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A classe das Monoaminas abrange a Dopamina (origem da Tirosina), Noradrenalina (origem Tirosina),
Adrenalina (origem da Tirosina) e Serotonina (origem Triptofano). Todas são acondicionadas em vesículas
intraneuronais através do transportados VMAT, este inativado por medicamentos como a Reserpina, que liga-se
irreversivelmente ao mesmo, impedindo o acondicionamento de todas as monoaminas.
No espaço intracelular, as monoaminas como 5HT, DA e NE são inativadas pela enzima MAO-A, a
qual origina a enzima MAO-B, que tem maior afinidade pela DA. No espaço extracelular as monoaminas são
desintegradas pela enzima chamada COMT.
DA é sintetizada a partir da tirosina no citoplasma do neurônio e, a seguir, é transportada no interior de
vesículas secretoras para armazenamento e liberação. A dopamina (DA) é um neurotransmissor catecolamínico
que atua como alvo terapêutico para alguns dos distúrbios importantes do sistema nervoso central (SNC), incluindo
a doença de Parkinson e a esquizofrenia.
Todos os receptores de dopamina são do tipo metabotrópicos acoplados a proteína G. Os tipos diferentes
desses receptores estão dispostos no cérebro, em diferentes proporções, o que delimita o envolvimento da
dopamina em diferentes patologias.
Os medicamentos que atuam na via dopaminérgica são: Precursores da dopamina; Agonistas dos
receptores de dopamina; Inibidores do metabolismo da dopamina; Antipsicóticos típicos e Antipsicóticos atípicos.
O fato de existirem receptores de dopamina na área postrema localizada no assoalho do quarto ventrículo,
a ativação dessa área ativa o centro do vômito no cérebro, tanto que os fármacos que bloqueiam os receptores dessa
região são utilizados para o tratamento desses sintomas.
A região nigroestriatal está mais relacionada com o movimento e consequentemente com a doença de Parkinson,
assim como a região mesolímbica, está mais relacionada com os sintomas de esquizofrenia.
A doença de Parkinson é uma afecção progressiva. A perda dos neurônios dopaminérgicos começa uma década ou
mais antes do aparecimento efetivo dos sintomas, e essa perda continua de modo inexorável. Todos os tratamentos
a atualmente disponíveis são sintomáticos, o que significa dizer que eles tratam os sintomas, mas não alteram o
processo degenerativo subjacente. Todos os medicamentos que tem como objetivo diminuir os sintomas de
Parkinson utilizam mecanismos que aumentam a quantidade de dopamina disponível no cérebro.
Os efeitos adversos dos agentes antipsicóticos típicos podem ser divididos em duas amplas categorias:
aqueles produzidos por ação antagonista nos receptores D2 de dopamina fora dos sistemas mesolímbico e
mesocortical (efeitos sobre o alvo) e aqueles causados por ação antagonista inespecífica em outros tipos de
receptores (efeitos não pretendidos para o alvo). Tendo em vista a ampla distribuição dos receptores de dopamina,
não é surpreendente que os antagonistas dos receptores dopamínicos tenham uma ampla gama de efeitos adversos
sobre o alvo. Conforme assinalado anteriormente, os mais proeminentes desses efeitos são freqüentemente
designados como efeitos extrapiramidais.
Dois fármacos, o haloperidol e a flufenazina, são disponíveis na forma dos ésteres de decanoato. Esses fármacos
altamente lipofílicos são injetados por via intramuscular, onde são lentamente hidrolisados e liberados. As formas
posológicas e éster de decanoato fornecem uma formulação de ação longa que pode ser administrada a cada 3 a 4
semanas. Essas formulações são particularmente úteis no tratamento de pacientes com aderência precária.