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UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul - Chapecó

Licenciatura em História
Disciplina de Teoria e Metodologia da História III
Professor Dr. Ricardo Machado
Turno Noturno – GCH375
2024.1
Sala 307. Bloco A

Cronograma de Atividades Teoria e Metodologia da História III

Debatedores
(trio)
1 Apresentação RODRIGUES, Mara de Matos; SCHMIDT, Benito Bisso. O professor universitário de
Teoria da História? história é um professor? Reflexões sobre a docência de teoria e metodologia da história e
historiografia no ensino superior. História Unisinos, v.21, n.2, 2017.
História da
Historiografia? - Avaliações de Teoria III

- Explicação sobre Ensaio Exploratório e sobre Apresentação

2 Teoria da História? PEREIRA, Ana Carolina Barbosa. Precisamos falar sobre o lugar epistêmico na Teoria da
História. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 24, p. 88 - 114, abr/jun. 2018.
História da http://www.revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180310242018088
Historiografia?
ÁVILA, Arthur de Lima. Indisciplinando a historiografia: do passado histórico ao passado
prático, da crise à crítica. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, n. 18, p. 35-49, jan./jun. 2018
https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/31185

3 A operação
historiográfica CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A escrita da história. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2002. p.45-111.

1
AVELAR, Alexandre; BENTIVOGLIO, Julio. Michel de Certeau (1925-1986). In:
BENTIVOGLIO, Julio; AVELAR, Alexandre Sá. Afirmação da História como ciência no
século XX: de Arlette Farge a Robert Mandrou. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 103-118.

4 Hayden White e a
questão da WHITE, Hayden. O Fardo da História. In: Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da
narrativa cultura. Edusp, 1994. p.39-63

WHITE, Hayden. O texto histórico como artefato literário. In: Trópicos do discurso: ensaios
sobre a crítica da cultura. Edusp, 1994. p.97-116

5 KRENAK e as KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras, 2019.
ideias para adiar o
fim do mundo KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. Companhia das Letras, 2020.

KRENAK, Ailton. O Futuro Ancestral. Companhia das Letras, 2020.

6 Avaliação Bibliografia: todos os textos debatidos na disciplina até a aula 04

7 Metodologia: FARGE, Arlete. O sabor do Arquivo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
Pesquisa nos 2009. p.09-50.
arquivos virtuais

LE GOFF, Jacques. Documento/monumento. In: LE GOFF, Jacques. História e memória.


Campinas: Unicamp, 1994. p.535-549

SALOMON, Marlon. Arlette Farge (1941- ). In: BENTIVOGLIO, Julio; AVELAR, Alexandre Sá.
Afirmação da História como ciência no século XX: de Arlette Farge a Robert Mandrou. –
Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 12-22

2
Apresentação: Pesquisa em Arquivos Virtuais, com monitor Gabriel Openkowsky

8 Metodologia: Cada estudante deve explorar os arquivos e bibliotecas virtuais, partindo das sugestões
Pesquisa nos apresentadas.
arquivos virtuais

9 Orientação Proposta de Ensaio Exploratório: deverá conter título, tema e recorte cronológico, fazendo
uma breve descrição do tema e das fontes; discussões a serem trabalhadas; objetivos do
texto; bibliografia básica para a análise.Tamanho: entre 2 e 3 páginas

10 Temporalidades, Prazo de entrega da Proposta de Ensaio Exploratório


regimes de
historicidade,
espaço de DUPLA:
experiência e
horizonte de KOSELLECK, Reinhart. Espaço de experiência e horizonte de expectativa. In: Futuro
expectativa passado. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. p.305-327

BENTIVOGLIO, Julio; CUNHA, Marcelo Durão Rodrigues da. Reinhart Koselleck (1923-
2006). In: BENTIVOGLIO, Julio; AVELAR, Alexandre Sá. Afirmação da História como
ciência no século XX: de Arlette Farge a Robert Mandrou. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p.
133-150.

DUPLA:

HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. –


Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. p. 09-41.

NICOLAZZI, Fernando. François Hartog e o espelho da história: o outro e o tempo

3
11 Pós-colonialismo e DUPLA:
pensamento
decolonial BALLESTRIN, Luciana. América latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência
Política, v. 11, p. 89-117, 2013.
MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte
conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo. A Colonialidade do Saber:
Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. 1ª edição. Buenos Aires:
Consejo Latinoamericano de Ciências Sociales – CLASCO, 2005. P. 71-103.

DUPLA :

MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas


dimensões básicas. In: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2019p.27-53

MALDONADO-TORRES, Nelson; BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, RAMÓN.


Introdução. In: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2019. p.09-26

12 DUPLA :
Foucault
revoluciona a RAGO, Luzia Margareth. Libertar a História. In RAGO, Luzia Margareth; ORLANDI, Luiz B.
História L. ; VEIGA-NETO, Alfredo. Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias nietzschianas. Rio
de Janeiro : DP&A, 2002. p. 255 – 272.

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, Genealogia e a História. In Microfísica do Poder. São


Paulo. Graal. 19.ed. 2004. p.15-37.

Filme:

Foucault contra ele mesmo. Dir. Fançois Caillat, 2014.

4
13 Chartier e a história DUPLA :
da cultura escrita
VENANCIO, Giselle Martins. Roger Chartier (1945- ) In: PARADA, Maurício (org). Os
Historiadores: Clássicos da História, vol.3: de Ricouer a Chartier. – Petrópolis, RJ: Vozes:
PUC- Rio, 2014. p.291-308

CHARTIER, Roger. Uma trajetória intelectual: livros, leituras, literaturas. In ROCHA, João
Cezar de Castro (org). Roger Chartier – a força das representações: história e ficção. - Chapecó,
(SC): Argos, 2011. p. 21-53

CHARTIER, Roger. Escutar os mortos com os olhos. In Revista Estudos Avançados 24


(69), 2010. 7-30.

14 Feminismo e DUPLA:
Gênero.
SCOTT, Joan. Os usos e abusos do gênero. Projeto História, São Paulo, n.45, dez- 2012.

SCOTT, Joan Wallach; LOURO, Guacira Lopes; SILVA, Tomaz Tadeu da. Gênero: uma
categoria útil de análise histórica. Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 20, n. 2 (jul./dez.
1995), p. 71-99, 1995.

DUPLA:

OLIVEIRA, Maria Da Glória de. Os sons do silêncio: interpretações feministas decoloniais à


história da historiografia. História da Historiografia, v.11, n.28, 2018.

OLIVEIRA, Maria Da Glória de. A história disciplinada e seus outros: reflexões sobre as (in)
utilidades de uma categoria. In AVILA, Arthur Lima de; NICOLAZZI; TURIN, Rodrigo (org.). A
História (in) disciplinada: teoria, ensino e difusão de conhecimento histórico. Vitória:
Editora Milfontes, 2019. p. 53-70

5
15 DUPLA:

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o


privilégio da perspectiva parcial. Cadernos pagu, n. 5, p. 7-41, 1995.

HARAWAY, Donna. Manifesto Ciborgue. Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final


do século XX. In: Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Trad. Tomaz
Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

Filme:
Donna Haraway: contando histórias para a sobrevivência terrena”, de Fabrizio Terranova

16 Biopolítica/ DUPLA:
Necropolítica.
ACHILLE, Mbembe. Necropolítica. 148 Arte & Ensaios: UFRJ n. 32. Dezembro, 2016

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976).


São Paulo: Martins Fontes, 1999. p.285-315

17 Escrita da história e DUPLA:


a ausência de
arquivos HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. SPILLERS, Hortense; WYNTER, Sylvia;
HARTMAN, Saidiya; MOTEN, Fred; SILVA, Denise Ferreira. O Pensamento Negro Radical:
antologia de ensaios. p.131-164

PEREIRA, Allan Kardec. Escritas insubmissas: indisciplinando a História com Hortense


Spillers e Saidiya Hartman. Hist. Historiogr., Ouro Preto, v. 14, n. 36, p. 481-508, maio-ago.

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2021

18 Apresentação
Ensaio

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Avaliações da disciplina de Teoria e Metodologia da História III

NP1
1 – Leitura e participação das discussões realizadas a partir dos textos indicados;
2 – Formulação de questões/ comentários/ sínteses sobre os textos debatidos;
3 - Participação como apresentador/a de um dos seminários

NP2
1 – Primeira versão do “Ensaio exploratório” utilizando fontes originais e debate teórico/historiográfico.
2 – Versão definitiva do “Ensaio exploratório”

RECUPERAÇÃO:
Avaliação com dez questões referentes a TODOS os textos abordados ao longo da disciplina.

1) Seminário: Deverá ser realizado em dupla, de duração de 30 a 40 minutos. Não é necessário apresentar todos os itens presentes no texto, a dupla
deve recorrer a recursos didáticos que ajudem a explorar somente os elementos centrais do texto, na forma de síntese.
2) Debatedores: Os estudantes devem fazer uma leitura atenta do texto, anotando os pontos centrais. Durante a aula devem apresentar um
comentário sobre o texto e tecer considerações a respeito da apresentação. Se for necessário, podem fazer perguntas direcionadas não
exclusivamente aos apresentadores, mas que sirvam de questionamento para toda a turma.
3) Primeira versão do Ensaio Exploratório: Deverá conter título, tema e recorte cronológico, fazendo uma breve descrição do tema e das fontes;
discussões a serem trabalhadas; objetivos do texto; bibliografia básica para a análise (ligada ao que foi lido na disciplina e pesquisa prévia sobre o
que já foi produzido sobre o tema). Tamanho: entre 2 e 3 páginas
4) Ensaio Exploratório: Deverá conter cabeçalho, título, resumo; palavras-chave; desenvolvimento – fazer uma análise integrada entre discussão
teórica e análise de fonte (quando houver), levando em consideração o que já foi produzido na área; fontes (quando houver); bibliografia. Tamanho:
entre 8 e 12 páginas.

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Outras informações:
1 – Esta é uma disciplina cuja centralidade está nas leituras. Espera-se que os estudantes matriculados leiam todos os textos propostos, ou seja, o
estudante deve se preparar antecipadamente para participação nas aulas. Além disso, para faciliar, o estudante deve recorrer a outros suportes de estudo
(podcasts, filmes, vídeos, youtubers);
2 – Recomenda-se que os estudantes tragam os textos debatidos, junto de seus fichamentos e anotações para sala de aula. Eles serão a base para o
diálogo e os debates;
3 – A presença exigida para aprovação na disciplina é de no mínimo 75% das aulas;
4 – É facultada a utilização de computadores e celulares, desde que utilizados de forma adequada para acompanhamento dos textos e para anotações
pessoais. Não se recomenda a utilização de redes sociais, e-mails e outras formas de comunicação virtual durante as aulas;
5 – É fundamental observar os horários de início e término das aulas. A perda de momentos importantes pode prejudicar no acompanhamento das
atividades e discussões do conteúdo da disciplina;
6 – Só serão aprovados/as na disciplina os estudantes que cumprirem os requisitos mínimos das avaliações indicadas. A não observação dos prazos
combinados para apresentação em sala ou entrega de trabalhos, sem aviso antecipado ao professor, prejudicará a avaliação do estudante.
7 - No caso de qualquer tipo de plágio, a avaliação do trabalho plagiado será de nota zero;
8 - Todos os livros utilizados em sala de aula serão disponibilizados na forma de PDF e/ou estarão disponíveis na biblioteca. É de responsabilidade do
estudante o acompanhamento das aulas para saber quais textos serão utilizados em cada data do cronograma de atividades;
9 – Caso tenha dúvidas a respeito da disciplina ou de outras atividades acadêmicas, o estudante poderá marcar um horário antecipadamente através do

contato com o monitor da disciplina Gabriel Openkowsky openkow@gmail.com ou com o professor pelo email: ricardo.machado@uffs.edu.br

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