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TÓPICOS AVANÇADOS EM PESQUISA ETNOGRÁFICA I.

Docente: Marcus André de Souza Cardoso da Silva

Carga horária: 30 horas.

Ementa:

Essa disciplina propõe estimular reflexões e debates avançados sobre o uso da


etnografia em pesquisas empíricas, assim como seus potenciais e seus desafios
contemporâneos. Para cursar a disciplina é indispensável que os/as discentes possuam
conhecimento prévio sobre o tema, tendo sido anteriormente introduzidos, de maneira
sistemática e disciplinar, aos debates e as práticas relacionadas as pesquisas de caráter
etnográfico. Isso se deve ao fato de que temas introdutórios e autores/as clássicos que
produziram sobre o fazer etnográfico não serão retomados na disciplina. Também é
indispensável que os/as discentes façam uso da etnografia em suas pesquisas atuais de
mestrado ou doutorado.

Ao final do curso pretende-se que os alunos e as alunas vislumbrem um panorama


da produção científica contemporâneo sobre os usos da etnografia e sejam capazes de
elaborar propostas de pesquisas empíricas que sustentem suas reflexões críticas

Requisitos para cursar a disciplina:

Para cursar a disciplina é indispensável que os/as discentes possuam


conhecimento prévio sobre o tema, tendo sido anteriormente introduzidos, de maneira
sistemática e disciplinar, aos debates e as práticas relacionadas as pesquisas de caráter
etnográfico. Isso se deve ao fato de que temas introdutórios e autores/as clássicos que
produziram sobre o fazer etnográfico não serão retomados na disciplina. Também é
indispensável que os/as discentes façam uso da etnografia em suas pesquisas atuais de
mestrado ou doutorado.

Bibliografia:

FONSECA, Claudia. "O anonimato e o texto antropológico: dilemas éticos e políticos


da etnografia 'em casa'”. In SCHUCH, Patrice; VIEIRA, Miriam Steffen; PETERS,
Roberta. (orgs.). Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo.
Porto Alegre: UFRGS, 2010, pp. 205-228.

INGOLD, T. (2016). Chega de etnografia! A educação da atenção como propósito da


antropologia. In: Educação, 39(3), 404-411.

Jeanne Favret-Saada. “Ser afetado”. Em: Cadernos de Campo 13.13 (2005), pp. 155–
161. issn: 2316-9133. doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316- 9133.v13i13p155-161.

Marilyn Strathern. O gˆenero da d ́adiva: problemas com as mulheres e problemas com


a sociedade na Melan ́esia. Gˆeneros & Feminismos. Campinas: Editora Uni- camp,
2006. isbn: 85-268-0721-8, “Estrat ́egias antropolo ́gicas” (p.: 27-56) e “Um lugar no
debate feminista” (53-79).

PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. In: Horizontes Antropológicos, Porto


Alegre, v. 20, n. 42, p. 377-391, dez. 2014.

WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

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