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1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado na Clínica Escola de Fisioterapia da Uninorte, Unidade 15


localizada na Avenida Getúlio Vargas, n°730, bairro Centro, cidade de Manaus, estado
Amazonas.

As atividades foram realizadas no período de 24 de setembro de 2020 a 09 de outubro de


2020, pelo Centro Universitário do Norte – Uninorte, Manaus – Amazonas, aplicados pelos
acadêmicos do curso em bacharel em fisioterapia em seu 8º período de acordo com a grade
curricular do curso. A prática teve como objetivo proporcionar aos alunos a experiência
prática da profissão de fiosterapeuta, com ênfase na responsabilidade profissional e na
individualidade prática de cada patologia. Este compo abordou a Fisioterapia em Traumato
Ortopedia, com consideravel diversidade de casos clínicos, o que fez com os alunos
explorassem seu raciocínio clinico de forma desafiadora.

A Fisioterapia em Traumato Ortopedia trata de disfunções, alterações ou limitações


osteoperimioarticulares resultadas de traumas e suas consequências imediatas e tardias,
lesões por esforços repetitivos e patologias ortopédicas. Utiliza-se de uma grande variedade
de recursos, técnicas e exercícios, com a terapia manual e cinesioterapia.

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2. A INSTITUIÇÃO

A clínica escola está localizada na região central da cidade de Manaus, dispõe de espaço
equipado e preparado, com acessebilidade para receber os pacientes e acompanhantes. Os
pacientes são recebidos de forma gratuíta através de encaminhamento médico, o
atendimento é em sua maioria direcionado à aultos e idosos. Os procedimentos são
realizados pelos estagiários, supervisionados pela coordenadora da clínica escola Dra.
Ângela, e pela preceptora responsável Dra. Rosiane Nascimento.
Em suas dependências é possível usufruir de um espaço multidisplinar que possibilita os
esttagiários traçarem condutas que alternam entre cinesioterapia e hidroterapia, fazendo
assim com que a evolução dos pacientes seja alavancada.
Os pontos positivos são bem visualizados, porém é necessário melhorias para os
estagiários, como por exemplo mesas para por os materiais de atendimentos de pacientes
para que não seja mais necessário deixar os mesmos sobre o chão.

3. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

A experiência no campo de estágio na Clínica Escola de foi satisfatória e enriquecedora,


proporcionou aos alunos do 8º período de fisioterapia diferentes práticas, aperfeiçoamento
de valores éticos profissionai e interpessoais, excercício de empatia e simpatia juntamente
com raciocínio interdisciplinar.
Todos os atendimentos sempre foram supervisionados e acompanhados pela preceptora
especialista e muitos também foram supervisionados juntamente com a coordenadora da
Clínica Escola, ambas se dispuseram à auxuliar eos estagiários nas mais variadas situações
com os pacientes.

Cada atendimento foi iniciado pontualmente, os pacientes são recebidos na porta da Clínica
Escola e acomphanados dentro das dependências. Os atendimentos acontecem em dois
horários pela manhã, de 08:00 à 08:40, e de 10:00 à 10:40, com média de 40 minutos por
sessão. Ao iniciar a sessão, são aferidos os sinais vitais, pressão arterial, frequência cardíaca
e frequência respiratório, verificada a integridade física e psicológica do paciente analisando

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se está ou não apto para realizar as condutas. Todas as condutas tem como objetivo principal
proporcionar bem-estar ao paciente, tornando assim a evolução ser mais fácil de ser
alcançada. Durante os atendimentos foi utilizado os recursos da Clínica Escola em sua
maioria, como equipamentos de eletroterapia e piscina aquecida de hidroterapia. Ao término
de cada atendimento são aferidos novamente os sinais vitais para verificar possíveis efeoitos
colaterais, verificada a integridade, o paciente era liberado sem intercorrências, sendo
acompanhado até a porta pelo estagiário. Em seguida da liberação do paciente é preenchida a
ficha de evolução, na qual é descrita detalhadamente as condutas executados com o paciente
durantes a sessão. No caso do paciente paciente recebido pela primeira vez é realizada
avaliação fisioterapeutica.

4. ESTUDO DE CASO

a. Fratura Cocígena

4.1.1. Anatomia

De acordo com Moore e Dalley (2001), a pélvis é constituída pelo sacro, cóccix, e pelos
dois ossos inominados, que são formados por uma fusão do íleo, ísquio e púbis. . Para
Jacob; Ashwoth; Lossow (1990), o termo pelve se divide em pelve falsa e pelve verdadeira,
divididas por uma circunferência pelvica, uma abertura formada pelo promontório do
sacro, chamada de linha iliopectínea de cada osso coxal e as duas cristas púbicas.
O sacro é um osso triangular, discretamente curvado, localizado na base da cavidade
pélvica entre os dois ossos costais. Sua base articula-se acima com a quinta vértebra
lombar, e a superfície anterior desta ampla base forma o promontório, além disso, possui
ainda uma cavidade que é o final do canal vertebral Jacob; France; Lossow (1900). Para
Geraldo; Américo (2002), o cóccix é formado pela fusão de quatro vértebras coccígeas
rudimentares; algumas vezes a primeira vértebra sacral é separada das outras e assim,
participa da formação do esqueleto desta cauda vestigial.
De acordo com Van (2003), o ílio, o mais superior e maior dos três ossos pélvicos, tem
uma crista e quatro ângulos, ou espinhas importantes pontos de reparo em anatomia de
superfície que serve para inserção muscular. A crista ilíaca forma a proeminência do
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quadril e termina anteriormente como espinha ilíaca antero-superior. Imediatamente abaixo
dessa espinha está à espinha ilíaca ântero-inferior. A terminação posterior da crista ilíaca é
a espinha ilíaca póstero-superior, e imediatamente abaixo está à espinha ilíca-póstero
inferior. O ísquio é a porção inferior e posterior do osso do quadril ele é composto pelo
corpo, o qual faz ligação com o púbis. O ísquio contém a proeminente espinha isquiática, a
incisura isquiática menor, é a rude e espessa tuberosidade isquiática. Juntos, o ramo do
ísquio e o púbis formam o forâmen obturado (TOTORO, REYNOLDS, 2002). Já Spence
(1991), fala que o púbis é a parte anterior do osso do quadril esse forma a porção antero-
inferior do acetábulo seu ramo superior contrapõem-se ao ramo superior do lado oposto,
unindo-se pela sínfise púbica. A bacia pélvica oferece sustentação aos órgãos abdominais e
transmite forças da cabeça, braços e tronco às extremidades inferiores.

4.1.2. Fratura

 A fratura é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com


separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo.

5. CASO CLÍNICO

Avaliação realizada dia 29/09/2020.


I.C.P.J, gênero masculino, 31 anos, casado, morador da cidade de Manaus no Amazonas,
profissão despachante de cargas. Seu diagnóstico clínico é de fratura cocígena. O paciente
sofreu um acidente de trabalho há 6 meses, ele flexionou o tronco, quadris e joelhos para
levantar uma caixa pesada mas ao fazer a caixa se rompeu, fazendo com que ele caísse de
costas no chão, com a descarga de todo peso corporal e da caixa sobre ele. O paciente
procurou atendimento médico imediatamente, onde foi medicado e feito exames de imagem.
Posteriormente foi enchaminhado ao médico de sua empresa, que não lhe concedeu
afastamento, sendo assim ele continuou fazendos atividades até a piora do caso. Foi ao
médico da empresa novamente, quando foi concedido afastamente e encaminhamento para a
fisioterapia no mês de agosto.
Paciente chegou á Clínica escola relatando muita ao ficar em pé por muito tempo e ficar
sentado por muito tempo (SIC).

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Toma analgésicos antes das refeições e antes de dormir.
Na inspeção apresentava limitação de marcha (marcha claudicante). Na palpação
apresentava algia ao toque no sacro, glùteo mèdio, glúto máximo, e piriforme.
Apresenta hipotrofismo na perna esquerda na região média de tríceps sural, com diferença
de 43 cm na perna direita e 39 cm na perna esquerda na perimetria.
Na gomiometria:
• flexão de tronco 80
• extensão de tronco 20
• flexão de quadril esquerdo 60
• flexão de quadrl direito 90
• extensão de quadril esquerdo 0
• extensão de quadril direito 0
Na escala de força de Oxford em flexores de quadril apresentou grau 5 do lado direito e grau
4 no lado esquerdo.
Os testes ortopédicos realizados na articulação sacroilíaca e em membro inferiores
foram:
• Gaenslen: presente.
• Tuber isquiático: presente.
• Lewin-Gaenslen: presente
• Sicard: presente.
• Nachlas:presente.

No laudo médico realizado dia 18/08/2020 foi constatado deformidade/irregularidade


cortical na porção posterior da segunda peça cocígena e na porção anterior da terceira peça
que presenta sequela pós traumática. O exame raio X da mesma data apresentava fratura
consolidada.

Diagóstico Cinesiológico Funcional: Alteração osteomioarticular sacroilíaca, limitação de


ADM em flexão de quadril esquerdo, défict de força muscular em flexores de quadril, grau 4
na escala de Oxford, hipotrofismo em tríceps sural esquerdo, limitação de marcha e
limitação de equilíbrio osteoestático.

5.1. OBJETIVOS:
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1. Diminuir quadro algico
2. Reestabelecer ADM
3. Melhorar marcha
4. Estimular equilíbrio oesteostático
5. Estimular propriocepção
6. Reeducação postural de AVDs

5.2. CONDUTAS:

1. Liberação miofascial
2. Laserterapia
3. Hidroterapia
4. Alongamentos ativos
5. Alongamentos passivos
6. Exercício isotônicos
7. Exercícios resistidos
8. Treino de marcha
9. Hidroterapia

Experiência com o paciente:

Ao receber o paciente tive receio quanto a evoulução do caso, pois no dia da avaliação ele
foi recebido claudicando e referindo muita dor na região lombar e posterior do membro
inferior esquerdo, e pelo médico que o atendeu ter dito que ele “não tinha mais jeito”.
Mas logo na avaliação foi indentificado que não era a fratura em si que estava causando as
alterações e sim a limitação na marcha, por desuso do membro e tempo exacerbado de
repouso.
O paciente sempre se mostrou colaborativo e otimista quanto ao tratamento, esse foi o ponto
chave para o bom prognóstico. Na segunda sessão o paciente relatou que não estava
ttomando analgésicos para dormir e que conseguia sentar por muito mais tempo sem sentir
dor.
O tratamento foi adaptado comforme as necessidades do paciente, englobando todas
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sequelas causadas pelo acidente. A cada sessão o paciente mostrava evolução significativa,
na quarta sessão o paciente não tinha mais marcha claudicante e não referia mais dor.
O objetvo do senhor I.C.P.J é voltar a trabalhar e praticar esportes, e acredito que com
trabalho duro isso será possível de alcançar.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência de estágio em Fisioterapia em Traumato Otopedia na Clínica Escola


foi de grande aprendizagem e experiência prática. Pude colocar á prova meu conhecimento
teórico e pude descobrir mais sobre meu racíocioio clínico, tive a oportunidade de evouluir
não somente na área profissional, mas como também pessoalmente. Sou grata por ter recebido
esse ciclo de estágio, pelo aperfeiçoamento de valores éticos e morais, e por toda experiencia
positiva e desafiadora, esse será de grande importância na minha carreira profissional .

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KISNER, CAROLYN; COLBY, LYNN ALLEN. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e


Técnicas. 6º edição. Barueri, SP. Manole, 2016;
SALES; MEJIA. A relação do desequilíbrio de adutores de quadril com a pubalgia. Pós-
graduação em traumato-ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Ávila. Portal
Biocursos, 2010;
CIPRIANO. Manual fotográfico de Teste Ortopédicos e Neurológicos. 5° edição, Porto
Alegre, RS, Artmed, 2012;

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