORES

FLEXORES DE OMBRO

Bíceps (cabeça longa), deltóide anterior, coracobraquial

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal ou sentado (com o


braço pendente).
Para testar grau 3: O paciente eleva o braço em direção ao teto (o braço
continua paralelo ao tronco, sem realizar abdução).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão de ombro. O
terapeuta pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com o tórax e
estabilizar o membro.

OBS: O coracobraquial e o deltóide anterior podem ser priorizados, fletindo-se o


cotovelo e colocando o bíceps cabeça longa em insuficiência ativa. O deltoide
anterior pode ser priorizado fazendo-se o movimento de flexão de ombro no plano
escapular.

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Grau 3 Grau 4 e 5

EXTENSORES DE OMBRO

 Deltóide posterior e tríceps (cabeça longa)

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com o braço


pendente e cotovelo fletido.
Para testar grau 3: O paciente eleva o braço em direção ao teto (o braço
continua paralelo ao tronco, sem realizar abdução).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no cotovelo
do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de extensão de ombro. O
terapeuta pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com o tórax e
estabilizar o membro.

OBS: O deltóide posterior pode ser priorizado, estendendo-se o cotovelo colocando


o tríceps cabeça longa em insuficiência ativa.

 Grande dorsal e redondo maior

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral.


Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de extensão e adução de
ombro, com o membro rodado internamente.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no cotovelo do
paciente, fazendo uma força para baixo e para fora.
Posição para anular a ação da gravidade: Como este movimento ocorre em dois
planos (adução – plano frontal / extensão de ombro – plano sagital). Testa-se
apenas a partir do grau 3.

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Grau 3 Grau 4 e 5

ABDUTORES DE OMBRO

Deltóide médio (ou a três porções juntas) e supraespinhal

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o braço pendente.


Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de abdução de ombro.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de abdução de ombro
(aproximando o braço da orelha). O terapeuta pode segurar o membro do paciente
para evitar o atrito com a maca e estabilizar o membro.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ADUTORES DE OMBRO

Grande dorsal, peitoral maior e redondo maior

Testados separadamente, realizando outros movimentos que também são ativados.

ADUTORES HORIZONTAIS

Peitoral maior e deltóide anterior

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e ombro abduzido a


90º.
Para testar grau 3: O paciente realiza adução horizontal, levando a mão em
direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado.

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Para testar grau 2: O paciente realizar o movimento de adução horizontal. O


terapeuta pode segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo, auxiliar no
movimento.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ABDUTORES HORIZONTAIS

Deltóide posterior

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral com o braço


pendente (para fora da maca).
Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de abdução horizontal
(eleva o braço em direção ao teto).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com ombro fletido a 90º.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de abdução horizontal. O
terapeuta pode segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo, auxiliar no
movimento.

ROTADORES EXTERNOS DE OMBRO

Redondo menor e infra-espinhal

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado com o cotovelo fletido a 90º
e ombro abduzido a 90º e rodado internamente OU sentado com cotovelo estendido
e ombro abduzido até 90º e rodado internamente OU decúbito lateral e cotovelo
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fletido paralelo ao tronco OU decúbito ventral braço pendente com ombro


abduzido a 90º, cotovelo fletido a 90º e rotação interna.
Para testar grau 3: O paciente faz rotação externa, até a posição neutra.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma rotação interna no paciente.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado com o ombro aduzido e o
cotovelo fletido.
Para testar grau 2: Realiza rotação externa do ombro.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ROTADORES INTERNOS DE OMBROS

Subescapular, redondo maior, grande dorsal

Posição inicial contra a ação da gravidade Sentado com cotovelo estendido e


ombro abduzido até 90º e rodado externamente OU decúbito dorsal, cotovelo
fletido a 90º e ombro abduzido a 90º e rodado externamente.
Para testar grau 3: O paciente faz rotação interna, até a posição neutra.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma rotação externa no paciente.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado com o ombro aduzido e o
cotovelo fletido OU braço pendente com cotovelo estendido.
Para testar grau 2: Realiza rotação externa do ombro.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

FLEXORES DE COTOVELO

Bíceps, braquial e braquiorradial

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado.


Para testar grau 3: Paciente realiza flexão de cotovelo (isto é, traz a mão o
mais próximo possível do ombro).

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Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do


paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral OU sentado com
ombro abduzido a 90º.
Para testar grau 2: Realizar a flexão de cotovelo. O terapeuta pode
segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento.

OBS: Os três músculos podem ser priorizados de acordo com a posição da


articulação radio-ulnar. Em supinação prioriza-se o bíceps , em neutro prioriza-se o
braquiorradial e em prono prioriza-se o braquial.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

EXTENSORES DE COTOVELO

Tríceps e ancôneo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com o braço para
fora da maca paralelo ao tronco e cotovelo fletido OU em decúbito dorsal ou
sentado, com o ombro fletido em aproximadamente 180º e cotovelo fletido.
Para testar grau 3: O paciente estende o cotovelo, levando a mão em
direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral OU sentado com
ombro abduzido a 90º e rodado internamente.
Para testar grau 2: Realizar a extensão de cotovelo. O terapeuta pode
segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento.

OBS: As porções medial e lateral do tríceps podem ser priorizadas, colocando-


se a porção longa em insuficiência ativa com extensão de ombro.

Grau 3 Grau 4 e 5

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Grau 2

SUPINADORES

Bíceps e supinador

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e mão partindo de uma pronação (palma da mão
para baixo).
Para testar grau 3: paciente “roda” o antebraço até a posição neutra, de
forma a posicionar o polegar para cima.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na mão do
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma pronação do antebraço do
paciente.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com ombro e cotovelo fletidos
a 90º.
Para testar grau 2: Realizar o movimento de supinação do antebraço, a partir
de uma pronação.

Grau 3 Grau 2

PRONADORES

Pronador redondo e pronador quadrado

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e mão partindo de uma supinação (palma da mão
para cima).
Para testar grau 3: paciente “roda” o antebraço até a posição neutra, de
forma a posicionar o polegar para cima.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na mão do
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma supinação do antebraço do
paciente.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com ombro e cotovelo fletidos
a 90º.
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Para testar grau 2: Realizar o movimento de pronação do antebraço, a partir


de uma supinação.

Grau 3 Grau 4 e 5

EXTENSORES DO PUNHO

Extensor radial longo e curto do carpo, extensor dos dedos e extensor ulnar do
carpo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em pronação, mão para fora e dedos
relaxados.
Para testar grau 3: O paciente estende o punho, levando os dedos em
direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na cabeça dos
metacarpos, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em
uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em neutro, mão para fora e dedos relaxados.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de extensão de punho.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

FLEXORES DO PUNHO

Flexor radial do carpo, flexor superficial e profundo dos dedos, palmar longo, flexor
ulnar do carpo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em supinação, mão para fora e dedos
relaxados.
Para testar grau 3: O paciente flete o punho, levando os dedos em direção
ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na cabeça dos
metacarpos, fazendo uma força para baixo.

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Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em


uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em neutro, mão para fora e dedos relaxados.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão de punho.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ABDUTORES OU DESVIADORES RADIAIS

Extensor radial longo e curto do carpo, e flexor radial do carpo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em neutro e mão para fora.
Para testar grau 3: Paciente realiza desvio radial (eleva o polegar como se
estivesse apontando para si).
Para testar grau 4 e 5 O examinador oferece uma resistência na mão do
paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em
uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em pronação e mão para fora.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de desvio radial.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

ADUTORES OU DESVIADORES ULNARES

Extensor ulnar do carpo e flexor ulnar do carpo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o cotovelo estendido e


rodado internamente OU sentado, com o ombro fletido a 90º e cotovelo totalmente
fletido.
Para testar grau 3: Paciente realiza desvio ulnar (eleva o dedo mínimo em
direção ao teto).
Para testar grau 4 e 5 O examinador oferece uma resistência na mão do
paciente, fazendo uma força para baixo.

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Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em


uma mesa e a mão para fora, cotovelo fletido, antebraço em pronação e mão para
fora.
Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de desvio ulnar.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

FLEXORES DOS DEDOS

 Flexor superficial e profundo dos dedos

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em supinação.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento de “fechar a mão” (flexão
palmar).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nos dedos do
paciente, fazendo uma força para abrir a mão.

OBS: Pelo fato da massa dos dedos ser muito pequena, não se testa grau 2
nos músculos que agem sobre os dedos da mão. Dessa forma, só graduamos
se o paciente consegue realizar o movimento e se consegue realizar com
alguma resistência.

Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2

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 Flexor profundo dos dedos

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço em


supinação e apoiado na mesa.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento flexão das falanges distais
dos dedos (preensão em garra).
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nas falanges
distais do paciente, fazendo uma força para baixo.

 Interósseos e lumbricais

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço em


supinação e apoiado na mesa.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento segurar cartas, isto é,
flexão das MCF e extensão das IFP e IFD.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nos dedos do
paciente, fazendo uma força para baixo.
OBS.: O examinador pode pedir para que o paciente segure uma folha de
papel, com flexão das MCF e extensão das IFP e IFD, enquanto faz uma força para
tirar essa folha do paciente. Caso o paciente consiga manter a folha consigo, pode-
se considerar grau 5 de força.

EXTENSORES DOS DEDOS

Extensor dos dedos, extensor do indicador e extensor do dedo mínimo

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em pronação.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento de “abrir a mão”.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nos dedos do
paciente, fazendo uma força para fechar a mão.

OBS: Pelo fato da massa dos dedos ser muito pequena, não se testa grau 2
nos músculos que agem sobre os dedos da mão. Dessa forma, só graduamos
se o paciente consegue realizar o movimento e se consegue realizar com
alguma resistência.

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FLEXORES DO POLEGAR

Flexor longo e curto do polegar

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em supinação.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento de encostar o polegar na
palma da mão.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do
paciente, fazendo uma força para fora.

OBS: O teste para oponentes do polegar é da mesma forma, porém pede-se ao


paciente para encostar a polpa do polegar com a polpa do dedo mínimo.

EXTENSORES DO POLEGAR

Extensor longo e curto do polegar

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em neutro. O polegar encostado na
palma da mão.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento elevar o polegar na
direção do teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do
paciente, fazendo uma força para baixo.

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ABDUTORES DO POLEGAR

Abdutor longo e curto do polegar

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado


em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em supino.
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento elevar o polegar na
direção do teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do
paciente, fazendo uma força para baixo.

ADUTORES DO POLEGAR

Adutor do polegar

Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o cotovelo fletido a 90º,
antebraço apoiado em uma mesa e a mão para fora da maca, com o polegar
abduzido (apontando em direção ao chão).
Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento deprimir o polegar,
encostando-o no dedo indicador.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do
paciente, fazendo uma força para cima.

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2 – REFERÊNCIAS

 Magee, DJ. Avaliação musculoesquelética (3ª ed.). São Paulo: Manole, 2002.
837p.
 Neumann DA. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: Fundamentos para
reabilitação física (1ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 593p.
 Norkin CC, Levangie PK, Gonçalves JP. Articulações estrutura e funções: Uma
abordagem pratica e abrangente (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 498p.
 Sobotta J, Putz R, Pabst R, Werneck WL. Atlas de anatomia humana (21ª ed).
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. 2v.
 Junqueira, L. Anatomia palpatória: pelve e membros inferiores. Rio de Janeiro:
GuanabaraKoogan, 2002 166 p.
 Wada, JT; Koeke, PU; Queiroz, RA. Tratado de Anatomia Palpatória: Vol. I -
Membro Superior (1ª ed.). Saber e Saúde. 117p.

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