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Introdução ao SNC
GLUTAMATO - NMDA (Ca+2), AMPA (Na+), Cainato (Na+)
Excitatório (Despolarização - entrada de íons positivos na célula). Esse neurotransmissor ativa receptores de canal iônico
(ionotrópicos)

GABA - GABAA (Cl-), GABAB (acoplado à Gi, abertura dos canais de K+ e inibição dos de Ca+2)
Inibitório (Hiperpolarização - entrada de íons negativos ou saída de íons positivos na célula).

GLICINA - receptor de Glicina(Cl-) localizados na medula e tronco encefálico


O Glutamato só consegue abrir o canal NMDA se a glicina estiver ocupando um sítio lá nesse receptor.

ACETILCOLINA - receptores muscarínicos e nicotínicos


Receptores envolvidos na memória e no aprendizado. Nicotínicos participam do alerta comportamental.

NOREPINEFRINA- receptores ∝1, ∝2, β1, β2 e β3 localizados nos corpos celulares da ponte e bulbo
Relacionado com estados de humor e alerta

SEROTONINA (5-HT) - 12 receptores: 5HT3 (único ionotrópico), 5HT1A (mais importante no SNC, acoplado à Gi)
Regula a percepção de dor, o humor, a ansiedade, o apetite, o sono, a temperatura.
É sintetizado a partir do triptofano (também por recaptação).

DOPAMINA- receptores D1 e D5 (acoplado à Gs - Despolarização - Excitatório); D2, D3 e D4 (acoplado à Gi -


Hiperpolarização - Inibitório)
Abundante no corpo estriado; Envolvida na coordenação de movimentos; Participa das vias mesolímbica e mesocortical -
comportamento. A dopamina participa no caminho da substância negra até o corpo estriado e a diminuição desse caminho
dopaminérgico leva ao Parkinson. A partir da dopamina temos a produção de norepinefrina.
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ANTIEPILÉPTICOS
Epileptogênese BARBITÚRICOS - Fenobarbital (GARDENAL) - crises tônico-clônicas, mioclônicas e parciais
Mecanismo de ação: potencializa a ação do GABA no ionotrópico. Farmacocinética: via oral porém lenta (1h após administração)
Efeito adverso: nistagmo, ataxia, doses altas leva à sedação, problemas hepáticos e renais (quase todos).
Excesso de despolarização dos neurônios
(níveis altos de GLUTAMATO e baixos de
GABA). HIDANTOÍNAS - Fenitoína (HIDANTAL)
Mecanismo de ação: limita os potenciais de ação nos canais de Na+.Farmacocinética:metabolismo hepático e interações medicamentosas
Suprime convulsões induzidas por eletrochoque, mas não por PTZ (antagonista do receptor GABA).
EPILEPSIA GENERALIZADA
IMINOESTILBENOS - Carbamazepina (TEGRETOL)
Ambos os hemisférios, manifestações
Mecanismo de ação: parecido com o da fenitoína. Farmacocinética: via oral, lenta e com picos plasmáticos.
motoras bilaterais. Perda de consciência
Efeito adverso: náusea, vômito e sonolência. A oxcarbazepina é um pró-fármaco.
.
1. Crises tônico-clônicas: fase inicial
rígida seguida por uma série de ÁCIDO VALPRÓICO - crises tônico-clônicas, parciais e 1ª escolha nas crises de ausência
contrações repetitivas. Mecanismo de ação: parecido com o da fenitoína, mas também melhora a ação do GABA, pois inibe a enzima que quebra esse
neurotransmissor (GABA transaminase). Farmacocinética: via oral, absorção rápida, metabolismo hepático (95%).
2. Crises mioclônicas: contrações
Efeito adverso: náusea, vômito e sonolência.
repetitivas.
3. Crises de ausência: comum em
crianças, induzida por hiperventilação, GABAPENTINA - útil em crises parciais
Mecanismo de ação: é um análogo do GABA e atua facilitando sua ação, não age diretamente sobre os receptores
o indivíduo PARA com olhar fixo.
GABAérgicos, age na alteração das correntes de cálcio.

EPILEPSIA FOCAL OU PARCIAL TOPIRAMATO - ampla atividade anticonvulsivante


Mecanismo de ação: parecido com a fenitoína, mas também inibe os receptores de Glutamato AMPA e Cainato.
Região específica do cérebro
1. Crise focal simples: não há perda da CLONAZEPAM**(BZD)
consciência. Mecanismo de ação: aumenta a inibição mediada pelo GABA, ajudando a deprimir o SNC.
2. Crise focal complexa: há perda.
TRATAMENTO
Idosos - Gabapentina e Lamotrigina Tratamento epilético é preferível ser de monoterapia, associação só em último caso. Anticoncepcionais não
Adultos - Carbamazepina, Fenitoína e funcionam muito bem juntos com antiepilépticos. Antiepilépticos são teratogênicos e causam má formação
Ácido valpróico. Crianças - Carbamazepina fetal, logo é contra indicado para grávidas, principalmente Fenitoína.
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Doenças Neurodegenerativas PERDA PROGRESSIVA E IRREVERSÍVEL, EM VELOCIDADE CONSTANTE, DE NEURÔNIOS.

Causas da Neurodegeneração TRATAMENTO DE PARKINSON

Excitotoxicidade: quantidade excessiva LEVODOPA (administrado junto a CARBIDOPA ou BENSERAZIDA que inibem a dopa-descarboxilase intestinal)
de GLUTAMATO no cérebro. Mecanismo de ação: é precursor metabólico da dopamina. Farmacocinética: via oral, atravessa barreira hematoencefálica e é
Concentração elevada de Ca+2 no neurônio. convertida em dopamina nas terminações pré-sinápticas dos neurônios dopaminérgicos.
Estresse Oxidativo: espécies reativas de
oxigênio. Todas causam morte neuronal.
PROLOPA (com o tempo a efetividade terapêutica da prolopa declina gradualmente - down regulation)
Efeito adverso: Discinesia (movimentos involuntários) e flutuações no estado clínico.
DOENÇA DE PARKINSON

Perda de neurônios dopaminérgicos da AGONISTAS DE DOPAMINA (Bromocriptina) (Pramipexol e Ropinirol mais seletivos para D2)
substância negra. Os sintomas dessa Mecanismo de ação: agonistas diretos dos receptores dopaminérgicos estriatais, sem depender de conversão enzimática para
doença são induzidos por fármacos que sua atividade. Farmacocinética: Efeito adverso: como a Bromocriptina é menos seletiva para D2 e agonista parcial D1, facilita
bloqueiam os receptores dopaminérgicos o aparecimento de hipotensão, náuseas, vômitos e sonolência.
cerebrais, como a Clorpromazina (APs).
INIBIDOR SELETIVO DE MAO-B (SELEGILINA) - MAO-B degrada dopamina.
DOENÇA DE ALZHEIMER Mecanismo de ação: capacidade de retardar a degradação da dopamina no estriado. Doses elevadas podem acabar inibindo a
MAO de forma inespecífica.
Perda de neurônios colinérgicos nos
núcleos prosencefálicos basais. ANTICOLINÉRGICOS (BIPERIDENO) - útil só em casos específicos
Deterioração cognitiva e da memória. Mecanismo de ação: supressão dos receptores muscarínicos, isso compensa a falta de dopamina.
Efeito adverso: efeitos antimuscarínicos - boca seca, constipação, comprometimento da visão, retenção urinária

Receptores de Dopamina AMANTADINA - útil no início do tratamento


Mecanismo de ação: inibição do receptor NMDA, inibe a recaptação de dopamina e atividades anticolinérgicas.

D1 - excitatório TRATAMENTO DE ALZHEIMER


D2 - inibitório
ANTICOLINESTERÁSICOS (Donepezila e Rivastigmina)
Mecanismo de ação: transmissão colinérgica. Efeitos adversos: náusea e vômito.
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Deprimem o SNC para produzir calma e sonolência (sedação) ANSIOLÍTICOS
ANSIEDADE Barbitúricos (Tiopental e Pentobarbital) - NÃO SE USA MAIS
Mecanismo de ação: intensifica ligação do GABA ao receptor GABAA, prolonga o tempo de abertura dos canais de Cl-.
Efeito adverso: sonolência excessiva, toxicidade, alteração de humor e comprometimento de habilidades motoras.
1. Transtorno de pânico:
Ataques de pânico inesperados, medo de Benzodiazepínicos (BZDs) - (Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam, Lorazepam, Midazolam,
perder o controle, medo de morrer, Nitrazepam) - Baixa letalidade
desrealização, despersonalização. 1ª linha para insônia, 2ª linha para ansiedade
2. Transtorno de ansiedade social: Medo
Mecanismo de ação: liga-se ao receptor GABAA (Sítio de ligação diferente dos Barbitúricos), aumenta a frequência
da interação social, por pensar que está de abertura dos canais de Cl-.
sendo julgado. Farmacocinética: atravessa a barreira hematoencefálica, o seu uso junto com o álcool é perigoso devido a
potencialização do efeito. São bem absorvidos por via oral (exceto Lorazepam que é menos lipossolúvel). Diazepam
3.Transtorno de ansiedade tem efeito mais prolongado e serve como relaxante muscular. Alta lipossolubilidade precisa ser metabolizado para
generalizada: preocupações excessivas.
ser eliminado. Alprazolam deve ser utilizado com cuidado em pacientes com doenças respiratórias.
4.Transtorno Obsessivo Compulsivo: Antagonista competitivo BZD: Flumazenil
Obsessões (pensamentos) e compulsões
(comportamentos) recorrentes, repetitivos
e incontroláveis. Compostos Z (ZOLPIDEM e ZOPICLONA)
Mecanismo de ação: efeito agonista no mesmo local de ação dos BZDs.
Tratamento pode ser associado ou Uso clínico: restrito para insônia
resolvido apenas com psicoterapia.

INSÔNIA ISRSs - (Sertralina, Citalopram, Paroxetina, Fluoxetina, Escitalopram)


1ª linha no tratamento da ansiedade
Dificuldade para adormecer ou manter Objetivo: down regulation dos receptores serotoninérgicos.
o sono. Mecanismo de ação:
Insônia Transitória: duração de dias Efeito: é demorado, só começa a partir de 3-4 semanas
Insônia Crônica: longa duração
Primeiro tenta um tratamento não Buspirona (Também tem efeito demorado igual aos ISRSs)
farmacológico (higiene do sono) se 3ª linha para tratamento de ansiedade
não melhorar inicia-se o tratamento Mecanismo de ação: é um agonista parcial parcial dos receptores 5-HT1a, mas tem o mesmo objetivo do ISRS.
farmacológico. Não tem efeito GABAérgica, nem hipnótico.
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Tratamento para o transtorno depressivo maior ANTIDEPRESSIVOS
Teoria das Monoaminas Teoria Neurotrófica Fatores neuroendócrinos
Deficiência de monoaminas (NE, 5-HT) Diminuição dos níveis de BDNF ou defeito nos seus receptores Associado a elevados níveis de cortisol e CRH

Antidepressivos Tricíclicos (Imipramina, Amitriptilina **Dor neuropática, Nortriptilina) - Potencialmente letais (VIGIAR O USO)
Mecanismo de ação:
Farmacocinética:
Efeito adverso: a falta de seletividade provoca boca seca, constipação, visão embaçada, retenção urinária (receptores colinérgicos muscarínicos), sedação
(receptores histamínicos H1), hipotensão ortostática (receptores α1).
Contraindicação: pacientes com problemas cardíacos

Inibidores da Monoaminoxidase (MAO) - (Moclobemida - reversível e Tranilcipromina - irreversível)


Mecanismo de ação: comprometem a capacidade do corpo de metabolizar monoaminas endógenas.
Farmacocinética: esses dois exemplos inibem a MAO-A (preferência para degradar 5-HT).
Não é indicado: toxicidade, elevada quantidade de interações alimentares e medicamentosas.

ISRSs - (Sertralina, Citalopram, Paroxetina, Fluoxetina, Escitalopram) - 1ª linha no tratamento da ansiedade e depressão moderada
Objetivo: down regulation dos receptores serotoninérgicos.
Farmacocinética: via oral, altos valores de meia vida (desmame mais fácil) Efeito: é demorado, só começa a partir de 3-4 semanas

IRSNs - (Duloxetina e Venlafaxina) - depressão moderada a grave


Mecanismo de ação: são capazes de inibir tanto o transportador responsável pela recaptação de norepinefrina (NET), quanto o transportador responsável
pela captação de serotonina (SERT). Inibe mais o SERT que o NET.
Farmacocinética: duloxetina é melhor absorvida por via oral que a venlafaxina.

Bupropiona (Abandono do tabagismo)


Mecanismo de ação: inibição da recaptação de norepinefrina e dopamina.

Depressão Leve Depressão Moderada a Grave Depressão com psicose


Terapias não farmacológicas Tratamento inicial com antidepressivo de 1ª linha Antidepressivo de 1ª linha + Antipsicótico
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Tratamento da Esquizofrenia ANTIPSICÓTICOS (APs)
Hierarquia de Sintomas

Atividade excessiva da via mesolímbica (sintomas positivos): delírios, alucinações e catatonia (imobilidade ou atividade motora sem propósito).
Atividade excessiva da via mesocortical (sintomas negativos): isolamento social e anedonia (incapacidade de sentir prazer).
Déficits nas funções cognitivas: memória, atenção.

Hipóteses que buscam explicar o surgimento da Esquizofrenia

Dopaminérgica atividade dopaminérgica excessiva ou hiperatividade de dopamina. Levodopa e Anfetamina - psicose


Serotoninérgica estimulação dos receptores 5HT2A e 5HT2C. LSD e Mescalina - efeitos alucinógenos

APs típicos (1ª Geração) - Clorpromazina, Haloperidol - São antagonistas dos receptores de dopamina D2, não permitem sua ativação.
APs atípicos (2ª Geração) - Clozapina**, Olanzapina, Quetiapina, Risperidona - Além de D2, não permitem a ativação dos receptores 5-HT2.

Efeitos adversos

Redução na neurotransmissão nigroestriatal de D2 (distúrbios motores), os sintomas extrapiramidais incluídos são: distonia aguda (espasmos dos mm língua,
face, pescoço e dorso), acatisia (inquietação incontrolável), parkinsonismo (rigidez, tremor, bradicinesia), discinesia tardia (difícil de se reverter,
movimentos involuntários orofaciais, do tronco e membros). Os antipsicóticos interagem com outros receptores produzindo efeitos adversos, como:
Hipotensão ortostática (receptores ∝1-adrenérgicos), sedação, aumento do apetite (receptores H1), sonolência, lentidão mental (receptores M1).
** Clozapina - agrunolocitose. ***Em idosos evitar APs com muito efeito anticolinérgico.

Tratamento

Depois do diagnóstico de esquizofrenia utiliza-se durante 6 semanas um antipsicótico em dose adequada, se o paciente responder continua fazendo só a
manutenção, se o paciente não responder troca de antipsicótico, se não responder de novo aí é que deve-se utilizar a Clozapina, já que é mais eficaz do
que qualquer outro AP em casos de esquizofrenia refratária.
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Tratamento da dor ANALGÉSICO (AGONISTAS OPIÓIDES) Efeitos Adicionais dos
Opióides
DOR e NOCICEPÇÃO Via do Controle Inibitório Peptídeos Opióides
Descendente Endógenos 1. Euforia (receptor μ)
A dor trata-se de uma experiência 2.Disforia e Alucinações (k)
subjetiva. Nociocepção trata apenas Auxilia no controle dos impulsos no corno Endorfinas , Encefalinas, 3. Depressão Respiratória
da percepção de estímulos nocivos; posterior da medula. Dinorfinas. 4. Depressão do Reflexo da
Tosse (Codeína)
Fisiologia da Nociocepção Normalmente na área cinzenta Mecanismo de Ação dos 5. TGI (Aumento do tônus e da
redução motilidade- Constipação)
Aguda (Lesão Tecidual) periaquedutal (CPA) há uma liberação local Analgésicos
de GABA (estimulada pelo córtex, 6. Tolerância (necessidade
amígdala). Se essa liberação for de doses crescentes, afeta
1. Lesão tecidual. 2. Liberação de Os analgésicos podem agir em muito menos a constipação)
substâncias químicas (PG, BK). 3. interrompida o CPA vai estimular o bulbo a locais supraespinais e espinais.
liberar Serotonina (5-HT) e Encefalina no 7. Dependência: Abstinência
Ativação das fibras aferentes
sensoriais. 4. Corno posterior da corno posterior da medula. Quando no
corno posterior a 5-HT e Encefalina ativam Ação em locais supraespinais Tratamento de Dor
medula. 5. Dor persistente. 1. A Ativação do receptor μ na Neuropática
interneurônios inibitórios que liberam
GABA, e assim o GABA inibe os neurônios membrana de interneurônios
Substâncias Químicas: GABAérgicos. 2. Faz com que a 1. Antidepressivo tricíclico
espinotalâmicos da via ascendente que
potencializam a sensibilidade (menos liberação de GABA cesse. 3. Sem 2. IRSNs, os ISRSs não
conduzem a dor.
estímulo já ativa as fibras aferentes o GABA para inibir, a via inibitória 3. Gabapentina
sensoriais). Agonistas Opióides descendente da dor é ativada. 4. Carbamazepina
Corno Posterior: região rica em (Uso: Neuralgia do Trigêmeo)
peptídeos opióides endógenos e Ação em locais espinais
Papoula > Ópio > Opióides sintéticos > Deprime a descarga dos neurônios 5. Lidocaína aplicação tópica
receptores opióides. (importante local 6. Opióides em doses adequadas
Morfina, Codeína, Oxicodona, secundários e dos aferentes
para ação dos fármacos). servem, só observar que tramadol e
Meperidina (Petidina) , Fentanil. primários.
Facilitação: tráfego contínuo de sinais tapentadol são inibidos pela captação
amplia o grau de ativação do cérebro de monoaminas.
(hiperalgesia). Receptores Opióides (μ, k, δ) são Antagonista Opióide
acoplados à proteína Gi/Go, sua ativação Naloxona: só atua na presença de Tratamento de Fibromialgia
Dor Neuropática está relacionada leva a efeitos hiperpolarizantes - agonistas opióides. Utilizado no Antidepressivos,
com lesão neural Inibitórios (redução Ca+2 /Aumento K+) tratamento da superdosagem. Antiepilépticos
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Induzir estado de anestesia, deprimindo o SNC ANESTÉSICO Anestésicos Gerais Inalatórios

Efeitos comuns dos MECANISMO DE AÇÃO Anestésicos Gerais Parenterais Efeito Anestésico: depende da
Anestésicos distribuição do gás entre alvéolo e sangue.
Lembre que Hiperpolarização é Quanto maior solubilidade no sangue >
Redução da PA quando a célula fica negativa, O mais importante é o Propofol menor Coeficiente de Partição Sangue >
gera efeito inibitório. mais rápida é a ação.
Redução ou eliminação do PROPOFOL: Extremamente Lipossolúvel
impulso de ventilação e dos 1. Potencialização da ação do (emulsão), Início de ação rápida (30s). Potência Anestésica depende do
reflexos que mantêm as vias GABA sobre o receptor GABAA Rápida metabolização, logo para coeficiente de partição óleo
aéreas desobstruídas. (Canal de Cl- aberto). Não é procedimentos longos é administrado (lipossolubilidade), quanto maior ele for
mecanismo da cetamina e do por infusão contínua, não por injeção maior é a potência anestésica.
xenônio. em bolus. Pouco efeito ressaca.
Estado Anestésico Halonato e Isoflurano (exemplos voláteis,
Marcante depressão cardiovascular e
2. Aumento da atividade de respiratória. o estado no meio ambiente é líquido).
1. Inconsciência Óxido nítrico (gás): é um bom analgésico,
canais de K+ (Efluxo de K+ da
célula). Principal mecanismo dos ETOMIDATO: Início de ação rápido . mas não causa inconsciência, logo não
2. Amnésia anestésicos inalatórios Não produz significativa depressão pode ser utilizado como anestésico, precisa
halogenados (halotano, cardiovascular, isso é ótimo (para estar associado.
3. Analgesia isoflurano). pacientes com problemas cardíacos).
Anestésicos Locais
4. Atenuação de reflexos do 3. Redução das respostas CETAMINA: Início de ação lento (1-2
SNA. mediadas pelo receptor NMDA min). Apresenta efeitos após o uso: Apresenta melhor atividade em ambientes
(receptor de Glutamato, com efeito alucinações e alteração da percepção alcalinos (inflamação diminui o pH).
5. Imobilidade excitatório). Mecanismo da tátil, auditiva, visual. Aumenta PA (não
cetamina e xenônio. utilizada em pacientes com elevada Mecanismo de ação: inibe o canal de Na+
A Teoria Unitária: anestesia PIC). Não produz depressão respiratória operado por voltagem (importante na
se produz por perturbação Midazolam é um BZD que pode como os outros, isso é ótimo. propagação do impulso nervoso).
nas propriedades físicas ser utilizado como anestésico
das membranas lipídicas em procedimentos RÁPIDOS MIDAZOLAM: Sem efeito analgésico, LIDOCAÍNA: mais utilizada (início rápido e
foi descartada. (perioperatórios) ENDOSCOPIA. precisa ser associado. duração média).
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Uso abusivo de drogas
ETANOL
Características: atravessa a barreira hematoencefálica rapidamente.
Metabolização: 90-98% no fígado
Etanol > Acetaldeído > Ácido acético, esse processo pode ser por duas vias, a via que envolve as enzimas álcool e aldeído desidrogenase (75%, dependente
de NAD+) e a via que envolve a oxidase de função mista (25% - mas é aumentada em alcoolistas; o aumento da atividade dessa enzima pode prejudicar a
metabolização dos fármacos fenobarbital (antiepiléptico) e varfarina).
Contraindicação: utilizar junto com o dissulfiram.
Capacidade depressora do SNC: aumento da ação do GABA nos receptores GABAA.
Alcoolistas possuem alterações orgânicas nos sistema hematológico, gastrointestinal, neurológico, cardiovascular, endócrino-reprodutivo e fetal.

CANNABIS (MACONHA)
Δ9-THC (canabinóide) é o principal composto químico com efeito psicoativo. Provoca desinibição de neurônios dopaminérgicos (inibição dos neurônios
GABA).
Os receptores de Canabinóides são amplamente distribuídos: movimentos do corpo (gânglios da base), coordenação motora (cerebelo), aprendizagem e
memória (hipocampo), funções cognitivas superiores (córtex cerebral) e prazer (núcleo accumbens).
Efeitos: euforia, relaxamento, diminuição da ansiedade. Mas podem relatar alucinações visuais, despersonalização, episódios psicóticos, prejuízo da
memória..
Terapêutica clínica: aumento do apetite, atenuação das náuseas, diminuição da pressão intraocular e alívio da dor crônica.
Uso a longo prazo: problemas respiratórios, aumento do risco de esquizofrenia, prejuízo de funções cognitivas.

COCAÍNA (CRACK)
Medicina clínica: já foi usado como anestésico local e para dilatar as pupilas em oftalmologia.
Administração: aspiração nasal, via oral ou intravenosa.
Ação: bloqueia os canais de Na+ voltagem dependentes, bloqueia a captação de dopamina (bloqueio do DAT), noradrenalina e serotonina.
Usuários: perdem apetite, são hiperativos e dormem pouco.
Uso a longo prazo: aumenta risco de hemorragia intracraniana, AVCs, infarto do miocárdio e convulsões.
Superdosagem: hipertermia, coma e morte.

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