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27/01/17

Bárbara S N Magalhães

OSTEOPATIA
Exploração Palpatória –
sessões laboratoriais

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ANTE-PÉ
• Metatarsos
• falanges

MÉDIO-PÉ
• Cubóide
• navicular/escafóide
• cuneiformes

RETRO-PÉ
• calcâneo
• astrágalo

Articulação tibiotársica

Articulação sub-astragalina

Art medio-tarsica
[Chopart]

Articulação tarsometatársica
[Lisfranc]

Articulação metatarso-falângica

Articulação inter-falangica

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Prática Palpatória

óssea

Maléolos medial e lateral

De fácil palpação por serem subcutâneos à São as projecções distas da tíbia e


perónio

Astrágalo

Face medial
Pode ser palpado no ponto médio entre o tendão do tibial anterior e o maléolo
medial.
Ou superiormente a tuberosidade do navicular

Pode solicitar-se flexão dorsal associada a inversão para localizar o tendão do tibial
anterior

Face lateral
Pode ser palpada cerca de 1,5cm anteriormente ao maléolo lateral

Tuberosidade
Inferiormente ao maléolo medial

Colo
É possível de palpar entre o tendão do tibial anterior e tibial posterior

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Calcâneo
Sustentáculo do astrágalo
Pode ser palpação cerca de 2 cm distalmente ao maléolo medial

Tubérculo posterior
Zona de inserção do tendão de Aquiles

Cubóide
Localizar a tuberosidade do 5º metatarso, deslizar o dedo posteriormente para
chegar ao cubóide. Estendendo-se para o dorso do pé entre as bases do 4º e 5º
metatarso.

Navicular
Tubérculo do navicular
Na região medial observar uma elevação que é formada pela tuberosidade do
osso navicular.
Localizado anterior e inferiormente ao maléolo medial
Se não for muito evidente pedir a flexão plantar associada a inversão

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Cuneiformes

Cuneiforme medial
Localizar a tuberosidade do osso escafóide, deslizar o dedo anteriormente em
direcção ao cuneiforme medial, encontra-se alinhado com o 1º metatarso

Cuneiforme intermédio
Depois de localizar o cuneiforme medial deslizar para o dorso do pé de modo a
ficar alinhado com o 2º metatarso.

Cuneiforme lateral
Pode ser palpado lateralmente ao cuneiforme intermédio, alinhado com o 3º
metatarso

Metatarsos

Vista dorsal das cabeças metatarsianas


Com uma pega global realizar a flexão máxima dos dedos dos pés, tornando as
cabeças metatarsianas mais proeminentes

Vista plantar das cabeças metatarsianas


Com uma pega global realizar a extensão máxima dos dedos dos pés, tornando as
cabeças metatarsianas mais proeminentes

Base e corpo metatarsiano


Tendo como referencia a cabeça do metatarsos identificar a base e corpo dos
metatarsos.

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Tuberosidade do 5º metatarso

Seguir proximalmente a partir da cabeça do 5º metatarso ate sentir uma


proeminência lateral na base do metatarso

Falanges
Tendo como referencia a falange distal de cada dedo identificar as restantes
falanges e respectivas articulações interfalangicas

ligamentos
Ligamento deltóide
Diagonalmente anterior, posterior e inferiormente ao maléolo medial

Lig calcâneo-navicular
Entre o sustentáculo do astrágalo e a tuberosidade do navicular

Ligamento perónio astragalino anterior


É horizontal entre a face anterior do maléolo lateral e o astrágalo
É possível abordar este ligamento anteriormente a parte distal do maléolo peronial
Para melhor palpação colocar o pé em inversão

Ligamento calcâneo peronial


Encontra-se posterior ao ligamento peronio-astragalino anterior com uma direcção
vertical entre o maléolo peronial e o calcâneo (face externa)

Ligamento calcâneo cubóide


Perpendicular a base do 5º metatarso

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ESTRUTURAS
VASCULARES

Vascularização arterial

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Vascularização venosa

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ESTRUTURAS
NERVOSAS

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PLEXO LOMBAR

L1 – L5

Divisões anteriores e posteriores

Faz união com o plexo sagrado no N ciático


(tronco lombos sacral)

N subcostal
D12

Tem um trajecto ao longo da margem inferior


do 12ª costela (semelhante aos nervos
intercostais)

Sensitivo (cutâneo): pele inferior e anterior a crista ilíaca

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N ilIO-Hipogástrico
D12 – L1 (divisões anterior)

Emerge lateralmente após o psoas


lateralmente para se sobrepor ao quadrado
lombar. Atravessa o transverso abdominal para
andar entre o transverso abdominal e obliquo
interno.
Paralelo a crista ilíaca

Motor: abdominal transverso e obliquo


interno
Sensitivo (cutâneo): pele região póstero
lateral glútea e parede abdominal supra
púbis

N ilio-inguinal
L1 (divisões anterior)

Surge da margem súpero-lateral do psoas


passa sobre o quadrado lombar e penetra do
abdominal transverso e oblíquo interno.
Continua sobre o oblíquo externo e entra no
canal inguinal.

Sensitivo (cutâneo): pele zona inguinal e


área genital.

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N genito-femoral
L1 - L2 (divisões anterior)

Surge anterior ao psoas onde se divide


nos ramos genital e femoral.

Sensitivo (cutâneo):
Ramo femoral - pele sobre o
triângulo femoral
Ramo genital – pele da área genital

I-H
Ilio-hipogastrico

I-I
I-H
Ilio-inguinal
GF
I-I
GF
Genitofemoral

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N obturador
L2 – L4 (divisões anteriores)
anterior)

Surge na cavidade pélvica


medialmente ao psoas e vai descendo
ao longo da parede lateral da pélvis. E
entra na coxa pelo forâmen obturador
onde se divide em ramo anterior e
posterior. http://bluestarr.wordpress.com/201
2/01/14/obturator-nerve-injury/

Motor:
Abdominal obliquo externo
Ramo anterior – adutor curto e
longo; recto interno e pectíneo
Ramo posterior - adutor magno e
obturador externo

Sensitivo (cutâneo): pele da zona


medial e inferior da coxa

Desce pelo bordo medial do psoas maior para se


continuar posterior a artéria ilíaca comum e
passar pelo forâmen obturador .

Entra na coxa pelo canal obturador dando origem


a divisão anterior e posterior.

Divisão anterior – passa entre o adutor longo e o


curto em direção a artéria femoral. Dando ramos
para os músculos adutor longo, curto e reto
interno.

Divisão posterior – desce pelo obturador externo


anteriorizando-se ao adutor magno e originando
os ramos que o inervam.

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N cutâneo femoral lateral


L2 – L3
(divisões posteriores)

Surge lateralmente ao psoas e


desloca-se ao longo do ilíaco para
entrar na coxa sobre o ligamento
inguinal. Onde se divide nos
ramos anterior e posterior.

Sensitivo (cutâneo): pele da zona


lateral da coxa e joelho

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Passa lateral ao psoas maior atravessando o ilíaco em direção


EIAS.

Tem um trajeto inferior pelo ligamento inguinal dividindo-se em


2 ramos.

Ramo anterior – inerva derma da região ântero-lateral da coxa


até a região do joelho.

Ramo posterior – perfura a fáscia lata inervando a derme da


zona lateral do grande trocânter.

N femoral
L2 e L4 (divisões posteriores)

O nervo mais longos do plexo lombar.


Surge posteriormente ao psoas e passa
por baixo do ligamento inguinal a partir
de onde se divide nos seus ramos
musculares e cutâneos (N cutâneo
femoral anterior e N safeno).

Motor: psoas, iliaco, pectíneo, costureiro,


quadricípite
Sensitivo (cutâneo):
N cutâneo femoral anterior – pele da face
medial e anterior da coxa
N safeno (segue a veia safena magna na
perna) – pele da face medial da perna e
www.dartmouth.edu
pé ate ao 1º metatarso

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As suas raízes passam pelo psoas maior, continuando o seu


trajeto pela pélvis, até ao ponto médio do ligamento
inguinal.

Passa posterior ao ligamento inguinal em direção a coxa,


atreves do triângulo femoral. Neste ponto origina os ramos
articulares para a coxa e joelho, o ramo cutâneo femoral
anterior e o safeno.
O nervo safeno acompanha a artéria femoral através do
canal adutor para chegar a perna.

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Nervos colaterais

De L1 – L3 Þ músculo psoas

De L2 – L3 Þ músculo ilíaco

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PLEXO LOMBAR

PLEXO SAGRADO

PLEXO sagrado

S1 – S4

Divisões anteriores e posteriores

Faz união com o plexo lombar no N ciático


e com o coccígeo

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Plexo sagrado

N CUTÂNEO POSTERIOR DA FEMORAL


S1- S3

Sai da pélvis menor juntamente com o N ciático.


E emerge na parte inferior do glúteo maior
É unicamente sensitivo

Sensitivo (cutâneo):
pele posterior da coxa ate ao 1/3 superior da perna
e zona inferior da área glútea ( + N clunio inferior)

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Deixa a pélvis pelo forâmen ciático maior


entrando na região glútea inferiormente ao
piramidal.

Apresenta um trajeto descendente


posteriormente na coxa.

N pudendo
S2- S4

Motor: musculatura do períneo, esfíncter da


uretra e esfíncter anal externo.

Sensitivo (cutâneo): pénis e clitóris

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O nervo pudendo deixa a a pélvis através do


forâmen ciático maior voltando a entrar pelo
forâmen ciático menor.

Nervo glúteo superior


L4 L5 S1

Deixa o forâmen ciático maior ascende para a região glútea


pela parte superior do piramidal.

Motor: glúteo mínimo, glúteo médio e TFL

Nervo glúteo Inferior


L5 S1 S2

Deixa o forâmen ciático maior passa inferior ao musculo


piramidal.

Motor: glúteo máximo

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N ciático
L4 – S3

Maior nervo do corpo.


Deixa a pélvis pelo forâmen ciático maior inferiormente
ao piramidal e desce posteriormente pela coxa ate ao
joelho
São dois nervos (N tibial, medial, e o N peronial comum,
lateral) unidos por tecido conectivo.
A nível da fossa poplítea os dois nervos separam-se.

wilmingtonperformancelab.com

Deixa o forâmen ciático maior e passa inferior ao piramidal.

Continua o seu trajeto descendendo no membro inferior entre o grande trocânter e a


tuberosidade isquiática.

A nível da prega poplítea origina o N tibial e o N peronial comum.

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N tibial
L4 – S3 (divisão maior ciático)

Surge como uma divisão separada a nível da fossa poplítea e


desce para o compartimento flexor da perna ate a tibiotársica.
A nível da tibiotársica divide-se em N plantar medial e lateral
que entra na planta do pé.

Motor: semimembranoso, semitendinoso e bicípite femoral


longa porção, poplíteo, flexo longo do hallux, flexor longo
dos dedos, tibial posterior, solear, gastrocnémios e plantar
delgado.
Sensitivo (cutâneo): pele da parte póstero-lateral da perna
e planta do pé.

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Com origem no nervo ciático a nível da fossa


poplítea continua pelos músculos do
compartimento posterior da perna no sentido
descendente.

Nesta região dá um ramo que se une ao ramo


proveniente do N peronial comum originado o N
sural.

O tibial continua dirigindo-se para distal onde


passa posteriormente ao maléolo medial, no tubel
társico.

Após passa o maléolo medial origina os N plantar


lateral, N plantar medial e N calcâneo medial.

N plantar medial e lateral


Plantar medial
Passa entre os Musculo abdutor do halux
e o curto flexor comum dos dedos
dividindo-se nos seus ramos cutâneos e
musculares
heelpainct.blogspot.com
Motor: abdutor do halux, curto flexor comum
dos dedos, curto flexor do halux e 1º
lumbricóide
Sensitivo (cutâneo): pele da parte medial da
planta do pé
bedahunmuh.wordpress.com
Plantar lateral
Passa lateralmente entre os músculos quadrado
plantar e curto flexor comum dos dedos,
dividindo-se nos ramos superficiais e profundo

Motor: quadro plantar, abdutor do 5º dedo, curto


flexor do 5º dedo, interósseos plantares e dorsais,
lumbricóides laterais e adutor do halux
Sensitivo (cutâneo): pele da parte lateral do pé

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Medial do calcâneo

Após passar o túnel cárpico dirige-se para a região do


calcâneo.

N PERONIAL COMUM
L1 – S2 (divisão menor ciático)

Surge como uma divisão separada a


nível da fossa poplítea e desce
lateralmente em volta do pescoço do
perónio e entra o músculo peronial
longo onde se divide nos ramos
profundo e superficial.

Motor: bicípite femoral porção curta


Sensitivo (cutâneo): pele zona anterior,
lateral e posterior da perna e dorso do pé
e dedos.

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Com origem da bifurcação do nevo ciático que também


origina o N tibial, o N peronial comum segue pelo bordo
medial do bicípite femoral em direção a cabeça do
gastrocnémio lateral.

Neste local e junto a cabeça do perónio origina o N peronial


superficial e o N peronial profundo.

N peronial superficial e profundo


Peronial superficial
Nasce entre o musculo longo peronial e
colo do perónio, descendo lateralmente
pela perna.
Perfura a fáscia no 1/3 distal da perna
tornando-se cutâneo
Motor: longo e curto peronial
Sensitivo (cutâneo): pele da do 1/3 distal
da face anterior da perna e dorso do pé

Peronial profundo
Nasce entre o musculo longo peronial e
colo do perónio, passa através do longo
extensor dos dedos e entra no dorso do

Motor: curto extensor do halux e comum dos
dedos
Sensitivo (cutâneo): pele do dorso do pé e pele
do 1º espaço interdigital

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N sural
Nasce de ramos do N tibial e do N peronial comum

Desce entre os ventres dos


gastrocnémios e torna-se superficial a
meio da perna.
Acompanha a veia safena e passa
inferiormente ao maléolo lateral

Sensitivo (cutâneo): pele da face posterior e


lateral da perna e lateral do pé

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Nervos directos

De L5 e S1 Þ músculo quadrado femoral e gémeo inferior

De L5, S1 e S2 Þ músculo obturador interno e gémeo superior

De S2Þ músculo piramidal

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Vasculo nervosas

Artéria femoral
DD

Sentir o pulso na zona do ligamento inguinal (linha fictícia entre o EIAS e a púbis)

Artéria tibial posterior


Sentado ou DD

Sentir o pulso posteriormente ao maléolo medial

Artéria tibial anterior


Sentado ou DD

No dorso do pé

Sentir o pulso entre os tendões do extensor longo do hallux e o tibial anterior

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N ciático
DV ou DL com flexão coxofemoral e joelho

N ciático passara no ponto médio entre o tubérculo maior e tubérculo isquiático.

N femoral
DD

Sentir o pulso na zona do ligamento inguinal o nervo localiza-se lateralmente a artéria femoral

N tibial
DV

Na fossa poplítea

No ponto médio da fossa poplítea

No maléolo medial

Posteriormente ao maléolo medial junto da artéria tibial posterior.

N peronial comum
DV

Na fossa poplítea

Acompanha o tendão do bicípite femoral

Na cabeça do perónio

Na zona posterior da cabeça do perónio

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