Universidade Estadual do Ceará – UECE

Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD

Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos - FAFIDAM
CURSO – Licenciatura Plena em HISTÓRIA

PLANO DE CURSO DA DISCICIPLINA: PRÁTICA DA PESQUISA I

Profa. Me. Cintya Códi Horas Créditos Início Período
Chaves go Teór. Prát. Tota Teor. Prát Total Vigência letivo
E-mail : l 2023.2
cintia.chaves@uece.br
LN549 02 02 04 2003.2 Quarta/
Noite
1. EMENTA

A construção do objeto de pesquisa. Estruturação da monografia. Acompanhamento e orientação da

elaboração da monografia. Entrega de Sumário Comentado dos Capítulos e de um Capítulo
Monográfico.

2. QUESTÕES DE PARTIDA
Quais são as possibilidades de procedimentos e dimensões de investigação histórica na
contemporaneidade?
Em que consiste a função social do historiador?
Por que pesquisar?

3. OBJETIVOS

Apresentar as possibilidades de fontes, metodologias e procedimentos de investigação de acordo com

os temas dos alunos;

Debater a expressão professor - pesquisador;

Discutir as especificidades da pesquisa histórica;

Elaborar o projeto de pesquisa em História; o inventário de fontes e o sumário comentado dos

capítulos;

Refletir sobre o papel social do conhecimento histórico

4.CONTEÚDOS
UNIDADE I: TENDÊNCIAS, PROCEDIMENTOS E DIMENSÕES DE INVESTIGAÇÃO
EM HISTÓRIA.

09 de ago.

Sessão 1: Apresentação professor e alunos/as; Apresentação e discussão do Plano do Curso; conversa

sobre os temas elegidos pelos alunos.
16 de ago.

Sessão 2: Interrogando o arquivo

Bibliografia: FARGE, Arlete. “Armadilhas e Tentações” (p. 70 -77), Falas captadas (p. 79 – 85),
Sentido e veracidade (p. 91- 98), Escrever (p. 117 – 119). In ______. O sabor do arquivo. Tradução
Fátima Murad. São Paulo: Edusp, 2009.

23 de ago.

Sessão 3: O arquivo e suas molduras

Bibliografia: HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Dossiê Crise, Feminismo e Comunicação.
v. 23, n. 3, 2020.

31 ago.

Sessão 4: Realização de pesquisa em arquivos, realização de entrevista, escrita do primeiro tópico e

sumário comentado.

06 de set.

Sessão 5: Possibilidades de sistematização de arquivos

GIL, Tiago. Algumas Questões próprias da Informática (p. 50 – 71); Montando bases: Alguns
exemplos concretos. In: ______. Como se faz um banco de dados (em história). Porto Alegre: Ladeira
Livros, 2015.

13 de set.

Sessão 6: O Conceito de Operação Historiográfica

Bibliografia: CERTEAU, Michel. “A Operação Historiográfica”. In: ______. A Escrita da História.

Trad. de Maria de Lourdes Menezes; Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

Sessão 6: AVALIAÇÃO:

ENTREGAR IMPRESSO:

1. PRIMEIRO TÓPICO DO CAPÍTULO (13 DE SETEMBRO)

2. SUMÁRIO COMENTADO DA MONOGRAFIA (13 DE SETEMBRO)

20 de set.

Sessão 7: O Conceito de Operação Historiográfica

Bibliografia: CERTEAU, Michel. “A Operação Historiográfica”. In: ______. A Escrita da História.

Trad. de Maria de Lourdes Menezes; Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
 25 a 28 - XXVIII SEMANA UNIVERSITÁRIA

04 de out.

Sessão 8: O que torna um texto historiográfico?

Bibliografia: PROST, Antonie. “A História se escreve.” In: Doze lições sobre a História. 2 ed. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

11 de out.

Sessão 9: Orientações individuais: Retorno do trabalho produzido.

18 de out.

Sessão 10: História Global: Uma alternativa ao nacionalismo metodológico?

Bibliografia: SANTOS JÚNIOR, J. J. G. História global: um empreendimento intelectual em curso.

Revista Tempo | Vol. 23 n. 3 | set./dez. 2017.

25 de out.

Sessão 11: Alunos liberados para pesquisar e escrever

UNIDADE II: POR QUE HISTORIGRAFIA (s)?

01 de nov.

Sessão 12: Liberados para escrever.

03 de nov. Entregar: Segundo tópico do capítulo (Impresso).

08 de nov.

Sessão 13: Escrever História em épocas de negação.

Bibliografia: AVILA, Arthur Lima de. Qual passado escolher? Uma discussão sobre o negacionismo
histórico e o pluralismo historiográfico. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 41, nº 87, 2021.

Orientações Individuais do Tópico 2 do capítulo.

22 de nov.

Sessão 14: Por que se deve contar histórias e os usos do passado

Bibliografia: GAGNEBIN, Jeanne Marie. "O que significa elaborar o passado?" In: Lembrar,
esquecer, escrever. São Paulo: Editora 34, 2006, p. 97-105.
Orientações Individuais do Tópico 2 do capítulo.

UNIDADE III: QUALIFICAÇÃO DE UM CAPÍTULO MONOGRÁFICO

29 de nov.

Sessão 15: ENTREGA DA VERSÃO FINAL DO CAPÍTULO E SUMÁRIO COMENTADO.

06 e 07 dez.
Sessão 16 e 17: QUALIFICAÇÃO DE UM CAPÍTULO MONOGRÁFICO

4. METODOLOGIA
• Aulas expositivas, diálogos, debates e discussão de textos referenciais.
• Apresentação pelos alunos dos textos que tem afinidade com seu tema de pesquisa.
• Leituras dirigidas explorando os mais diversos tipos de fontes, caminhos teóricos e
metodológicos, além do exercício de análise e crítica documental/ bibliográfica.

5. AVALIAÇÃO
Elaboração de um capítulo monográfico, Sumário Comentado da Pesquisa e a Interação dos discentes
nos debates.

6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, José D’Assunção. Teoria da História. Petrópolis: Vozes, 2012, v.5.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1997.
CADIOU, François (Org.). Como se faz a história: historiografia, método e pesquisa. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2007.
CAPELATO, Maria Helena Rolim. A imprensa na História do Brasil. São Paulo: Contexto/EDUSP,
1988.
CERTEAU, Michel de. “A operação historiográfica”. In: A Escrita da História. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2008, p. 65-119.
CORAIOLA, Diego Maganhoto. Jornalismo e Imprensa: Contribuições analíticas ao processo de
institucionalização. Intercom –Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.
Disponível em:
<http://www.academia.edu/2323407/Jornalismo_e_Imprensa_Contribuições_Analíticas_ao_Process
o_de_Institucionalização> Acesso em 18 out 2014
DARNTON, Robert. O beijo lamourette: Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das
letras, 1995.
GIL, Tiago. Como se faz um banco de dados (em história). Porto Alegre: Ladeira Livros, 2015.
LUCA, Tânia Regina de. História dos, nos e por meio de periódicos. In: PINKSY, Carla Bassanesi.
Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2008.
REIS, José Carlos Escola dos Annales: A inovação em história. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
RIOUX, Jean Pierre. Entre história e jornalismo. In: CHAUVEAU, Agnès; TÈTARD, Philippe.
Questões para a história do presente. Baurú: EDUSC, 1999.

ROBIN, Régine. O discurso histórico à prova. In: ______. A memória saturada. Campinas, SP:
Editora Unicamp, 2016, p171-197.

PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo, SP: contexto, 2010.
PINSKY, Carla Bassanezi. LUCCA, Tania Regina (ogs.). O historiador e suas fontes. São Paulo:
Contexto, 2009.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos. 1989, vol.2, n.3
RANCIÈRRE, Jacques. O conceito de Anacronismo e a verdade do historiador. In: Salomon, Marlon
(org.). História, verdade e tempo. Chapecó, SC: Argos, 2011, p. 21 – 49.

VAINFAS, Ronaldo e CARDOSO, Ciro. Domínios da História. Ensaios de teoria e metodologia. Rio de
Janeiro, Editora Campus, 1997.
VIEIRA, Mª; Peixoto, Mª; Knoury; Y. “Os Passos da Pesquisa”. In: A Pesquisa em História. Editora
Ática, 1989.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ÁVILA, Arthur Lima de. Qual passado escolher? Uma discussão sobre o negacionismo histórico e o
pluralismo historiográfico. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 41, nº 87, 2021.

BARROS, José D'Assunção. O Projeto de pesquisa: da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis,
RJ: Ed. Vozes, 2015.

______. O Campo da História – Especialidades e Abordagens. Petrópoles: Vozes: 2004.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de

Antropologia (USP), v.39, n.1, São Paulo, 1996.

CAPELATO, Maria Helena Rolim. A imprensa na História do Brasil. São Paulo: Contexto/EDUSP,
1988. p. 09 -35.

CERTEAU, Michel. “A Operação Historiográfica”. In: ______. A Escrita da História. Trad. de

Maria de Lourdes Menezes; Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

FARGE, Arlete. O sabor do arquivo. Tradução Fátima Murad. São Paulo: Edusp, 2009.

FERREIRA, Antonio Celso. “Literatura – A fonte Fecunda” In: PINSKY, Carla; LUCA, Tania
Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.

FERREIRA, M. de M.; AMADO, J. (Org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro:
Ed. FGV, 2006.

FLORESCANO, Enrique. "A função social do historiador". In Tempo. Revista do Dept. de História
da UFF, n. 4. Rio de Janeiro, Ed. Sette Letras, dezembro de 1977.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. "O que significa elaborar o passado?" In: Lembrar, esquecer, escrever.
São Paulo: Editora 34, 2006, p. 97-105.

GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: ______ Mitos, Emblemas, Sinais.
São Paulo: Cia. das Letras, 2003, p.143 -179.

GIL, Tiago. Como se faz um banco de dados (em história). Porto Alegre: Ladeira Livros, 2015.

HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Dossiê Crise, Feminismo e Comunicação. v. 23, n. 3, 2020.
LEVI, Giovanni. “O trabalho do historiador: pesquisar, resumir, comunicar. Tempo. Revista do
Departamento de História da UFF, 2014, vol. 20, n. 36

PINSKY, Carla Bassanezi. Fontes Históricas. São Paulo, 2008.

PROST. Antoine. Doze Lições Sobre A História. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2008, p. 75-94.

RICOUER, Paul. Memória, história, esquecimento. Conferência de 2003. Disponível em:

http://www.uc.pt/fluc/uidief/textos_ricoeur/memoria_historia

SANTOS JÚNIOR, J. J. G. História global: um empreendimento intelectual em curso. Revista Tempo

| Vol. 23 n. 3 | set./dez. 2017.