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EMERGÊNCIAS EM PSIQUIATRIA

- AGITAÇÃO PSICOMOTORA
- Haloperidol 1 amp/5 mg + prometazina 1 amp/25mg IM.
- Evitar Prometazina em idosos (sedação e síndrome extrapiramidal).
- Sem resposta: 1 amp IM de clorpromazina (Amplictil) 25mg ou repetir haloperidol
injetável 30/30min, até controle ou sedação - monitorizar.
- Não ultrapassar 50 mg (geralmente se usa 20/30 mg/dia).
- Alternativa: lorazepam 2mg VO 4/4 horas.
- Se não houver: diazepam 5 a 10 mg VO (não IM).
- TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
- Antipsicóticos em intervalos de 30 a 60 min.
- Haloperidol: antes de atingir 30mg já costuma melhorar.
- Não produz sedação/sonolência - pacientes podem cooperar na investigação.
- CONVULSÕES:
- Diazepam 10mg IM - monitorizar!
- Enquanto a fenitoína (250mg) previne crises convulsivas focais, fenobarbital
previne crises convulsivas generalizadas.
- EMERGÊNCIAS EXTRAPIRAMIDAIS (impregnação neuroléptica)
- Biperideno (akineton - comp 2 e 4 mg; amp 5 mg): 1 amp IM, até 4x/dia.
- Diazepam: ampola 10mg2mL IM - monitorizar atentamente!
- DELIRIUM - antipsicóticos:
- Haloperidol: 5 mg IM ou VO. O mais eficaz e seguro.
- Risperidona: 1 mg VO. pode repetir depois.
- Clorpromazina: evitar. tem mais efeito de sedação do que de antipsicótico.
- Prometazina: possível associar, mas pode rebaixar o nível de consciência.
- Benzodiazepínicos: JAMAIS. Rebaixamento do nível de consciência, piora.
- PSICOSE - antipsicóticos:
- Haloperidol: 5 mg IM ou VO. O mais eficaz e seguro.
- Prometazina: associação útil ao haloperidol.
- CRISE DE PÂNICO: Manejo inicial
- Alprazolam (Frontal):
- De 0,25 a 0,5 mg/noite 2 a 3 x dia, até 2 a 10 mg/dia.
- meia vida curta: efeito rebote, abstinência.
- Dosagens disponíveis: 0,25; 0,5; 1 e 2 mg.
- Clonazepam (rivotril):
- Doses de 0,25 a 0,5 mg/noite, aumentando até 3 mg, VO.
- Alta potência: picos plasmáticos em 1 a 3h (bloqueia a crise)
- benzodiazepínicos de meia vida longa (18 a 30h) - Atenção!
- CRISE DE ABSTINÊNCIA: geralmente álcool ou benzo
- Diazepam 10 a 20 mg/hora VO
- Lorazepam 4 a 8 mg/hora VO - preferir em hepatopatias.
- Tiamina (vit. B1) 100 mg IM.
- Hidratação
- INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA
- Haloperidol e Tiamina (vit. B1) 100 mg IM.
- Hipoglicemia: dextrose 50% ou suco VO, imediatamente.
- NÃO usar benzo -> risco de parada respiratória
- ENCEFALOPATIA DE WERNICKE (nistagmo, ataxia e confusão mental)
- Tiamina 100mg EV, imediatamente. fazer antes da glicose hipertônica.
- Continuar por VO diariamente para evitar síndrome de Korsakoff (distúrbio de
memória, confabulação e consciência lúcida).
- INTOXICAÇÃO POR OPIÓIDE:
- Naltrexona - antagonista de opióides 4mg EV, imediatamente, com suporte
ventilatório adequado
- TENTATIVA DE SUICIDIO
- Internação
- Benzo -> se necessário (para sedação).
- Aumentar doses de antipsicótico que o paciente da faz uso (Lítio, quetiapina)

refratário -> Nesses casos, a pessoa não responde da forma esperada mesmo após se tratar
com, pelo menos, dois medicamentos de classes diferentes por um determinado tempo e na dose
adequada.
recidiva -> reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou
menos longo; recorrência.
remissão -> é o período em que a doença permanece sob controle. Ou seja, o paciente pode
estar sem qualquer evidência da doença (remissão completa), mas não é considerado curado
pois ainda existe o risco de o mal retornar ou há necessidade de controlá-lo com remédios.

INTOXICAÇÃO EXÓGENA

- Benzo → Flumazenil
- Opióide → Naloxona
- Acetaminofeno (paracetamol) → Acetilcisteína
- Beta-bloq → Glucagon
- Organofosforado → Atropina
- Anticoagulantes → Plasma fresco congelado + vit K
- Bloq. canal de cálcio → gluconato de cálcio + glucagon
- Digoxina → anticorpo específico
- Isoniazida → vit. B6
- Anticolinérgico (Barbamazepina, biperideno) → Fisostigmina

TRANSTORNO MENTAIS DECORRENTES DO USO DE SUBSTANCIAS PSICOATIVAS

DEPENDÊNCIA

A. PELO MENOS TRÊS DOS SEGUINTES


1. A substância é utilizada por um período de tempo ou em quantidades maiores que as
pretendidas pelo indivíduo.
2. Desejo persistente ou, pelo menos, uma tentativa de interromper ou controlar o uso
3. Muito tempo é dispendido em atividades necessárias para obter, utilizar a substância ou
para se recuperar de seus efeitos
4. Intoxicações frequentes ou sintomas de abstinência, quando se espera que o indivíduo
esteja desempenhando suas obrigações de trabalho, escola, em casa etc.
5. Importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são reduzidas ou abandonadas
pelo uso da substância.
6. Manutenção do uso a despeito de saber ter problemas sociais, psicológicos ou físicos
persistentes ou recorrentes que são causados ou exacerbados pelo uso da substância.
7. Tolerância pronunciada.
NÃO SE APLICA A ALUCINÓGENOS
8. Sintomas característicos de abstinência
9. A substância é frequentemente utilizada para aliviar os sintomas de abstinência
B. ALGUNS DESSES SINTOMAS PERSISTEM POR PELO MENOS UM MÊS OU OCORREM
REPETIDAMENTE ATRAVÉS DE UM LONGO PERÍODO DE TEMPO (12 MESES).

ABUSO
A. Prejuízo social e na saúde
B. Sintomas persistem por pelo menos um mês ou ocorrem repetidamente através de um
longo período de tempo
C. Nunca recebeu o diagnóstico de dependência pelo uso da substância
Não ocorre tolerância, nem abstinência.

ÁLCOOL
INTOXICAÇÃO AGUDA
- tiamina
- se houver agitação -> haloperidol
JAMAIS:
- hidratar indiscriminadamente (cardiopatas)
- diazepam EV
- glicose sem antes dar tiamina
ABSTINÊNCIA
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
- grau I: sintomas leves, como tremores, ansiedade, irritabilidade, inquietação, insônia
- grau II: grau I + alucinações
- grau III: grau II + convulsões
- grau IV: delirium tremens quadro confusional agudo e flutuante, desorientação
temporoespacial , prejuízo da memória de fixação, desagregação do pensamento,
alucinações
- tratamento abstinência: benzodiazepínicos (diazepam ou lorazepam ) e tiamina
- OUTROS TRATAMENTOS:
- naltrexona: antagonista opioide, 50 100 mg/dia
- acamprosato: redução da atividade do glutamato - reduz as compulsões
- dissulfiram: inibe acetaldeído desidrogenase - deve estar abstinente segunda linha
COMPLICAÇÕES DO USO CRÔNICO
- síndrome de Wernicke: tríade de oftalmoplegia (nistagmo), ataxia e distúrbios de
consciência
- Síndrome de Korsakoff: amnésia, confabulações
- Sintomas podem ser reversíveis tiamina EV 500mg, 2 a 3 vezes por dia por 3 dias.

PSIQUIATRIA INFANTIL
RETARDO MENTAL
●Diagnóstico:
○Funcionamento intelectual + limitações em pelo menos 2 áreas:
■Comunicação;
■Autocuidados;
■Vida doméstica;
■Habilidades sociais
●Dificuldade no uso de recursos comunitários;
●Autossuficiência;
●Habilidades acadêmicas;
●Trabalho;
●Lazer;
●Saúde;
●Segurança;
Obs: Tem que ter manifestação antes dos 18 anos de idade;
●Dividido em:
○Leve: 85%;
○Moderado: 10%;
○Grave: 3-4%;
○Profundo: 1%;
●Leve (85%):
○Mais comum;
○Dificuldade intelectual e no manejo interpessoal, no lazer e no trabalho;
○Consegue se comunicar e realizar atividades simples:
■Arrumar ou limpar algo;
●Moderado (10%):
○Mais limitações;
○Dificuldade na fala;
○Não realiza atividades simples;
●Grave (3-4%):
○Não tem fala e não tem comunicação;
●Profundo (1%):
○Paciente acamado em uso de fralda;
○Repercussão global no seu funcionamento;

TDHA (TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE)


●Incide em 3-5% em crianças em idade escolar;
●Diagnóstico dos sintomas antes dos 12 anos de idade pelo CID 10 (DSM-V);
●Sintomas:
○Desatenção;
○Hiperatividade;
●Pelo menos 6 sintomas e/ou hiperatividade acontecendo 6 meses antes dos 12 anos de
idade ocorrendo em 2 ou mais contextos (escola, casa, igreja). Obs: Para adulto são pelo
menos 5 sintomas.
●Excluir transtorno psicótico para fazer o diagnóstico de TDAH;
●Sintomas:
○Deixar de prestar atenção em detalhes ou comete erros por descuido;
○Dificuldade de manter a atenção em tarefas;
○Não escuta quando lhe dirigem a palavra;
○Não segue instruções e não termina tarefas;
○Dificuldades para organizar tarefas e atividades;
○Evita tarefas que exigem esforço mental constante;
○Perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (lápis, caneta, caderno, etc);
○Distraído por estímulos alheios à tarefa;
○Esquecimento em atividades diárias;
●Agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira;
●Abandona sua cadeira em sala de aula;
●Corre ou escala em mesa, sofá, cadeiras, etc;
●Dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
●Fala em demasia;
●Dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas;
●Dificuldade para aguardar sua vez;
●Interrompe ou se mete em assunto dos outros;
TRATAMENTO
●Terapia;
●Cloridrato de Metilfenidato (Ritalina):
●Antidepressivos Tricíclicos;
●Bupropiona;
●Clonidina;

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA


●Grupo de transtornos;
●Alterações qualitativas das interações sociais recíprocas;
●Dificuldade de comunicação;
●Repertório de interesses e atividades restrito estereotipado e repetitivo;
●Diagnóstico:
○Desenvolvimento anormal ou alterado manifestado antes de três anos de idade;
○Presença de perturbação característica do funcionamento em cada um dos três
domínios:
■Interações sociais;
●Dificuldade em realizar interações sociais;
■Comunicação;
●Dificuldade em se comunicar (mutismo);
■Comportamento focalizado e repetitivo;
●A criança não aponta objetos, não divide objetos e tem muito foco em algo específico;
●Ex: Balançar a mão ou o corpo de forma focada e repetida;
TRATAMENTO
●Psicoterapia;
●Psicopedagogia;
●Fonoaudiologia;
●Melhora da impulsividade:
○Psicofármacos (antipsicóticos)

PRONTO SOCORRO
- CHOQUES - SABER IDENTIFICAR
- hipovolêmico (perda volêmica)
- taquicardia, taquipneia, hipotensão, tec prolongado, sede, pele úmida e fria
- cardiogênico
- taquicardia, hipotensão, hipóxia de tecidos, baixo débito cardíaco,
hipoperfusão
- obstrutivo
- hipertensão
- distributivo (neurogênico, anafilático, séptico)
- septico -> infecçao
Um
- Distúrbio Hidroeletrolítico
- Quais as causas?
- pancreatite?, doença renal crônica?, poliúria?, nos vômitos e na diarreia.
- Edema Agudo de Pulmão
- TRATAMENTO? tridil (nitroglicerina), morfina, furosemida
- Equilibrio Acido Base
- acidose? alcalose?
- mecanismo compensatório?
- pH: 7,35 - 7,45
- HCO3: 22 - 26
- PCO2: 35 - 45
- W = (1,5 x HCO3) + 8 ± 2 (Acidose)
- Intoxicação exógena (quer a incorreta)
- cocaína?
- Resposta: não realizar exame físico
- choque hemorrágico
- sintomas? (diminuição da FR não é sintoma)
- Crise hipertensiva
- o que fazer? a PA tem que ficar em quanto?
- não reduzir PA bruscamente (140/160 sitólica)
- Via Aérea difícil
- o que torna a via aérea difícil?
- pescoço curto? obeso? critério de mallampati
-
-

- IOT no trauma
- qual o critério para fazer? diminuição do nível de consciência
- Insuficiencia respiratoria - B
- Também se desenvolve em um indivíduo com pulmão normal.

SAÚDE MENTAL
- Emergências psiquiátricas:
- Descompensação (surtos) nas doenças psiquiátricas em geral.
- Intoxicação exógena com psicotrópicos em geral.
- Intoxicação exógena com cocaína.
- Transtorno de comportamento decorrente uso de substâncias:
- álcool, cocaína, cannabis, anfetaminas
- Transtornos de ansiedade:
- tag, pânico, fobias, tept
- Psiquiatria infantil:
- autismo, retardo mental, tdah, depressão na criança e no adolescente.
SAMU
- Traumas em geral
- Acls - Suporte avançado (FV, TV, Assistolia, AESP)
- Arritmias (bradi e taqui)

TAQUICARDIA FLUXOGRAMA
ESTÁVEL
- QRS ESTREITO
- TAQ SUPRA
- Valsalva.
- Adenosina 6mg - 12mg (boulos, flux de soro e elevação do membro).
- Beta bloqueador (normalmente metoprolol).
- FA OU FLUTTER
- AMIODARONA: 150mg em 100ml de soro na BIC.
- QRS LARGO
- MONOMÓRFICA
- AMIODARONA: 150mg em 100ml de soro na BIC.
- POLIMÓRFICA
- SULFATO DE MAGNÉSIO: 1 a 2MG e observar.

INSTÁVEL
- QRS ESTREITO
- TAQ SUPRA
- Cardioverter: 50-120J
- FA OU FLUTTER
- Cardioverter: 120-200J
- QRS LARGO
- MONOMÓRFICA
- Cardioverter: 100J
- POLIMÓRFICA
- Desfibrila: 200J
Transtornos de Ansiedade

Transtorno de pânico
Epidemiologia
o Taxa de prevalência 1-4%.
o Mulheres 3x mais chances
o O único fator social identificado como contribuindo para o desenvolvimento é história
recente de divórcio.
o Idade adulta jovem – média de 25 anos.
o 91% tem comorbidade com outro transtorno psiquiátrico.
Etiologia
o Regulação anormal dos sistemas noradrenérgicos.
o Aumento do tônus simpático.
o Os 3 principais neurotransimissores: nora, serotonina e GABA.
o Neurofisologicamente correlacionados com locus ceruleus.
o O início costuma estar associado a fatores ambientais ou psicológicos.
Diagnóstico
o Ataques de pânico à período súbito de intenso medo ou apreensão que pode durar
de minutos a horas ( 20-30 min e raramente mais de 1 hora), no qual ocorrem 4 ou
+ sintomas: taquicardia, sudorese, tremores, sensação de falta de ar, sensação de
asfixia, dor ou desconforto torácico, náusea ou desconforto abdominal, sensação de
tontura, parestesias, desrealização ou despersonalização, medo de perder o
controle ou enlouquecer, medo de morrer. É possível experimentar depressão ou
despersonalização durante um ataque. Os sintomas podem desaparecer de forma
rápida ou gradual.
o Transtorno à pelo menos 1 dos ataques foi seguido de 1 mês ou + de uma ou de
ambas características: (1) apreensão ou preocupação persistente acerca de
ataques de pânicos adicionais ou sobre suas consequências. (2) Uma mudança
desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques (ex.esquivas
de situações desconhecidas).
Diagnóstico diferencial
o Condições médicas
o Outros transtornos de ansiedade
Curso e prognóstico
o Geralmente tem início no fim da adolescência e início da fase adulta.
o Em geral é crônico.
o Apresenta maior risco de cometer suicídio.
Tratamento
o Todos os ISRSs são eficientes. 1a linha de tratamento.
o BZD à empregados enquanto a dose de um medicamento serotoninérgico estiver
sendo titulada lentamente para uma dose terapêutica. Após 4-12 semanas, o uso
dos BZD pode ser reduzido ao longo de 4-10 semanas, enquanto o serotoninérgico
é continuado.
o Tricíclicos à menos utilizados devido a efeitos adversos mais graves nas doses mais
altas necessárias para tratamento eficaz do transtorno.
o IMAO
o Falta de resposta ao tratamento -> se o paciente deixa de responder a uma classe
de medicamentos, outra deve ser tentada.
§ Eficácia da Venlafaxina
§ ISRS + BZD
§ CBZ
§ Valproato
§ Inibidores dos canais de cálcio
o Duração da farmacoterapia -> uma vez eficaz, o tratamento farmacológico deve
continuar por 8-12 meses.
o Terapia cognitiva

Agorafobia
Epidemiologia
o 2-6%
Diagnóstico
o Medo ou ansiedade acerca de 2 ou + das cinco situações:
1. Uso de transporte público
2. Permanecer em espaços abertos
3. Permanecer em locais fechados
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão
5. Sair de casa sozinho.
o Os sintomas devem estar presente por pelo menos 6 meses.
Diagnóstico diferencial
o TDM
o Esquizofrenia
o Transtorno de personalidade paranoide
o Transtorno de personalidade esquiva
o Transtorno de personalidade dependente
Tratamento
o ISRS – 1a linha
o BZD
o Tricíclicos – apesar de não serem 1 a linha, são os mais eficazes. Clomipramina e
Imipramina
o Psicoterapia

Fobia específica
Epidemiologia
o 5-10%
o É o transtorno mais comum entre as mulheres e o 2 o mais comum entre os homens
(o 1o é transtorno relacionado a substâncias).
o Comorbidade de 50-80%
Etiologia
o Fatores comportamentais
o Fatores psicanalíticos
o Fatores genéticos
Diagnóstico
o Os sintomas de medo ocorrem apenas na presença de um objeto. A ansiedade ou o
pânico são limitados à situação identificada.
o Tipos: animal, ambiente natural (tempestades), sangue-injeção-ferimentos,
situacional (carros, elevadores), e outro tipo.
Diagnóstico diferencial
o Causas orgânicas (tumores, doenças cerebrovasculares)
o Uso de substâncias químicas
o Esquizofrenia
o Transtorno de pânico
o Agorafobia
o Transtornos da personalidade esquiva
o Transtorno de personalidade paranoide à medo generalizado
o Hipocondria -> é o medo de já ter uma doença. A fobia específica do tipo doença é o
medo de contrair a doença.
o TOC
Curso e prognóstico
o Idade de início bimodal, com pico na infância para fobia de animais, ambiente
natural e sangue-injeção- ferimentos, e um pico no início da idade adulta para outras
fobias.
Tratamento
o Terapia comportamental -> tratamento mais estudado e mais eficaz para as fobias.
o Fobia específica -> terapia de exposição
o Antagonistas de receptores b-adrenérgicos
o BZD

Transtorno de ansiedade social


Epidemiologia
o 3-13% ao longo da vida
o Mais comum em mulheres
o Idade de pico de início é adolescência, tb comum 5-35 anos.
Etiologia
o Algumas crianças possivelmente tem um traço caracterizado por um padrão
consistente de inibição comportamental.
o Teoria adrenérgica -> liberação de mais norepinefrina e epinefrina.
o Disfunção dopaminérgica -> redução da densidade de locais de recaptação de
dopamina estriatal.
o Genética
Diagnóstico
o Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o
indivíduo é exposto a possível avaliação de outras pessoas.
o O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão
avaliados negativamente.
o As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade. Essas quase
sempre são evitadas.
o O medo e ansiedade é desproporcional à ameaça real.
o Geralmente duração de mais de 6 meses.
o Prejuízo no funcionamento social
Diagnóstico diferencial
o Medo adequado e timidez normal.
o Agorafobia
o Transtorno do pânico
o Transtorno de personalidade esquiva
o Transtorno de personalidade esquizoide
o TDM
Curso e prognóstico
o Costuma ser crônico, embora os pacientes que sofrem remissão tendem a
permanecer bem.
o Pode interferir no desempenho, acadêmico, profissional e desenvolvimento social.
Tratamento
o ISRS
o BZD
o Venlafaxina
o Buspirona (ancitec) – para potencializar ISRS
o Psicoterapia
o B-adrenérgicos- TAS associado com situações de desempenho. Usar um pouco
antes da exposição a um estímulo fóbico. Atenolol 50-100mg, Propranolol 20-40mg

Transtorno de ansiedade generalizada


Epidemiologia
o M> H / 2:1
Etiologia
o Desconhecida.
o Fatores biológicos: hipóteses
o Fatores psicossociais: respostas de forma incorreta e imprecisa aos perigos
percebidos. Hipótese de que a ansiedade é um sintoma de conflitos inconscientes
não resolvidos.
Diagnóstico
o Ansiedade e preocupação contínuas e excessivas acompanhadas por tensão ou
inquietação motora. A ansiedade é excessiva e interfere em outros aspectos da vida
da pessoa.
o Esse padrão deve ocorrer na maioria dos dias por pelo menos 6 meses.
o A tensão motora manifesta-se mais comumente como tremor, inquietação e
cefaleias.
o Está associada a 3 ou + dos seguintes sintomas: inquietação ou sensação de estar
com os nervos à flor da pele, fatigabilidade, dificuldade em concentrar-se ou
sensações de “brancos” na mente, irritabilidade, tensão muscular, perturbação do
sono.
Diagnóstico diferencial
o Causas orgânicas.
o Transtorno do pânico
o Fobias
o TOC
o TEPT
o Pacientes com TAG com frequência desenvolvem TDM.
Curso e prognóstico
o Por definição, esse transtorno é uma condição crônica que pode durar a vida toda.
Tratamento
o ISRS
o BZD -> SOS ou duração de 2-6 semanas, seguidas por 1-2 semanas de redução
gradativa da dose.
o Venlafaxina
o Buspirona (anssitec) – para potencializar ISRS
o Antihistamínicos
o Antagonistas b-adrenérgicos – reduzir manifestações somáticas. Utilização em
manifestações situacionais.
o Tricíclicos e tetracíclicos
o Psicoterapia
o Tempo à variável. 6-12 meses ou a vida toda. 25% tem uma recaída no 1 o mês após
a interrupção do tratamento, e 60-80%a têm ao longo do ano seguinte.

Outros transtornos de ansiedade

1. Devido a outra condição médica

Epidemiologia
o É comum, e a incidência varia para condição específica.
Etiologia
o Hipertireoidismo, hipotireoidismo, hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina B12,
arritmia cardíaca, feocromocitoma, arritmia cardíaca, hipoglicemia, epilepsia parcial
complexa, doença de Sjogren.
Diagnóstico
o Requer a presença de um transtorno de ansiedade causado por uma ou mais
doenças clínicas.
o Especificar se é caracterizado por sintomas de ansiedade generalizada ou por
ataques de pânico.
o Investigar a causa base.
Tratamento
o Tratamento da condição subjacente. Se a remoção da condição médica primária não
reverter o quadro, devem-se seguir as diretrizes para o tratamento do transtorno
mental específico.

2. Induzido por substâncias

Epidemiologia
o É comum.
Diagnóstico
o Requer a presença de ansiedade ou ataques de pânico durante o uso de uma
substância ou no período de 1 mês da cessação de seu uso.
o A estrutura do diagnóstico inclui a especificação (1) da substância (ex cocaína), (2)
estado durante o início (ex intoxicação) e (3) do padrão específico dos sintomas (ex
ataques de pânico).
Diagnóstico diferencial
o Transtornos de ansiedade primários, devido a condição médica geral, transtornos de
humor, transtornos de personalidade e simulação.
Tratamento
o Remoção da substância que esteja causando.
o Se os sintomas persistirem mesmo após a interrupção do uso da substância, pode
ser apropriado o tratamento com as modalidades psicoterapêuticas ou
farmacoterapêuticas adequadas.

2. Transtorno misto de ansiedade e depressão

Epidemiologia
o É comum.
o Prevalência na população geral 10%
Etiologia
o Achados neuroendócrinos -> resposta embotada do cortisol ao hormônico
adrenocorticotrópico, hormônio do crescimento à clonidina e do hormônio
estimulador da tireoide e da prolactina ao hormônio liberador da tireotrofina.
o Hiperatividade do sistema noradrenérgico.
o Genética
Diagnóstico
o Sintomas tanto de ansiedade quanto de depressão que não satisfazem os critérios
diagnósticos para um transtorno de ansiedade e um transtorno do humor. Presença
de alguns sintomas autonômicos: tremor, palpitações, boca seca e sensação de
reviravolta no estômago”
Diagnóstico diferencial
o Outros transtornos de ansiedade e depressivos. A distimia e transtorno
depressivo menor são os que mais se superpõem o transtorno misto de ansiedade
e depressão.
o Transtornos da personalidade: esquivo, dependente, obsessivo-compulsivo.
o Transtorno somatoforme
o Sinais prodrômicos da esquizofrenia.
Tratamento
o BZD
o Buspirona
o ISRS
o Venlafaxina à medicamento de escolha
o Psicoterapia

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