GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS ARISTON DIAS LIMA – SÃO RAIMUNDO NONATO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

PROGRAMA DO CURSO

1. IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Prática Pedagógica I Período: 2022.1 CH: 50 horas Bloco: I
Profa. Dra. Cristiane Maria Marcelo – cristiane.marcelo@srn.uespi.br
Dia/Horário: 2ªfeira 18:30h – 20:30h
Ementa:
Competências e habilidades do(a) professor(a)-pesquisador(a) de História; o processo de formação
do(a) professor(a)-pesquisador(a) de História; campos de atuação profissional do(a) professor(a)-
pesquisador(a) de História e os desafios da atualidade;

2. OBJETIVOS

 Propiciar, ao(à) aluno(a), momentos de reflexão sobre competências e habilidades

postuladas para a consolidação do perfil de formação do(a) professor(a)-
pesquisador(a) da Área de História.
 Refletir sobre os campos de atuação do professor(a)-pesquisador(a) de história na
atualidade

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Competências e habilidades do(a) professor(a)-pesquisador(a) de História
2. A formação do(a) professor(a)-pesquisador(a) de História
3. O ofício do(a) professor(a)-pesquisador(a) e os desafios da atualidade

4.METODOLOGIA:
Buscaremos atuar de forma a dar oportunidade de expressão individual e coletiva nos
diversos momentos de desenvolvimento da disciplina. Para o desenvolvimento das
competências desejadas serão realizadas 30h de aulas teóricas, além da prática de 20 horas.
As aulas teóricas acontecerão por meio de aula expositiva e dialogada, com efetiva
participação da turma; pesquisa bibliográfica e de campo, individual e/ou em grupo;
exposição de conteúdo ou resultado de pesquisa pelo discente e/ou grupo; leituras
precedentes às exposições do conteúdo a ser trabalhado, para fundamentação nas
intervenções; Também utilizaremos o Google Classroom para disponibilização das leituras e
das atividades.

4. RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, piloto, data show, computador e caixa de som. Google Classroom. Google
Formulários. Mentimeter. Canva. Wordall. Quizlet. Kahoot.

5. AVALIAÇÃO
A avaliação do processo ensino-aprendizagem deverá basear-se no domínio dos conteúdos e
das experiências, desenvolvidas no curso, com vistas a garantir a qualidade da formação
acadêmico-profissional. O aproveitamento do rendimento acadêmico será expresso por nota,
obedecendo a uma escala de 0 (zero) a 10 (dez). O aluno que obtiver média igual ou superior
a 7 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aula, estará
aprovado; o aluno que obtiver média inferior a 7 (sete) e igual ou superior a 4 (quatro), será
submetido a exame final, sendo considerado aprovado, nesta fase, o aluno que obtiver média
aritmética igual ou superior a 6 (seis) . Tendo em vista a carga horária desta disciplina, para
efeito de registro de notas, serão realizadas duas avaliações parciais e mais o exame final, se
necessário. Os tipos específicos de avaliação serão:

1. Contribuição nos debates em sala de aula + realização de fichamentos + atividades

2. Produção de relatório sobre a entrevista a ser realizada + apresentação do relatório
 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DO CURSO:

CARGA HORÁRIA PRÁTICA (20h)

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA
Realização de entrevista (em dupla) com um(a) professor(a) 10h
de História com a seguinte temática: Desafios de ensinar
História na atualidade
Elaboração de relatório final – em dupla 10h
TOTAL 20h
*As orientações para realização da entrevista e elaboração do relatório final serão
divulgadas posteriormente.

CARGA HORÁRIA TEÓRICA (30h)

Aula C/ Tema
H
UNIDADE I: Competências e habilidades do(a) professor(a)-pesquisador(a)
de História
1ª 2h Atividade de recepção aos calouros
03/10/22
2ª 2h Apresentação da proposta de programa e das estratégias de avaliação
10/10/22

3ª 2h Texto 1: SEFFNER, Fernando. Desenhando o perfil de um bom professor/ uma

17/10/22 boa professora de Ensino de História: faça a crítica da lista de critérios que segue
e acrescente suas opiniões. In: BUENO, André; ESTACHESKI, Dulceli;
CREMA, Everton. [organizadores] Tecendo Amanhãs: o Ensino de História na
Atualidade. Rio de Janeiro/União da Vitória: Edição Especial Sobre Ontens,
2015, p.93-97
Texto 2: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (2018). Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/BNCC_19de
z2018_site.pdf p.397-401
4ª 2h Texto 3: PERRENOUD, Philippe. Utilizar novas tecnologias. In: ___ . Dez
24/10/22 novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chitoni Ramos. Porto Alegre:
Artmed, 2000. p. 125-140.
- Atividade prática: elaboração de um jogo.
UNIDADE II: A formação do(a) professor(a)-pesquisador(a) de História
5ª 2h Texto 4: PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar. Professor como pesquisador:
31/10/22 o enfoque da pesquisa-ação na prática docente. In: GERALDI, Corinta M;
FIORENTINI, Dario. PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar. Cartografias do
trabalho docente. Campinas: Mercado das Letras, 2003.

6ª 2h Texto 5: MATOS, Júlia Silveira; SENNA, Adriana Kivanski. Mestrado

07/11/22 profissional de História e a formação docente para a pesquisa. Revista Latino-
Americana de História, vol. 2, n.6, p. 210- 222, ago/2013.
7ª 2h Texto 6: HOOKS, Bell. Abraçar a mudança. In: Ensinando a transgredir: a
14/11/22 educação como prática de liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017, p.51-63.
UNIDADE III: O ofício do(a) professor(a)-pesquisador(a) de História e os
desafios da atualidade
8ª 2h Roda de Conversa com a professora Mona Ayala Saraiva da Silveira ou visita ao
21/11/22 laboratório
9ª 2h Texto 7: CARVALHO, Bruno Leal Pastor de. Regulamentação da profissão de
28/11/22 historiador no Brasil: muitas oportunidades e um risco considerável (Artigo).
In: Café História – história feita com cliques. Disponível
em: https://www.cafehistoria.com.br/regulamentacao-da-profissao-de-
historiador-riscos-oportunidades/. Publicado em: 24 fev. 2020. ISSN: 2674-5917.
Acesso: 28 set. 2022.
Texto 8: BRASIL. Lei n.14.038 de 17 de agosto de 2020. Dispõe sobre a
regulamentação da profissão de Historiador e dá outras providências. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14038.htm#.
Acesso em 28 set.2022.
10ª 2h Texto 9: GLEZER, Raquel. Ser historiador no século XXI. Antíteses, v.7, n.14,
05/12/22 p.10-19, jul-dez 2014/.

11ª 2h Texto 10: MALERBA, Jurandir. Os historiadores e seus públicos: desafios ao

12/12/22 conhecimento histórico na era digital. Revista Brasileira de História. São Paulo,
v. 37, nº 74, p. 142-154, 2017.
Orientações para realização das entrevistas com o(a) professor(a)
Orientações para elaboração do relatório final.
12ª 2h Texto 11: POSSAMAI, Zita Rosane. O ofício da história e os novos espaços da
09/01/23 atuação profissional. Anos 90, Porto Alegre, v.15, n.28, p.201-218, dez. 2008.
13ª 2h Apresentação das entrevistas
16/01/23 - Entrega do relatório final e do verbete biográfico
14ª 2h Culminância da disciplina e entrega dos resultados
23/01/23
15ª Exame final
30/01/23

1. REFERÊNCIAS
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Ogrs.).
Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
e-PUB.
BACICH, Lílian; MORAN, José. (Orgs). Metodologias Ativas para uma Educação
Inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2018.
Disponível em: metodologias-ativas-para-uma-educacao-inovadora-uma-bordagem-
teorico-pratica-lilian-bacich-jose-moran. pdf. Acesso em 15 abr 2022.
BARROS, Carlos. Propuestas para el nuevo paradigma educativo de la historia. In.
Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.28, p.2 –24, dez. 2007.
BEHAR, Regina M. R.; FLORES, Elio C. A formação do Historiador: tradições e
descobertas. João Pessoa, UFPB, 2004.
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 1998.
CARVALHO, Bruno Leal Pastor de. Regulamentação da profissão de
historiador no Brasil: muitas oportunidades e um risco considerável (Artigo).
In: Café História – história feita com cliques. Disponível
em: https://www.cafehistoria.com.br/regulamentacao-da-profissao-de-
historiador-riscos-oportunidades/. Publicado em: 24 fev. 2020. ISSN: 2674-
5917. Acesso: 28 set. 2022.
FAZENDA, Ivani C. A. (org.) Didática e interdisciplinaridade. 13ª ed. São Paulo:
Papirus, 2008.
FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de História e diversidade cultural: desafios e
possibilidades. Cadernos CEDES, v. 25, n. 67, p. 378-388, set\dez. 2005.
FERREIRA, Antonio C; BEZERRA, Holien G; LUCCA, Tania Regina de (Org.) O
Historiador e o seu tempo. São Paulo: Ed. Unesp, 2008. p.203-221
FONSECA, Selva; ZAMBONI, Ernesta. Espaços de formação do professor de
História. Campinas (SP): Papirus, 2008.
MALERBA, Jurandir. Ser Historiador no século XXI. Disponível em:
http://cafehistoria.ning.com/page/artigo-ser-historiador-no-brasil-do-seculo-xxi, acesso
em 9 de julho de 2012, as 23:44
MALERBA, Jurandir. Os historiadores e seus públicos: desafios ao conhecimento
histórico na era digital. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 37, nº 74, p. 135-
154, 2017
MIRANDA, Marília G. de. O Professor Pesquisador e Sua Pretensão de Resolver a
Relação entre a Teoria e a Prática na Formação de Professores. In: O Papel da pesquisa
na formação e na prática dos professores. 5ed. Campinas: Papirus, 2006.
PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar. Professor como pesquisador: o enfoque da
pesquisa-ação na prática docente. In: GERALDI, Corinta M; FIORENTINI, Dario.
PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar. Cartografias do trabalho docente.
Campinas: Mercado das Letras, 2003.
PÉREZ GÓMEZ, A.I. O pensamento prático do professor-a formação do professor
como profissional reflexivo In: NÓVOA, A.(org.) Os professores e sua
formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício do professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia
Chitoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2000.
POSSAMAI, Zita Rosane. O ofício da história e os novos espaços da atuação
profissional. Anos 90, Porto Alegre, v.15, n.28, p.201-218, dez. 2008.