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Problema
Em consulta com Dr. Rafael, ao examinar Pedro foi constatada a arritmia que já é
um efeito danoso em outro sistema e também um quadro delirante resultante da
estimulação dopaminérgica. Dr. Rafael explica ainda que as alterações
comportamentais de Pedro são consequência da comunicação alterada entre os
neurônios e suas células de suporte e que as drogas costumam modificar aspectos
da neurotransmissão. E segue afirmando que, no caso específico da MDMA, a
hipótese mais aceita sobre a gênese do delírio, relacionado ao ecstasy, é a da
depleção serotoninérgica. Este aspecto, segundo ele, levaria à hiperfunção
dopaminérgica e, consequentemente, aos sintomas apresentados por Pedro.
Iniciou o tratamento e percebeu atenuação dos seus sintomas e aos poucos voltou a
rotina moderando os excessos das sextas-feiras.
1-Descrever as Células Neuronais e não neuronais e os mecanismo
de neurotransmissão.
Resposta:
Resposta:
Norepinefrina(Moléculas Pequenas):
Sono/Vigília/Apetite/Libido/Humor/Atenção/Alerta e Concentração.
2
Glutamato(Moléculas Pequenas): Aprendizado/Memória/ Regulador da Cognição.
Resposta:
Os efeitos a curto prazo são euforia, insônia, fadiga, humor deprimido e diminuição
da ansiedade.
3
O MDMA interfere em vários neurotransmissores causando liberação de serotonina
(5-hidroxitriptamina), dopamina e norepinefrina no SNC, os quais estão envolvidos
no controle do humor, termorregulação, sono, apetite e no controle do
SNP(Autônomo).
A longo prazo são uma das principais ameaças, sendo que estudos apontam a
destruição de axônios e terminações nervosas, e há relatos de menores níveis de
serotonina no SNC de usuários crônicos. Além disso, exames de imagem indicam
lesões cerebrais em usuários.
• Quais os perigos?
4
Hipertermia: a combinação de liberação maciça de neurotransmissores e aumento
da movimentação, como manifestação da agitação induzida pela substância, e
exposição ambiental ao calor pode cursar com hipertermia, com relatos de pacientes
admitidos com temperatura corporal de 43ºC. Há relatos de óbitos em casos com
temperatura corporal superior a 41,5ºC. Essa condição pode levar a coagulação
intravascular disseminada, insuficiência renal e rabdomiólise. Vale ressaltar não
haver indicação de uso de antipiréticos nesses pacientes, sendo o resfriamento
externo a medida mais adequada.
5
Síndrome serotoninérgica: trata-se de uma condição potencialmente fatal
caracterizada pela disfunção autonômica, atividade neuromuscular anormal e
alteração do estado mental.