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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE


DISCIPLINA: TEORIAS DA CULTURA E DA SOCIEDADE
DOCENTES: LARISSA LACERDA MENENDEZ, ANA CAROLINE AMORIM
OLIVEIRA E CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI

EMENTA: ANÁLISE DOS CONCEITOS DE CULTURA E SOCIEDADE DO


PONTO DE VISTA DAS PRINCIPAIS TEORIAS. REFLEXÃO SOBRE DINÂMICA
CULTURAL, TRADIÇÃO, MODERNIDADE, GLOBALIZAÇÃO E
MUNDIALIZAÇÃO. ESTUDO DA INTERAÇÃO ENTRE CULTURA E
SOCIEDADE ATRAVÉS DE SEUS PROCESSOS, PROJETANDO UMA
INTERPRETAÇÃO CRÍTICA DO PROCESSO CIVILIZATÓRIO

OBJETIVOS:
● Compreender acerca da diversidade de sentidos para as noções de cultura e de
sociedade presentes nas teorias antropológicas e sociológicas;
● Refletir sobre as dinâmicas, mudanças e constantes transformações dos
conceitos de cultura e de sociedade;
● Possibilitar a reflexão crítica e a apropriação de conceitos e referenciais úteis à
aplicação em produções científicas.

METODOLOGIA: O conteúdo será trabalhado em 15 sessões, em formato expositivo e


dialógico, considerando-se as leituras prévias dos textos indicados, por parte dos pós-
graduandos. Poderão ser utilizados slides, projeção de vídeos, filmes e outros recursos
que contribuam para a facilitação de debates.

AVALIAÇÃO: A avaliação é considerada como processo continuado a partir do início


deste programa, levando-se em conta a assiduidade, a participação dos alunos nas
atividades recomendadas e complementada com trabalho escrito.

MÓDULO LARISSA
AULA 1:
Primeiro momento: Apresentação do Plano de Desenvolvimento da Disciplina pelas
professoras
Segundo momento: Diálogo com os alunos sobre suas trajetórias e projetos de
pesquisa.

AULA 02
LEITURA OBRIGATÓRIA
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Anexos. Sociedade do Esgotamento.
Tradução Enio Paulo Giachini. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2017.
FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. Tradução e notas: Marilene Carone. São Paulo:
Cosac Naify, 2011.

LEITURA COMPLEMENTAR
CANDIOTO, Kleber, KARASINSKI, Murilo. Inteligência Artificial e os Riscos
Existenciais Reais: Uma Análise das Limitações Humanas de Controle. Artigo • Filos.
Unisinos 23 (3) • 2022 • https://doi.org/10.4013/fsu.2022.233.07

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras.2019.

AULA 03
LEITURA OBRIGATÓRIA
SENNET. A cultura no novo capitalismo. Capítulo Dois: O talento e o fantasma da
inutilidade. Tradução de Clóvis Marques, Editora Record, Rio de Janeiro, São Paulo,
2006.

SEGATO, Rita. Las nuevas formas de la guerra y el cuerpo de las mujeres Revista
Sociedade e Estado - Volume 29 Número 2 Maio/Agosto 2014.

LEITURA COMPLEMENTAR
BENJAMIM, Walter. Passagens. Paris, a capital do século XIXI. Belo Horizonte.
Editora UFMG, Imprensa oficial do estado de São Paulo, 2009.

AULA 04
LEITURA OBRIGATÓRIA
HARVEY,David. O problema da Globalização. Revista Novos Rumos, (27).
https://doi.org/10.36311/0102-5864.13.v0n27.1954
BAUMAN, Zigmunt. Modernidade liquida. Introdução. Tradução Plínio Dentzien.
Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,2000.

LEITURA COMPLEMENTAR
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América-Latina. Cento e vinte milhões de
crianças no centro da tormenta. Tradução de Galeano de Freitas. Coletivo Paz e Terra,
Rio de Janeiro,1977.

AULA 05
LEITURA OBRIGATÓRIA
WOLF, E. R. Cultura: panacéia ou problema. In: BIANCO, B. F.; RIBEIRO, G. L.
(Orgs.). Antropologia e Poder. Contribuições de Eric R. Wolf. Coleção antropologia,
editora uNB. IÍmprensa Oficial, editora Unicamp.

SAHLINS, M. O "pessimismo sentimental" e a experiência etnográfica: por que a


cultura não é um "objeto" em via de extinção (parte I). In: Revista Mana, Rio de
Janeiro, v. 3, n.1, abr. 1997.

LEITURA COMPLEMENTAR
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro. Introdução de Florestan
Fernandes. Sincretismo ou folclorização? Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1978.

MÓDULO ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA

AULA 01:

LEITURA OBRIGATÓRIA
WAGNER, Roy. A presunção da cultura; A cultura como criatividade. A invenção da
cultura. São Paulo: Cosac e Naify, 2012.
SAHLINS, Marshall. La pensée bourgoise: a sociedade ocidental como cultura. In:
Cultura na prática. Rio de Janeiro: ed. UFMG, 2007.

LEITURA COMPLEMENTAR
CARAVITA, Rodrigo Iamarino. 2022. "Roy Wagner". In: Enciclopédia de
Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia.
Disponível em: <http://ea.fflch.usp.br/autor/roy-wagner>
DULLEY, Iracema, Os nomes dos outros: etnografia e diferença em Roy Wagner, São
Paulo, Humanitas, 2015
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo, Metafísicas canibais: elementos para uma
antropologia pós-estrutural, São Paulo, Cosac Naify, 2015
GOLDMAN, Marcio. O fim da antropologia. Novos estud. CEBRAP (89) • Mar 2011

Aula 02 - CONCEITO DE SOCIEDADE E SUA POLIFONIA


LEITURA OBRIGATÓRIA
SAHLINS, Marshall. A sociedade afluente original(1972). In: Cultura na prática. Rio de
Janeiro: ed. UFMG, 2007.
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. In: São Paulo: Cosac e Naify, 2013.
LEITURA COMPLEMENTAR
ARANHA, Aline & FREIRE, Gabriela. 2016. "Sociedade contra o Estado - Pierre
Clastres". In: Enciclopédia de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo,
Departamento de Antropologia. Disponível em:
<http://ea.fflch.usp.br/conceito/sociedade-contra-o-estado-pierre-clastres>
BARBOSA, Gustavo, “A socialidade contra o Estado: a antropologia de Pierre
Clastres”, Revista de Antropologia (USP), vol. 47, nº 2, 2004, p. 529-76
DELEUZE, Gilles & GUATARRI, Félix, Milles plateaux, Paris, Minuit, 1980 (Trad.
Bras. Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo, Editora 34, 2004)
SZTUTMAN, Renato, O profeta e o principal: a ação política ameríndia e seus
personagens, São Paulo, EDUSP, 2012

SZTUTMAN, Renato, “Metamorfoses do contra-Estado: Pierre Clastres e as políticas


ameríndias”, São Paulo, Ponto Urbe, v. 13, 2013 (http://pontourbe.revues.org)

AULA 03- TEORIA DA DÁDIVA REVISITADA

LEITURA OBRIGATÓRIA
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo:
Cosac e Naify, 2003.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Introdução à obra de Marcel Mauss.In: Sociologia e


Antropologia. São Paulo: Cosac e Naify, 2003.

LEITURA COMPLEMENTAR

GODELIER, Maurice. O enigma do dom.O Dom desencantado.Civilização Brasileira,


Rio de Janeiro, 2001.
STRATHERN, Marilyn. O gênero da dádiva- problemas com as mulheres e problemas
com a sociedade na melanésia. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2006.
LANNA, Marcos. NOTA SOBRE MARCEL MAUSS E O ENSAIO SOBRE A
DÁDIVA. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 14: p. 173-194, jun. 2000. Link:
https://www.scielo.br/j/rsocp/a/DnM89HCd96n5DBcBmPcbVHm/abstract/?lang=pt
AULA 04- VIRADA SIMÉTRICA DA ANTROPOLOGIA
LEITURA OBRIGATÓRIA
GOLDMAN, Marcio. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia,
antropologia e política em Ilhéus, Bahia. REVISTA DE ANTROPOLOGIA, SÃO
PAULO, USP, 2003, V. 46.
GOLDMAN, Marcio. Os Tambores do Antropólogo: Antropologia Pós-Social e
Etnografia. «Os Tambores do Antropólogo: Antropologia Pós-Social e Etnografia»,
Ponto Urbe [Online], 3 | 2008, posto online no dia 05 agosto 2014, consultado 27 julho
2022. URL: http://journals.openedition.org/pontourbe/1750 ;
DOI:https://doi.org/10.4000/pontourbe.1750

LEITURA COMPLEMENTAR
Siqueira, P., & Favret-Saada, J. (2005). “Ser afetado”, de Jeanne Favret-Saada.
Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 13(13), 155-161.
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v13i13p155-161
Haraway, Donna. 1991. “A Cyborg Manifesto: Science, Technology, and Socialist-
Feminism in the Late Twentieth Century”. In: Simians, Cyborgs and Women: The
Reinvention of Nature: 149-181. New York: Routledge.
Strathern, Marilyn. 1987. “The Limits of Auto-Anthropology”. In. Michael Jackson.
(ed). Anthropology at Home: 59-67. London: Tavistock Publications.
Viveiros de Castro, Eduardo. 2002. “O Nativo Relativo”. Mana. Estudos de
Antropologia Social 8 (1):113-148.
Wagner, Roy. 1981 [1975]. The Invention of Culture. Chicago: The University of
Chicago Press.

AULA 05- Críticas epistemológicas ao universalismo científico I


LEITURA OBRIGATÓRIA
KILOMBA, Grada. Cap. 01 -Á máscara; Cap. 02- Quem pode falar?. In: Memórias da
Plantação. Episódios de Racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. Cobogó, 2019.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na sociedade brasileira. In: Por um feminismo
afrolatinoamericano. Rio de Janeiro : Ed. Zahar, 2020.
LEITURA COMPLEMENTAR
BARTHOLOMEU, Juliana S. 2019. "Lélia Gonzalez". In: Enciclopédia de
Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia.
Disponível em: https://ea.fflch.usp.br/autor/lelia-gonzalez
CARNEIRO, Sueli, Escritos de uma vida, São Paulo, Editora Letramento, 2018
GONZALEZ, Lélia & HASENBALG, Carlos, Lugar de negro, Rio de Janeiro, editora
Marco Zero, 1982 [Coleção Dois Pontos]

GONZALEZ, Lélia, “Por um feminismo afrolatinoamericano”, Revista Isis


Internacional, n. 8 , Rio de Janeiro, 1983, p.12-20

GONZALEZ, Lélia, Festas populares no Brasil, Rio de Janeiro, Index, 1987

RATTS, Alex & RIOS, Flavia, Lélia Gonzalez, São Paulo, Selo Negro, 2009 [Retratos
do Brasil Negro]

RIOS, Flávia & LIMA, Márcia (orgs). Por um feminismo afro-latino-americano, Lélia
Gonzalez, Rio de Janeiro, Zahar, 2020

SAID, Edward, Orientalism, New York, Pantheon Books, 1978 (Trad. Bras. Tomás
Rosa Bueno, São Paulo, Companhia das Letras, 2007)

SPIVAK, Gayatri Chakravorty, “Can the subaltern speak?” In: NELSON, Cary e
GROSSBERG, Lawrence (eds.), Marxism and the interpretation of culture, Chicago,
University of Illinois Press, 1988 (Trad. Bras. Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos
Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2010)

SPIVAK, Gayatri Chakravorty, “Quem reivindica alteridade?” In: HOLLANDA,


Heloisa Buarque de (org.), Pensamento Feminista – Conceitos Fundamentais, Rio de
Janeiro, Bazar do Tempo, 2019, p. 251-268

CLIFFORD, James, “Sobre a autoridade etnográfica”, [1983] In: A experiência


Etnográfica, Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2008, p.17-62.

MÓDULO CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI

AULA – MITO DA MODERNIDADE E CULTURA DO COLONIZADOR

LEITURA OBRIGATÓRIA
DUSSEL, Enrique. Crítica do ‘Mito da Modernidade’. In: ___. 1492 O encobrimento
do outro. Petrópolis, Rio de Janeiro: 1993, p. 75-88.
Conto “Ser Treze”, de Raul Astolfo Marques (PDF).
Conto “Angelo – um serviçal”, de Nascimento Moraes (PDF).

LEITURA COMPLEMENTAR

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Tradução de Cláudio


Willer. São Paulo: Veneta, 2020.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido de retrato do
colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
MIGNOLO, Walter D. Histórias Locais/Projetos Globais: Colonialidade,
saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange
Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
QUEIROS, Gardênia Sousa Silva. ASTOLFO MARQUES E O PÓS-ABOLIÇÃO:
Descortinando um cenário. 2024. 161p. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de
Ciências de Bacabal, da Universidade Federal do Maranhão. 2024.

AULA - QUESTIONANDO MITOS CULTURAIS BRASILEIROS

LEITURA OBRIGATÓRIA
IANNI, Octávio. Tipos e mitos do pensamento brasileiro. Sociologias,
Porto Alegre, ano 4, n. 7, jan./jun, p. 176-187. 2002
REIS, Maria Firmina dos. Gupeva. In: Úrsula e outras obras [recurso
eletrônico] / Maria Firmina dos Reis. – Brasília: Câmara dos Deputados,
Edições Câmara, 2018, p. 140-162.
SOUSÂNDRADE. Canto I, de Guesa Errante (PDF).

LEITURA COMPLEMENTAR

BOSI, Alfredo. Cultura brasileira e culturas brasileiras. In: ___. Dialética


da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p.308-345.
Andrade, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter [recurso
eletrônico] – 2. ed. Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara,
2019.
CARNEIRO, Sueli. (2011). Enegrecer o Feminismo: a situação da mulher
negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Disponível em:
&lt;https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-
americalatina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/&gt;.
LUGONES, María. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Revista
Estudos Feministas, CFH/CCE/UFSC, vol. 22, n. 3, p.935-952.

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