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FORM-NAP-FIMCA-Nº 004-V005/2022

AVALIAÇÃO TEÓRICA
Curso: PSICOLOGIA NOTA
Disciplina: PSICOLOGIA COMUNITÁRIA Prova: N1 ( X ) N2 () N3 ( ) N4 ( )
Ano letivo: Semestre: 1º (x) 2º ( ) Data: 19/09/2022
Acadêmico(a) RA:

Docente: ESP. GEISIANE MEIRELES ROCHA

Instruções Gerais:

1 - É proibido durante a realização da prova portar celular (ligado ou não), relógio digital ou outro equipamento
similar, cadernos, mochilas, lembretes, “dicas” existentes em quaisquer uma de suas formas, boné, óculos
escuro, protetores auriculares e outros aparelhos – Exceto quando o estudante apresentar documento que ateste a
necessidade do uso;

2 - Todos os materiais pertencentes ao estudante deverão ser alocados na parte da frente da sala de aula ou
embaixo de sua carteira;

3 - Somente poderá estar sobre a mesa, lápis, borracha e caneta esferográfica;

4 - Em caso de identificação de “cola” no momento da avaliação, a prova será recolhida e atribuído nota 0.0
(ZERO);

5- Em caso de identificação de “cola” posterior a avaliação, o aluno será notificado e será atribuído nota 0.0
(ZERO) na prova;

6 - Itens rasurados serão anulados;

7 - Itens respondidos a lápis não terão validade;

8 - As respostas aos itens discursivos devem ter clareza, coerência, coesão, estratégias argumentativas, utilização
de vocabulário adequado, texto gramatical de acordo com a norma culta, e devem constar no espaço destinado a
eles;

9 - Valor da prova será de 0 (zero) a 7,0 (sete) pontos. O valor de cada item estará indicado junto ao mesmo.
TRANSCRIÇÃO DA QUESTÃO DISCURSIVA 01
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TRANSCRIÇÃO DA QUESTÃO DISCURSIVA 02


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QUESTÕES OBJETIVAS
Item 01 Valor: 0,5
Três têm sido os aspectos fundamentais considerados nos debates sobre os caminhos da profissão do
psicólogo no Brasil: onde a atuação profissional está sendo realizada; o que está sendo feito e com que
objetivos; e para quem se dirige aquela intervenção, isto é, qual é seu público-alvo. A partir destes
elementos, sabe-se que a literatura acerca da profissão de psicólogo no Brasil comumente classifica uma
determinada atuação como tradicional, porque exercida nos espaços clássicos da profissão – a clínica, a
escola e o trabalho (Bastos & Gomide, 2010; Bastos, Gondim, & Borges-Andrade, 2010; Botomé,
1979/2010; Yamamoto & Costa, 2010). É comum também que tal atuação classificada como tradicional
seja caracterizada historicamente como um trabalho a serviço das elites.

GONÇALVES, M. A.; PORTUGAL, F. T. Análise histórica da Psicologia Social Comunitária no Brasil. Psicologia
e Sociedade, v. 28, n. 3, 2016. pp.562-571.

Considerando o estudo a respeito da Psicologia Social e a profissão do psicólogo no Brasil, analise as


asserções a seguir e a relação entre as propostas:

I. A identificação da atuação profissional como serviço voltado e submetido primordialmente aos


interesses das elites serviu para alimentar o argumento contrário, a saber: a psicologia não deve
mais comprometer-se com as elites, mas voltar-se aos interesses das minorias populares.

PORQUE

II. Esse caminho de atuação clínica na comunidade configura-se como uma alternativa de trabalho
transformador em que os profissionais estejam mais comprometidos com as questões subjetivas
dos sujeitos, na realidade na qual se inserem.

a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


b) As asserções I e II são preposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I.
c) A asserção I é a proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Item 02 Valor: 0,5
Ao tentar estabelecer o escopo do seu trabalho, o psicólogo comunitário se embaraça entre o que se define
como clínica e todas as práticas que, mesmo sem saber exatamente em que consistem, se definem como
“não clínicas”. Na tentativa de escapar das práticas tradicionais, caímos no limbo de tudo aquilo que, em
tese, não são atuações clínicas. Todavia, estar no limbo e não saber exatamente o que se faz não nos
parece ser um problema. É interessante notar que a proposta de novas formas de fazer psicologia seja
construída pela negação de uma prática.

GONÇALVES, M. A.; PORTUGAL, F. T. Análise histórica da Psicologia Social Comunitária no Brasil.


Psicologia e Sociedade, v. 28, n. 3, 2016. pp.562-571.

Considerando o trabalho do psicólogo na comunidade, avalie as afirmativas a seguir:

I. A ideia do trabalho do psicólogo comunitário é torná-lo especialista, pois apenas assim estará
munido de uma teoria consistente para intervir em contextos comunitários.
II. A formação maciça em clínica prepara para uma relação transformadora entre o
psicólogo/pesquisador e comunidade/intervenção, com isso refletem questões políticas,
econômicas e sociais.
III. Ao examinar o trabalho do psicólogo comunitário, convém verificar que, de fato, suas ações se
distanciam disto que é apresentado como psicologia tradicional (em geral, indicado como
psicologia clínica ou aquelas que se limitam à dimensão individual).

É correto apenas o que se afirma em:

a) I e II
b) II e III
c) I, II e III
d) I e III
e) III, apenas

Item 03 Valor: 0,5


Sabemos que, com a transformação das sociedades industriais, a comunidade aparece como inimiga do
progresso e do desenvolvimento econômico, sempre em oposição à sociedade. Entendemos, também, as
grandes provocações ao tentarmos uma reflexão sobre este conceito. Na atualidade, já avançamos,
consideravelmente, nesta análise, ao desafiarmos a homogeneização, a estabilidade, a harmonia e a
individualização dos laços sociais (Bauman, 2003; Sawaia, 1999; Zamora, 1999, 2004). Enfatizamos,
todavia, a necessidade de compreensão da relevância cultural da ciência para a sociedade em múltiplos
contextos e diferentes períodos históricos (Gavroglu, 2008). São bem conhecidas algumas das concepções
clássicas de comunidade, referenciadas a Ferdinnand Tönnies (1955), Max Weber (1973) e Georg Simmel
(1979), fundadores da sociologia alemã, os primeiros teóricos ocidentais a se debruçarem sobre o conceito
de comunidade, sendo Tönnies visto como o "pai" deste conceito. Tönnies (1955) inicia, assim, o debate
distinguindo a Gemeinschaft (comunidade) da Gesellschaft (sociedade).

OBERG, L. P. O conceito de comunidade: problematizações a partir da psicologia comunitária. Estudos e


Pesquisas em Psicologia, v. 18, n. 2, 2018.

A partir do contexto apresentado, é correto afirmar que o conceito de comunidade indica:

a) Uma associação que ocorre na linha do ser, apresenta uma participação profunda dos membros do
grupo, e as relações primárias são colocadas em comum, como o próprio ser, a própria vida.
b) Uma associação que ocorre na linha do haver, os membros do grupo colocam em comum algo que
possuem, como o dinheiro, a capacidade técnica e os interesses racionais. Esta impõe o anonimato.
c) Um lugar de conflito, indiferença, e da partilha de interesse entre os membros.
d) Um conceito que sempre esteve presente na Psicologia e demonstrava um papel de destaque na
pesquisa e intervenção.
e) Que os psicólogos visavam a inserção em ambientes mais elitizados e privilegiados, e apenas assim,
uma grande parcela da população teria acesso a esse serviço na comunidade.

Item 04 Valor: 0,5

Ao se falar de conhecimentos e de práticas, tomando como referência as preocupações éticas no fazer


psicossocial em comunidade, deve-se considerar duas dimensões interligadas: uma relativa às relações que
se travam nessa dinâmica intervenção – investigação; e outra ligada a compreensão que temos da nossa
prática e produção de conhecimento no campo das práticas psicossociais comunitárias,

Sobre o trabalho do psicólogo e a relação entre pesquisa e intervenção, é correto afirmar:

FREITAS, M. F. Q. Desafios éticos na prática em comunidade: (des)encontros entre pesquisa e a intervenção.


Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 10, n. 2, São João Del-Rei, 2015.

a) Entre o profissional/investigador e a comunidade se estabelece uma atuação clínica, onde a produção de


conhecimento apresenta-se com um caráter mais quantitativo e orientado pela realidade subjetiva. Na
intervenção psicossocial, os diferentes sujeitos e a realidade subjetiva são tomados como matriz de ação e
problematização.
b) O pesquisador/profissional é quem decide e delimita os conteúdos e as fronteiras do que deve ser feito e
investigado na comunidade. A produção de conhecimento caracteriza-se por ser extensa e descritiva. Já a
intervenção psicossocial privilegia os resultados e o produto da ação.
c) A comunidade nunca pode determinar o foco das atividades, pois a produção de conhecimento
caracteriza-se pela atividade do psicólogo comunitário, logo, apenas ele que decide o eixo da intervenção.
d) A intervenção psicossocial focaliza-se no apenas na experiência do sujeito e as questões históricas
devem ser excluídas.
e) A intervenção do psicólogo comunitário necessita de uma relação congruente entre a própria
intervenção e a abordagem teórica que o profissional atua, apenas assim será autorizado para exercer uma
psicologia comunitária.

Item 05 Valor: 0,5


O lugar e a tarefa da Psicologia Social Comunitária é dedicar-se à análise e proposição de redes de
convivência comunitária na vida cotidiana das pessoas, grupos, movimentos populares e comunidades. O
terreno do conflito situa-se na vida cotidiana e nas experiências das pessoas que, em muitas ocasiões, as
compartilham ou as divulgam pouco, embora as vivam em grupo e na rede de relações. Detectar isso e o
sentido – afetivo, intelectual, profissional e de projetos para ações – que isso tem para as pessoas permite
que sejam identificadas as orientações para o agir na vida cotidiana, seja na perspectiva de um projeto
individual ou de um coletivo, verificando o quão congruentes entre si e éticas estão as práticas
implementadas e as metodologias de intervenção comunitária.

FREITAS, M. F. Q. Desafios éticos na prática em comunidade: (des)encontros entre pesquisa e a intervenção.


Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 10, n. 2, São João Del-Rei, 2015.

Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I. A inserção do psicólogo na comunidade pressupõe a existência de uma relação estabelecida


entre dois polos.
PORQUE

II. De um lado está o profissional da psicologia com sua formação e conhecimentos adquiridos, do
outro a comunidade com sua dinâmica e características próprias.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são preposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I.
c) A asserção I é a proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

Item 06 Valor: 0,5


As referências em Psicologia Social Comunitária costumam mostrar qual é o papel do psicólogo em
atuações comunitárias. Vimos que essa definição envolve algumas contradições, pois ora é sua tarefa lidar
com questões objetivas e concretas, ora é sua tarefa lidar com questões subjetivas, simbólicas. No entanto,
os argumentos que defendem uma especificidade para o psicólogo que intervém em comunidades, em
geral, vinculam tal especificidade a sua possibilidade de lidar com a dimensão simbólica, subjetiva, afetos,
relações, emoções etc. O psicólogo possui um escopo específico de atuação que se atualiza também no
contexto comunitário. Este argumento defende uma especificidade da Psicologia, mesmo quando inserida
nas intervenções comunitárias. Ao mesmo tempo, essa ideia parece contradizer a defesa de um domínio
específico para o psicólogo comunitário.

GONÇALVES, M. A.; PORTUGAL, F. T. Análise histórica da Psicologia Social Comunitária no Brasil.


Psicologia e Sociedade, v. 28, n. 3, 2016. pp.562-571.

A respeito das características do trabalho do psicólogo comunitário, avalie as afirmativas:

I. É orientado pelas necessidades e demandas coletivas da população que podem refletir na vida
particular das pessoas.
II. Trata-se de um trabalho isolado, sem a presença de outros profissionais junto ao psicólogo.
III. Necessita de conhecimento contínuo sobre a dinâmica e a vida comunitária, devendo o
profissional está aberto à possibilidade de mudança de estratégias e objetivos, uma vez que as
alterações na comunidade podem vir a acontecer.
IV. A análise da comunidade realizada pelo profissional da psicologia precisa ser neutra, pois,
desta forma contribuirá para o fazer psicossocial.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I, II e IV
b) II e III
c) III, apenas
d) I e III
e) II e IV

Item 07 Valor: 0,5


O sociólogo Zymunt Bauman (2003) cita hipóteses que formam o “fundamento epistemológico" da
experiência de comunidade, como uma história social e individual mais duradoura, mais segura e
confiável do que o tempo de uma vida individual. Observa-se segundo este autor, o enfraquecimento da
experiência de comunidade no capitalismo, constatando-se o afrouxamento sucessivo dos laços nacionais,
regionais, comunitários, da vizinhança e de família.

CAMPOS, R. H. E. F. (Org). relações comunitárias e relações de dominação. Psicologia social comunitária: da


solidariedade à cidadania. Petrópolis: Vozes, 2001.

Considerando o sociólogo citado acima, avalie as afirmativas a seguir:

I. Sabemos que o “viver em comunidade” se transforma com o advento da informação. Esse


autor analisa que a comunidade entre os de dentro da comunidade e o mundo exterior se
intensifica a partir deste momento e passa a ter mais peso que as trocas mútuas intensas.
II. Na breve vida em comunidade, esta apresenta laços pouco duradouros, superficiais e com
“vínculos sem consequências” e isso se torna claro na formação de comunidades
instantâneas em torno dos líderes: estas encontram-se prontas para o consumo imediato e
também são descartáveis depois de usadas.
III. Neste mundo previsível e sólido, a certeza dos acontecimentos se torna palco de
tranquilidade e confiança entre os membros da comunidade.
IV. Bauman, enfatiza a sociedade em rede, analisando as formações em comunidades virtuais,
e assim ele faz um deslocamento do conceito de comunidade para o de rede como a forma
central de organizar a interação.

É correto apenas o que se afirma em:


a) I e II
b) II e IV
c) II, apenas
d) I, II e IV
e) IV, apenas

Item 08 Valor: 0,5


Você já deve ter-se dado conta de que uma relação pode ser de mil tipos diferentes. A única coisa que ela,
de fato, exige, é que haja vários elementos presentes. Relação nunca se predica de uma só entidade, pois
ela sempre implica outros. É questão, agora, de examinar, para cada caso especifico, o tipo de relação
existente e, consequentemente, ver de que tipo de grupo se trata. Essa não é, evidentemente, uma tarefa
fácil. É necessária uma observação, muita argúcia, muita paciência. Muitas vezes as relações são mais
latentes que manifestas. Mais disfarçadas que evidentes. O discurso, muitas vezes, é o contrário da prática.
Usem-se, para a tarefa de se detectar as relações, todos os instrumentos de pesquisa que forem necessários:
observação, entrevistas, pesquisa participante, questionários, enfim, todo tipo de teste que possa revelar a
“vida social”, esta vida que se constrói nas e pelas relações: e se é “vida”, é sempre dinâmica, sempre em
transformação.

CAMPOS, R. H. E. F. (Org). relações comunitárias e relações de dominação. Psicologia social comunitária: da


solidariedade à cidadania. Petrópolis: Vozes, 2001.

Sobre as relações comunitárias e de dominação, avalie as alternativas:

I. O conceito de dominação é definido como uma relação igualitária entre as pessoas, que através
do grupo se enfatizam capacidades e habilidades. Por extensão, dominação é uma relação onde
alguém se apropria de determinadas características para obter igualdade perante os outros.
II. As diferentes formas de dominação se caracterizam pelos aspectos econômicos, políticos,
culturais, institucionais, religiosos e profissionais.
III. Relações comunitárias que constituem uma verdadeira comunidade são relações desiguais, que
se dão entre pessoas que possuem diferentes direitos e deveres.

É correto apenas o que se afirma em:


a) I e II
b) II, apenas
c) II e III
d) I, II e III
e) I, apenas
QUESTÃO DISCURSIVA

Item 1 Valor: 1,5


Falar a respeito das relações entre investigação e intervenção dentro das práticas comunitárias significa,
também, refletir sobre os cuidados éticos que devem estar presentes quando da realização desses
trabalhos. Nessa busca de compreensão sobre a (in) coerência epistemológico-ontológica e sobre as
estratégias de construção de solidariedade, inúmeros são os desafios e dilemas éticos com os quais nos
deparamos durante as práticas psicossociais em comunidade (Montero, 2003; Martín-Baró, 1987; Gaborit,
2011a, 2011b; Guzzo, 2010; Freitas, 2002, 2003a, 2003b, 2005, 2006. Considerando as determinações
estruturais e conjunturais evita que se cometa o erro de assumir explicações baseadas, principalmente, nos
aspectos individuais e internos das pessoas como responsáveis pelos mais diferentes problemas.

FREITAS, M. F. Q. Desafios éticos na prática em comunidade: (des) encontros entre pesquisa e a intervenção.
Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 10, n. 2, São João Del-Rei, 2015.

Considerando o texto acima construído pelo autor Freitas (2015), a respeito da pesquisa e intervenção nas
práticas comunitárias, elabore um texto dissertativo que contemple as questões abaixo.

a) Cite e descreva duas preocupações éticas da pesquisa e intervenção nas práticas comunitárias.
(0,75)
b) Cite e descreva duas principais características que compõe o trabalho do psicólogo na
comunidade. (0,75)

RASCUNHO DISCURSIVA 01
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Item 2 Valor: 1,5


Para falar em “intervenção” ou “práticas comunitárias”, é importante fazer uma análise a respeito de
alguns aspectos, imbricados entre si que permitem vislumbrar caminhos teórico práticos dentro de
uma congruência epistemológica, contribuindo assim para a implementação de programas e ações
comunitárias comprometidas com propostas de emancipação e superação das condições de exploração
e opressão. Esses aspectos referem-se a: a) tipo de relação estabelecida entre profissional (agente
externo) e comunidade (agente interno); b) finalidades do trabalho proposto e repercussões na
elaboração metodológica quanto ao que fazer; c) foco das ações propostas (indivíduo × rede de
relações × ações coletivas); d) explicações dos fenômenos (análise micro × análise macrossocial),
permitindo conhecimento sobre os determinantes histórico-sociais; e) sentido atribuído à dimensão do
comunitário; projeto político pretendido e dimensões práticas para a construção de tal projeto; f)
construção de instrumentos e indicadores que tenham algumas características básicas (retratar a
realidade/dinâmica comunitária; explicitar relações não visíveis); g) flexibilidade para captar as
diversidades culturais e educacionais; h) sensibilidade para detectar avanços e recuos do trabalho;
avaliação sobre os impactos produzidos; i) tradução em materiais pedagógico-políticos para formar
novos agentes comunitários.

FREITAS, M. F. Q. Desafios éticos na prática em comunidade: (des) encontros entre pesquisa e a


intervenção. Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 10, n. 2, São João Del-Rei, 2015.

Baseado no texto acima e em seus conhecimentos de psicologia comunitária, elabore um texto


argumentativo que contemple as seguintes questões:

a) Cite dois desafios que o psicólogo enfrenta na comunidade. (0,5)


b) Considerando as três possibilidades de trabalho estabelecidas entre o psicólogo e a
comunidade, escolha uma e descreva. (0,5)
c) Cite um exemplo de demanda comunitária e proponha uma forma de intervenção. (0,5).
RASCUNHO DISCURSIVA 02
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