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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO “PROF. MARIANO DA SILVA NETO"
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO (DEFE) – SALA 420
ÁREA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO “MIN. PETRÔNIO PORTELLA” – ININGA
TELEFONES: (86) 3215-5821/3215-5920 – FAX: (86) 3215-5693 – E-MAIL: defe@ufpi.br
64.049-550 – TERESINA–PIAUÍ

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO


CURSO: Licenciatura
CRÉDITOS: 4.0.0 – CARGA HORÁRIA: 60 horas – PERÍODO LETIVO: 2021.01
PROFESSORA ROBERTA LIANA DAMASCENO COSTA
e-mail: robertafilos@gmail.com/ robertafilos@ufpi.edu.br

link sala de aula : https://meet.google.com/iww-npyt-bij

Plano de Ensino

1 – EMENTA

● Filosofia e a filosofia da educação: concepções e especificidades da filosofia;


concepções de educação; tarefas da filosofia da educação; relação entre educação,
pedagogia e ensino.
● Estudos filosóficos do conhecimento – as questões da verdade e da ideologia no
campo da educação;
● As teorias e práticas educativas e suas dimensões ético-políticas e estéticas. A
dimensão teleológica da práxis educativa;
● Filosofia da educação e a formação do/a professor/a.

2 – OBJETIVOS
● Compreender a importância e a função da filosofia enquanto instrumento de
sistematização do conhecimento.
● Compreender a tarefa da filosofia na reflexão crítica da Educação a partir das
concepções filosóficas e de seus pressupostos históricos.
● Aprender as diretrizes filosóficas do conhecimento e suas relações com as concepções
de mundo e as concepções antropológicas.
● Analisar os fundamentos ético-políticos e epistemológicos da filosofia e sua
articulação com as concepções educacionais.
● Discutir o caráter interdisciplinar da filosofia na análise do conhecimento educacional.
● Analisar as diversas tendências filosóficas da educação.

3 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I – Noções de Filosofia


● Noções de Filosofia – Conceitos, o processo do filosofar, a atitude crítica e filosófica;
a natureza da reflexão filosófica. A transição do pensamento mítico para o filosófico:
o legado grego; características e campos de conhecimento; filosofia e ciência – a
especificidade da filosofia. Paradigmas filosóficos: modalidades filosóficas de
apreensão e expressão da realidade. Os métodos filosóficos. Diretrizes filosóficas do
conhecimento.
Unidade II – Filosofia da Educação, Ética, Política e Linguagem
● Filosofia e Educação e Filosofia da Educação. A articulação entre filosofia e
Educação. O que é uma filosofia da educação. Os filósofos e a reflexão educacional
(Sócrates, Platão Aristóteles, Santo Agostinho, Rousseau, Descartes, Kant, Marx,
Gramsci, Adorno, Benjamin, Paulo Freire). As tarefas de uma filosofia da educação. A
constituição do campo da filosofia da educação. Filosofia da Educação. Filosofia da
Educação e formação docente. Filosofia da educação: A teoria educacional moderna e
pós-moderna. A Filosofia da Educação em suas dimensões ético-política. Reflexão
sobre a ética pedagógica. O cotidiano e a construção de valores. A relação entre as
dimensões éticas e políticas: exigência da competência pedagógica. A filosofia
analítica da linguagem e a educação.
Unidade III – Tendências filosóficas da Educação
● Tendências filosóficas da Educação: Abordagem metafísica; abordagem naturalista;
abordagem dialética; abordagem pós-moderna. Pragmatismo e Neopragmatismo.
Escolas: Tradicional, Nova, Tecnicista, Progressista, Libertária, Libertadora, anti-
autoritárias e anti-institucionais, o reprodutivismo escolar e o construtivismo. As
orientações filosóficas na política educacional brasileira.

4 – PROCEDIMENTO DE ENSINO
● Aulas expositivas e dialogadas por via remota
● Estudos individual e em grupo por via remota
● Leituras; fichamentos de textos; elaboração de notas de aula; fóruns; resumos;
resenhas; pesquisa; seminários e debates online
OBSERVAÇÕES: 1- AS AULAS SERÃO MINISTRADAS PELO GOOGLE MEET,
O LINK DE ACESSO SERÁ DISPONIBILIZADO 15 MINUTOS ANTES.
2- AS ATIVIDADES ESCRITAS SERÃO DISPONIBILIZADAS E ENTREGUES
AO DOCENTE PELO SIGAA
3- AJUSTES QUANTO AOS PROCEDIMENTOS DE ENSINO E DE AVALIAÇÃO
PODEM SEREM FEITOS MEDIANTE ACORDO ENTRE DOCENTE E
DISCENTES, COM ANUÊNCIA DE 75% DA TURMA

5 – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
a) Modalidades: A avaliação da aprendizagem será feita por unidade de conteúdo,
com exceção do exame final, em que se inclui o conjunto do conteúdo da disciplina. O
aproveitamento das aulas será verificado pelo preenchimento de uma ficha-crítica ou
analítica do conteúdo exposto e discutido em sala de aula, que servirá como roteiro na
elaboração das aulas seguintes e das avaliações. Para a emissão de nota parcial e final será
considerada: o diário de leitura, a participação nas aulas, a pontualidade e qualidade
(forma e conteúdo) na execução das tarefas avaliativas. b) Exigências legais para que o
aluno seja considerado aprovado: Segundo a Resolução n. 043/95-CEPEX, as avaliações
parciais são em número de 03 (três) com os resultados expressos por nota numa escala de
0 (zero) a dez (dez). Considera-se aprovado/a na disciplina o/a estudante que: a)
freqüentar no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina; b)
alcançar média aritmética igual ou superior a 7 (sete) nas avaliações parciais; c) submetido
ao exame final obter média aritmética igual ou superior a 6 (seis), resultante da média
aritmética entre a média das avaliações parciais e a nota do exame final. Caso o/a
estudante não se inclua em nenhum dos itens acima será considerado reprovado. O
estudante que não alcançar média aritmética 4 (quatro) nas avaliações parciais não poderá
se submeter ao exame final. As faltas serão abonadas somente quando enquadradas nos
casos previstos em legislação específica.

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Para efeito de verificação de aprendizagem poderão ser desenvolvidas atividades
como: provas individuais; relatórios de pesquisa; seminários; produção de texto; fóruns;
pesquisa; resumos, resenha e análise textos, vídeos, filmes e documentários ou outras a
critério do professor. No sistema SIGAA exige-se três notas, mas sua consecução se fará
conforme planejamento adotado pelo docente.

6 – BIBLIOGRAFIA
Básica:
ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e emancipação. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1995.
AHLERT, Alvori. A eticidade da educação: o discurso de uma práxis solidária e universal.
Ijuí: Ed. Unijuí, 1999.
ARANHA, Maria L A. Filosofia da educação, 3.ed. São Paulo: Moderna, 2006.
CORBISIER, Roland. Introdução à Filosofia. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
CHAUÍ, M. A existência ética – a filosofia moral. In: Convite à filosofia. São Paulo: Ática,
1994.
DUTRA, L. H. A. Epistemologia da aprendizagem. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1994.
GHIRALDELLI JR. P. O que é Filosofia da Educação? Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
________. Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
GAUTHIER, Clermont. Por uma teoria da pedagogia – pesquisas contemporâneas sobre o
saber docente. Ijuí: Ed. Unijuí, 1998. (p.327-394).
HELLER, Agnes. A Filosofia Radical. São Paulo: Brasiliense, 1983.
_______. O Cotidiano e a História. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
LARA, T. A. Caminhos da Razão no Ocidente: a filosofia ocidental, do Renascimento aos
nossos dias. Petrópolis: Vozes, 1986.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4.ed.
Rio de Janeiro, 1997.
MORENTE, M. G. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1976.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. 6ªed. São Paulo: Cortez, 1997.
SAVIANI, D. Educação: do senso Comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1989.
SEVERINO, A. J. A contribuição da Filosofia para a Educação. Brasília: Em Aberto, ano 9,
n.45. Jan. – mar. 1990.
________. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.
TEIXEIRA, A. Pequena Introdução à Filosofia da Educação: A Escola Progressista ou a
Transformação da Escola. 8.ed. São Paulo: Nacional, 1978.
VASQUEZ, Adolfo S. Ética. 16.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – versão preliminar. Brasília:
Secretaria Especial dos Direitos Humanos / Ministério da Educação, 2006.

Complementar:
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 2.ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
ALMEIDA, Vanessa S. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo deserto e o amor ao
mundo. São Paulo: Cortez, 2011.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. L. Valandro e G. Bornheim. São Paulo: Abril
Cultural, 1973 (Coleção Os Pensadores).
BENJAMIN, Walter. Documentos de cultura / Documentos de barbárie. São Paulo:
Cultrix/Edusp, 1992.
BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1998

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BORNHEIM, Gerd. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, s/d.
DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Coleção Os
Pensadores).
KANT, I. Resposta à pergunta: Que é esclarecimento [Aufklärung]? In: Textos Seletos. Rio
de Janeiro: Vozes, 1974.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Coleção Os Pensadores).
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Coleção Os Pensadores).
NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PLATÃO. A república. 5.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.
RORTY, R. Contingência, Ironia e Solidariedade. Porto: Presença, 1994.
ROUSSEAU, J-J. Emílio ou da Educação. 3.ed. São Paulo: DEL, 1968.
SANTO AGOSTINHO. De Magistro. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Coleção Os
Pensadores).

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