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Estudo dirigido: Membro Inferior

(Respostas)
1. Descreva a fáscia da região glútea.
R: Envolve o glúteo máximo, continua como uma lâmina aponeurótica forte. Sobre o
glúteo médio, divide-se sobre o músculo tensor da fáscia lata. Sua camada profunda
funde-se com uma cápsula da juntura do joelho e com uma porção refletida ou
posterior ao reto da coxa. Inferiormente, a aponeurose continua distalmente como
trato iliotibial da fáscia lata.

2. Descreva a ação e inervação do m. glúteo máximo.


R: Inervado pelo n. glúteo inferior. É um poderoso extensor da coxa e da pelve. Atua
quando há necessidade de força em atividades como corrida e escalada.

3. Descreva a ação e inervação do m. glúteo médio.


R: Inervado pelo n. glúteo superior, este músculo realiza abdução e rotação medial
da coxa.

4. Descreva a ação e inervação do m. glúteo mínimo.


R: Inervado pelo n. glúteo superior, realiza as mesmas funções do m. glúteo médio.

5. Descreva a ação e inervação do m. tensor da fáscia lata.


R: Inervado pelo n. glúteo superior. Realiza a flexão da coxa e sua rotação medial.
Nesta última ação, age com os Mm. glúteos médio e mínimo.

6. Cite os músculos que realizam a rotação lateral da coxa.


R: Piriforme, obturatório interno, gêmeos superior e inferior, quadrado da coxa e
obturatório externo.

7. Descreva a inervação do m. piriforme.


R: Inervado por divisões dos ramos ventrais dos dois primeiros nervos sacrais.

8. Descreva a inervação do m. obturatório interno.


R: Inervado por um n. do plexo sacral e termina na face perineal do obturatório
interno.

9. Descreva a inervação dos Mm. gêmeos superior e inferior.


R: O gêmeo superior é comumente inervado pelo nervo para o obturatório interno, o
inferior pelo nervo para o quadrado da coxa.

10. Descreva a inervação do músculo para o quadrado da coxa.


R: Inervado por um nervo que se origina no plexo sacral.
11. Descreva a inervação do m. obturatório externo.
R: Inervado pela divisão posterior do nervo obturatório.

12. Descreva o trajeto da artéria glútea superior.


R: Ramo da artéria ilíaca interna, situa-se entre o tronco lombossacral e o primeiro
nervo sacral. Deixa o forame isquiádico maior por cima do piriforme. Na região
glútea, divide-se em ramos superficiais e profundos.

13. Descreva o trajeto da artéria glútea inferior.


R: Passa para trás entre o primeiro e o segundo nervo sacral e deixa a pelve através
do forame isquiádico abaixo do piriforme. Na região glútea, situa-se sobre o m.
glúteo máximo e desce medialmente ao n. isquiádico. Situa-se atrás do obturatório
interno, dos gêmeos, do quadrado da coxa e do adutor magno.

14. Descreva sobre a drenagem venosa na região glútea.


R: Realizada pelas Vv. glúteas superior e inferior. As veias são comumente duplas,
acompanham as artérias e desembocam na veia ilíaca interna. Comunicam-se com
as tributárias das veia femoral.

15. Descreva a distribuição do n. glúteo superior.


R: Este nervo atravessa o forame isquiádico maior e passa em cima do piriforme. O
ramo superior inerva o glúteo médio, enquanto o ramo inferior inerva os glúteos
médio e mínimo, o tensor da fáscia da lata e a juntura do quadril.

16. Descreva a distribuição do n. glúteo inferior.


R: As vezes componente fibular comum do n. isquiádico. Atravessa o forame
isquiádico maior por baixo do piriforme. Divide-se em ramos que penetram e inervam
o glúteo máximo subjacente.

17. Descreva a distribuição do n. cutâneo posterior da coxa.


R: Ramo do plexo sacral que penetra na região glútea através do forame isquiádico
maior por baixo do piriforme. Desce profundamente ao glúteo máximo, junto com a
artéria glútea inferior e nervo isquiádico. Emite ramos para a pele da nádega, ramos
perineais que atravessam o quadrado da coxa e inervam a pele da genitália e os
ramos femoral e sural para a pele do dorso da coxa e da sura.

18. Descreva a fáscia da coxa.


R: A fáscia da coxa as porções subcutâneas do osso do quadril, do sacro e do
cóccix e aos ligamentos inguinais e sacrotuberal. As expansões internas da sua face
profunda formam os septos intermusculares lateral e medial. Assim, três
compartimentos musculares são formados: anterior, posterior e medial.

19. Descreva o hiato safeno.


R: Consiste em uma grande abertura ovóide na fáscia lata, cerca de 4 cm abaixo do
tubérculo púbico e lateralmente a ele. Sendo que através dele, a veia safena magna
passa para a veia femoral.
20. Descreva a bainha femoral e suas relações.
R: As porções mais altas da artéria e das veias femorais ficam atrás do ligamento
inguinal no compartimento vascular, situado no sulco entre o iliopsoas e o pectíneo.
O iliopsoas e o n. femoral ocupam a porção mais femoral. A artéria, as veias
femorais e o canal femoral localizados medialmente são envolvidos por um funil
fasciar chamado de bainha femoral.

21. Descreva o trígono femoral, seus limites e relações.


R: Está localizado no terço superior da face anterior da coxa. Ele contém vasos e
nervos femorais. É limitado lateralmente pela borda medial do sartório, medialmente
pela borda medial do abdutor longo e, superiormente, pelo ligamento inguinal.

22. Descreva o canal adutor, seus limites e relações.


R: Está localizado no terço médio da porção medial da coxa. O canal contém os
vasos femorais, o n. safeno e, geralmente, o n. para o vasto medial. É limitado
lateralmente pelo medial; medialmente, pelo adutor longo e, frequentemente, pelo
adutor magno. Superficialmente é recoberto pelo sartório e pela fáscia subsartorial
que une os limites lateral e medial.

23. Quais os músculos que compõe o compartimento posterior da coxa.


R: Bíceps da coxa, semitendíneo e semimembranáceo.

24. Descreva a inervação dos Mm. do compartimento posterior da coxa.


R: Com exceção da porção curta do bíceps, que é inervada pela porção fibular do n.
isquiádico, os outros Mm. são inervados pela porção tibial do n. isquiádico.

25. Descreva a ação dos Mm. de Jarrett.


R: Constituem os principais extensores da coxa e flexores da perna, especialmente
durante a marcha.

26. Descreva a distribuição dos n. isquiádico.


R: O n. isquiádico penetra na coxa através do forame isquiádico maior. Na coxa,
localiza-se em frente ao adutor magno e é cruzado posteriormente pela porção longa
do bíceps. No seu lado medial, encontram-se a artéria glútea inferior e o nervo
cutâneo posterior da coxa. A separação do nervo isquiádico nos nervos fibular e
tibial ocorre no terço inferior da coxa.

27. Cite os Mm. do compartimento medial da coxa.


R: Pectíneo, adutor longo, adutor curto, adutor magno, grácil e obturatório externo.

28. Descreva a ação e inervação dos Mm. do compartimento medial da coxa.


R: Estes Mm. são inervados pelo n. obturatório. O pectíneo é comumente inervado
pelo n. obturatório acessório. A porção extensora do adutor magno é inervado pela
porção tibial do n. isquiádico. Os três adutores são importantes estabilizadores
durante a extensões durante a flexão e a extensão. O grácil atual tanto no quadril
quanto no joelho mas é, principalmente, um flexor, abdutor e rotador medial.
29. Descreva o trajeto da artéria obturatória.
R: Ramo da artéria ilíaca interna, seus ramos anterior e posterior giram ao redor da
margem do forame obturado. O ramo posterior emite um ramo acetabular que passa
através da incisura acetabular.

30. Descreva a distribuição do n. obturatório.


R: Emerge na margem medial do psoas, ao nível da entrada da pelve, atrás dos
vasos ilíacos comuns. Acompanha os vasos obturatórios até o sulco obturatório
onde se divide em seus ramos anterior e posterior.

31. Descreva a distribuição dos ramos do nervo obturatório.


R: ​Ramo anterior: ​fica na frente do m. obturatório externo e adutor curto e atrás do
pectíneo e do adutor longo. Termina ao longo do último músculo, inervando-o e ao
grácil e ao adutor curto.
Ramo posterior:​ perfura o obturatório externo. Desce em frente ao adutor magno,
atrás do adutor curto. Termina atravessando o magno, atingindo a artéria poplítea e
perfurando o ligamento poplíteo oblíquo para inervar a juntura do joelho. Inerva o
obturatório externo, o adutor magno e, às vezes, o adutor curto.

32. Cite os músculos do compartimento anterior da coxa.


R: Iliopsoas, quadríceps da coxa e sartório.

33. Descreva a ação e inervação dos músculos do compartimento anterior da coxa (com
exceção do quadríceps da coxa).
R: O psoas maior é inervado pelo plexo lombar (L2, 3), o qual é formado na
substância do músculo; o ilíco é inervado pelo nervo femoral, através dos ramos que
nascem no abdômen. O iliopsoas é o principal flexor da coxa e, quando a coxa está
fixada, do tronco. O psoas maior inclina a coluna vertebral e controla o desvio do
tronco quando está sentado.

34. Cite os músculos que constituem o quadríceps da coxa.


R: Reto da coxa, vasto lateral, vasto intermédio e vasto medial.

35. Cite a ação e inervação do quadríceps da coxa.


R: É inervado pelo n. femoral. Ele estende a perna e controla sua flexão. O
quadríceps da coxa é especialmente importante na subida, no salto, no levantar e
subir e descer escadas.

36. Descreva a inervação e ação do m. sartório.


R: É inervado pelo n. femoral. Age principalmente como um flexor da coxa e da
perna, sendo mais ativo durante a flexão do quadril.

37. Descreva o trajeto da artéria femoral.


R: No terço superior da coxa é relativamente superficial no trígono femoral. No terço
médio, situa-se profundamente ao canal adutor. No terço inferior, o nome da artéria
muda para artéria poplíteo quando esta passa do hiato tendíneo.
38. Descreva o trajeto dos ramos da artéria femoral.
R: ​Artéria epigástrica superficial: ​perfura a bainha femoral e ascende ao umbigo para
se anastomosar com a a. epigástrica inferior.
Artéria circunflexa superficial do ílio: ​atravessa a bainha femoral e corre em direção
a espinha ilíaca ântero superior onde se anastomosa a artéria circunflexa profunda
do ílio.
Artérias pudendas externas: ​emergem através do hiato safeno, correm medialmente
e para cima em direção ao funículo espermático dando ramos inguinais para a pele
e os músculos da região.
Artéria femoral profunda: e ​ ssa artéria cruza medialmente e atrás da artéria femoral e
então desce na face medial do fêmur, situando-se sobre os adutores curto e magno.
Artéria circunflexa lateral: c​ orre lateralmente entre os ramos do n. femoral. A seguir,
passa através do sartório e do reto femoral e dá origem ascendente, um ramo
transverso e um ramo descendente.
Artéria circunflexa medial: ​corre atrás do psoas maior e do pectíneo, em direção ao
acetábulo. Dá origem a um ramo acetabular da artéria obturatória. A seguir divide-se
em um ramo ascendente que se anastomosa com a artéria inferior medial do joelho.
Os ramos articulares vão em direção as junturas do joelho.
Artéria descendente do joelho: n ​ asce próximo a terminação da femoral. Divide-se
nos ramos safeno e articular. O safeno acompanha o nervo safeno e anastomosa-se
com a artéria inferior medial do joelho. Os ramos articulares vão em direção a
juntura do joelho.

39. Descreva o trajeto da veia femoral.


R: Sobe através do canal adutor, ficando póstero lateral e depois posterior a a.
femoral. Em seguida, passa através do trígono femoral, ficando posterior em seguida
medial a a. femoral. Penetra na bainha femoral e termina atrás do ligamento inguinal
onde se transforma em veia ilíaca externa.

40. Descreva a distribuição do n. femoral.


R: Proveniente de L2, 3 e 4.
É maior nervo do plexo lombar. Nasce na substância dos psoas maior e emerge na
borda lateral deste músculo, abaixo da crista ilíaca. Depois, desce no sulco entre os
músculos ílíaco e psoas maior e penetra na coxa, atrás do ligamento inguinal no
compartimento lateral aos vasos femorais. Penetrando no trígono femoral, o nervo
femoral origina numerosos ramos terminais.

41. Descreva a distribuição dos ramos do n. femoral.


R: No abdômen, o n. femoral pode dar origem ao n. cutâneo lateral da coxa. O nervo
para o pectíneo nasce nesse ponto e passa atrás da bainha femoral para inervar o
pectíneo e a juntura do quadril.
Os ramos terminais do nervo femoral são classificados em anteriores (cutâneo
anterior e ramo para o sartório) e posteriores (ramo muscular e safeno).
Os ramos cutâneos da divisão anteriores são subdivididos em cutâneo intermédio e
cutâneo medial.
O ​n. cutâneo intermédio, ​que é comumente duplo, fornece ramos para a pele
anterior da coxa e o sartório; distalmente, contribui para o reflexo patelar.
Os ​Nn. mediais ​cruzam-se aos vasos femorais no ápice do trígono femoral e
inervam a pele da região medial da coxa, contribuindo para os plexos subsartorial e
patelar.
O ​ramo muscular do compartimento posterior ​inervam o quadríceps da coxa e o
articular do joelho. O ramo para o reto da coxa também inerva a juntura do quadril.
Os ramos para os vastos enviam filamentos para a juntura do joelho.

42. Descreva a distribuição do n. safeno.


R: Considerado um continuação do n. femoral. Ele desce, com vasos femorais,
através do trígono femoral e do canal subsartórial e cruza com a a. femoral e em
seguida torna-se cutâneo.
Fornece um ramo para a juntura do joelho para a juntura do joelho e contribui para
os plexos patelar e subsartorial e a seguir desce junto com a veia safena magna,
inervando a pele da face medial da perna e do pé.

43. Descreva a distribuição do n. cutâneo lateral da coxa.


R: Emerge da borda lateral do psoas maior, cruza o ilíaco obliquamente e penetra na
coxa, passando atrás do ligamento inguinal. Divide-se em ramos anteriores e
posteriores, os quais inervam a pele nas faces anterior e lateral da coxa.

44. Cite os limites da fossa poplítea.


R: Seus limites superiores são: bíceps (lateralmente) e semitendíneo e
semimembranáceo (medialmente).
Seus limites inferiores são: Plantar e porção lateral dos gastrocnêmio (lateralmente)
e porção medial do gastrocnêmio (medialmente).
O teto é formado pela fáscia poplítea. O assoalho é formado pela face poplítea do
fêmur, ligamento poplíteo oblíquo do joelho e pela face fáscia do músculo poplíteo.

45. Cite os conteúdos da fossa poplítea.


R: A fossa poplítea contém os nervos fibular comum e tibial, os vasos poplíteos, o
nervo cutâneo posterior da coxa, o ramo genicular do n. obturatório, a veia safena
parva, linfonodos, bolsas e gorduras.

46. Descreva a a. poplítea e suas relações.


R: Na fossa poplítea, a a. poplítea situa-se sucessivamente na face poplítea do
fêmur, no ligamento poplíteo oblíquo do joelho e no poplíteo. Posteriormente, está
relacionado com a borda lateral do semimembranáceo, com as veias poplíteas, com
o gastrocnêmio e o plantar.

47. Descreva os ramos da a. poplítea.


R: As ​artérias medial e lateral superiores do joelho ​passam acima do côndilo que
corresponde ao fêmur e a cabeça do gastrocnêmio e profundamente aos músculos
de jarrett.
A ​a. média do joelho​ corre para adiante, atravessa o ligamento poplíteo e penetra na
juntura do joelho.
​ ascem na borda inferior do poplíteo.
As ​artérias lateral e medial inferior do joelho n

48. Descreva as veias poplíteas.


R: Geralmente em par, são formadas ao nível do joelho pelas veias satélites das
artérias tibiais anterior e posterior. Iniciam-se posteriormente a a. poplítea e
lateralmente ao n. tibial. A medida que sobem, encontram-se atrás dessa artéria. Em
cima são póstero laterais as artérias.

49. Descreva a distribuição.


R: Segue a borda medial do bíceps. Cruza superficialmente a porção lateral do
gastrocnêmio. Para alcançar a face posterior da cabeça da fíbula. Em seguida
volta-se lateralmente ao redor do osso, debaixo do fibular longo.

50. Descreva a distribuição dos ramos do n. fibular comum.


R: Na fossa poplítea, o n. fibular comum dá origem a dois ramos.
O ​nervo cutâneo lateral da sura ​(para a pele da face lateral da perna).
O ​ramo comunicante fibular (​ que comumente une-se ao n. cutâneo medial da sura
para formar o nervo sural).

51. Descreva a distribuição do n. tibial.


R: Situa-se sobre o músculo poplíteo e gastrocnêmio e passa profundamente ao
arco fibroso do sóleo até a parte posterior da perna.

52. Descreva a distribuição dos ramos do n. tibial.


R: Ramos musculares inervam o gastrocnêmio, o sóleo, o plantar, p poplíteo e o
tibial posterior.
O ​n. interósseo da perna ​dirige-se distalmente junto a membrana interóssea.
O ​N. cutâneo medial da sural d ​ esce entre as duas porções do gastrocnêmio e
une-se ao ramo comunicante fibular para formar o nervo sural. O n. sural situa-se
sobre o tendão calcanear e dirige-se a parte posterior do maléolo lateral. Contribui
para os ramos laterais do calcâneo.

53. Descreva a fáscia da perna.


R: A fáscia é contínua com a fáscia lata nas suas inserções comuns nos côndilos da
tíbia e na cabeça da fíbula. A fáscia é fixa a borda anterior da tíbia, ela rodeia a
perna para alcançar a borda medial da tíbia. As extensões internas da sua superfície
profunda para as bordas anterior e posterior da fíbula formam o septo intermuscular
anterior e posterior.

54. Cite os músculos que constituem o compartimento anterior da perna.


R: Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos e fibular
terceiro.

55. Descreva a inervação dos músculos do compartimento anterior.


R: São inervados pelo nervo fibular profundo. Em geral, o tibial anterior e extensor
longo dos dedos; frequentemente, recebem um ramo do fibular comum.

56. Descreva a ação dos músculos do compartimento anterior.


R: ​Tibial anterior:​ ele dorsiflete e inverte o pé.
extensor longo dos dedos: ​estende os dedos, principalmente as junturas
metatarsofalângicas.
extensor longo do hálux: ​estende o hálux e auxilia na dorsiflexão do pé.

57. Descreva os retináculos extensores.


R: São espessamentos da fáscia do tornozelo e no dorso do pé. Eles mantém os
tendões no lugar. Os retináculos extensores são denominados superior e inferior. O
retináculo superior é um espessamento que se estende entre as bordas anteriores
da tíbia e da fíbula. O retináculo inferior tem a forma de Y deitado, o ramo superior
corre para o maléolo medial, o inferior vai para a face medial.

58. Descreva o trajeto da a. tibial anterior.


R: Está localizada profundamente no seu terço superior. Começa na borda inferior
do poplítea, passa lateralmente através do arco fibroso da membrana interóssea,
para encontrar o nervo que a acompanha. Desce na frente da membrana interóssea
mas na porção inferior do seu curso, situa-se diretamente sobre a tíbia.

59. Descreva a distribuição do n. fibular profundo.


R: Ao nível do colo da fíbula, o fibular comum passa através de um arco fibroso na
fáscia do sóleo, entre o sóleo e o fibular longo e divide-se nos ramos fibulares
profundo e superficial. O profundo continua sobre o colo da fíbula, atravessa o septo
intermuscular anterior e desce sobre a membrana interóssea. Junta-se a a. tibial
anterior e ambos passam profundamente aos retináculos extensores. Por fim, no pé,
divide-se nos ramos terminais medial e lateral.

60. Descreva a distribuição dos ramos do n. fibular profundo.


R: Ramos são fornecidos ao tibial anterior, ao extensor longo do hálux, ao extensor
longo dos dedos e ao fibular terceiro.
Dos ramos terminais, o ramo medial situa-se lateralmente a artéria dorsal do pé e
termina em nervos dorsais para o primeiro e segundo dedo. O ramo lateral através
do tarso e profundamente ao extensor curto dos dedos.

61. Cite os músculos do compartimento lateral da perna.


R: Fibular longo e fibular longo. Situam-se entre os septos musculares anterior e
posterior, lateralmente a fíbula.

62. Cite a ação e inervação dos músculos do compartimento lateral.


R: O fibular longo é um flexor plantar do pé e um eversor. Atua na face medial do pé
abaixando o primeiro metatársico. O fibular curto everte o pé.
Ambos são inervados pelo nervo fibular superficial.
63. Descreva os retináculos fibulares.
R: Estes são superior e inferior. O retináculo fibular estende-se do maléolo ao
calcâneo e mantém os tendões fibulares atrás do maléolo lateral. O retináculo
inferior mantém os tendões na face lateral do calcâneo.

64. Descreva a distribuição do n. fibular superficial.


R: Desce em frente a fíbula e entre os fibulares e o extensor longo dos dedos. Na
região inferior da perna, divide-se nos ramos cutâneos dorsais e intermédio.

65. Descreva a distribuição dos ramos do n. fibular superficial.


R: Os ramos musculares são fornecidos entre os fibulares longo e curto. Os dois
ramos cutâneos terminais passam em frente ao retináculo extensores até o dorso do
pé.
O ​ramo cutâneo medial dorsal d ​ ivide-se em um ramo para a face medial do hálux,
um ramo que se comunica com o nervo fibular profundo e um ramo que se divide em
ramos digitais dorsais para os lados adjacentes do segundo e terceiro dedo.
O ​ramo cutâneo dorsal intermedio d ​ ivide-se em dois ramos, cada um dos quais se
divide em ramos digitais dorsais.

66. Cite os músculos do compartimento posterior da perna.


R: Tríceps sural (gastrocnêmio e sóleo) e plantar [músculos superficiais].
Poplíteo, tibial posterior, flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux [músculos
profundos].

67. Descreva a inervação dos músculos do compartimento anterior da perna.


R: Inervados pelo nervo tibial.

68. Descreva o músculo tríceps sural e sua ação.


R: Consiste nos músculos gastrocnêmio e sóleo. O gastrocnêmio possuem duas
grandes porções que se unem e termina no meio da perna. O sóleo é um músculo
espesso e achatado e que nasce sobre a cabeça do fíbula.
O tríceps sural é um importante músculo postural e locomotor. É um flexor plantar do
pé que atua principalmente sobre a face lateral do pé deste e tende a inverter-lo.

69. Descreva o músculo plantar e sua ação.


R: Flexão da perna, flexão fraca plantar e levanta o calcanhar.

70. Descreva o músculo poplíteo e sua ação.


R: Esse músculo cruza a articulação do joelho por trás. Dentro de suas ações está
rotador medial da tíbia e lateral do fêmur. O músculo é ativo no ato de abaixar-se;
ele impede o deslizamento para a frente do fêmur sobre a tíbia.

71. Descreva o músculo flexor longo dos dedos e sua ação.


R: Nasce na metade da face posterior da tíbia, abaixo da linha solear. O tendão
divide-se em quatro partes, uma para cada um dos dedos laterais. Sua ação
consiste em flertir as falanges distais dos quatro dedos laterais.
72. Descreva o músculo flexor longo do hálux e sua ação.
R: Nasce na metade medial na face posterior da tíbia, abaixo na linha solear. Seu
tendão, passa profundamente ao retináculo flexor. Sua ação consiste em fletir a
falange distal do hálux.

73. Descreva o músculo tibial posterior e sua ação.


R: Este músculo, cuja a compreensão é a chave da comprensão da perna, está
localizado abaixo dos dois músculos flexores longos e tem uma origem extensa na
membrana interóssea, tíbia e fíbula.

74. Descreva o trajeto da a. tibial posterior.


R: Começa na borda inferior do poplíteo. Anteriormente, situa-se sobre o tibial
posterior, flexor longo dos dedos e face posterior da tíbia. Posteriormente, a artéria é
recoberta pela fáscia transversa profunda da perna e do tríceps sural. Distalmente
torna-se mais superficial, mas, ao nível de sua divisão em artérias plantares, situa-se
profundamente ao retináculo flexor e ao abdutor do hálux.

75. Descreva os ramos da a. tibial posterior.


R: ​Ramo circunflexo da fíbula:​ gira lateralmente ao redor do colo da fíbula, através
do sóleo, e contribui para a anastomose na juntura do joelho.
​ asce um pouco abaixo da borda inferior do poplíteo, cruza o tibial
Artéria fibular: n
posterior e desce ao longo da crista medial da fíbula. Distalmente, sobre a
membrana interóssea, passa atrás do maléolo lateral e anastomosa-se as artérias
dorsal do pé e plantar lateral.
Ramo maleolar medial: r​ amifica-se sobre o maléolo medial. Dá ramos calcaneares
para a rede calcanear.

76. Descreva as veias tibiais posteriores.


R: São formadas pela união das veias plantares medial e lateral. Drenam as
estruturas adjacentes, recebem as veias fibulares e unem-se com as veias tibiais
anteriores para a formar as veias poplíteas Estas veias profundas drenam a maior
parte do sangue da perna e do pé.

77. Descreva o n. tibial.


R: Desce através da fossa poplítea. SItua-se a seguir sob o músculo poplíteo, sob a
cobertura do gastrocnêmio. Na borda inferior do poplíteo passa profundamente ao
arco tendíneo do sóleo e desce sobre o tibial posterior e o flexor longo dos dedos e,
a seguir, sobre a tíbia. Tornando-se mais superficial e cruzando posteriormente a a.
tibial anterior. Termina sob a cobertura do retináculo flexor, dividindo-se nos nervos
plantares medial e lateral.

78. Descreva a membrana interóssea.


R: Esta membrana é fixa nas bordas interósseas da tíbia e da fíbula. Na porção
superior da perna é quase ântero posterior; na porção inferior é quase mediolateral.
Os vasos tibiais anteriores penetram no compartimento anterior da perna, através de
um arco na porção superior e posterior da membrana interóssea.
79. Descreva o trajeto da veia safena magna.
R: Começa na junção da veia dorsal no lado medial do hálux com o arco venoso
dorsal. Passa em frente ao maléolo medial e cruza obliquamente a tíbia, em
companhia com o n. safeno. Sobe ao longo da borda medial da tíbia, atrás dos
côndilos mediais da tíbia e do fêmur. A seguir, sobe pela margem medial da coxa,
dispõe-se sobre o trígono femoral e atravessa a fáscia crivosa. Perfura então a
bainha femoral e termina na veia femoral.

80. Descreva o trajeto da veia safena parva.


R: Começa na junção do arco digital dorsal do lado lateral do dedo mínimo com o
arco venoso dorsal. Ela ascende a borda lateral do tendão calcanear, atrás do
maléolo lateral. Sobe no dorso na perna entre a tela subcutânea e fáscia e
posteriormente em um túnel formado pelas duas camadas de fáscia. A seguir, passa
entre as cabeças dos gastrocnêmio e perfura a fáscia da fossa poplítea. Pode
terminar ou na veia poplítea ou veia safena magna.

81. Descreva o trajeto dos vasos linfáticos profundos da perna.


R: Os vasos profundos ascendem ao longo dos vasos sanguíneos e comumente
desembocam nos linfonodos poplíteos - junto com os da região glútea, da parede
abdominal anterior e lateral, da genitália externa, útero e ânus. (Algumas partes da
genitália externas e do ânus drenam para os linfonodos inguinais).

82. Descreva o trajeto dos vasos linfáticos superficiais.


R: Os vasos superficiais da perna compreendem dois conjuntos, um medial com 3 a
7 troncos e um lateral com 2 troncos principais. Os troncos mediais desembocam
nos linfonodos inguinais. Os troncos laterais podem unir-se aos troncos mediais
acima do joelho ou terminar nos linfonodos poplíteos.

83. Descreva os linfonodos poplíteos.


R: São pequenos em número e situam-se profundamente da fáscia da fossa
poplítea. Seus aferentes são os troncos profundos ao longo dos vasos tibiais e o
grupo lateral dos troncos superficiais. Seus eferentes acompanham, os vasos
femorais e terminam nos linfonodos inguinais profundos.

84. Descreva o trajeto dos linfonodos inguinais.


R: Estão em sua maior parte situados na tela subcutânea; começam logo abaixo da
junção safeno femoral. Os eferentes dos linfonodos inguinais desembocam nos
linfonodos ilíacos externos e finalmente drenam para os vasos e linfonodos
lombares.

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