Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- AGITAÇÃO PSICOMOTORA
- Haloperidol 1 amp/5 mg + prometazina 1 amp/25mg IM.
- Evitar Prometazina em idosos (sedação e síndrome extrapiramidal).
- Sem resposta: 1 amp IM de clorpromazina (Amplictil) 25mg ou repetir haloperidol
injetável 30/30min, até controle ou sedação - monitorizar.
- Não ultrapassar 50 mg (geralmente se usa 20/30 mg/dia).
- Alternativa: lorazepam 2mg VO 4/4 horas.
- Se não houver: diazepam 5 a 10 mg VO (não IM).
- TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
- Antipsicóticos em intervalos de 30 a 60 min.
- Haloperidol: antes de atingir 30mg já costuma melhorar.
- Não produz sedação/sonolência - pacientes podem cooperar na investigação.
- CONVULSÕES:
- Diazepam 10mg IM - monitorizar!
- Enquanto a fenitoína (250mg) previne crises convulsivas focais, fenobarbital
previne crises convulsivas generalizadas.
- EMERGÊNCIAS EXTRAPIRAMIDAIS (impregnação neuroléptica)
- Biperideno (akineton - comp 2 e 4 mg; amp 5 mg): 1 amp IM, até 4x/dia.
- Diazepam: ampola 10mg2mL IM - monitorizar atentamente!
- DELIRIUM - antipsicóticos:
- Haloperidol: 5 mg IM ou VO. O mais eficaz e seguro.
- Risperidona: 1 mg VO. pode repetir depois.
- Clorpromazina: evitar. tem mais efeito de sedação do que de antipsicótico.
- Prometazina: possível associar, mas pode rebaixar o nível de consciência.
- Benzodiazepínicos: JAMAIS. Rebaixamento do nível de consciência, piora.
- PSICOSE - antipsicóticos:
- Haloperidol: 5 mg IM ou VO. O mais eficaz e seguro.
- Prometazina: associação útil ao haloperidol.
- CRISE DE PÂNICO: Manejo inicial
- Alprazolam (Frontal):
- De 0,25 a 0,5 mg/noite 2 a 3 x dia, até 2 a 10 mg/dia.
- meia vida curta: efeito rebote, abstinência.
- Dosagens disponíveis: 0,25; 0,5; 1 e 2 mg.
- Clonazepam (rivotril):
- Doses de 0,25 a 0,5 mg/noite, aumentando até 3 mg, VO.
- Alta potência: picos plasmáticos em 1 a 3h (bloqueia a crise)
- benzodiazepínicos de meia vida longa (18 a 30h) - Atenção!
- CRISE DE ABSTINÊNCIA: geralmente álcool ou benzo
- Diazepam 10 a 20 mg/hora VO
- Lorazepam 4 a 8 mg/hora VO - preferir em hepatopatias.
- Tiamina (vit. B1) 100 mg IM.
- Hidratação
- INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA
- Haloperidol e Tiamina (vit. B1) 100 mg IM.
- Hipoglicemia: dextrose 50% ou suco VO, imediatamente.
- NÃO usar benzo -> risco de parada respiratória
- ENCEFALOPATIA DE WERNICKE (nistagmo, ataxia e confusão mental)
- Tiamina 100mg EV, imediatamente. fazer antes da glicose hipertônica.
- Continuar por VO diariamente para evitar síndrome de Korsakoff (distúrbio de
memória, confabulação e consciência lúcida).
- INTOXICAÇÃO POR OPIÓIDE:
- Naltrexona - antagonista de opióides 4mg EV, imediatamente, com suporte
ventilatório adequado
- TENTATIVA DE SUICIDIO
- Internação
- Benzo -> se necessário (para sedação).
- Aumentar doses de antipsicótico que o paciente da faz uso (Lítio, quetiapina)
refratário -> Nesses casos, a pessoa não responde da forma esperada mesmo após se tratar
com, pelo menos, dois medicamentos de classes diferentes por um determinado tempo e na dose
adequada.
recidiva -> reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou
menos longo; recorrência.
remissão -> é o período em que a doença permanece sob controle. Ou seja, o paciente pode
estar sem qualquer evidência da doença (remissão completa), mas não é considerado curado
pois ainda existe o risco de o mal retornar ou há necessidade de controlá-lo com remédios.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
- Benzo → Flumazenil
- Opióide → Naloxona
- Acetaminofeno (paracetamol) → Acetilcisteína
- Beta-bloq → Glucagon
- Organofosforado → Atropina
- Anticoagulantes → Plasma fresco congelado + vit K
- Bloq. canal de cálcio → gluconato de cálcio + glucagon
- Digoxina → anticorpo específico
- Isoniazida → vit. B6
- Anticolinérgico (Barbamazepina, biperideno) → Fisostigmina
DEPENDÊNCIA
ABUSO
A. Prejuízo social e na saúde
B. Sintomas persistem por pelo menos um mês ou ocorrem repetidamente através de um
longo período de tempo
C. Nunca recebeu o diagnóstico de dependência pelo uso da substância
Não ocorre tolerância, nem abstinência.
ÁLCOOL
INTOXICAÇÃO AGUDA
- tiamina
- se houver agitação -> haloperidol
JAMAIS:
- hidratar indiscriminadamente (cardiopatas)
- diazepam EV
- glicose sem antes dar tiamina
ABSTINÊNCIA
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
- grau I: sintomas leves, como tremores, ansiedade, irritabilidade, inquietação, insônia
- grau II: grau I + alucinações
- grau III: grau II + convulsões
- grau IV: delirium tremens quadro confusional agudo e flutuante, desorientação
temporoespacial , prejuízo da memória de fixação, desagregação do pensamento,
alucinações
- tratamento abstinência: benzodiazepínicos (diazepam ou lorazepam ) e tiamina
- OUTROS TRATAMENTOS:
- naltrexona: antagonista opioide, 50 100 mg/dia
- acamprosato: redução da atividade do glutamato - reduz as compulsões
- dissulfiram: inibe acetaldeído desidrogenase - deve estar abstinente segunda linha
COMPLICAÇÕES DO USO CRÔNICO
- síndrome de Wernicke: tríade de oftalmoplegia (nistagmo), ataxia e distúrbios de
consciência
- Síndrome de Korsakoff: amnésia, confabulações
- Sintomas podem ser reversíveis tiamina EV 500mg, 2 a 3 vezes por dia por 3 dias.
PSIQUIATRIA INFANTIL
RETARDO MENTAL
●Diagnóstico:
○Funcionamento intelectual + limitações em pelo menos 2 áreas:
■Comunicação;
■Autocuidados;
■Vida doméstica;
■Habilidades sociais
●Dificuldade no uso de recursos comunitários;
●Autossuficiência;
●Habilidades acadêmicas;
●Trabalho;
●Lazer;
●Saúde;
●Segurança;
Obs: Tem que ter manifestação antes dos 18 anos de idade;
●Dividido em:
○Leve: 85%;
○Moderado: 10%;
○Grave: 3-4%;
○Profundo: 1%;
●Leve (85%):
○Mais comum;
○Dificuldade intelectual e no manejo interpessoal, no lazer e no trabalho;
○Consegue se comunicar e realizar atividades simples:
■Arrumar ou limpar algo;
●Moderado (10%):
○Mais limitações;
○Dificuldade na fala;
○Não realiza atividades simples;
●Grave (3-4%):
○Não tem fala e não tem comunicação;
●Profundo (1%):
○Paciente acamado em uso de fralda;
○Repercussão global no seu funcionamento;
PRONTO SOCORRO
- CHOQUES - SABER IDENTIFICAR
- hipovolêmico (perda volêmica)
- taquicardia, taquipneia, hipotensão, tec prolongado, sede, pele úmida e fria
- cardiogênico
- taquicardia, hipotensão, hipóxia de tecidos, baixo débito cardíaco,
hipoperfusão
- obstrutivo
- hipertensão
- distributivo (neurogênico, anafilático, séptico)
- septico -> infecçao
Um
- Distúrbio Hidroeletrolítico
- Quais as causas?
- pancreatite?, doença renal crônica?, poliúria?, nos vômitos e na diarreia.
- Edema Agudo de Pulmão
- TRATAMENTO? tridil (nitroglicerina), morfina, furosemida
- Equilibrio Acido Base
- acidose? alcalose?
- mecanismo compensatório?
- pH: 7,35 - 7,45
- HCO3: 22 - 26
- PCO2: 35 - 45
- W = (1,5 x HCO3) + 8 ± 2 (Acidose)
- Intoxicação exógena (quer a incorreta)
- cocaína?
- Resposta: não realizar exame físico
- choque hemorrágico
- sintomas? (diminuição da FR não é sintoma)
- Crise hipertensiva
- o que fazer? a PA tem que ficar em quanto?
- não reduzir PA bruscamente (140/160 sitólica)
- Via Aérea difícil
- o que torna a via aérea difícil?
- pescoço curto? obeso? critério de mallampati
-
-
- IOT no trauma
- qual o critério para fazer? diminuição do nível de consciência
- Insuficiencia respiratoria - B
- Também se desenvolve em um indivíduo com pulmão normal.
SAÚDE MENTAL
- Emergências psiquiátricas:
- Descompensação (surtos) nas doenças psiquiátricas em geral.
- Intoxicação exógena com psicotrópicos em geral.
- Intoxicação exógena com cocaína.
- Transtorno de comportamento decorrente uso de substâncias:
- álcool, cocaína, cannabis, anfetaminas
- Transtornos de ansiedade:
- tag, pânico, fobias, tept
- Psiquiatria infantil:
- autismo, retardo mental, tdah, depressão na criança e no adolescente.
SAMU
- Traumas em geral
- Acls - Suporte avançado (FV, TV, Assistolia, AESP)
- Arritmias (bradi e taqui)
TAQUICARDIA FLUXOGRAMA
ESTÁVEL
- QRS ESTREITO
- TAQ SUPRA
- Valsalva.
- Adenosina 6mg - 12mg (boulos, flux de soro e elevação do membro).
- Beta bloqueador (normalmente metoprolol).
- FA OU FLUTTER
- AMIODARONA: 150mg em 100ml de soro na BIC.
- QRS LARGO
- MONOMÓRFICA
- AMIODARONA: 150mg em 100ml de soro na BIC.
- POLIMÓRFICA
- SULFATO DE MAGNÉSIO: 1 a 2MG e observar.
INSTÁVEL
- QRS ESTREITO
- TAQ SUPRA
- Cardioverter: 50-120J
- FA OU FLUTTER
- Cardioverter: 120-200J
- QRS LARGO
- MONOMÓRFICA
- Cardioverter: 100J
- POLIMÓRFICA
- Desfibrila: 200J
Transtornos de Ansiedade
Transtorno de pânico
Epidemiologia
o Taxa de prevalência 1-4%.
o Mulheres 3x mais chances
o O único fator social identificado como contribuindo para o desenvolvimento é história
recente de divórcio.
o Idade adulta jovem – média de 25 anos.
o 91% tem comorbidade com outro transtorno psiquiátrico.
Etiologia
o Regulação anormal dos sistemas noradrenérgicos.
o Aumento do tônus simpático.
o Os 3 principais neurotransimissores: nora, serotonina e GABA.
o Neurofisologicamente correlacionados com locus ceruleus.
o O início costuma estar associado a fatores ambientais ou psicológicos.
Diagnóstico
o Ataques de pânico à período súbito de intenso medo ou apreensão que pode durar
de minutos a horas ( 20-30 min e raramente mais de 1 hora), no qual ocorrem 4 ou
+ sintomas: taquicardia, sudorese, tremores, sensação de falta de ar, sensação de
asfixia, dor ou desconforto torácico, náusea ou desconforto abdominal, sensação de
tontura, parestesias, desrealização ou despersonalização, medo de perder o
controle ou enlouquecer, medo de morrer. É possível experimentar depressão ou
despersonalização durante um ataque. Os sintomas podem desaparecer de forma
rápida ou gradual.
o Transtorno à pelo menos 1 dos ataques foi seguido de 1 mês ou + de uma ou de
ambas características: (1) apreensão ou preocupação persistente acerca de
ataques de pânicos adicionais ou sobre suas consequências. (2) Uma mudança
desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques (ex.esquivas
de situações desconhecidas).
Diagnóstico diferencial
o Condições médicas
o Outros transtornos de ansiedade
Curso e prognóstico
o Geralmente tem início no fim da adolescência e início da fase adulta.
o Em geral é crônico.
o Apresenta maior risco de cometer suicídio.
Tratamento
o Todos os ISRSs são eficientes. 1a linha de tratamento.
o BZD à empregados enquanto a dose de um medicamento serotoninérgico estiver
sendo titulada lentamente para uma dose terapêutica. Após 4-12 semanas, o uso
dos BZD pode ser reduzido ao longo de 4-10 semanas, enquanto o serotoninérgico
é continuado.
o Tricíclicos à menos utilizados devido a efeitos adversos mais graves nas doses mais
altas necessárias para tratamento eficaz do transtorno.
o IMAO
o Falta de resposta ao tratamento -> se o paciente deixa de responder a uma classe
de medicamentos, outra deve ser tentada.
§ Eficácia da Venlafaxina
§ ISRS + BZD
§ CBZ
§ Valproato
§ Inibidores dos canais de cálcio
o Duração da farmacoterapia -> uma vez eficaz, o tratamento farmacológico deve
continuar por 8-12 meses.
o Terapia cognitiva
Agorafobia
Epidemiologia
o 2-6%
Diagnóstico
o Medo ou ansiedade acerca de 2 ou + das cinco situações:
1. Uso de transporte público
2. Permanecer em espaços abertos
3. Permanecer em locais fechados
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão
5. Sair de casa sozinho.
o Os sintomas devem estar presente por pelo menos 6 meses.
Diagnóstico diferencial
o TDM
o Esquizofrenia
o Transtorno de personalidade paranoide
o Transtorno de personalidade esquiva
o Transtorno de personalidade dependente
Tratamento
o ISRS – 1a linha
o BZD
o Tricíclicos – apesar de não serem 1 a linha, são os mais eficazes. Clomipramina e
Imipramina
o Psicoterapia
Fobia específica
Epidemiologia
o 5-10%
o É o transtorno mais comum entre as mulheres e o 2 o mais comum entre os homens
(o 1o é transtorno relacionado a substâncias).
o Comorbidade de 50-80%
Etiologia
o Fatores comportamentais
o Fatores psicanalíticos
o Fatores genéticos
Diagnóstico
o Os sintomas de medo ocorrem apenas na presença de um objeto. A ansiedade ou o
pânico são limitados à situação identificada.
o Tipos: animal, ambiente natural (tempestades), sangue-injeção-ferimentos,
situacional (carros, elevadores), e outro tipo.
Diagnóstico diferencial
o Causas orgânicas (tumores, doenças cerebrovasculares)
o Uso de substâncias químicas
o Esquizofrenia
o Transtorno de pânico
o Agorafobia
o Transtornos da personalidade esquiva
o Transtorno de personalidade paranoide à medo generalizado
o Hipocondria -> é o medo de já ter uma doença. A fobia específica do tipo doença é o
medo de contrair a doença.
o TOC
Curso e prognóstico
o Idade de início bimodal, com pico na infância para fobia de animais, ambiente
natural e sangue-injeção- ferimentos, e um pico no início da idade adulta para outras
fobias.
Tratamento
o Terapia comportamental -> tratamento mais estudado e mais eficaz para as fobias.
o Fobia específica -> terapia de exposição
o Antagonistas de receptores b-adrenérgicos
o BZD
Epidemiologia
o É comum, e a incidência varia para condição específica.
Etiologia
o Hipertireoidismo, hipotireoidismo, hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina B12,
arritmia cardíaca, feocromocitoma, arritmia cardíaca, hipoglicemia, epilepsia parcial
complexa, doença de Sjogren.
Diagnóstico
o Requer a presença de um transtorno de ansiedade causado por uma ou mais
doenças clínicas.
o Especificar se é caracterizado por sintomas de ansiedade generalizada ou por
ataques de pânico.
o Investigar a causa base.
Tratamento
o Tratamento da condição subjacente. Se a remoção da condição médica primária não
reverter o quadro, devem-se seguir as diretrizes para o tratamento do transtorno
mental específico.
Epidemiologia
o É comum.
Diagnóstico
o Requer a presença de ansiedade ou ataques de pânico durante o uso de uma
substância ou no período de 1 mês da cessação de seu uso.
o A estrutura do diagnóstico inclui a especificação (1) da substância (ex cocaína), (2)
estado durante o início (ex intoxicação) e (3) do padrão específico dos sintomas (ex
ataques de pânico).
Diagnóstico diferencial
o Transtornos de ansiedade primários, devido a condição médica geral, transtornos de
humor, transtornos de personalidade e simulação.
Tratamento
o Remoção da substância que esteja causando.
o Se os sintomas persistirem mesmo após a interrupção do uso da substância, pode
ser apropriado o tratamento com as modalidades psicoterapêuticas ou
farmacoterapêuticas adequadas.
Epidemiologia
o É comum.
o Prevalência na população geral 10%
Etiologia
o Achados neuroendócrinos -> resposta embotada do cortisol ao hormônico
adrenocorticotrópico, hormônio do crescimento à clonidina e do hormônio
estimulador da tireoide e da prolactina ao hormônio liberador da tireotrofina.
o Hiperatividade do sistema noradrenérgico.
o Genética
Diagnóstico
o Sintomas tanto de ansiedade quanto de depressão que não satisfazem os critérios
diagnósticos para um transtorno de ansiedade e um transtorno do humor. Presença
de alguns sintomas autonômicos: tremor, palpitações, boca seca e sensação de
reviravolta no estômago”
Diagnóstico diferencial
o Outros transtornos de ansiedade e depressivos. A distimia e transtorno
depressivo menor são os que mais se superpõem o transtorno misto de ansiedade
e depressão.
o Transtornos da personalidade: esquivo, dependente, obsessivo-compulsivo.
o Transtorno somatoforme
o Sinais prodrômicos da esquizofrenia.
Tratamento
o BZD
o Buspirona
o ISRS
o Venlafaxina à medicamento de escolha
o Psicoterapia