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AVALIAÇÃO TEÓRICA
Curso: PSICOLOGIA NOTA
Disciplina: PSICOLOGIA COMUNITÁRIA Prova: Repositiva
Ano letivo: Semestre: 1º ( ) 2º (X) Data: 12/12/2022
Acadêmico(a) RA:
Instruções Gerais:
1 - É proibido durante a realização da prova portar celular (ligado ou não), relógio digital ou outro equipamento
similar, cadernos, mochilas, lembretes, “dicas” existentes em quaisquer uma de suas formas, boné, óculos
escuro, protetores auriculares e outros aparelhos – Exceto quando o estudante apresentar documento que ateste a
necessidade do uso;
2 - Todos os materiais pertencentes ao estudante deverão ser alocados na parte da frente da sala de aula ou
embaixo de sua carteira;
4 - Em caso de identificação de “cola” no momento da avaliação, a prova será recolhida e atribuído nota 0.0
(ZERO);
5- Em caso de identificação de “cola” posterior a avaliação, o aluno será notificado e será atribuído nota 0.0
(ZERO) na prova;
8 - As respostas aos itens discursivos devem ter clareza, coerência, coesão, estratégias argumentativas, utilização
de vocabulário adequado, texto gramatical de acordo com a norma culta, e devem constar no espaço destinado a
eles;
9 - Valor da prova será de 0 (zero) a 10,0 (dez) pontos. O valor de cada item estará indicado junto ao mesmo.
TRANSCRIÇÃO DA QUESTÃO DISCURSIVA 01
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No que tange aos referenciais teórico metodológicos, encontramos argumentos que defendem a constituição de teorias sólidas
que sustentem as intervenções comunitárias. Tendo isto em vista, parece não ser mais possível que os psicólogos se aventurem
em práticas comunitárias sem estarem munidos destes referenciais. Ora, era compreensível que os primeiros psicólogos que se
deslocaram até os espaços comunitários não tivessem suas práticas embasadas em algum tipo de teoria ou metodologia, mas
hoje não mais.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A defesa é de que o campo, depois de seu percurso de quase cinco décadas, possui um volume de produção
teórico-metodológica que deve ser usada entre os psicólogos que realizam atividades comunitárias. Os
profissionais não precisam ir até as comunidades sem saber o que fazer ou como fazer.
PORQUE
II. A ideia é de que aqueles que atuam no contexto comunitário fazem, necessariamente, parte de um campo
específico da Psicologia, objetivado sob o título de Psicologia Social Comunitária. Por conseguinte, ao realizar tal
prática, o psicólogo deverá estar com esse conjunto teórico supostamente já consolidado para sustentar suas
intervenções.
Pode-se definir ideologia, ao menos e assim que a maioria dos autores hoje o fazem, como sendo o uso, o emprego, de formas
simbólicas (significados, sentidos) para criar, sustentar e reproduzir determinados tipos de relações. Ideologia e o que vai dar
sentido, significado, às coisas. Ideologia, nesse sentido, poderá servir para criar e sustentar relações tanto justas, éticas, como
também para criar e sustentar relações assimétricas, desiguais, injustas, que chamamos de relações de dominação.
Considerando as relações comunitárias, avalie as afirmativas a seguir e, assinale as diferentes formas de dominação:
I. Dominação econômica.
II. Dominação política.
III. Dominação cultural (racismo, patriarcalismo e institucionalismo).
IV. Dominação profissional.
A) I e II
B) I, II, III e IV
C) I, II e III
D) I, III e IV
E) III e IV
Falar a respeito das relações entre investigação e intervenção dentro das práticas comunitárias significa, também, refletir sobre
os cuidados éticos que devem estar presentes quando da realização desses trabalhos. Ao mencionar sobre os conhecimentos e
práticas, tomando como referência as preocupações éticas no fazer psicossocial em comunidade, deve-se considerar duas
dimensões interligadas:
Considerando-se o contexto das relações comunitárias, pode-se dizer que emergem algumas preocupações básicas:
A) III e IV
B) I e II
C) I, II, III e IV
D) IV, apenas
E) I e III
Podemos considerar que as teorias são construções sócio-históricas que expressam visões de homem e de mundo que lhes são
próprias. Sawaia (1999) nos mostra que o conceito de comunidade é um conceito ausente na história das ideias psicológicas e
apenas nos anos 70 surgiu como referencial de análise na psicologia social comunitária. Já consideramos em outro estudo
(Oberg, 2015), as décadas de 1970 e 1980 como um período de significativas rupturas socioculturais, políticas e filosóficas.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Percorrendo uma trajetória analisada por Freitas (1999), pode-se afirmar que a psicologia na comunidade (décadas de
60 e 70) foi assim identificada no momento em que a psicologia vivia uma crise em relação aos modelos importados,
distantes da nossa realidade. A psicologia precisava ser desenvolvida na comunidade e não apenas nos consultórios e
nas escolas. O objetivo era deselitizar a profissão e deixá-la mais próxima às condições de vida da população. A partir
de 1985, utiliza-se a expressão "psicologia da comunidade" vinculada às questões da saúde, ao movimento de saúde.
PORQUE
II. Observam-se atuações de psicólogos em instituições geralmente públicas, como postos de saúde, setores ligados às
instituições penais, órgãos de família etc. Espera-se, nestes momentos, que o psicólogo tenha um papel de trabalhador
social dentro dos movimentos de saúde. Estas atuações tiveram uma influência da Análise Institucional, do
Movimento Instituinte e das intervenções psicossociológicas, com instrumentais das vertentes clínicas e educacionais.
Para Sluzki (1996) e Attneave e Ross (1982), as redes sociais se estruturam segundo seu tamanho e sua dimensão. Elas estão
determinadas pelo número de órgãos ou instituições que as compõem. As redes sociais são modificadas na estrutura por
imigrações e emigrações de seus membros, seja por adesão ou saída de alguns indivíduos ou por mudanças de órgãos ou
instituições componentes da rede.
Considerando Lópes-Cabanas (1997) e Sluzki (1997) assinale os elementos estruturais da rede social:
I. Tamanho.
II. Densidade.
III. Composição e distribuição.
IV. Dispersão e homogeneidade ou heterogeneidade.
A) III e IV
B) I e II
C) I, II, III e IV
D) IV, apenas
E) I e III
Considerando-se o processo de inserção tentemos recuperar, a partir da experiência (Freitas, 1986, 1994; Wiesenfeld &
Sánchez, 1995), as possibilidades que têm sido construídas nessa relação psicólogo e comunidade. Têm havido diferenças nos
motivos que têm orientado a inserção na comunidade. Os trabalhos desenvolvidos em comunidade, nestas três últimas décadas,
têm mostrado modos de inserção e preocupações, com o seu desenvolvimento diferentes (Freitas, 1986, 1994a, 1996a;
Montero, 1994).
Com base na inserção do Psicólogo na comunidade, avalie as asserções a seguir e a proposta entre elas.
I. Houve, e continua havendo, uma forma de se inserir com apelos a um trabalho de caridade e voltado para os mais
desfavorecidos. A maneira de contatar, entrar e conhecer a população reveste-se da necessidade de serem
oferecidos vários serviços, como por exemplo alguma forma de atendimento psicológico mais acessível ou
gratuito, para a melhoria das problemáticas das pessoas (Freitas, 1986, 1994; Montero, 1994).
PORQUE
I. De um lado, estaria a população que necessita de tratamento e/ou orientação psicológica e, de outro, o psicólogo
oferecendo sua ajuda, preocupado em implantar serviços e estratégias psicológicas, para que a população melhore,
se adapte às exigências societais ou que, pelo menos, minimize seus problemas e sofrimentos. A inserção reveste-
se de uma preocupação ligada à filantropia e ao fornecimento de assistência psicológica.
As redes sociais estão estabelecidas também enquanto interações entre seus membros. Estas interações se caracterizam, além
dos vínculos, da comunicação e das relações, pela organização ao redor do fazer, de estruturar o tempo e o modo como este se
utiliza. Assim, as relações sociais permitem dar sentido às vidas das pessoas que nelas participam, favorecendo a construção de
suas identidades, propiciando a sensação de que estão ali para alguém, que tem recursos necessários para dar conta de diversas
tarefas e dar suporte social. Desta forma, promovem o sentido a suas ações e práticas de cuidado social e autocuidado.
Considerando Lópes-Cabanas (1997) e Sluzki (1997) assinale os elementos que compõem a função das redes sociais:
I. Companhia social.
II. Apoio emocional.
III. Guia cognitivo e conselheiro, ajuda material e de serviços.
IV. Regulação social e acesso a novos contatos.
A) III e IV
B) I e II
C) I, II, III e IV
D) IV, apenas
E) I e III
A utilização de diário de campo nas pesquisas deve ser situada numa primeira discussão sobre o estatuto da realidade nas
pesquisas das ciências sociais, para as quais a observação constitui uma técnica privilegiada de coleta de dados. À primeira
vista, todas as ciências se apropriam da observação de fenômenos para a construção de seus conhecimentos. Mesmo nas
ciências naturais, que priorizam os métodos experimentais de controle de variáveis, a observação integra o conjunto de técnicas
de coleta de dados disponíveis para o pesquisador registrar seus resultados.
QUESTÃO DISCURSIVA
O termo Grupo Focal pode ser conceituado de diversas formas, de acordo com cada autor estudado. Para alguns, ele
consiste em uma sessão grupal informal de pessoas que representam os sujeitos do estudo, para discutir vários tópicos de
um assunto específico (Romero, 2000). Para Guareschi (1996), a questão principal dos Grupos Focais é utilizar a interação
grupal para produzir dados e insights, que de outra forma não seriam obtidos.
A partir dessas informações, redija um texto dissertativo sobre a organização de um grupo focal. Em seu texto, aborde os
seguintes aspectos:
A) Exemplifique um tema que poderia ser abordado no grupo focal e justifique (0,5 ponto).
B) Partindo do tema escolhido, crie um objetivo e um problema de pesquisa (0,5 ponto).
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O termo “diário de campo” é usualmente utilizado para referir-se a uma técnica especifica de registro de dados muito
utilizado nas pesquisas qualitativas que utilizam principalmente a observação. Sua origem remonta nos estudos
antropológicos de Malinowski, no início do século, que observava os nativos das Ilhas Trobriand, no Oceano Pacífico.
Conforme Minayo (1993) a prática da observação foi logo contestada pela sociologia de tradição quantitativa, que
denominava de “empiristas” e “impressionistas” as observações antropológicas.
A partir dessas informações, redija um texto dissertativo sobre o diário de campo em Psicologia comunitária. Em seu texto,
aborde os seguintes aspectos:
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