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- 1 - Doença de Parkinson
Doença de Parkinson → Tratamento Farmacológico
- Mais de 6.3M pessoas em todo o mundo possuem DP (2015);
- Esse número irá dobrar em 2040;
- 1:10 das pessoas portadoras de DP possuem idade inferior a 50 anos.
→ Fisiopatologia:
➔ Acúmulo anormal de ALFA-SINUCLEÍNA;
➔ Deficiência de dopamina via nigroestriatal.
Obs.: Há, fora do Brasil, uma forma inalatória de levodopa e há formulações avançadas
como a INFUSÃO JEJUNAL DE LEVODOPA (infusão contínua de levodopa na formulação
gel → reduz as flutuações motoras, uma vez que o tratamento é contínuo. No entanto, não
está disponível no Brasil e possui um custo bastante elevado).
→ AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS:
- Estimulam o receptor dopaminérgico no neurônio pós-sináptico;
- Meia-vida: 6-96hrs;
- Melhora moderada de sintomas motores;
- Ação em sintomas não motores.
- Exemplos: Pramipexol, Rotigotina e Apomorfina (não disponível no Brasil).
→ Inibidores da MAO-B:
- Neurônios serotoninérgicos e astrócitos;
Obs.: A MAO é uma enzima que degrada a dopamina na fenda sináptica.
- Preservam dopamina endógena e exógena;
- Exemplos: Selegilina e Rasagilina.
Obs.: Em fases avançadas, demora bastante tempo para podermos notar o início do efeito
da levodopa → lançar mão de outros medicamentos.
→ Inibidores da COMT:
→ Amantadina:
- Amina sintética - ação antiviral;
- Uso em pacientes com Influenza → Melhora dos sintomas parkinsonianos;
- Antagonista do receptor NMDA: Aumenta liberação da dopamina e retarda a
recaptação na fenda sináptica;
- Pequena ação anti-parkinsoniana;
- Excelente para controle de discinesias.
Obs.: Manejo de sintomas não motores: Mudança de estilo de vida:
● Exercícios;
● Dieta;
● Sono;
● Atividades intelectuais e sociais;
● Acompanhamento psicológico.
- 2 - Fármacos Anticrise
Crise Epiléptica - Definição: a ocorrência de sinais e sintomas secundários a atividade
neuronal excessiva ou síncrona.
Crise Sintomática Aguda: (tratar a crise + corrigir distúrbio ou doença de base) ocorre
concomitante a um insulto sistêmico ou em associação temporal com um insulto cerebral.
- Distúrbios hidroeletrolíticos;
- Acidose;
- Intoxicações;
- Hiperglicemia ou hipoglicemia;
- Hipercapnia ou Hipoxemia;
- Sepse.
Crise Não Provocada: ocorre na ausência de uma condição clínica com potencial para
deflagrar a crise.
Epilepsia:
- Ocorrência de pelo menos 2 crises não provocadas ocorrendo num período maior
que 24 horas;
- Uma crise não provocada e risco de recorrência maior que 60%;
- Diagnóstico de uma síndrome epiléptica.
Obs.: RISCO ALTO DE RECORRÊNCIA:
● Déficit neurológico;
● Alteração de neuroimagem;
● EEG anormal;
● Frequência de crises elevadas.
Tipos de Crises:
- Início:
● Focal - com ou sem perda da consciência;
● Generalizado;
● Desconhecido.
- Neurotransmissores:
● GABA;
● Glutamato;
● Canais de sódio rápidos e lentos;
● Canais de potássio voltagem dependentes;
● Canais de cálcio.
- Principais mecanismos:
● Modulação de canais iônicos voltagem dependentes;
● Inibição da excitação sináptica;
● Aumento da inibição sináptica.