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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

PLANO DE ENSINO

Identificação

Disciplina: TEORIA ANTROPOLÓGICA I


Curso: BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS/CAMPUS CUIABÁ
Nível: Graduação
Código: 10930396   Período: 20202   Turma: CSB
Unidade Ofertante: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Carga Horária Teórica: 60 horas   Carga Horária Prática: 0 horas   Carga Horária Campo: 0 horas   Carga Horária Total: 60 horas
Tipo de Disciplina: OBRIGATÓRIO
Professor(a)(s):

Patrícia Silva Osório

Status: Em Homologação

Ementa
A formação da Antropologia social e cultural. As vertentes do evolucionismo social, métodos, conceitos e temas principais. A
crítica funcionalista. O método etnográfico da observação participante. A escola funcionalista britânica, as correntes principais e
seus autores. Franz Boas e os desdobramentos do enfoque culturalista norte-americano. Os estudos de cultura e personalidade. O
neo-evolucionismo e a ecologia cultural.

Justificativa
Teoria Antropológica I consta no PPC Ciências Socais como uma disciplina obrigatória no processo formativo do(a) cientista social.
A disciplina procura oferecer um percurso dos meandros da teoria antropológica, de modo que capacite os(as) discentes a
familiarizarem-se com conceitos centrais do fazer antropológico. Tal arcabouço conceitual-metodológico é fundamental para a
boa formação do(a) cientista social. Considerando o contexto especial de pandemia da COVID-19, a suspensão das atividades
presenciais na universidade e Resolução CONSEPE no. 87/2020, que aprova a flexibilização provisória dos componentes
curriculares, a presente disciplina será ofertada por meio de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Objetivo Geral
O objetivo da disciplina Teoria Antropológica I é o de contribuir para a formação teórica do(a)s discentes no que diz respeito ao
pensamento antropológico. O curso é composto por cinco unidades de modo a promover a reflexão sobre evolucionismo social,
funcionalismo, culturalismo e seus desdobramentos e algumas considerações sobre o neo-evolucionismo e ecologia cultural.

Objetivos Específicos
1) Oferecer instrumentais teóricos fundamentais à formação do(a) cientista social.

2) Sensibilizar o(a) aluno(a) no que tange à história da disciplina e seus conceitos formadores.

3) Proporcionar reflexões no que toca às relações entre teoria, metodologia e o fazer antropológico.

Conteudo Programático
Tópico / Subtópico

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Tópico / Subtópico

Unidade I: Para aquecer


a) retomando conceitos introdutórios
b) por que ler os clássicos?.
c) a teoria antropológica: matrizes disciplinares

Unidade II: Evolucionismo social.

Unidade III: Funcionalismo e Antropologia Britânica.

Unidade IV: Culturalismo norte-americano e seus desdobramentos.

Unidade V: Neo-evolucionismo e ecologia cultural.

Metodologia
O contexto pandêmico impôs novos desafios aos(às) docentes e discentes. Nesse sentido, a disciplina Teoria Antropológica foi
construída de modo a se adequar a essa realidade, intercalando atividades síncronas e assíncronas. Considerando ser uma
disciplina humanística, toda a sua condução será realizada estimulando o debate e a construção do pensamento crítico e da
reflexão sobre teoria, método e o fazer antropológico.
Nesta disciplina serão realizadas as seguintes estratégias de ensino por meio de atividades e recursos educacionais a saber: aulas
síncronas a serem realizadas por TIC e atividades assíncronas. As aulas serão realizadas de forma virtual, utilizando o ambiente
institucional (AVA). Caso a plataforma apresente inconsistências, as aulas prosseguirão em outro ambiente virtual a ser informado
pela professora. As aulas serão dialogadas e terão como base teórica os artigos indicados no Plano de Ensino (disponível no AVA).
No AVA também está disponível o Cronograma da disciplina com a indicação das datas de discussão dos artigos, assim como das
demais atividades a serem realizadas. Recomenda-se fortemente a leitura prévia dos artigos a serem discutidos em sala de aula.
Além das aulas on line, atividades assíncronas também serão propostas de modo a atingir os objetivos da disciplina. Tais atividades
envolvem leituras orientadas, a escuta de podcasts e outros materiais audiovisuais, como entrevistas e documentários (indicados
no Plano de Ensino e dispostos no Cronograma).

Avaliação
A avaliação será realizada conforme descrição abaixo:?
1) Prova Dissertativa (PD): realizada ao final da disciplina, a prova dissertativa versará sobre todo o conteúdo ministrado (Unidades
I, II, III, IV e V). A avaliação valerá 10,00. Nesta avaliação o(a) aluna(o) deverá demonstrar domínio do conteúdo bibliográfico e das
discussões realizadas em sala de aula.
2) Atividades Assíncronas (AA): realizadas durante todo o semestre, as atividades assíncronas terão como objetivo a fixação do
conteúdo ministrado e a sua correspondência com temas pertinentes ao cotidiano e à relação com a teoria antropológica. Todas as
atividades estarão disponíveis no AVA e as datas de sua realização, discriminadas no Cronograma da Disciplina (também
disponibilizado no AVA). Essa avaliação valerá 5,00.
3) Seminário (S): o objetivo dessa avaliação é de fomentar habilidades de sistematização de conceitos e ideias dos(as) autores(as)
indicados(as) na Bibliografia da disciplina. O(a) discente deverá atentar para o cronograma da disciplina e a partir da escolha de
um artigo, apresentar seu seminário no tempo de 20 minutos. Na data do seminário, o(a) discente entregará um roteiro com a
sistematização dos argumentos principais do artigo que ficará também disponível para toda a turma. O(a) discente será avaliado
pela sua capacidade de sistematização e pelo cumprimento do tempo. A atividade valerá 5,00.

A Média do Período (MP) será dada pelo seguinte cálculo: PD + (AA+S) / 2


A Média do Período para a aprovação é 5,0. Não será realizada Prova Final.

Segunda Chamada: Atenção aos CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DE PROVA DE SEGUNDA CHAMADA!?Os critérios para atender ao pedido
de 2a chamada são baseados na Res. CONSEPE no 63/2018 e na Decisão n. 002/2018/CCN, conforme listado a seguir: Convocação
pela Justiça Comum, Justiça Trabalhista ou Justiça Eleitoral; Luto por parte de cônjuge ou parente de primeiro grau; Impedimento
atestado por médico ou dentista; Serviço Militar; Comparecimento a tribunais; Nascimento ou Adoção de filhos; Casamento do
aluno; Participação em reunião como membro de Órgão Colegiado; Participação em eventos científicos com apresentação de
trabalho ou por compor comissão organizadora; Participação como delegado em eventos estudantis; Participação em visita
técnica, homologada pela PROEG; Acompanhamento de parente de 1o grau, se estendendo aos parentes de 1o grau do cônjuge,
em consulta médica (Decisão n.002/2018/CCN); Casos omissos ficarão à critério do Colegiado de Curso. A solicitação de segunda
chamada deverá ser realizada virtualmente, no prazo máximo de dois dias úteis da data de realização da avaliação, via protocolo
virtual do aluno disponível no Sistema de Integrado, com o respectivo documento comprobatório.

Maiores informações sobre datas: consultar Cronograma da Disciplina, disponível no AVA.

Bibliografia
Básica
Referência Existe na Biblioteca

MORGAN, Lewis Henry. A Sociedade Antiga [1877]. In: CASTRO, Celso (org.). Evolucionismo Cultural:
Textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005

RADCLIFFE-BROWN, A.R. Sobre o conceito de função nas Ciências Sociais [1935]. Estrutura e Função
na Sociedade Primitiva . Petrópolis: Vozes, 2013.

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Referência Existe na Biblioteca


MALINOWSKI, Bronislaw. “Introdução”, “Características essenciais do kula”, “A Magia e o kula, “O
kula interior” e “O significado do kula”. Os Argonautas do Pacífico Ocidental [1922]. São Paulo: Abril
(coleção Os Pensadores), 1976

EVANS-PRITCHARD, E.E. “Introdução”, “O interesse pelo gado”, “Tempo e Espaço”. Os Nuer [1940].
São Paulo: Perspectiva, 1993.

BOAS, Franz. “As limitações do método comparativo” [1896], “Raça e Progresso” [1931], “Os
objetivos da pesquisa antropológica” [1932]. In: CASTRO, Celso (org.). Antropologia Cultural: Franz
Boas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

Complementar
Referência Existe na Biblioteca

BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura [1934]. Lisboa: LBL, Não

HARRIS, Marvin. Vacas, porcos, guerras e bruxas: os enigmas da cultura. Rio de Janeiro: Civilização
Não
Brasileira, 1978.

KROEBER, Alfred L. “O superorgânico”. A Natureza da Cultura [1917].. Lisboa: Edições 70, 1993. Não

SAPIR, Edward. “Cultura ‘autêntica’ e ‘espúria’” [1924]. Em PIERSON, Donald (org.) Estudos de
Organização Social. Tomo II: Leituras de Sociologia e Antropologia Social. São Paulo: Martins Editora, Não
1949.

EVANS-PRITCHARD, E.E. “A magia é um fenômeno orgânico e hereditário”, “A noção de bruxaria


como explicação dos infortúnios, “Problemas suscitados pela consulta ao oráculo do veneno”,
“Apêndice: Algumas reminiscências sobre o trabalho de campo”. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os
Azande [1937]. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

BOAS, Franz. “Conclusão”. Arte Primitiva [1927]. Lisboa: Fenda Edições, 1996. Não

FRAZER, James George. “A magia simpática” e “Nossa Dívida para com os selvagens”. O Ramo de
Ouro [1890]. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

CALVINO, Italo “Por que ler os clássicos”. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras,
Não
1993.

CARDOSO de OLIVEIRA, Roberto. “Tempo e Tradição: interpretando a Antropologia”. Sobre o


Pensamento Antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1988.

STOCKING Jr, George W. Prólogo: um precipício no tempo. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 19,
Não
2010. (revista on line)

SCHWARCZ, Lilia Moritz e ARAÚJO, Íris Morais. “Notícias de um precipício ou George Stocking Jr. e a
Não
antropologia vitoriana”. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 19, 2010. (revista on line)

TYLOR, Edward Burnett. A Ciência da Cultura [1871]. In: CASTRO, Celso (org.). Evolucionismo
Cultural: Textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

RADCLIFFE-BROWN, O método comparativo em Antropologia Social[1951]. In: MELATTI, Julio Cezar.


Radcliffe-Brown: antropologia. São Paulo: Ática, 1978

MEAD, Margaret. “Introdução”, “A padronização do temperamento sexual”, “O inadaptado”,


“Conclusão”. Sexo e Temperamento [1935]. São Paulo: Perspectiva, 2000.

WHITE, Leslie. O conceito de cultura [1961] Rio de Janeiro: Contraponto, 2009. Não

NEVES, Walter. “Julian Steward e o método da ecologia cultural”. Antropologia Ecológica: um olhar
Não
materialista sobre as sociedades humanas. São Paulo: Cortez Editora, 2002.

HERZFELD, Michael. “Orientações – Antropologia como uma prática da teoria. Antropologia: Prática
Não
teórica na cultura e na sociedade. Petrópolis: Vozes, 2014.

Informações Adicionais
- Podcast. Mundaréu - Podcast de Antropologia. Produção Unicamp e UnB.
- Podcast Vida em Quarentena. Produção Comunicast/UFMT.
- Estranhos no Exterior (Strangers Abroad): Episódios 3, 4, 5, e 6. Direção: André Singer. Distribuição: Royal Anthropological.

Aprovação
Aprovado em reunião do Colegiado do Curso realizada em ___/___/_____.

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Coordenador(a) do Curso

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