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ARTÉRIA FEMORAL

Vascularização e O início da vascularização do MMII é a partir

Irrigação dos da artéria femoral que é continuação da


artéria ilíaca externa.

Membros Inferiores

Membro inferior irrigado indiretamente a


partir da artéria aorta. A artéria aorta se
divide em artéria ilíaca comum direita e
esquerda.

Da artéria ilíaca comum surgem as artérias


ilíacas interna e externa:

Artéria ilíaca interna: dá um ramo anterior


que passa na borda superior do musculo
piriforme que chamamos de artéria glútea
superior e outra na borda inferior do
musculo piriforme, chamamos de artéria
glútea inferior (irrigação de toda a região
glútea) responsáveis pela nutrição da região
glútea.

Artéria ilíaca externa: corre mais


lateralmente, atravessa o canal inguinal e a Artéria ilíaca externa passa posteriormente
partir do canal, essa artéria ilíaca externa se ao ligamento inguinal e depois que ela passa
continua como artéria femoral. por esse ligamento recebe o nome de
artéria femoral.

O contorno posterior da artéria femoral da


origem a artéria femoral profunda. Essa
artéria da duas circunflexas a artéria
circunflexa femoral lateral e artéria
circunflexa femoral medial. Essas artérias
são importantes para garantir a
vascularização da articulação do quadril.

Depois das circunflexas, a artéria femoral


profunda continua descendendo na região
posterior e da as artérias perfurantes que
atravessam o tendão do musculo adutor
magno para garantir a vascularização
posterior da coxa (profunda é o ramo mais
calibroso que nasce do contorno posterior
da femoral).

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período


Essa artéria femoral continua até a região O musculo adutor magno tem aberturas
do joelho e dá uma artéria descendente do que são atravessadas pelas artérias
joelho que é importante na vascularização. perfurantes que garante a vascularização
posterior da coxa.
Além disso, a artéria femoral atravessa o
hiato tendíneo (abertura no final do canal O tendão do m. adutor magno se abre no
adutor, presente no tendão do musculo hiato tendíneo para permitir a passagem da
adutor magno), passa posteriormente a artéria femoral (anterior) para a artéria
articulação do joelho e é chamada de artéria poplítea (posterior) e é acompanhada pela
poplítea (base da vascularização da perna e veia poplítea.
do pé).

A artéria poplítea dá as artérias geniculares


A artéria poplítea dá as arteriais geniculares
que são as artérias responsáveis pela
superiores medial e lateral e inferiores
irrigação da articulação do joelho e se
medial e lateral que vascularizam a
dividem em superiores e inferiores e junto
articulação do joelho.
com a descendente do joelho faz a
vascularização.

A artéria poplítea, abaixo das artérias


geniculares inferiores, dá uma artéria tibial
anterior que atravessa um espaço na
membrana interóssea e corre
anteriormente sobre a membrana
interóssea e é responsável pela
vascularização do compartimento anterior
da perna. Depois dessa artéria, ela continua
com o nome de tronco tíbiofibular que
teremos a artéria fibular que irriga o
compartimento lateral da perna e a artéria
Depois, a artéria poplítea continua como
tibial posterior da perna.
artéria poplítea mesmo e dá um ramo que
vai atravessar a membrana interóssea e ir
para o compartimento anterior da perna,
ARTERIA POPLITEA sendo esse ramo é chamado de artéria
tibial anterior.

Hiato
tendineo

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período


Artéria poplítea alcança o compartimento
anterior (artéria tibial anterior) e continua
como um tronco calibroso chamado tronco
tíbiofibular, que dá um ramo lateral (artéria
fibular) que vai em direção ao
compartimento lateral e também dá um
ramo medial que desce sobre a tíbia com o
nome de artéria tibial posterior (irrigação
do compartimento posterior da perna).

Na altura do tornozelo a artéria tibial


posterior se divide em artéria maleolar e
artéria calcanear que fazem a irrigação da
articulação do cotovelo.

A artéria tibial posterior também dá direção


a planta do pé e origina as artérias
plantares mediais e laterais.

ARTERIAL DORSAL DO PÉ

ARTÉRIA TIBIAL ANTERIOR

Cruza a membrana interóssea, desce no


compartimento anterior e irriga esses
músculos, sendo:

 M. tibial anterior
 M. extensor longo do hálux
 M. extensor longo dos dedos

No tornozelo, essa artéria tibial anterior


cruza anteriormente e continua no dorso do
pé com o nome de artéria dorsal do pé (um Na altura da articulação tarso metatársica
dos pontos de tomada de pulsação artéria dorsal curva-se lateralmente e passa
também). a ser chamada de artéria arqueada do pé
(origina as artérias metatarsais dorsais que

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período


se dividem nas artérias digitais dorsais e juntar à artéria plantar lateral (um dos
irriga os dedos na região dorsal do pé). ramos da artéria tibial posterior), esse arco
plantar profundo origina as artérias
A artéria dorsal do pé depois que dá os
metatarsais plantares e na base dos dedos
ramos, ela continua e passa entre o
se dividem em artérias digitais para formar
metatarso 1 e 2 e é chamada de artéria
as artérias que irrigam os dedos.
plantar profunda porque vai para a planta
do pé para ser ajudar na irrigação.

OBS: o nervo fibular profundo continua com


o nome de nervo fibular profundo e inerva
o musculo extensor dos dedos e faz a
inervação sensitiva lateral do dorso do pé.

ARTERIASS PLANTARES

A artéria tibial posterior vai dar a artéria


plantar medial e a artéria plantar lateral
que são responsáveis pela irrigação dos
músculos da planta dos pés e são
acompanhadas pelos nervos plantares
medial e lateral que são as últimas divisões
do nervo tibial e são responsáveis pela
inervação da planta do pé.

Na planta do pé, na altura dos músculos


interósseos temos a formação de um arco
denominado de arco plantar profundo.
Esse arco é formado pela artéria plantar
profunda (ultimo ramo da artéria dorsal do
pé), que se curva lateralmente para se

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período


alcançar o trígono femoral, que atravessa
Drenagem dos uma abertura na fáscia lata (hiato safeno) e
a veia safena magna alcança uma veia
Membros Inferiores profunda que é a veia femoral.

Sistema de drenagem se divide em


superficial e profundo. Superficial é aquele
que fica acima da fáscia muscular e
profundo abaixo da fáscia.

Temos no MMII um sistema superficial


muito rico com muitos vasos, mas também
temos 2 grandes veias superficiais, sendo a
safena magna e a safena parva.

A membrana esbranquiçada é a fáscia


muscular (fáscia lata e fáscia sural).

VEIA SAFENA MAGNA

VEIA SAFENA PARVA

Começa na borda medial do pé, passa


anteriormente ao maléolo da tíbia e sobe
medialmente na perna até alcançar a
articulação do joelho. Na articulação ela
passa posteriormente ao côndilo do fêmur
e ascende medialmente na coxa até

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período


Ela começa no contorno lateral do pé, passa
posteriormente ao maléolo da fíbula e Inervação dos
ascende na parte posterior da perna e passa
entre as cabeças do m. gastrocnêmio. Na
altura da fossa poplítea ela perfura a fáscia
Membros Inferiores
e desemboca na veia poplítea que
atravessa o hiato tendíneo e continua na
PLEXO LOMBAR
veia femoral.

Os membros inferiores são inervados tanto


por fibras que vem do plexo lombar quanto
do plexo lombossacral.

Plexo lombar: emaranhado de fibras


Acompanhada pelo nervo sural que faz a provenientes dos nervos lombares de L1 a
inervação sensitiva da região lateral de
L5.
perna e pé.
Chamado de plexo lombo sacral porque as 2
Nervo sural acompanha a veia safena
ultimas raízes se juntam às raízes do plexo
parva.
sacral e forma o que chamamos de plexo
lombo sacral.

NERVO FEMORAL: responsável pela


inervação dos músculos do compartimento
anterolateral da coxa, pectíneo e iliopsoas;
também inerva o musculo sartório.

NERVO OBTURATÓRIO: inerva os músculos


do compartimento anteromedial da coxa.

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período


Anteriores: cor verde NERVO GLÚTEO SUPERIOR: inerva o glúteo
médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata
L2, L3 e L4 se misturam para formar o nervo
(L4, L5 e S1).
obturatório e esse nervo é responsável pela
inervação dos músculos do compartimento NERVO GLÚTEO INFERIOR: também é
anteromedial da coxa (adutor longo, curto, formado pelas divisões posterior (l5, s1 e
magno e grácil). s2), ele inerva o musculo glúteo máximo

As divisões anteriores dessas mesmas raízes NERVO PIRIFORME: inerva o musculo


são mais calibrosas e formam o nervo piriforme (formado pelas divisões
femoral. Assim, temos as raízes L2, L3 e L4 posteriores de s1 a s2), assim tem somente
formando o nervo femoral. Essas divisões raiz sacral.
posteriores constituem o nervo femoral que
NERVO ISQUIÁTICO: é maior nervo o plexo
inerva o musculo sartório, iliopsoas,
lombossacral (dividido em uma porção
pectíneo e o musculo do compartimento
lateral e uma porção medial)
anterolateral da coxa.
NERVO FIBULAR COMUM: nasce das
Qual a diferença do femoral para
divisões posteriores de L4, L5, S1 e S2,
obturatório? Diferença na divisão (femoral
enquanto o tibial nasce das divisões
posterior) e o obturatório (divisão
anteriores (l4, l5, s1, s2, s3 e s4). Na região
anteriores)
posterior inerva a cabeça curta do bíceps
femoral. No joelho ele se divide em
FIBULAR SUPERFICIAL (inerva os músculos
PLEXO LOMBOSSACRAL
laterais da perna) e FIBULAR PROFUNDO
(inerva músculos anteriores da perna e do
dorso do pé)

NERVO TIBIAL: formado pelas raízes


posteriores do plexo lombossacral, inerva o
semi tendíneo o semi membranáceo e a
cabeça longa do bíceps femoral – região
posterior da coxa. O nervo tibial continua na
perna e inerva os músculos posteriores da
perna e os músculos da planta do pé

Nesse plexo, além das raízes sacrais,


associaram também as raízes lombares.

Raízes de L4 e L5 se juntam as raízes de S1 a


S3 para formar o plexo lombossacral
anterior e dele temos origem dos nervos da
região glútea e posterior do membro.

Anna Lívia Sousa e Silva – PUC Minas 4ª Período

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