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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós Graduação em Antropologia

Antropologia e História
PPGA0017-Semestre 2021.1
Quartas 14.30-18.30 h, FFCH
Prof. Luis Nicolau Parés

Ementa
O objetivo da disciplina é refletir sobre as relações interdisciplinares entre Antropologia
e História abordando a ontologia temporal que sustenta as ciências sociais e as diversas
formas pelas quais as sociedades se relacionam com o seu passado. Serão apresentados
e discutidos temas relativos às concepções culturais do tempo e da história, as relações
entre estrutura e ação, entre história e memória entre outros.

Metodologia
• O curso será ministrado na modalidade de Educação à Distância (EAD) através do
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle da UFBA.

• O curso será composto de 16 semanas/aula, sendo que cada aula é aberta na segunda-
feira pela manhã e encerrada no domingo subsequente à noite.

• Sendo a semana inicial de apresentação do curso, restam 15 semanas efetivas para

tratar os conteúdos programáticos

• Cada semana/aula é composta de 3 elementos principais:

(i) uma videoaula (complementada por outras unidades multimidia, filme, power point)
(ii) um texto de leitura obrigatória
(iii) atividades semanais em torno aos elementos i) e ii) com resenhas, questionários e
participação em fóruns, valorizando a interação com as/os colegas.

As videoaulas semanais (i) alternarão uma primeira parte expositiva a cargo do docente
e uma segunda parte na forma de seminário, com apresentação do texto (ii) a cargo dos
alunos (20 a 30 minutos), seguida de debates.

Programa, cronograma e leituras obrigatórias (versão preliminar)

Aula 1 24/02 Apresentação do curso

Aula 2 03/03 Historicismo, integrações descritivas e integrações teóricas

FABIAN, Johannes. 2013. "Nosso tempo, o tempo deles e nenhum

tempo: a coetaneidade negada". In: O tempo e o outro. Como a
Antropologia estabelece seu objeto, Petrópolis: Vozes, p. 71-99
[pdf]
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Leitura suplementar:
INGOLD, Tim. “Antropologia não é etnografia”, in Estar vivo: ensaios sobre
movimento, conhecimento e descrição. Petropolis: Vozes, 2015
Aula 3 10/03 Diacronias: evolução, particularismo histórico e mudança social

EVANS-PRITCHARD, E. E. “Social Anthropology: Past and

Present. The Marett Lecture, 1950”, Man, v. 50, 1950, p. 118-124.

Leitura suplementar:
KROEBER, A. L. "History and Science in Anthropology", American
Anthropologist, v. 37, n. 4, 1935, p. 539-69.
BOAS, Franz. "History and Science in Anthropology: A Reply", American
Anthropologist, v. 38, s/n, 1936, p. 137-41.
Aula 4 17/03 O lugar da história na obra de Levi Strauss

SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. “História e Etnologia. Lévi-Strauss

e os embates em região de fronteira”. Revista de Antropologia, São
Paulo, USP, v. 42, n. 1-2, 1999. [pdf]

Leitura suplementar:
LÉVI-STRAUSS, C. “História e etnologia” [1949]. In: Antropologia estrutural.
São Paulo: Cosac Naify, 2008 [1958], p. 13-40
Aula 5 24/03 Não há história sem cultura: a estrutura em ação, prática, agency

SAHLINS, Marshall. “Introdução” e “Estrutura e história”. In Ilhas

de história. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed, 1990, p. 7-21, 172-194.

Leitura suplementar:
LEACH, Edmund. Sistemas Políticos da Alta Birmânia. São Paulo: EDUSP,
1996[1954]
Aula 6 31/03 História cultural e Antropologia histórica

THOMPSON, E.P. “Folclore, antropologia e história social” In: As

peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas, Editora da
Unicamp: 2001[1977], pp. 227-267.

Leitura suplementar:
BURKE, Peter. O que é História Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
[2004].
Aula 7 07/04 Ação simbólica, descrição densa e interpretação das culturas

DARNTON, Robert. “Os trabalhadores se revoltam: o grande

massacre de gatos na rue Saint-Séverin”. In O grande massacre de
gatos: e outros episódios da história cultural francesca, Rio de
Janeiro: Graal, 1988 [1984], pp. 103-140 [pdf].

Leitura suplementar:
GEERTZ, Clifford. “Uma Descrição Densa: por uma teoria interpretativa da
cultura” e “Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos”. In A interpretação
das culturas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1989.
Aula 8 14/04 Colonialismo, narrativa e etnografia histórica

COMAROFF, Jean e John. “Etnografia e imaginação histórica”,

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Revista Proa, n. 2, v. 1, 2009, pp. 1- 72 [pdf]

Leitura suplementar:
PRICE, Richard. First-Time: The Historical Vision of an Afro-American People.
Baltimore and London: Johns Hopkins University Press. 1983.
Aula 9 21/04 Da história de vida à narrativa biográfica

PARÉS, Luis Nicolau e CASTILLO, Lisa Earl. “José Pedro Autran

e o retorno de Xangô”, Religião e Sociedade v. 35, n. 1, 2015

Leituras suplementares:
BOURDIEU Pierre. "L'illusion biographique", in Actes de la recherche en
sciences sociales. v. 62-63, 1986, pp. 69-72.
MINTZ, Sidney W. “Encontrando Taso, me descobrindo”, Revista de Ciências
Sociais, RJ, v. 27, n. 1, 1984, pp. 45-58 [pdf]
Aula 10 28/04 História e memória

NORA, Pierre. “Entre memória e história. A problemática dos

lugares”, Projeto História, v. 10, 1993. Tradução: Yara Aun
Khoury de Les lieux de mémoire, Paris: Gallimard, 1984.[pdf]

Leitura suplementar
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Edições Vertice, 1990
[1968]
Aula 11 05/05 Antropologia da história: outros regimes de historicização

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Leitura suplementar
PALMIÉ, Stephan & STEWART, Charles. “Introduction. For an anthropology of
History”, Hau: Journal of Ethnographic theory v. 6, n.1, 2016, pp. 207-236
Aula 12 12/05 Rituais comemorativos, embodiment e memória prática

CONNERTON, Paul. Como as sociedades recordam. Oeiras: Celta

Editora, 2009 [1989], pp. 47-81 [pdf]

Leitura suplementar
STOLLER, Paul. Embodying Colonial Memories. Spirit Possession, Power and
the Hauka in West Africa, New York: Routledge, 1995
Aula 13 19/05 Memória social da escravidão e patrimônio

ARAÚJO Ana Lucia. “Caminhos atlânticos: memória, patrimônio e

representações da escravidão na Rota dos Escravos”, Varia
História, Belo Horizonte, v. 25, n. 41, 2009, pp.129-148.

Leitura suplementar
SHAW, Rosalind. Memories of the Slave Trade. Ritual and the Historical
Imagination in Sierra Leone. Chicago/London: The University of Chicago Press,
2002
Aula 14 26/05 Consciência histórica nas religiões africanas e afro-brasileiras

SANSI, Roger. “‘Fazer o santo’: dom, iniciação e historicidade nas

religiões afro-brasileiras”, Análise Social, v. 44, n. 1, 2009, pp.
 4

139-160.

Leitura suplementar:
PARÉS, Luis Nicolau. O rei o pai e a morte. A religião vodum na antiga Costa
dos Escravos na África ocidental. São Paulo: Cia das Letras, 2016, cap. 5 “Os
Nesuhue, os tohosu e a memória ritual”, p. 255-76.
Aula 15 02/06 Nova história indígena

GOW, Peter. “Da Etnografia à História: ‘Introdução’ e ‘Conclusão’

de Of Mixed Blood: Kinship and History in Peruvian Amazônia”.
Cadernos de Campo, São Paulo, n. 14/15, 2006, pp. 197-226 [pdf].

Leitura suplementar:
POMPA, Cristina. “Os índios, entre antropologia e história: a obra de John
Manuel Monteiro”, BIB, São Paulo, nº 74, 2º 2012 (publicada em 2014), pp. 61-
79.
Aula 16 09/06 Antropologia dos arquivos, coleções, museus

BURNS, Kathryn. Into the Archive. Writing and Power in Colonial

Peru. Durham/London: Duke University Press, 2010.

Leitura suplementar:
CUNHA, Olívia Maria Gomes da. “Tempo imperfeito: uma etnografia do
arquivo”, Mana v.10 n. 2, 2004, p. 287-322

Critérios de Avaliação
1.- Apresentação em forma de seminário de um (1) dos textos listados no programa do
curso. O conteúdo da apresentação deverá conter um resumo das principais ideias e
argumentos do texto indicado (PESO 10%).

2.- Um mínimo de cinco (6) atividades no Moodle (questionários ou resenhas sobre os

textos de leitura obrigatória semanais) a serem realizadas no prazo da semana
correspondente (PESO 30%).

2.- Trabalho final em forma de crítica bibliográfica dos textos lidos em sala de aula ou
sobre a temática de pesquisa do discente, quando esta se relacione à bibliografia do
curso (PESO 60%).

Nota 1: Conforme o regimento da UFBA, o estudante que faltar mais de 25% das aulas
será reprovado por falta. De igual modo, o estudante que não interagir no Moodle por
mais de 21 dias seguidos será desligado

Nota 2: as datas e leituras estão sujeitas a possíveis alterações

Bibliografia complementar
AGNEW, Jean-Christophe. "History and Anthropology: Scenes from a
Marriage." Yale Journal of Criticism, n. 3, 1990, pp. 29-50.
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ARAÚJO Ana Lucia. “Caminhos atlânticos: memória, patrimônio e

representações da escravidão na Rota dos Escravos”, Varia História, Belo Horizonte, v.
25, n. 41, 2009, pp.129-148.
ASAD, Talal (ed). Anthropology & the Colonial Encounter. Atlantic Highlands,
NJ: Humanities Press, 1973.
BOURDIEU Pierre. "L'illusion biographique", in: Actes de la recherche en
sciences sociales. v. 62-63, 1986, pp. 69-72;
BRAUDEL, Fernand. “História e Ciências Sociais. A longa duração”. In:
Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva, 1992. pp. 41-78
BURKE, Peter. “History as Social Memory”. In T. Butler (ed.) Memory: history,
culture and the mind. Oxford: Blackwell. 1989, pp. 97-113.
BURKE, Peter. O que é História Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
[2004].
BURNS, Kathryn. Into the Archive. Writing and Power in Colonial Peru.
Durham/London: Duke University Press, 2010
COHN Bernard S. An anthropologist among the historians and other essays
Oxford University Press, 1987.
COMAROFF, Jean e John. “Etnografia e imaginação histórica”, Revista Proa, n.
2, v. 1, 2009, pp. 1- 72
CONNERTON, Paul. Como as sociedades recordam. Oeiras: Celta Editora,
2009 [1989].
CUNHA, Olívia Maria Gomes da. “Tempo imperfeito: uma etnografia do
arquivo”, Mana v.10 n. 2, 2004, p. 287-322
DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos: e outros episódios da
história cultural francesca, Rio de Janeiro: Graal, 1988 [1984]
DARNTON, Robert. Berlin Journal 1989-1990. NY/Londres: WW Norton &
Company, 1991
DELEUZE, G., e GUATTARI, F. Mille Plateaux, Paris, Minuit, 1980
EVANS-PRITCHARD, E. E. “Social Anthropology: Past and Present. The
Marett Lecture, 1950”, Man, v. 50, 1950, pp. 118-124
EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer. SP: Ed. Perspectiva, 1993, cap 3 “Tempo
e espaço”, pp. 107-150.
EVANS-PRITCHARD, E.E. Anthropology and History. Manchester, 1961.
FAUBION, James. D. “History in Anthropology”, Annual Reviews in
Anthropology, 1993, n.22: 35-54.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
“Verdade e poder”, pp.1-14. “Genealogia e poder”, pp.167-77; “Poder-corpo”, pp.145-
152.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara, 1989. Espec. “Uma Descrição Densa: por uma teoria interpretativa da
cultura” e “Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos”.
GEERTZ, Clifford. "History and Anthropology", New Literary History, v. 21, n.
2, 1990, pp. 321-335.
GELL, Alfred. The anthropology of time: cultural constructions of temporal
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Ginzburg, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel. Rio de
Janeiro:Difel, 1989.
GINZBURG, Carlo. História Noturna. Decifrando o Sabá. São Paulo:
Companhia das Letras, 1991.
 6

GINZBURG, Carlo, John TEDESCHI, and Anne C. TEDESCHI. "Microhistory:

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GOLDMAN, Márcio. “Lévi-Strauss e os sentidos da História”. Revista de
Antropologia, São Paulo, USP, v. 42, n. 1-2, 1999, pp. 223-238. [on line]
GOW, Peter. “Da Etnografia à História: ‘Introdução’ e ‘Conclusão’ de Of Mixed
Blood: Kinship and History in Peruvian Amazônia”. Cadernos de Campo, São Paulo, n.
14/15, 2006, pp. 197-226,
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Edições Vertice, 1990
[1968];
HALBWACHS, Maurice. On Collective Memory. Edited, translated, and with an
Introduction by Lewis A. Coser. Chicago: U. Chicago Press, 1992.
HOBSBAWM, Eric, and Terence RANGER. The Invention of Tradition.
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HUBERT, H. « Etude sommaire de la représentation du temps dans la
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HUNT, Lynn ed, The New Cultural History, Berkeley: University of California
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LE GOFF, J. História e Memória. Campinas, Editora da Unicamp, 1994.
LÉVI-STRAUSS, C. “História e etnologia”. In: Antropologia estrutural. Rio de
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LÉVI-STRAUSS, C. [1962] 1976 O pensamento selvagem, São Paulo, CEN.
(capítulos 8 e 9)
LOPES DA SILVA, A. “Tradições, inovações e criatividade: a análise
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MINTZ, Sidney e PRICE, Richard. O nascimento da cultura afro americana.
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MINTZ, Sidney W. Taso. Trabajador de la caña. Puerto Rico, Colección
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MINTZ, Sidney W. “Encontrando Taso, me descobrindo”, Revista de Ciências
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MONTEIRO, John Manuel. Tupis, tapuias e historiadores: estudos de história
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Estadual de Campinas. Campinas, 2001 [pdf]
MUNN, Nancy D. "The Cultural Anthropology of Time: A Critical Essay."
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NORA, Pierre “Between Memory and History: Les Lieux de Memoire”,
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OVERING, J. "O mito como história: um problema de tempo, realidade e outras
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PALMIÉ, Stephan & STEWART, Charles. “Introduction. For an anthropology
of History”, Hau: Journal of Ethnographic theory v. 6, n.1, 2016, pp. 207-236.
PARÉS, Luis Nicolau. O rei o pai e a morte. A religião vodum na antiga Costa
dos Escravos na África ocidental. São Paulo: Cia das Letras, 2016.
PARÉS, Luis Nicolau e CASTILLO, Lisa Earl. “José Pedro Autran e o retorno
de Xangô”, Religião e Sociedade v. 35, n. 1, 2015.
 7

PEEL, John D. Y. “For Who Hath Despised the Day of Small Things?
Missionary Narratives and Historical Anthropology”, Comparative Study of Society
and History, vol 37, n. 3, 1995 , pp. 581-607
POMPA, Cristina. “Os índios, entre antropologia e história: a obra de John
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PRICE, Richard. First-Time: The Historical Vision of an Afro-American People.
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PUTNAM, Lara. “To Study the Fragments as Hole: Microhistory and the
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REIS, João José. “De escravo a rico liberto: a trajetória do africano Manoel
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RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. (Trad Alain François
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SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1990.
SAHLINS, Marshall. Metáforas históricas e realidades míticas. Estructuras nos
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SAHLINS, Marshall. História e cultura. Apologias a Tucídides. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2006 [2004]
SANSI, Roger. “‘Fazer o santo’: dom, iniciação e historicidade nas religiões
afro-brasileiras”, Análise Social, v. 44, n. 1, 2009, pp. 139-160
SCHMITT, Jean-Claude. "Anthropologie historique". <https: //cem.revues.org/
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SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. “História e Etnologia. Lévi-Strauss e os embates
em região de fronteira”. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 42, n. 1-2, 1999.
SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. “Questões de fronteira Sobre uma antropologia
da história”, Novos Estududos – CEBRAP, n. 72, 2005, p. 119-135.
SEWELL Jr, William H. Lógicas da História. Teoria social e transformação
social. Petropolis, Editora Vozes, 2017.
SHAW, Rosalind. “The Production of Witchcraft/Witchcraft as Production:
Memory, Modernity, and the Slave Trade in Sierra Leone”, American Ethnologist, vol.
24, n. 4 (1997), pp. 856-76.
STOLLER, Paul. Embodying Colonial Memories. Spirit Possession, Power and
the Hauka in West Africa, New York: Routledge, 1995.
TAUSSIG, Michael. Shamanism, Colonialism and the Wild Man: A Study in
Terror and Healing, Chicago e Londres, University of Chicago Press, 1987.
- Mimesis and Alterity; A Particular History of the Senses, Nova Iorque e
Londres, Routledge, 1993.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América. A questão do outro. São Paulo,
Martins Fontes, 1991. Espec. “A descoberta da América”; “Colombo hermeneuta” e
“Colombo e os índios”.
THOMPSON, E.P. “Folclore, antropologia e história social” In: As
peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas, Editora da Unicamp: 2001.pp.
227-267.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. 4.
ed. Brasilia: Editora Universidade de Brasília, 1998.
VEYNE, Paul. O inventário das diferenças: História e Sociologia. São Paulo:
Brasiliense. 1983