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Ementa/Programa:
Este curso prevê uma carga prática que resultará na elaboração de um projeto de pesquisa na área de Ensino de
História.
Frequência: a(o) discente deve frequentar 75% do curso. O controle da frequência será feito por chamada nominal
na sala de aula. Resguarde suas faltas para quando elas forem realmente necessárias.
I – Participação nas discussões em sala de aula (30 pontos): Participação efetiva nas discussões promovidas em
sala de aula, acompanhamento das leituras indicadas no cronograma do curso. Capacidade de tecer reflexões
relacionadas aos temas e à bibliografia do curso.
II – Apresentação de um projeto de pesquisa em grupo (30 pontos): Montar e apresentar um projeto de pesquisa
na área de Ensino de História que contemple as discussões realizadas em sala de aula e em acordo com a
bibliografia do curso. O tema é livre, mas deve ser articular às discussões teóricas do curso.
III– Entrega de um projeto de pesquisa em grupo (40 pontos): O projeto apresentado será entregue em formato
impresso, em acordo com as regras de formatação da ABNT, no dia da apresentação. O projeto deve conter entre
10 e 15 páginas e ser organizado nas seguintes partes: Capa, Resumo, Introdução, Justificativa, Objetivos,
Metodologia, Cronograma, Bibliografia.
Critérios de correção: pertinência temática, adequação à bibliografia do curso, uso da língua portuguesa,
organização das partes do projeto.
Atividade de recuperação: a atividade avaliativa de recuperação destina-se à(o)s discentes que não alcançarem
a média mínima para a aprovação na disciplina (60 pontos), desde que tenham realizado todas as atividades
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avaliativas previstas para o semestre. A atividade de recuperação não será uma avaliação substitutiva. A atividade
de recuperação consistirá em uma prova escrita sobre toda a matéria do semestre. Sua realização será presencial
em sala de aula e sem consulta a qualquer tipo de material, seja ele impresso ou digital. A prova de recuperação
terá o valor total do semestre: 100 pontos.
Bibliografia do curso: Artigos acadêmicos online podem ser acessados pelos links que acompanham os títulos.
Demais títulos da bibliografia obrigatória se encontram nesse drive: https://drive.google.com/drive/folders/1csg2-
zwag78cegm0VRXuFiPCSbvcfPOF?usp=sharing
Leitura de apoio:
KANT, Immanuel. “Resposta à pergunta: O que é Esclarecimento?”. In: KANT, Immanuel. Resposta à
Pergunta: O que é Esclarecimento e outros textos. São Paulo: Penguin: Companhia das Letras, 2022.
Leituras obrigatórias:
CERRI, Luís Fernando. “O que é a consciência histórica”. In: Ensino de História e Consciência Histórica:
implicações didáticas de uma discussão contemporânea. Rio de Janeiro: Editora FGV.
RÜSEN, Jörn. “Experiência do tempo e auto-identidade – a origem da consciência histórica”. In: Razão
Histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
RÜSEN, Jörn. “Cultura histórica: uma delimitação conceitual”. In: Cultura Histórica, Formação e Identidade.
Curitiba: WAS Edições, 2022.
Leituras complementares:
ARENDT, Hannah. “A quebra entre o passado e o futuro”. In: Entre o Passado e o Futuro. São Paulo:
Perspectiva, 2014.
KOSELLECK, Reinhart. ““Espaço de experiência” e “horizonte de expectativa”: duas categorias históricas. In:
Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-
Rio, 2011.
KOSELLECK, Reinhart. “A configuração do moderno conceito de História”. In: O Conceito de História. Belo
Horizonte: Autêntica, 2017.
Aula (21/08): As perguntas d(a)os historiador(a)s: cultura histórica e as fontes na pesquisa histórica
Leituras obrigatórias:
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BLOCH, Marc. “Os testemunhos”; “A transmissão dos testemunhos”. In: Apologia da História ou O Ofício do
Historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
FARGE, Arlette. “Milhares de Vestígios”. In: O Sabor do Arquivo. São Paulo: Edusp, 2017.
PROUST, Antonie. “As questões do historiador”. In: Doze Lições sobre a História. Belo Horizonte: Autêntica,
2017.
Leituras complementares:
CAIMI, Flávia Eloisa. “Fontes históricas na sala de aula: uma possibilidade de produção de conhecimento escolar?
In: Anos 90. Porto Alegre: v. 15, n. 28, 2008, pp. 129-150. Disponível em:
https://seer.ufrgs.br/anos90/article/view/7963/4751
KARLA, Anna. “Controversial Chronologies: the temporal demarcation of historic events”. In: History and
Theory. 60, n.1, 2021 (periódico Capes)
MARROU, H.-I. “A história faz-se com documentos”. In: Do Conhecimento Histórico. Lisboa: Editora
Pedagógica Universitária, 1974.
Leituras obrigatórias:
KOSELLECK, Reinhart. “História dos conceitos e história social”. In: Futuro Passado. Contribuição à
semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011.
RÜSEN, Jörn. “Conceitos Históricos”. In: Reconstrução do Passado. Brasília: Editora UnB, 2010.
Aula (04/09): A peculiaridade das regras do método histórico e o projeto de pesquisa em História
Leituras obrigatórias:
MARTINS, Estevão Chaves de Rezende. “O conhecimento histórico e sua rede fatorial”. In: Teoria e Filosofia
da História. Curitiba: W.A. Editores, 2017.
RÜSEN, Jörn. “Metodologia – As regras da pesquisa”. In: Reconstrução do Passado. Brasília: Editora UnB,
2010.
Aula (11/09): Como trançar os fios das tramas – contar as histórias da História
Leituras obrigatórias
CERTEAU, Michel de. “A operação historiográfica”. In: A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
FLUSSER, Vilém. “Textos”; “Decifrações”. In: A Escrita. São Paulo: Annablume, 2010.
RICOEUR, Paul. “A tripla mimesis”. In: Tempo e Narrativa 1. A intriga e a narrativa histórica. São Paulo:
Editora Martins Fontes, 2019.
Leitura complementar:
CARR, David. “Narrative Explanation and its malcontents”. In: History and Theory. n.1, mar. 2021 (periódico
Capes)
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JAY, Martin. “Historical Explanation and the Event: Reflections on the Limits of Contextualism”. In: New
Literary History. v. 42, n. 4 (periódico Capes).
WHITE, Hayden. “The Value of Narrativity in the Representation of Reality”. In: Critical Inquiry. v. 7, n. 1,
1980 (periódico Capes)
Aula (18/09): Reunião com os grupos para discutir os temas do projeto de pesquisa
Aula (06/11): Atividade de recuperação (em sala de aula e no horário regular da aula).
Aula (13/11): Reposição da aula de quinta-feira (em acordo com o calendário acadêmico da UFU)
Não haverá aula.
Bibliografia complementar:
ABUD, Kátia. “Currículos de História e políticas públicas. Os programas de História do Brasil na escola
secundária”. In: BITTENCOURT, Circe (Org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2004.
___________. “TEMPO: a elaboração do conceito nos anos iniciais de escolarização”. In: Historiae. n.3, v.1. Rio
Grande, 2012, pp. 9-17. Disponível em: https://periodicos.furg.br/hist/article/view/3148/1800 BITTENCOURT,
Circe. “Livros e materiais didáticos de História”. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo:
Cortez, 2008.
CAIMI, Flávia Eloisa. “Geração Homo zappiens na escola: os novos suportes de informação e aprendizagem
histórica”. In: MAGALHAES, Marcelo [et.al.]. Ensino de História: usos do passado, memória e mídia. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2014.
CAINELLI, Marlene. “Educação Histórica: Perspectivas de aprendizagem no ensino fundamental”. In: Educar
em Revista. Edição Especial, 2006, pp. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/5548
CARR, David. “Narrative Explanation and its malcontents”. In: History and Theory. n.1, mar. 2021.
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CEZAR, Temístocles. “O sentido de ensinar história nos regimes antigo e moderno de historicidade”. In:
MAGALHAES, Marcelo [et.al.]. Ensino de História: usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2014.
COOPER, Hillary. “Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de três a oito anos”. In: Educar em
Revista. Edição Especial, 2006, pp. 171-190. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/5541
DOMINGUES, Ivan. “A Experiência do Tempo e da História”. In: O Fio e a Trama. Reflexões sobre o Tempo
e a História. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Iluminuras, 1996.
DOSSE, François. A História à Prova do Tempo. São Paulo: Editora Unesp, 2001.DUMOULIN, Olivier. O
Papel Social do Historiador. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
FONSECA, Selva Guimarães. “Livros didáticos e paradidáticos de História”. In: Didática e Prática de Ensino
de História. Campinas: Papirus, 2003, pp. 49-58.
FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. Uma Arqueologia das Ciências Humanas. Lisboa: Edições
70, 2019.
FRANCO, Aléxia Pádua. “Uma conta de chegada: a transformação provocada pelo PNLD nos livros didáticos de
História”. In: MAGALHAES, Marcelo; ROCHA, Helenice; RIBEIRO, Jayme Fernandes; CIAMBARELLA,
Alessandra. Ensino de História. Usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
GONTIJO, Rebeca. “Identidade Nacional e Ensino de História: a diversidade como patrimônio sociocultural”. In:
ABREU, Martha; SOIHET, Rachel. Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro:
Casa da Palavra, 2003
HARTOG, François. “Introdução – Ordens do tempo, regimes de historicidade”. In: Regimes de Historicidade.
Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
HARTOG, François. Evidência da História: o que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
JABLONKA, Ivan. L’histoire est une littérature contemporaine. Manifeste pour les sciences sociales.
Éditions du Seuil, 2017. [Tradução em português: Editora da UnB]
LEE, Peter. “Por que aprender história?”. In: Educar em Revista. Curitiba. v.27, n. 42, 2011. Disponível em:
https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/25834.
LE GOFF, Jacques. A História Deve ser Dividida em Pedaços? São Paulo: Unesp, 2015.
MALERBA, Jurandir. “Os historiadores e seus públicos: desafios ao conhecimento histórico na era digital”. In:
Revista Brasileira de História. n.37, pp. 135-154.Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbh/a/LHTGChGvyDBCdzDk33k4WgM/abstract/?lang=pt
MARTINS, Mônica Paula de Sousa; SOUSA, Rosana Paulo de. “Ensino de História: estudos domiciliares em
tempos de Covid-19”. In: Olhar do Professor. Ponta Grossa: v. 23, pp. 1-5. Disponível em:
https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/15974/209209213642
PEREIRA, Ana Carolina Barbosa. “Precisamos falar sobre o lugar epistêmico na Teoria da História”. In: Tempo
e Argumento. Florianópolis, v. 10, n. 24, abr-jun 2018. (Disponível em:
https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180310242018088)
RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante. Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte:
Autêntica, 2018
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ROCHA, Helenice. “A presença do passado na aula de história”. In: MAGALHAES, Marcelo [et.al.]. Ensino de
História: usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
RÜSEN, Jörn. “Didática da história: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão”. In: SCHMIDT,
Maria Auxiliadora dos Santos [et.al.]. Jörn Rüsen e o Ensino de História. Curitiba: Editora UFPR, 2010.
____________. “A força cognitiva da cultura histórica”. In: História Viva. Formas e funções do conhecimento
histórico. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2010, pp. 121-134.
__________. “O livro didático ideal”. In: SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão
de Rezende (Orgs.). Jörn Rüsen e o Ensino de História. Curitiba: Editora UFPR, 2010, pp. 109-128.
SALOMON, Marlon (Org.). História, Verdade e Tempo. Chapecó: Argos, 2011.SALOMON, Marlon (Org.).
Heterocronias. Estudos sobre a multiplicidade dos tempos históricos. Goiânia: Ricochete, 2018.
SAVIANI, Dermeval. “Democracia, educação e emancipação humana: desafios do atual momento brasileiro”. In:
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SIBILIA, Paula. “Você é o que o Google diz que você é: a vida editável entre controle e espetáculo”. In: Intexto.
Porto Alegre: UFRGS, mai-ago 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/intexto/article/view/75091/47787
SIBILIA, Paula. “Resistir ao confinamento ou sobreviver às redes?” In: Redes ou Paredes: a escola em tempos
de dispersão. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.