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FMU
PSICOLOGIA
ARTIGOS CIENTÍFICOS
SÃO PAULO
2021
AMANDA MOTA DE LEMOS, AMANDA TOPA NUNES DA COSTA SCHIAVINI
BRAIDO, GIOVANA MILAN PEREIRA, GUILHERME DEL CARLO MELLO GAIA,
ISADORA BUONANNI E VITÓRIA PEREIRA CÉSAR
ARTIGOS CIENTÍFICOS
SÃO PAULO
2021
INTRODUÇÃO
Este trabalho busca apresentar de forma resumida três artigos sobre testes
projetivos em pacientes diagnosticados com esquizofrenia. Os testes projetivos
abordados nos artigos foram: Rorschach, Pfister e H-T-P. Entende-se como teste
projetivo aquele que traz a subjetividade do indivíduo, é semiestruturado e livre, ou
seja, permite ao paciente uma ampla possibilidade de respostas.
DESENVOLVIMENTO
Este referido artigo, apesar de ser uma pesquisa brasileira ocorrida em São
Paulo, encontra-se redigido em inglês. Trata de comparar os movimentos oculares
de pacientes com esquizofrenia utilizando os testes projetivos de Rorschach e o
TAT. Sabe-se que a análise de padrões de movimentos oculares é uma das
maneiras mais eficientes de distinguir pacientes com esquizofrenia de pacientes sem
esquizofrenia.
Os movimentos mais comuns são dois: fixação e o movimento sácadico. De
acordo com o artigo, o primeiro ocorre quando o olho se fixa por um curto tempo,
focando na imagem e possibilitando que a mesma seja processada em diferentes
partes do encéfalo; já o segundo consiste em movimentos muito rápidos e bruscos
do globo ocular entre duas fixações. São utilizados diferentes estímulos para
analisar o padrão de movimentos em pacientes diagnosticados com esquizofrenia.
Ao comparar sujeitos diagnosticados com sujeitos do grupo de controle, é possível
perceber que, em estímulos como paisagens, a variação exploratória do padrão de
movimentos oculares e menos atenuada, porém é mais atenuada durante a
exploração visual de rostos humanos ou contextos sociais. Nas placas de manchas
utilizadas durante o teste de Rorschach é perceptível uma maior associação e
projeção, do que nas placas com imagens de pessoas utilizadas no teste TAT.
Com a utilização do teste de Rorschach, foi possível notar que, em pacientes
diagnosticados com esquizofrenia, “o número total de fixações e o número de
fixações em áreas de interesse foram menores, embora a duração tenha sido maior”
(tradução nossa). Já com a utilização detestes com imagens contendo rostos
humanos com emoção e expressões neutras, resultados mostraram que tanto
pacientes diagnosticados, quanto pacientes do grupo de controle têm mais fixações
com expressões positivas ou negativas do que com expressões neutras. Porém,
sujeitos diagnosticados tiveram menos fixações e fixações mais curtas.
Neste artigo, fica evidente como é importante estudar os movimentos oculares
de pacientes com qualquer transtorno psicológico, porém, aqui, com o foco em
esquizofrênicos. Além de mostrar como mudam as percepções em imagens
abstratas e em imagens concretas, utilizando, respectivamente, de testes projetivos
importantíssimos como o de Rorschach e o TAT.
CONCLUSÃO
Com esse trabalho, foi possível confirmar que o diagnóstico psiquiátrico não é
simples, mostrando a necessidade de mais pesquisas direcionadas às pessoas
com esquizofrenia, como já ocorre fora do Brasil, assim possibilitando o
desenvolvimento de novas ferramentas e intervenções em relação a essa
doença.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA