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Functional overreaching: The key to peak

performance during the taper?


Anaël Aubry, Christophe Hausswirth, Julien Louis, Aaron James Coutts, Yann Le Meur

Aluno: Matheus Peixoto Dantas


Prof(a) orientadora: Dr(a) Hanna Karen Moreira Antunes
O estudo
Introdução

• O objetivo primário de um treinador é garantir a


máxima performance para maiores competições
• Período de tapering é usado para reduzir a fadiga
CONFIGURAÇÃO DO TAPER

Bosquet et al., Med Sci & Sports Exerc. 39(8): 1358 – 1365, 2007.
A ADIÇÃO DE SOBRECARGA POTENCIALIZA
O TAPER

Thomas & Busso. Med Sci Sports Exerc. 37(9): 1615 – 1621, 2005.
A ADIÇÃO DE SOBRECARGA (40%)
POTENCIALIZA O TAPER (1 semana)

7.9%

9.0%

Le Meur et al. Med Sci Sport Exerc. 45(11): 2061 – 2071, 2013
Tanto uma, como duas semanas promovem melhoria
com o taper

DADOS LIMITADOS E ESCASSOS NA


LITERATURA

Couts et al. J Sci Med Sport. 10(6):372 – 381, 2007


Objetivo do estudo

Descrever a relação entre performance e treinamento completado antes e


durante um taper simulado

GERAL

• Examinar quando triatletas bem treinados poderiam demonstrar maior melhora


de performance quando comparado ao controle durante um taper simulado de
4 semanas depois de completar 3 semanas de sobrecarga de treinamento
Amostra

• 40 triatletas bem treinados de nível olímpico


• 1,5 km de natação
• 40 km de ciclismo
• 10 km de corrida
• O design experimental do estudo foi aprovado no comitê de ética de
Saint-Germain-em-Laye
• Critérios de inclusão
• Antes de participar do estudo, todos fizeram um exame com cardiologista para
avaliação do eletrocardiograma
• Competir nos últimos 3 anos
• Carga horária de treino mínima de 10 h∙wk-1
1 hora
35 min de corrida
de corrida
5 x10 x 400
400 metros
metros (MAS)
(MAS)
11 semanas de
acompanhamento
para determinar
os 100%

80 min de corrida
35
13min de metros
x 400 corrida(MAS)
5 x 400 metros (MAS)
Cuidados antes do teste físico
• 48 horas antes do teste incremental os atletas seguiram as
recomendações dietéticas fornecida pelos pesquisadores – Comer até
que a saciedade fosse alcançada durante cada refeição.
• O café da manhã consistiu de uma variedade de macronutrientes de fontes de
energia sólidas e líquidas. Os alimentos selecionados incluíram uma variedade
de cereais, pão, frutas, iogurte, leite, suco, presunto e queijo.
• Para almoço e jantar, os participantes consumiram uma salada mista como
entrada, depois carne branca durante o almoço e peixe durante o jantar. Porção
de fruta e 125ml de iogurte foram adicionados como sobremesa.
• The side plate consistia de uma mistura de 50% de carboidratos (isto é, massas,
arroz e macarrão) e 50% dos vegetais (isto é, feijão verde, brócolis e tomates).
• 24 horas sem atividades
Medidas
Profile of mood state
• Antes da sessão de exercício
• 65 itens em uma escala likert
• Vigor
• Depressão
• Fadiga
• Raiva
• Ansiedade
• Confusão
• Índice de energia = Vigor – fadiga
• Sensibilidade em detectar overreaching

Dupuy et al. Scand J Med Sci Sports. 24(1): 234 – 242, 2014; Kentta et al., Eur J Sport Sci. 6: 245 – 253, 2006; McNair et al.
Profile of mood states manual. P. 27, 1971
Medidas
Performance and VO2max
• Bicicleta ergométrica eletrônica (Excalibur sport, Lode, Netherlands)
equipado com pedal padronizado 170 mm
• Posicionamento da bicicleta foi similar ao usado em competições
• 5 min (100) 5 min (150W) 5 min (200W) ↑25W/2min
• Teste só foi encerrado quando:
• VO2 se manteve após aumento de carga
• RER = 1.15
• 90% da FC predita
• Espirometria (VO2 e VCO2) obtidos a cada 30s (Quartk, Cosmed, Italy)
Medidas

Performance and VO2max


• Performance = Wcompl + 25 (t/120)
• Wcompl é o último estágio completado
• t é o número de segundos no último estágio
Blood Lactate concentration
• 5 μL de sangue retirado do dedo no final de cada estágio, imediatamente
após o exercício e a cada 90 segundos até o valor pico (Lactate pro;
Arkay, Japan)
Perceived Exertion
• Escala de Borg de 6-20
Medidas
Monitoramento do treinamento
• A FC foi avaliada durante todo o teste
• Zonas 1= ≤ FC em 2 mmol∙L -1
• Zona 2 = FC entre 2 mmol∙L -1 e LT
• Zona 3 = ≥ FC em LT
Sintomas de doença
• Em todas as semanas da fase III e IV do estudo, os participantes responderam o
questionário de infecções do trato respiratório superior e desconforto gastrointestinal
• Dor muscular e qualidade de sono foram desconsideradas pois poderiam sofrer
influencia da carga de treinamento e não por sinais de doença
• 3 sintomas moderados por 2 dias ou 2 sintomas moderados por 3 dias
• Um episódio de URTI foi valores ≥ 12 com uma semana de intervalo para outra
semana com ≥ 12
• Gastrointestinal: perda de apetite, chateado pelo estômago, vomito, diarréia e dor
Estratificação dos grupos
∆= Pós - pré
SWC= 0.3 * [(média/100)*CV]

F-OR
Redução de performance > SWC
Alta percepção de fadiga (POMS)

AF
Os demais atletas do grupo
Overload
Análise estatística
• Shapiro-Wilk
• Heterocedasticidade foi calculado plotando as diferenças absolutas de cada
parâmetro em relação às médias individuais (bland-altman) e pelo coeficiente
de correlação para verificar se a inclinação da reta era diferente de zero
• Dados log-transformados (corrigir tendência de assimetria em desempenho e
fadiga)
• Análise por inferência baseada na magnitude
• 0,3 – Pequena
• 0,9 – moderadas
• 1,6 – Grandes
• 2,5 – Muito grandes
• 4,0 – extremamente grandes
• Quando o intervalo de confiança de 90% cruza 0 o efeito será considerado
incerto
Resultados

• 2 sujeitos do grupo controle e 5 sujeitos do grupo OT não seguiram o


protocolo de treinamento por causa de lesões e obrigações
profissionais; 1 atleta sofreu overreaching não funcional e saiu do
estudo

Assessment of the OR syndrome


Resultados
Medidas de percepção

Incidência de sintomas de infecção


• Controle – 1 participante com sintomas
• AF – 2 participantes com sintomas
Resultados
Resultados

1,9% Figura 2. Mudanças no desempenho da linha de base


durante o teste incremental máximo após o período de
sobrecarga (Pós) e a cada semana do período de redução
(T1-T4).
Os símbolos cinza representam a provável diferença (vs.
2,4% Pré); Os símbolos pretos representam a muito provável ou
quase certa (vs. Pré).
Diferença entre grupos versus CTL: # pequeno para grande;
##pequeno a muito grande.
Diferença entre os grupos versus F-OR: †pequeno para
grande; ††pequeno a muito grande.
Resultados
Discussão
A supercompensação durante o taper é maximizada em atletas treinados de
endurance quando a carga de treinamento é incrementada antes do taper, mas não
ocasionando overreaching funcional.

6,0 5,4% ± 2,1% A sobrecarga pode levar as


adaptações do taper próximas ao
AF-OVL
máximo?

0,5 Intensidade do treino elucida maiores adaptações


fisiológicas
• AF possui 68% de chances a mais de
melhorar o VO2max comparado ao CNTL

Mujika & Padilla, Med Sci Sports Exerc. 35(7): 1182 – 1187, 2003
Discussão
Enquanto F-OR é buscado, parece que ele
mimetiza as adaptações subsequentes.
Os modelos teóricos e matemáticos
sugerem que o F-OR deve ser buscado
Prescrição de Não melhora
overreaching performance

Acha que foi pouco • Fadiga persistente mesmo após taper


treino • Baixo nível de adaptação fisiológica ao
treino
• Aumento no número de infecções que
podem limitar performance
Discussão

• Fadiga persistente mesmo após taper


• Baixo nível de adaptação fisiológica ao treino
• Aumento no número de infecções que podem
limitar performance
Conclusão

• Os resultados demonstraram que o aumento da carga de treinamento


antes do taper pode maximizar a resposta positiva ao treinamento se o
estresse do treinamento não exceder a capacidade de recuperação do
atleta.
Functional overreaching: The key to peak
performance during the taper?
Anaël Aubry, Christophe Hausswirth, Julien Louis, Aaron James Coutts, Yann Le Meur

Aluno: Matheus Peixoto Dantas


Prof(a) orientadora: Dr(a) Hanna Karen Moreira Antunes

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