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1. INTRODUÇÃO
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2. A INSTITUIÇÃO
A clínica escola está localizada na região central da cidade de Manaus, dispõe de espaço
equipado e preparado, com acessebilidade para receber os pacientes e acompanhantes. Os
pacientes são recebidos de forma gratuíta através de encaminhamento médico, o
atendimento é em sua maioria direcionado à aultos e idosos. Os procedimentos são
realizados pelos estagiários, supervisionados pela coordenadora da clínica escola Dra.
Ângela, e pela preceptora responsável Dra. Rosiane Nascimento.
Em suas dependências é possível usufruir de um espaço multidisplinar que possibilita os
esttagiários traçarem condutas que alternam entre cinesioterapia e hidroterapia, fazendo
assim com que a evolução dos pacientes seja alavancada.
Os pontos positivos são bem visualizados, porém é necessário melhorias para os
estagiários, como por exemplo mesas para por os materiais de atendimentos de pacientes
para que não seja mais necessário deixar os mesmos sobre o chão.
Cada atendimento foi iniciado pontualmente, os pacientes são recebidos na porta da Clínica
Escola e acomphanados dentro das dependências. Os atendimentos acontecem em dois
horários pela manhã, de 08:00 à 08:40, e de 10:00 à 10:40, com média de 40 minutos por
sessão. Ao iniciar a sessão, são aferidos os sinais vitais, pressão arterial, frequência cardíaca
e frequência respiratório, verificada a integridade física e psicológica do paciente analisando
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se está ou não apto para realizar as condutas. Todas as condutas tem como objetivo principal
proporcionar bem-estar ao paciente, tornando assim a evolução ser mais fácil de ser
alcançada. Durante os atendimentos foi utilizado os recursos da Clínica Escola em sua
maioria, como equipamentos de eletroterapia e piscina aquecida de hidroterapia. Ao término
de cada atendimento são aferidos novamente os sinais vitais para verificar possíveis efeoitos
colaterais, verificada a integridade, o paciente era liberado sem intercorrências, sendo
acompanhado até a porta pelo estagiário. Em seguida da liberação do paciente é preenchida a
ficha de evolução, na qual é descrita detalhadamente as condutas executados com o paciente
durantes a sessão. No caso do paciente paciente recebido pela primeira vez é realizada
avaliação fisioterapeutica.
4. ESTUDO DE CASO
a. Fratura Cocígena
4.1.1. Anatomia
De acordo com Moore e Dalley (2001), a pélvis é constituída pelo sacro, cóccix, e pelos
dois ossos inominados, que são formados por uma fusão do íleo, ísquio e púbis. . Para
Jacob; Ashwoth; Lossow (1990), o termo pelve se divide em pelve falsa e pelve verdadeira,
divididas por uma circunferência pelvica, uma abertura formada pelo promontório do
sacro, chamada de linha iliopectínea de cada osso coxal e as duas cristas púbicas.
O sacro é um osso triangular, discretamente curvado, localizado na base da cavidade
pélvica entre os dois ossos costais. Sua base articula-se acima com a quinta vértebra
lombar, e a superfície anterior desta ampla base forma o promontório, além disso, possui
ainda uma cavidade que é o final do canal vertebral Jacob; France; Lossow (1900). Para
Geraldo; Américo (2002), o cóccix é formado pela fusão de quatro vértebras coccígeas
rudimentares; algumas vezes a primeira vértebra sacral é separada das outras e assim,
participa da formação do esqueleto desta cauda vestigial.
De acordo com Van (2003), o ílio, o mais superior e maior dos três ossos pélvicos, tem
uma crista e quatro ângulos, ou espinhas importantes pontos de reparo em anatomia de
superfície que serve para inserção muscular. A crista ilíaca forma a proeminência do
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quadril e termina anteriormente como espinha ilíaca antero-superior. Imediatamente abaixo
dessa espinha está à espinha ilíaca ântero-inferior. A terminação posterior da crista ilíaca é
a espinha ilíaca póstero-superior, e imediatamente abaixo está à espinha ilíca-póstero
inferior. O ísquio é a porção inferior e posterior do osso do quadril ele é composto pelo
corpo, o qual faz ligação com o púbis. O ísquio contém a proeminente espinha isquiática, a
incisura isquiática menor, é a rude e espessa tuberosidade isquiática. Juntos, o ramo do
ísquio e o púbis formam o forâmen obturado (TOTORO, REYNOLDS, 2002). Já Spence
(1991), fala que o púbis é a parte anterior do osso do quadril esse forma a porção antero-
inferior do acetábulo seu ramo superior contrapõem-se ao ramo superior do lado oposto,
unindo-se pela sínfise púbica. A bacia pélvica oferece sustentação aos órgãos abdominais e
transmite forças da cabeça, braços e tronco às extremidades inferiores.
4.1.2. Fratura
5. CASO CLÍNICO
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Toma analgésicos antes das refeições e antes de dormir.
Na inspeção apresentava limitação de marcha (marcha claudicante). Na palpação
apresentava algia ao toque no sacro, glùteo mèdio, glúto máximo, e piriforme.
Apresenta hipotrofismo na perna esquerda na região média de tríceps sural, com diferença
de 43 cm na perna direita e 39 cm na perna esquerda na perimetria.
Na gomiometria:
• flexão de tronco 80
• extensão de tronco 20
• flexão de quadril esquerdo 60
• flexão de quadrl direito 90
• extensão de quadril esquerdo 0
• extensão de quadril direito 0
Na escala de força de Oxford em flexores de quadril apresentou grau 5 do lado direito e grau
4 no lado esquerdo.
Os testes ortopédicos realizados na articulação sacroilíaca e em membro inferiores
foram:
• Gaenslen: presente.
• Tuber isquiático: presente.
• Lewin-Gaenslen: presente
• Sicard: presente.
• Nachlas:presente.
5.1. OBJETIVOS:
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1. Diminuir quadro algico
2. Reestabelecer ADM
3. Melhorar marcha
4. Estimular equilíbrio oesteostático
5. Estimular propriocepção
6. Reeducação postural de AVDs
5.2. CONDUTAS:
1. Liberação miofascial
2. Laserterapia
3. Hidroterapia
4. Alongamentos ativos
5. Alongamentos passivos
6. Exercício isotônicos
7. Exercícios resistidos
8. Treino de marcha
9. Hidroterapia
Ao receber o paciente tive receio quanto a evoulução do caso, pois no dia da avaliação ele
foi recebido claudicando e referindo muita dor na região lombar e posterior do membro
inferior esquerdo, e pelo médico que o atendeu ter dito que ele “não tinha mais jeito”.
Mas logo na avaliação foi indentificado que não era a fratura em si que estava causando as
alterações e sim a limitação na marcha, por desuso do membro e tempo exacerbado de
repouso.
O paciente sempre se mostrou colaborativo e otimista quanto ao tratamento, esse foi o ponto
chave para o bom prognóstico. Na segunda sessão o paciente relatou que não estava
ttomando analgésicos para dormir e que conseguia sentar por muito mais tempo sem sentir
dor.
O tratamento foi adaptado comforme as necessidades do paciente, englobando todas
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sequelas causadas pelo acidente. A cada sessão o paciente mostrava evolução significativa,
na quarta sessão o paciente não tinha mais marcha claudicante e não referia mais dor.
O objetvo do senhor I.C.P.J é voltar a trabalhar e praticar esportes, e acredito que com
trabalho duro isso será possível de alcançar.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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